Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Física I – Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 1 Ementa Introdução à Física, Vetores, Movimento em uma dimensão;Movimentos em duas e três dimensões, Leis de Newton, Trabalho e energia, Energia potencial e conservação da energia, Sistema de partículas e conservação do momento linear, Colisões;Rotações. Bibliografia Básica HALLIDAY, D., RESNIK, D. e WALKER, J.; Fundamentos de Física 3: Mecânica. 6ª Edição. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos LTDA, 2002. Bibliografia Complementar: NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica :Mecânica. Volume 1. 3ª Edição . São Paulo: Editora Edgard Blücher LTDA, 1997. Sears, F. W.;Zemansky, M. W.; Young. H. D. Física. 2ed. Rio de Janeiro: livros técnicos e científicos, 2000. v.1. Tipler, P. A. Física. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. V.1. www.claudio.sartori.nom.br Introdução: A Física é uma ciência baseada em observações experimentais e quantitativamente mensuráveis. Seu objetivo é encontrar um conjunto de Leis fundamentais que governam os fenômenos naturais e utilizá-las para poder prever resultados em futuros experimentos. As Leis fundamentais utilizadas no desenvolvimento de teorias são expressas em linguagem matemática, uma espécie de ―ponte‖ que liga a teoria ao experimento. Quando ocorre uma discrepância entre a teoria e o experimento, novas teorias são formuladas para remover a discrepância. Muitas vezes as teorias são satisfatórias sob um conjunto limitado de condições; as teorias mais gerais devem ser satisfatórias sem limitações. Por exemplo, as Leis do movimento descobertas por Isaac Newton (1642- 1727) descrevem precisamente o movimento de corpos sob velocidades normais, porém, não se aplicam a corpos com velocidades próximas à da luz. Em contraste, a Teoria especial da relatividade desenvolvida por Albert Einstein (1879-1955) em torno de 1900 descreve o movimento de corpos com quaisquer velocidades, coincidindo os resultados com a teoria de Newton para corpos com velocidades inferiores à da luz. A física clássica, que consiste de toda física desenvolvida antes de 1900, inclui a teoria, conceitos, leis e experimentos em mecânica clássica, termodinâmica e eletromagnetismo. Importante contribuição para a física clássica veio dos trabalhos desenvolvidos por Newton, que desenvolveu a mecânica clássica como uma teoria sistemática e foi um dos criadores do cálculo e de todo um verdadeiro ferramental matemático. O desenvolvimento da mecânica continuou pelo século 18, mas nos campos da termodinâmica, eletricidade e magnetismo não foram desenvolvidos até por volta do século 19, pprincipalmente porque antes dessa época, havia difículdade para avaliar os aparatos para o controle de experimentos e seus resultados. Uma nova era da física, conhecida como física moderna, iniciou-se por volta do início do século 19, pois foram descobertos vários fenômenos que não eram explicados pela física clássica. Os mais importantes desenvolvimentos da física moderna são as teorias da relatividade e a teoria da mecânica quântica. A teoria de Einstein da relatividade revolucionou os conceitos de massa, tempo e energia; a mecância quântica, a qual se aplica ao mundo macro e microscópico, foi originado por um grande número de distintos cientistas que descreveram fenômenos físicos em nivel atômico. Os cientistas constantemente trabalham para improvisar experimentos qua auxiliem no entendimento de fenômenos naturais, desenvolvem teorias e novas descobertas sugem nas mais diferentes áreas da ciência, como na física, geologia, química e biologia, causando um enorme impacto na sociedade. Física I – Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 2 CAPITULO 1 UNIDADES, GRANDEZAS FÍSICAS E VETORES. SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES DE MEDIDA (SI); ERROS SISTEMÁTICOS E ALEATÓRIOS. MEDIDAS. 1971 – 14a conferência geral de pesos e medidas – Sistema Internacional de unidades (SI). Quantidade Fundamentais Nome da unidade Símbolo Comprimento metro m Massa kilograma kg Tempo segundo s Prefixos para o sistema SI: Fator Prefix Símbolo Fator Prefix Símbo lo 10 24 yotta Y 10 -24 yocto y 10 21 zetta Z 10 -21 zepto z 10 18 exa 10 -18 Atto a 10 15 peta P 10 -15 femto f 10 12 tera T 10 -12 Pico p 10 9 giga G 10 -9 Nano n 10 6 mega M 10 -6 micro 10 3 kilo k 10 -3 Milli m 10 2 hecto h 10 -2 centi c 10 1 deka da 10 -1 Deci d Prefixos mais usados: Fator Prefix Símbolo 10 6 mega M 10 3 kilo k 10 -2 centi c 10 -3 Milli m 10 -6 micro 10 -9 Nano n Alguns fatores de conversão: Massa Comprimento Volume 1kg=1000g=6.02 .10 23 u 1m=100cm=39. 4in=3.28ft 1m 3 =1000l =35,3ft 3 =2 64gal 1slug=14,6kg 1mi=1.61km=5 280ft Tempo 1u=1,66.10 -27 kg 1 in=2.54cm 1d=86400s Densidade 1nm=10 -9 m=10 0 A 1year= 4 1365 d=3,16.10 7 s 1kg/m 3 =10 - 3 g/cm 3 1 light- year=9,46.10 15 m Medida Angular 1rad=57,3 0 =0,159rev rad=180 0 = 1/2 rev Velocidade Pressão Energia 1m/s=3,27ft /s=2.24mi/h 1Pa= 1N/m 2 1J=10 7 erg=0,239cal=0 .738ft-lb 1km/h=0.27 8m/s 1Pa=1dyne/cm 2 1kWh=3,6.10 6 J 1km/h=0.62 1mi/h 1Pa=1,45.10 - 4 lb/in 2 1cal=4,19J Força 1atm=1,01.10 5 Pa 1eV=1,60.10 -19 J 1N=10 5 dyn e 1atm=14,7lb/pol 2 Potência 1lb=4,45N 1atm=76cm- Hg=760mm-Hg 1 horsepower=746W=5 50 ft.lb/s Observações: inch: polegada feet: pé light-year: ano-luz, distância que a luz percorre em um ano. horsepower: cavalovapor Notação Científica: Resultados obtidos em calculadoras ou computadores , possuem formatos do tipo dos exemplos abaixo: Exemplo 1 - Visor: 126,096E+06=126,096.10 6 Escrito em notação científica: 1,26096.10 8 Exemplo 2- Visor: 0,0108E-08=0,0108.10 -8 Escrito em notação científica: 1,08.10 -10 Teoria dos erros: Erros aleatórios e Sistemáticos Na medição de grandezas físicas, como comprimentos, intervalos de tempo, voltagem entre dois pontos, carga elétrica, etc, há fontes de erros que a afetam. As medidas são afetadas por erros experimentais classificados em dois grandes grupos: Erros sistemáticos Erros aleatórios Os erros sistemáticos são causados por fontes identificáveis, podendo ser eliminados ou compensados. Prejudicam a exatidão (―accuracy‖) da medida. Causas dos erros sistemáticos: Instrumento que foi utilizado. Método de observação utilizado. Efeitos ambientais. Simplificação do modelo teórico utilizado. Física I – Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3 -4 -2 0 2 4 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 68,7% 95,45% Z Y Ao realizar as medidas, deve-se identificar e eliminar o maior número possível de fontes de erros sistemáticos. Os erros aleatórios são flutuações pacima ou para baixo, que fazem com que aproximadamente a metade das medidas realizadas de uma mesma grandeza numa mesma situação experimental esteja desviada para mais e a outra metade esteja desviada para menos, afetando portanto a precisão. Algumas fontes de erro típicas: Métodos de observação. Flutuações ambientais. Os erros aleatórios podem ser tratados quantitativamente através de métodos estatísticos, de maneira que seus efeitos na grandeza física medida podem ser em geral, eliminados. O Tratamento Estatístico Tendo N conjunto de dados xi, calculamos a média e o desvio padrão da forma: N x N i i 1 N x N i i 1 2 Se os dados xi forem distribuídos em frequência fi: N i iN i ii f fx 1 1 N i i N i ii f xf 1 1 2 A variância é definida como o quadrado do desvio padrão ( 2 ). Relações importantes: 22 xx Onde: N i i N i ii f xf x 1 1 2 2 (Média Quadrática). A distribuição Normal ou de Gauss: Foi Gauss (&&) quem deduziu a expressão para a chamada distribuição Gaussiana ou Normal: 22 2 2 1 x eY (&&) Carl Friedrich Gauss (1777-1855), Brunswick, Germany Podemos trabalhar com a variável denominada de variável reduzida z: x z Nesse caso, a distribuição Normal ou Gaussiana fica: 2 2 2 1 z eY Esta é uma expressão mais simplificada, cujo gráfico está dado a seguir: Veja que há uma área sob a curva de 1. Quando x se encontra no intervalo de ( - , + ), a área sob a curva é de 68,7%; já quando x se encontra no intervalo ( - 2 , + 2 ) a área já é de 95% ou 0.95. Distribuição Normal ou Gaussiana Média Variância 2 Desvio Padrão Coeficiente de simetria 0 Observe que a curva Gaussiana ou Normal é uma curva simétrica em relação ao eixo Oy, tendo 50% de área à esquerda e a direita do eixo Oy. Física I – Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 4 Veja como se aproxima da distribuição Normal um resultado para N=8 para um exemplo de lançamento de moeda ) p = 0.5 = q: Erros na Fase de Modelagem: Necessita-se de várias simplificações do mundo físico, em geral, para se tentar representar um fenômeno natural por um modelo matemático. Esses erros levam em consideração a precisão dos instrumentos de medidas. Em geral se um instrumento possui precisão p, definida em geral pela metade da menor divisão; faz-se um conjunto de N medidas. Ao apresentar o resultado final teremos que calcular a média x do conjunto de xi medidas e o desvio padrão : x N i i N x x x y N i i N y y y 1 1 2 N xx N i i O erro x associado à média será: N x x N 1 ; N y yN 1 Assim o resultado a apresentar será dado por: Se p xxps xx ; yyps yy Se < p px xxx pxps ; yyy pyps Tais erros em operações matemáticas se propagam: Assim, suponha que faz-se medidas diretas das variáveis x e y com médias yx; , desvios x e y e erros dados por x e y. Teremos que fazer o que se chama de propagação de erros nas operações matemáticas: 1) Soma S = x + y e diferença D = x - y: Nesse caso o erro na soma ou na diferença é dado por: 22 yxDS 2) Produto P = x.y 22 y y x x yxP 3) Quociente Q = x/y 22 y y x x y x Q 4) Potenciação: F = xnym 22 y y m x x nyxF yxF mn mn Tais regras são conhecidas como regras de propagação de erro. Caso Geral: Se tivermos uma função f de n variáveis, o erro na função f é dado por: 22 2 2 2 2f f ff D x y z x y z Apresentação do resultado O resultado deve ser apresentados em termos dos algarismos significativos (todos os corretos da medida mais o primeiro duvidoso, ou seja matematicamente, todos da esquerda para a direita) . Por exemplo: 12,345 - 5 Algarismos significativos (digito 5:duvidoso) 0,00012 – 2 AS -1,234.10 -5 – 4 AS Exemplo 3 – Mediu-se a espessura de uma lâmina e encontrou-se a seguinte tabela: (medido com paquímetro p=0.025mm) Espessura (mm) 2,23 2,25 2,31 2,18 2,21 2,23 01.024.2ee mm pois 0140,0 6 03437,0 x Como a precisão p = 0.025, ou seja, maior que o desvio padrão, aí escrevemos como: 03.024.2pe Física I – Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 5 Sistemas de Unidades. Grandezas Fundamentais O SI também é conhecido como sistema métrico. As grandezas derivadas do SI são dadas em termos das fundamentais. As grandezas fundamentais são: Metro: (m) O metro foi definido, em 1792 na França, como 1 décimo de milionésimo da distância do pólo norte para o equador. Atualmente é definido como a distância entre duas linhas finas gravadas em uma barra de platina-irídio, mantida no International Bureau of Weights and Measures próximo à Paris. Em 1960 foi adotado um novo padrão para o metro, baseado no comprimento de onda da luz. Especificamente, o metro foi redefinido como 1650763,73 comprimentos de onda de uma particular luz vermelho- alaranjada emitida por átomos de Kriptônio-86. COMPRIMENTOS TÍPICOS m Distância ao mais afastado quasar (1990) 2.10 26 Distância à galáxia de Andrômeda 2.10 22 Distância à mais próxima estrela (Próxima Centauri) 4.10 16 Distância ao mais afastado planeta (Plutão) 6.10 12 Raio da Terra 6.10 6 Altura do monte Everest 9.10 2 Espessura dessa página 1.10 -4 Comprimento de onda da luz 5.10 -7 Comprimento de um vírus típico 1.10 -8 Raio do átomo de hidrogênio 5.10 -11 Raio de um próton 10 -15 Tempo: (s) Para medir tempo-padrão, os relógios atômicos foram desenvolvidos em diversos países. A 13 a conferência geral de pesos e medidas adotou o segundo padrão baseado no relógio atômico de césio. (NIST- Colorado USA) Em princípio, dois relógios de Césio funcionando por 6000 anos não atrasariam 1s em relação ao outro. Relógio de Césio Padrão, no NIST (USA) Intervalo de Tempo (s) Tempo de vida de um próton 10 39 Idade do universo 5.10 17 Idade da pirâmide de Quéops 1.10 11 Expectativa de vida humana (EUA) 2.10 9 Duração de um dia 9.10 4 Tempo entre duas batidas do coração humano 8.10 -1 Tempo de vida de um múon 2.10 -6 Menor pulso luminoso no laboratório (1989) 6.10 -15 Tempo de vida da mais instável partícula 10 -23 Constante de tempo de Planck 10 -43 Massa: (kg) A unidade padrão para a massa é um cilindro de platina-irídio guardada no International Bureau of Weights and Measures , próximo à Paris, França, como mostramos na figura abaixo:corresponde a uma massa de 1kg, de acordo internacional. 1kg padrão internacional. Algumas massas típicas: Massa kg Universo conhecido 10 53 Nossa galáxia 2.10 41 Sol 2.10 30 Lua 7.10 22 Asteróide Eros 5.10 15 Pequena Montanha 1.10 12 Periferia do Oceano 7.10 7 Elefante 5.10 3 Grampo 3.10 -3 Grão de Areia 7.10 -10 Molécula de Penicilina 5.10 -17 Próton 2.10 -27 Elétron 9.10 -31 Física I – Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 6 Análise de Equações e variáveis em Física. Análise dimensional: Muitas vezes em problemas e medidas é de extrema utilidade analisar a dimensão da grandeza a ser medida ou da variável em questão. Para isso representamos as grandezas fundamentais como: Medida Nome da unidade Símbolo Dimensão Comprimento metro m [L] Massa kilograma kg [M] Tempo segundo s [T] Exemplo 4 – Analisar a dimensão da grandeza pressão: P=F/A F=ma Grandeza (unidade SI) Dimensão Aceleração a (m/s 2 ) [L][T] -2 Massa (kg) [M] Força (1N=kgm/s 2 ) [M][L][T] -2 Pressão (N/m 2 ) [M][L][T] -2/[L]2 [M][L]-1[T]-2 Assim, a análise dimensional para a Pressão nos dá: =[M][L] -1 [T] -2 . Definições do sistema de unidades básicas do SI: Unidade de comprimento metro É o comprimento atravessado pela luz no vácuo num intervalo de 1/299 792 458 de um segundo. Unidade de massa kilograma Massa de um protótipo padrão internacional. Unidade de tempo segundo O Segundo é a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente para a transição de dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de Césio 133. Unidade de corrente elétrica ampere O ampére é uma correntea qual, mantidos dois fios condutores de comprimentos infinitos e paralelos e de negligenciável área de seção reta circular, s separados por 1 metro no vácuo, produzir-se-á entre esses condutores uma força de 2 x 10-7 newton por metro de comprimento. Unidade de temperatura termodinâmica kelvin O kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a fração de 1/273.16 da temperatura do ponto triplo da água. Unidade da quantidade de uma substância mole 1. O mole é a quantidade de uma substância de um sistema o qual contém quantidades elementares existentes em 0,0012 kg de carbono 12, simbolizando o "mol." 2. Quando n mole é usado, as entidades elementares devem ser especificadas, podendo ser átomos ou moléculas, íons, elétrons ou outras partículas. Unidade de quantidade luminosa candela A candela é a intensidade luminosa, em uma dada direção, de uma fonte que emite radiação monocromática de frequência 540 x 1012 hertz e que tem uma intensidade de radiação na direção of 1/683 watt por estereoradiano. Unidade de comprimento (metro) Acrônimos: CGPM, CIPM, BIPM As origens do metro voltam para o 18º século. Naquele momento, havia duas aproximações competindo à definição de uma unidade standard (padrão) de duração. O astrônomo Christian Huygens sugestionou definindo o metro como a duração de um pêndulo que tem um período de um segundo; outros sugestionaram definindo o metro como um décimo de milionésimo da duração do meridiano da terra ao longo de um quadrante (um quarto a circunferência da terra). Em 1791, em seguida a Revolução francesa, a Academia francesa de Ciências escolheu a definição meridiana em cima da definição de pêndulo porque a força de gravidade varia ligeiramente em cima da superfície da terra e afeta o período do pêndulo. Assim, era pretendido que o metro igualava 10-7 ou um décimo de milionésimo da duração do meridiano por Paris para o equador. Porém, o primeiro protótipo era pequeno através de 0.2 milímetros porque os investigadores calcularam mal o aplainando da terra devido a sua rotação. Ainda esta duração se tornou o padrão. ( gravura à certos espetáculos de arremesso da liga de platina-irídio chamado a " 1874 Liga ".) Em 1889, um protótipo internacional novo foi feito de uma liga de platina com 10 % de irídio, para dentro de 0.0001, isso seria medido ao ponto de derretimento do gelo. Em 1927, o metro foi definido mais justamente como a distância, a 0°, entre os machados das duas linhas centrais marcados na barra de platina-irídio persistida no BIPM, e declarou Protótipo do metro pelo 1º CGPM, esta barra que está sujeito a pressão atmosférica standard e apoiada em dois cilindros de pelo menos um diâmetro de centímetro, simetricamente colocadas no mesmo plano horizontal a uma distância de 571 mm de um ao outro. A definição de 1889 do metro, fundamentada no protótipo internacional de platina-irídio, foi substituída pelo CGPM em 1960 usando uma definição fundada em um comprimento de onda de radiação kryptônio-86. Esta definição foi adotada para Física I – Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 7 reduzir a incerteza com que o metro pode ser percebido. Em 1983 o CGPM substituiu esta definição posterior pela seguinte definição: O metro é a duração do caminho percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de um segundo. Note que o efeito desta definição é fixar a velocidade de luz no vácuo a exatamente 299 792 458 m·s-1. O protótipo internacional original do metro que foi sancionado pelo 1º CGPM em 1889 ainda é persistido no BIPM debaixo das condições especificadas em 1889. Unidade de massa (kilograma) Acrônimos: CGPM, CIPM, BIPM Ao término do 18º século, um quilograma era a massa de um decímetro cúbico de água. Em 1889, o 1º CGPM sancionou o protótipo internacional do quilograma, feito de platina-irídio, e declarou: Será considerado daqui em diante que este protótipo é a unidade de massa. A figura anterior mostra o bloco de platina-irídio, um protótipo internacional, como está na Agência Internacional de Pesos e Medidas debaixo de condições especificadas pelo 1º CGPM em 1889. O 3d CGPM (1901), em uma declaração pretenderam terminar a ambigüidade em uso popular relativo ao palavra " peso, " confirmou isso: O quilograma é a unidade de massa; é igual à massa do protótipo internacional do quilograma. Unidade de tempo (segundo) Acrônimos: CGPM, CIPM, BIPM A unidade de tempo, o segundo, foi definida originalmente como a fração 1/86 400 do dia solar médio. A definição exata de "dia " solar médio permaneceu sob as teorias astronômicas. Porém, a medida mostrou que não pudessem ser levadas em conta irregularidades na rotação da Terra pela teoria e tem o efeito que esta definição não permite alcançar a precisão exigida. Para definir a unidade de tempo mais justamente, o 11º CGPM (1960) adotou uma definição dada pela União Astronômica Internacional que estava baseado no ano tropical. Porém, um trabalho experimental já tinha mostrado que um padrão atômico de intervalo de tempo, baseado numa transição entre dois níveis de energia de um átomo ou uma molécula, poderia ser reproduzida muito mais justamente. Considerando que uma definição muito precisa da unidade de tempo é indispensável para o Sistema Internacional, o 13º CGPM (1967) decidiu substituir a definição do segundo pelo seguinte (afirmou pelo CIPM em 1997 que esta definição se refere a um átomo de césio em seu estado fundamental à uma temperatura de 0 K): O segundo é a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação que corresponde à transição entre o dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133. Unidade de corrente elétrica (ampere) Acrônimos: CGPM, CIPM, BIPM Unidades de corrente elétrica, chamada " internacional, " para corrente e resistência foi introduzida pelo Congresso Elétrico Internacional em Chicago em 1893, e as definições do " ampère internacional " e o " ohm internacional " eram confirmadas pela Conferência Internacional de Londres em 1908. Embora já era óbvio na ocasião do 8º CGPM (1933) que havia um desejo unânime para substituir essas " unidades internacionais " através de unidades absolutas " denominadas ", a decisão oficial para aboli-los só foi levada pelo 9º CGPM (1948) que adotou o ampère para a unidade de corrente elétrica e segue a definição proposta pelo CIPM em 1946: O ampère é aquela corrente de constante que, se manter diretamente em dois condutores paralelos e infinitos, de seção circular transversal desprezível, colocados paralelamente a 1 metro no vácuo, produziria entre estes condutores uma força igual para 2 x 10-7 newton por metro de comprimento. A expressão " unidade de MKS de força " que acontece no texto original foi substituída aqui através de " newton, " o nome adotou para esta unidade pelo 9º CGPM (1948). Note que o efeito desta definição é fixar a constante magnética (permeabilidade do vácuo) a exatamente 4 x 10-7 H · m-1 . Unidade de temperatura termodinâmica (kelvin) Acronimos: CGPM, CIPM, BIPM A definição da unidade de temperatura termodinâmica era determinada em substância pelo 10º CGPM (1954) que selecionou o ponto triplo de água como o ponto fixo fundamental e nomeou a isto a temperatura 273.16 K, definindo a unidade assim. O 13º CGPM (1967) adotou o kelvin de nome (símbolo K) em vez de " grau Kelvin " (símbolo °K) e definiu a unidade de temperatura termodinâmica como segue: O kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a fração 1/273.16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água. Por causa das escalas termométricasde temperatura, permanece prática comum para expressar temperatura termodinâmica, símbolo T, em termos de sua diferença da referência temperatura T0 = 273.15 K, o ponto de gelo. Esta diferença de temperatura é chamada uma temperatura Celcius (em graus Centígrados, símbolo t, e é definido pela equação de quantidade t = T – T0 . A unidade de temperatura Celcius é o grau Centígrado, símbolo °C que é por definição igual em magnitude para o kelvin. Uma diferença ou intervalo de temperatura podem ser expressados em kelvins ou em graus Centígrado (13º CGPM, 1967). O valor numérico de uma temperatura t graus Celcius é determinada por t/°C = T/K - 273.15. O kelvin e o grau Centígrado também são também unidades de Temperatura Internacional. A Escala de 1990 (ITS-90) adotou pelo CIPM em 1989. Unidade de quantidade de substância (mole) Acrônimos: CGPM, CIPM, BIPM Seguindo a descoberta das leis fundamentais de química, as unidades foram chamadas, por exemplo, ―átomo-grama" e "molécula-grama‖, foram usadas para especificar quantias de elementos químicos ou combinações. Estas unidades tiveram uma conexão direta com "pesos" atômicos e "pesos moleculares" que eram de fato massas relativas. Referiram ―pesos" atômicos originalmente ao peso atômico de oxigênio, por acordo geral levado como 16. Mas considerando os isótopos físicos separados no espectrógrafo de massa, atribuiu o valor 16 a um dos isótopos de oxigênio; os químicos atribuíram aquele mesmo valor para o (ligeiramente variável) mistura de isótopos 16, 17, e 18 que eram para eles o oxigênio de elemento naturalmente acontecendo. Finalmente, um acordo entre a União Internacional de Puras e Aplicadas Físicas (IUPAP) e a União Internacional de Pura e Aplicada Química (IUPAC) trouxe esta dualidade para um fim em 1959/60. Os Físicos e Químicos concordaram nomear o valor 12, exatamente, desde então para o "peso atômico" corretamente a massa atômica relativa, do isótopo de carbono com massa número 12 (carbono 12, 12C). A balança unificada assim obtida dá valores de massa atômica relativa. Permaneceu definir a unidade de quantidade de substância fixando a massa correspondente de carbono 12; por acordo internacional, esta massa esteve fixa em 0.012 kg, e a unidade da quantidade de “substância" era determinada de nome mole (mol de símbolo). As Propostas seguintes da IUPAP, IUPAC, e a Organização Internacional para Padronização (ISO), o CIPM cedeu 1967, e confirmou em 1969, a definição de mole, eventualmente adotados pelo 14º CGPM (1971): 1. mole é a quantia de substância de um sistema que contém tantas entidades elementares quanto há átomos em 0.012 quilograma de carbono 12; seu símbolo é " mol ". 2. quando o mole é usado, as entidades elementares devem ser especificadas e podem ser átomos, moléculas, íons, elétrons, outras partículas, ou especificados grupos de tais partículas. Física I – Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 8 A sua 1980 reunião, o CIPM aprovou a proposta de 1980 pelo Comitê de Consultas em Unidades do CIPM que especifica isso nesta definição, é compreendido que átomos não ligados de carbono 12, em repouso e no estado de solo deles/delas, se refere. Unidade de intensidade luminosa (candela) Acrônimos: CGPM, CIPM, BIPM Originalmente, cada país teve seu próprio, e bastante mal reprodutível, unidade de intensidade luminosa; era necessário esperar até as 1909 para ver um começo de unificação no nível internacional, quando os laboratórios nacionais dos Estados Unidos da América, França, e Grã Bretanha decidiram adotar a vela internacional representada por luminárias de filamento de carbono. Ao mesmo tempo, a Alemanha ficou com a vela de Hefner, definida por um padrão de chama, e igual para aproximadamente nove décimos de uma vela internacional. Mas um padrão baseado em luminárias incandescentes, e conseqüentemente dependente na sua estabilidade, nunca teria sido completamente satisfatório e poderia ser então só provisional; por outro lado, as propriedades de um corpo negro proveram uma solução teoricamente perfeita e, já em 1933, foi adotado o princípio que unidades de fotometria novas estariam baseado na emissão luminosa de um corpo negro na temperatura de fusão da platina (2045 K). As unidades de intensidade luminosa eram baseadas em chama ou padrões de filamento incandescentes e foram substituídas em uso em vários países antes de 1948 inicialmente pela "vela" baseado no luminance da radiação de corpo negro (Teoria feita por Planck) à temperatura de platina citada acima. Esta modificação tinha sido preparada pela Comissão Internacional em Iluminação (CIE) e pelo CIPM antes das 1937, e foi promulgado pelo CIPM em 1946. Foi ratificado então em 1948 pelo 9º CGPM que adotaram um nome internacional novo para esta unidade, candela (cd de símbolo); em 1967 o 13º CGPM deu uma versão emendada da definição de1946. Em 1979, por causa das dificuldades experimentais que ocorriam na radiação de corpo negro (Teoria de Planck) a temperaturas altas e as possibilidades novas ofereceu através da radiometria, i.e., a medida de poder de radiação óptico, o 16º CGPM (1979) adotou uma definição nova para o candela: O candela é a intensidade luminosa, em uma determinada direção, de uma fonte que emite radiação monocromática de freqüência 540 x 1012 hertz e tem uma intensidade radiante naquela direção de 1/683 watt por stereoradianos. Apêndice: Modo Estatístico das calculadoras. Casio fx-82MS Comando Função on Liga Mode 2 Entra no modo sd (statistical data) Shift CLR 1 = Limpa memórias Dado 1 M+ Inseri dado 1 Shift 2 Entra no s-var Shift 2 1 = Dá a média Shift 2 2 = Dá o DPP Shift 2 3 = Dá o DPA Shift CLR 3 = Limpa tudo Mode 3 Entra no modo reg 1 (regressão linear) x1,y1 M+ Inseri ponto (x1,y1) Exemplo: 1.879EXP(- )5,2.456EXP4 M+ Insere o ponto (1.879.10-5, 2.46.104) Shift 2 1 = Dá a média de x Shift 2 2 = Dá o DPP de x Shift 2 3 = Dá o DPA de x Shift 2 1 = Dá a média de x Shift 2 2 = Dá o DPP de x Shift 2 3 = Dá o DPA de x Shift 2 1 = Dá o coeficiente linear A Shift 2 2 = Dá o coeficiente angular B Shift 2 3 = Dá a correlação r Série HP Física I – Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 9 Recursos estatísticos: Σx, Σx2, Σy, Σy2, Σxy Desvio padrão de amostra, média Desvio padrão de população Regressão linear Combinações, permutações Média ponderada Editar, gravar, nomear, listar Ajuste de curva ( LIN, LOG, EXP, POW ) Plotagem de dados estatísticos Testes de hipóteses Intervalos de confiança Comando Função Single-var Entra no modo estatístico Edit Entra no modo de edição. Escolha a coluna que inserirá os dados population Dpp sample Dpa chk Marque para mostrar o valor Fit data Entra no modo de ajuste de curvas Edit Insira os dados (x,y) nas colunas 1 e 2, por exemplo GRANDEZAS FÍSICAS Vetoriais e escalares. VETORES Vetores no plano R2: Versores: São vetores de módulo 1 e perpendiculares entre si. No plano R 2 definimos os versores 0,1iˆ e 1,0jˆ y 1 jˆ iˆ0 1 x Representação: jvivv yx ˆˆ ou ),( yx vvv ou OAAOv xv : Componente horizontal do vetor v . yv : Componente vertical do vetor v . cosvvx senvvy CD D C , ,D D C CCD x y x y ,D C D CCD x x y y ˆ ˆ D C D CCD x x i y y j Módulo ou magnitude do vetor: 22 yx vvv Valeu, carinha ? Física I – Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 10 o Importante: v é um vetor, por tanto possui módulo direção e sentido. v é o módulo do vetor v , sendo portanto um número. Direção do vetor: A direção de um vetor é dada pelo ângulo que o vetor forma com o eixo horizontal Ox, com o ângulo medido no sentido anti-horário. θ Unidades angulares: Definimos o grau (em inglês: degree) como um noventa avos do ângulo reto. O grado é definido de tal forma que a cada 100 grados corresponde a 90 0 . Assim: 0 0 ( ) 100 90 grados O radiano é dado pela correspondência: a cada π radianos corresponde a 180 0 . Assim: 0 0 180 )(rad Modo angular na calculadora: Lembre-se que para encontrar o ângulo em graus o modo que se deve trabalhar na calculadora é deg (de ―degree”) e se quisermos operar em radianos, rad. A relação entre um ângulo medido em grau 0 e um ângulo medido em radiano é dada por: 0 0180 3.14159... Determinação do ângulo : v v v v xx arccoscos v v v v yy arcsensen x y x y v v v v arctantan Conversões de quadrantes: i) Vetor no segundo quadrante y x y v v arctg v 000 180 vy )(rad vx 0 x ii) Vetor no terceiro quadrante y x y v v arctg 0x v 000 180 vy )(rad vx iii) Vetor no quarto quadrante y x y v v arctg 0x v 000 360 vy 2)(rad vx Operações com vetores Multiplicação por um escalar Soma de vetores Regra do Polígono v w u t twvuS Física I – Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 11 Regra do Paralelogramo vu u vu v cos2 22 vuvuvu cos2 22 vuvuvu Obs.: Vide demonstração no Apêndice I Subtração de vetores Vetores no espaço R3: Representação: x kvjvivv zyx ˆˆˆ ou ),,( zyx vvvv ou OAAOv xv : Componente x do vetor v . yv : Componente y do vetor v . zv : Componente z do vetor v . Determinação dos ângulos formados pelo vetor com os eixos: Ângulo Ângulo formado pelo: Cossenos diretores θx Vetor e eixo Ox v vx x cos θy Vetor e eixo Oy v vy y cos θz Vetor e eixo Oz v vz z cos Versores: 0,0,1iˆ 0,1,0jˆ 1,0,0kˆ Módulo do vetor: 222 zyx vvvv Normalização de um vetor: Dado um vetor u qualquer, o vetor de módulo 1 que aponta na mesma direção e sentido de u é dado por: u u n ˆ u nˆ Ou: jsenin ˆˆcosˆ Regra do paralelogramo: vuS u vuD v cos2 22 vuvuvu Analogamente, podemos provar que: cos2 22 vuvuvu Física I – Sistemas de unidades, Grandezas, Erros e Vetores – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 12 Apêndice II Regra do Paralelogramo: Demonstração: Observe que: uy ux uu uu cos cos e vy vx vv vv cos cos jsenuiuu uu ˆˆcos jsenvivv vv ˆˆcos Relações trigonométricas: asenbbsenabasen coscos)( senasenbbaba coscos)cos( 1cos 22 sen sensensen 2)2( 22cos)2cos( sen jsenvsenuivuvu vuvu ˆˆcoscos 22 coscos vuvu senvsenuvuvu )cos(cos2)(cos)(cos 22 2222 vuvuuuuu sensenvusenvsenuvu Como: vuvuvu sensencoscos)cos(cos Teremos: cos2 22 vuvuvu Analogamente, podemos provar que: cos2 22 vuvuvu Física 1 – Capítulo 1 – Sistemas de Unidades, Grandezas e Medições – Prof. Dr. Cláudio. Sérgio Sartori. 13 Apêndice II Lei dos Cosenos: cos222 babac cos222 cacab cos222 bcbca a c b Lei dos Senos: sen c sen b sen a Prova:Observe que: 1 2 a h c m n b senah a h sen {1} sench c h sen {2} 11 coscos ah a h 11 coscos ah a h 22 coscos ch c h 11 senam a m sen 22 sencn c n sen 122121 coscos)( sensensensen ac bh ac hnm a h c n c h a m sen )( 1 1 Portanto: sen b ac h {3}; Reunindo {1}, {2} e {3}: sen b ac sencsenah Dividindo os membros por a.c: b sen a sen c sen Ou: sen c sen b sen a Produtos entre vetores Dados dois vetores: ˆˆ ˆ x y zu u i u j u k θ ˆˆ ˆ x y zv v i v j v k Definimos: Produto escalar: O produto escalar entre dois vetores tem como u e v resultado um número. Representamos por: u v x x y y z zu v u v u v u v Também podemos demonstrar que: cosu v u v Onde θ é o ângulo entre os vetores u e v . Produto vetorial: O produto escalar entredois vetores tem como u e v resultado um vetor. Física 1 – Capítulo 1 – Sistemas de Unidades, Grandezas e Medições – Prof. Dr. Cláudio. Sérgio Sartori. 14 Representamos por: u v ˆˆ ˆ x y z x y z i j k u v u u u v v v Também podemos demonstrar que: u v u v sen O vetor u v é um vetor perpendicular ao plano formado pelos vetores u e v . EXERCÍCIOS SEÇÃO 1.4 PADRÕES E UNIDADES SEÇÃO 1.5 COERÊNCIA E CONVERSÃO DE UNIDADES 1.1 Usando a delmição l milha = l.61 km. calcule o número de quilômetros em 5 milhas. 1.2 De acordo com o rótulo de uma garrafa de molho para salada, o volume do conteúdo é de 0,473 litros (L). Usando a conversão l L = 1000 cm 3 , expresse este volume em milímetros cúbicos. 1.3 Calcule o tempo em nanossegundos que a luz leva para percorrer uma distância de l.00 km no vácuo. 1.4 A densidade do chumbo é l l .3 g/cm 3 . Qual e este valor em quilogramas por metro cúbico?' 1.5 O cilindro de um potente automóvel Chevrolet Corvette possui um volume de 5.3 l.. Sabendo que l decâmetro (dam) é igual a 10 m, expresse este volume em decametros cúbicos. 1.6 Para controlar seu consumo de bebida alcoólica, você resolveu beber 0,04 m 3 de vinho durante um ano. Supondo que todo dia você beba a mesma quantidade de vinho, quantos cm 3 de vinho você deveria beber por dia? 1.7 O Concorde é o avião comercial mais veloz do mundo. Ele pode viajar a 1450 mi/h (cerca de duas vezes a velocidade do som ou Mach 2. Calcule esta velocidade (a) em km/h e (b) em m/s. 1.8 Em um país europeu você vê o seguinte aviso: limite máximo de velocidade = 100 mi/h. Expresse este limite em km/h e em m/s. 1.9 O consumo de gasolina de um cairo pequeno é aproximadamente igual a 15,0 km/L. Expresse este consumo em dam/cm 3 . SEÇÃO 1.6 INCERTEZA ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS 1.10 Um modo útil de saber quantos segundos existem em um ano é dizer que um ano ê aproximadamente igual a 10 7 segundos. Calcule o erro percentual deste valor aproximado. (Em um ano existem 365.24 dias.) 1.11 (a) Suponha que um trem tenha percorrido 890 km de Berlim ate Paris e superou em 10 m o limite final do trilho. Qual o erro percentual na distância total percorrida? (b) Seria correto dizer que ele percorreu uma distância total de 890.010 m? Explique. 1.12 Usando uma régua de madeira, você mede o comprimento de uma placa metálica retangular e encontra 12 mm. Usando um micrômetro para medir a largura da placa você encontra 5,98 mm. Forneça as respostas dos seguintes itens com o número de algarismos significativos correio, (a) Qual a área do retângulo? (b) Qual a razão entre a largura do triângulo e o seu comprimento? (c) Qual o perímetro do retângulo? (d) Qual a diferença entre o comprimento do retângulo e a sua largura? (e) Qual a razão entre o comprimento do retângulo e a sua largura? 1.13 Estime o erro percentual ao medir: (a) a distancia de 75 cm usando uma régua de l m. (b) a massa de 12 g com uma balança química: (c) o intervalo de tempo de 6 min com um cronômetro. 1.14 Uma placa retangular de alumínio possui comprimento de: 5.60 ±0.01 cm e largura de: l.90 ±0.01 cm. (a) Ache a área do retângulo e a incerteza na área. Física 1 – Capítulo 1 – Sistemas de Unidades, Grandezas e Medições – Prof. Dr. Cláudio. Sérgio Sartori. 15 (b) Verifique se a incerteza fracionaria na área é igual à soma das incertezas fracionárias do comprimento e da largura. 1.15 Um disco fino de chocolate possui diâmetro igual a 8,50 ± 0,02 cm e espessura igual a 0.050 ± 0,005 cm. (a) Ache o volume e a incerteza no volume, (b) Ache a razão entre o diâmetro e a espessura e a incerteza desta razão. SEÇAO 1.7 ESTIMATIVAS E ORDENS DE GRANDEZA 1.16 Faça uma estimativa do volume da gasolina consumida no Brasil durante um ano. 1.17 Uma caixa possui volume de 28 cm x 22 cm x 42 cm e está cheia de folhas de papel de 28 cm x 22 cm. Esta caixa contém aproximadamente 10 mil ou 10 milhões de folhas? 1.18 Quantas laranjas você deve espremer para obter 2 L de suco de laranja? 1.19 Estime a ordem de grandeza do número de palavras de um livro (200 páginas). 1.20 Qual é o volume de ar que uma pessoa respira em toda sua vida? Compare este volume com o volume de um apartamento de dois quartos. (Estime que para cada respiração o volume de ar aspirado é aproximadamente igual a 500 cm 3 .) 1.21 Quantos fios de cabelo há em sua cabeça? 1.22 Quantas vêzes o coração de uma pessoa bale em toda sua vida? Quantos litros de sangue ele bombeia neste período? (Estime que em cada batida do coração o volume de sangue bombeado é aproximadamente igual a 50 cm 3 ). 1.23 Na ópera de Wagner O anel dos Niebelungos, a deusa Freia é resgatada em troca de uma pilha de ouro com largura e altura suficientes para escondê-la. Estime o valor desta pilha de ouro. (Use o Exemplo l .4 para obter os dados necessários para a densidade e o preço do ouro.) 1.24 Quantas gotas de água existem em todos os oceanos da Terra? 1.25 Quantas pilhas são consumidas durante um ano acadêmico em sua faculdade? 1.26 Quantas notas de um dólar seriam necessárias para fazer uma pilha de notas com uma altura igual ã distância entre a Terra e a Lua? Este total seria maior ou menor do que o valor gasto em um projeto para construir e lançar uma nave até a Lua? 1.27 Quantas notas de um dólar seriam necessárias para cobrir a área total dos Estados Unidos (incluindo o Alasca e o Havaí)? Quanto isto custaria para cada americano? SEÇÃO 1.8 VETORES E SOMA VETORIAL 1.28 Ouvindo o ruído de uma serpente, você faz dois deslocamentos rápidos com módulos de 1.8 e 2.4 m. Usando diagramas (aproximadamente em escala), mostre como esses deslocamentos deveriam ser cfetuados para que a resultante tivesse módulo igual a: (a) 4.2 m. (b) 0.6 m, (c) 3,0 m. 1.29 Um empregado do Correio dirige um caminhão de entrega e faz trajeto indicado na Figura l .24. Determine o módulo, a direção e o sentido do deslocamento resultante usando diagramas em escala. (Ver o Exercício l.34 para usar um método alternativo na solução deste problema.) FIGURA 1 Exercícios l.29 e 1.34. 1.30 Para os vetores A e B indicados na Figura 2 use diagramas em escala para determinar: (a) a soma vetorial A B (b) a diferença velorial A B . Com as respostas obtidas em (a) e em (b), ache o módulo, a direçao e o sentido de (c) A B Física 1 – Capítulo 1 – Sistemas de Unidades, Grandezas e Medições – Prof. Dr. Cláudio. Sérgio Sartori. 16 (d) B A (Veja o Exercício l.35 para usar um método alternativo na solução deste problema.) FIGURA 2 Exercícios l.30. l.35, l .40 c 1.48. 1.31 Uma espeleóloga está pesquisando uma caverna. Ela percorre 180 m em linha rela de leste para oeste, depois caminha 210 m em uma direçao formando 45 0 com a direção anterior e em sentido do sul para o leste: a seguir, percorre 90 m a 30 0 no sentido do norte para o oeste. Depois de um quarto deslocamento não medido, ela retorna ao ponto de partida. Use um diagrama em escala para determinar o módulo, a direçao c o sentido do quarto deslocamento. (Veja o Problema l.59 para usar um método alternativo na solução de um problema semelhante a este). SEÇÃO 19 COMPONENTES DE VETORES 1.32 Use um diagrama em escala para determinar os componentes A e B dos vetores seguintes. Para cada vetor, os números indicam (i) o módulo do velor (ii) o ângulo que ele faz com o eixo Ox medido supondo-se uma rotação no sentido do eixo +Ox para o eixo +Oy. Ache para (a) módulo 9,3 m e ângulo de 60,0 0 ; (b) módulo 22.0 km e ângulo 135 0; (c) módulo 6.35 cm e ângulo de 307 0 . 1.33 Determine os componentes A , B eC indicados na Figura 3. FIGURA 3 Exercícios 1.33, 1.41. l.44 e Problema 1.58. 1.34 Um empregado do serviço postal dirige um caminhão de entrega e faz o trajeto indicado na Figura 4. Use o método dos componentes para determinar o módulo, a direção e o sentido do deslocamento resultante. Mediante um diagrama vetorial (aproximadamente em escala), mostre que o deslocamento resultante obtido com este diagrama concorda aproximadamente com o resultado obtido pelo método dos componentes. 1.35 Para os vetores A ,B indicados na Figura 3 use o método dos componentes para determinar o módulo, a direção e o sentido (a) a soma vetorial A B (b) a diferença velorial A B . Com as respostas obtidas em (a) e em (b), ache o módulo, a direçao e o sentido de (c) A B (d) B A 1.36 Determine o módulo, a direção e o sentido dos vetores representados pêlos seguintes pares de componentes: (a) Ax = -8.60 cm, Ay = 5.20 cm; (b) Ax = -9.70 m, Ay = -2.45cm; (c) Ax = 7.75 km, Ay = -2.70 km. 1.37 Um professor de física desorientado dirige 3.25 km do sul para o norte, depois 4.75 km de leste para oeste, a seguir l.50 km do norte para o sul. Determine o módulo, a direção e o sentido do deslocamento resultante, usando o método dos componentes. Usando diagramas (aproximadamente em escala), mostre que o deslocamento resultante encontrado em seu diagrama concorda aproximadamente com o resultado obtido pelo método dos componentes. 1.38 O vetor A possui componentes Ax = l.30 cm, Ay = 2,25 cm; o vetor B possui componentes Bx = 4,10 cm, By = -3.75 cm. Ache (a) os componentes da soma vetorial A B (b) o módulo, a direçao e o sentido da soma vetorial A B (c) os componentes da diferença vetorial A B (d) o módulo, a direçao e o sentido da diferença vetorial A B Física 1 – Capítulo 1 – Sistemas de Unidades, Grandezas e Medições – Prof. Dr. Cláudio. Sérgio Sartori. 17 1.39 O vetor A possui comprimento igual a 2,80 cm e esta no primeiro quadrante a 60.0 0 acima do eixo Ox. O vetor B possui comprimento igual a l .90 cm e está no quarto quadrante a 60,0 0 abaixo do eixo Ox (Figura 4). Ache o módulo, a direção e o sentido de: (a) a soma vetorial A B (b) a diferença velorial A B . (c) A B Em cada caso faça um diagrama da soma ou da diferença e mostre que os resultados concordam aproximadamente com as respostas numéricas obtidas. FIGURA 4 Exercícios SEÇÃO 1.10 VETORES UNITÁRIOS 1.40 Escreva cada vetor indicado na Figura 5 em termos dos vetores unitários iˆ e jˆ . 1.41 Escreva cada vetor indicado na Figura 1.26 em termos dos vetores unitários iˆ e jˆ . 1.42 (a) Escreva cada vetor indicado na Figura 6 em termos dos vetores unitários iˆ e jˆ . (b) Use vetores unitários para escrever o vetor C , onde 3 4C A B (c) Ache o módulo, a direção e o sentido do vetor C . FIGURA 5 Exercícios B (2,40 m). Exercício 1.42 e Problema 1.66. 1.43 Dados os vetores ˆ ˆ4,00 3,00A i j e ˆ ˆ5,00 2,00B i j (a) ache o módulo, a direção e o sentido de cada vetor; (b) escreva uma expressão para a diferença vetorial A B usando vetores unitários; (c) ache o módulo, a direção e o sentido da diferença vetorial A B (d) faça um diagrama vetorial para A , B e A B e mostre que os resultados queconcordam aproximadamente com a resposta do item (c). SEÇÃO 1.1 PRODUTOS DE VETORES 1.44 Para os vetores A , B eC , indicados na Figura 6, ache os produtos escalares (a) A B (b) B C (c) A C 1.45 (a) Ache o produto escalar dos dois vetores A e B mencionados no Exercício 1.43. (b) Ache o ângulo entre estes vetores. 1.46 Ache o ângulo entre cada par de vetores: (a) ˆ ˆ2,00 6,00A i j e ˆ ˆ2,00 3,00B i j (b) ˆ ˆ3,00 5,00A i j e ˆ ˆ10,00 6,00B i j (c) ˆ ˆ4,00 2,00A i j e ˆ ˆ7,00 14,00B i j Física 1 – Capítulo 1 – Sistemas de Unidades, Grandezas e Medições – Prof. Dr. Cláudio. Sérgio Sartori. 18 1.47 Supondo um sistema de coordenadas com orientação da mão direita, ache a direção e o sentido do eixo Oz. 1.48 Para os vetores indicados na Figura 4, (a) ache o módulo, a direção e o sentido do produto vetorial A B ; (b) ache o módulo, a direção e o sentido do produto vetorial B A 1.49 Encontre o produto vetorial A B expresso em termos dos vetores unitários. Qual o módulo deste produto vetorial? 1.50 Para os vetores indicados na Figura 5, (a) ache o módulo, a direção e o sentido do produto vetorial A B ; (b) ache o modulo, a direção e o sentido do produto veional B A . PROBLEMAS 1.51 A milha é uma unidade de comprimento muito usada nos Estados Unidos e na Europa. Sabendo que l mi é aproximadamente igual a 1,61 km, calcule: (a) o número de metros quadrados existentes em uma rnilha quadrada; (b) decímetros cúbicos existentes em uma milha cúbica. 1.52 Suponha que uma fazenda seja avaliada em R$ 4,00 o metro quadrado. Calcule o preço desta fazenda sabendo que sua áreatotal é igual a 100 milhas quadradas. 1.53 O Maser de Hidrogénio. As ondas de rádio geradas por um maser de hidrogénio podem ser usadas como um padrão de freqüência. Afreqüência dessas ondas é igual a 1420405751.786 hertz. (Um hertz significa o mesmo que um ciclo por segundo.) Um relógio controlado por um maser de hidrogênio pode atrasar ou adiantar apenas l s em 100.000 anos. Para as respostas das perguntas seguintes, use apenas três algarismos significativos. (O grande número de algarismos significativos nesta frequência ilustra a impressionante acurácia desta medida). (a) Qual é o intervalo de tempo de um ciclo desta onda de rádio? (b) Quantos ciclos ocorrem em 1h ? (c) Quantos ciclos poderiam ter ocorrido durante a idade da Terra, estimada em 4,6.10 9 anos? (d) Quantos segundos um relógio controlado por um maser de hidrogênio poderia atrasar ou adiantar durante a idade da Terra? 1.54 Estime o número de átomos existentes em seu corpo. (Sugestão: com base em seus conhecimentos de biologia e de química; diga quais os tipos mais comuns de átomos existem em seu corpo. Qual a massa de cada um destes átomos? O Apêndice D apresenta uma relação das massas dos diferentes elementos, expressas em unidades de massa atómica; você encontrará o valor De uma unidade de massa atômica). 1.55 (a) Estime o número de dentistas em sua cidade. Você deve considerar nesta estimativa o número de habitantes, a frequência com a qual se costuma ir a um dentista, a duração típica de um procedimento no tratamento dentário (obturações, tratamento de canais etc.) e quantas horas um dentista trabalha durante a semana. Confira sua estimativa consultando uma lista Telefônica local. 1.56 Os matemáticos, os físicos e outros pesquisadores trabalham com números grandes. Os matemáticos inventaram o nome extravagante de googol para designar 10 100 . Vamos comparar alguns números grandes existentes na física com o googol. {Nota: Este problema necessita do uso de alguns valores numéricos nos apêndices deste livro, com os quais seria conveniente você se familiarizar.} (a) Estime o número aproximado de átomos existentes em nosso planeta. Para facilitar, considere a massa atómica dos átomos igual a 14 g/mol. O número de Avogadro fornece o número de átomos existentes em um mol. NA = 6.02.10 23 átomos/mol. (b) Estime o número aproximado de nêutrons existentes em uma estrela de nêutrons. Uma estrela de nêutrons é constituída quase que exclusivamente de nêutrons e possui massa igual a duas vezes amassa do Sol. (c) Na teoria principal acerca da origem do universo, todo o universo observável ocupava em em tempos primordiais um raio igual à atual distância entre a Terra e o Sol. Naquela época, o universo possuía densidade (massa/volume) de 10 15 g/cm 3 . Estime o número de partículas existentes no universo supondo que naquela época a composição das partículas era: 1/3 de prótons, 1/3 de elétrnns e 1/3 de nêutrons. 1.57 Você deseja programar o movimento do braço de um robô em uma linha de montagem. Seu primeiro deslocamento é A A; seu segundo deslocamento é B , cujo módulo é igual a 6,40 cm, Física 1 – Capítulo 1 – Sistemas de Unidades, Grandezas e Medições – Prof. Dr. Cláudio. Sérgio Sartori. 19 orientado formando um ângulo de 63,0°, medido considerando-se uma rotação do eixo +0x para o eixo Oy. A resultante C A B dos dois deslocamentos deve também possuir módulo igual a 6,40 cm, porém formando um ângulo de 22,0°, medido considerando- se uma rotação do eixo +Ox para o eixo +Oy. (a) Desenhe um diagrama em escala aproximada para estes vetores. (b) Ache os componentes de A . (c) Ache o módulo, a direção e o sentido de A . FIGURA 6 - Exercício 1.58 37,0 0 12,0A m 60,0 0 40,0 0 6,0C m 15,0B m 1.58 (a) Ache o módulo, a direção e o sentido do vetor R que é a soma dos vetorea ,A eB C Figura6. Desenhe um diagrama para mostrar como R é formado com a soma os três vetores indicados na Figura 6. (b) Ache o módulo, a direção e o sentido do vetor S C A B . Desenhe um diagrama para mostrar como S é formado com os três vetores indicados na Figura 6. 1.59 Como dissemos no Exercício 1.31. uma espeleóloga está pesquisando uma caverna. Ela percorre 180 m em linha reta de leste para oeste; depois caminha 210m em uma direção que forrna 45° com a direção anterior e em sendito do do sul para o leste, a seguir percorre 280 m a 30° no sentido do norte para o leste. Depois de um quarto deslocamento, ela retorna ao ponto de partida. Use o método dos componentes para determinar o módulo, a direção e o sentido do quarto deslocamento. Verifique quê a solução obtida usando-se um diagrama sm escala é, aproximadamente igual ao resultado obtido pelo método dos componentes. 1.60 Uma velejadora encontra ventos que impelem seu pequeno barco a vela. Ela veleja 2,00 km de oeste para leste, a seguir 3,50 km para sudeste e depois uma certa distância em direção desconhecida. No final do trajeto ela se encontra a 5,80 km diretamente a leste de seu ponto de partida (Figura 7 ). Dê o módulo. a direção e o sentido do terceiro deslocamento. Faça um diagrama em escala da soma vetorial dos deslocamentos e mostres que eles concordam aproximadamente ocorrem com o resultado obtido mediante a solução numérica. 1.61 Um esquiador percorre 2.80 km com ângulo de 45,0° considerando rotação em sentido do sul para o oeste, a seguir 7,40 km a 30,0° em sentido do leste para o norte, e finalmente 3,30 km a 22.0° em sentido do oeste para o sul. (a) Mostre estes deslocamentos em um diagrama, (b) Qual é a distância entre o início ë o fim do trajeto? FIGURA 6 - Exercício 1.60 1.62 Em um voo de treinamento, uma aprendiz de piloto voa de Lincoln, no Estado de NeBraska: até Clarinda, no lowa; a seguir até St. Joseph, no Missouri; depois até Manhattan, no Kansas (Figura l .30). Os ângulos formados pêlos deslocamentos são medidos em relação ao norte: 0° significa o sentido do sul para o norte. 90° é o leste, 180° é o sul e 270° é o oeste. Use o método dos componentes para achar (a) a distância que ela terá de voar para voltar para Lincoin; b) a direção e o sentido que ela deverá voar para voltar ao ponto de partida. Ilustre a solução fazendo um diagrama vetorial. (b) Ajude-o a impedir que ele se perca na floresta fomecendo-lhe o vetor deslocamento, calculado pelo método dos componentes, necessário para que ele retome para sua cabana. 1.64 Uma artista está criando um novo logotipo para a página de sua companhia na Internet. No programa gráfico que ela está usando, cada pixel em um arquivo de imagem possui coordenadas (x, y) onde a origem (0,0) está situada no canto superior esquerdo da imagem, o eixo +Ox aponta para a direita e o eixo +Oy aponta para baixo. As distâncias são medidas em pixels. (a) A artista desenha uma linha ligando o local do pixel (10,20) com o local (210,200). Ela deseja Física 1 – Capítulo 1 – Sistemas de Unidades, Grandezas e Medições – Prof. Dr. Cláudio. Sérgio Sartori. 20 desenhar uma segunda linha que começa em (10,20), tem comprimento de 250 pixels e forma um ângulo de 30 0 medindo no sentido dos ponteiros do relógio a partir da direção inicial. Qual o local do pixel no qual esta segunda linha deve terminar? (b) A artista agora desenha uma flecha ligando a extremidade direita inferior da primeira linha com a extremidade direita inferior da segunda linha. Determine o módulo, a direção e o sentido desta flecha. Faça um diagrama mostrando as três linhas. 1.64 Um explorador de uma densa floresta na África equatorial deixa sua cabana. Ele dá 40 passos no sentido nordeste, depois 80 passos em uma direção que forma 60 0 considerando a rotação no sentido de oeste para o norte, a seguir 50 passos diretamente para o sul. (a) Faça um diagrama aproximadamente em escala dos três vetores e da resultante da soma vetorial. (b) Ajude-o a impedir que ele se perca na floresta fornecend-lhe o o vetor deslocamento, calculado a partir do método das componentes, necessário para que ele retorne a sua cabana. 1.65 Os vetores ,A e B são desenhados a partir de um ponto. O vetor A possui módulo A e forma um ângulo θA, medido supondo-se uma rotação no sentido do eixo +0x para o eixo +0y. As grandezas correspondentes do vetor B são o módulo B e o ângulo θB Logo: ˆ ˆcos A AA A i A sen j ˆ ˆcos B BB B i B sen j (a) Deduza a Equação: cosA B A B B A (b) Mostre que: x x y yA B A B A B Observação: Para vetores em 3-D: x x y y z zA B A B A B A B Onde: ˆˆ ˆcos cos cos x y zA A A A A i A j A k ˆˆ ˆ x y zA A i A j A k ˆˆ ˆcos cos cos x y zB B B B B i B j B k ˆˆ ˆ x y zB B i B j B k FIGURA 6 - Exercício 1.62 1.66 Para os vetores A e a desenhados na Figura 6, (a) Ache o produto escalar A B ; (b) Determine o módulo, a direçao e o sentido do produto vetorial A B . 1.67 A Figura 7 mostra um paralelogramo cujos lados são os vetores A e B . (a) Mostre que o módulo do produto vetorial destes vetores é igual à área deste paralelogramo. (Sugestão: área = base. altura.) (b) Qual é o ângulo entre o produto vetorial e o plano deste paralelogramo? 1.68 O vetor A possui comprimento de 3,50 cm e aponta para o interior desta página. O vetor B aponta do canto direito inferior desta página para o canto esquerdo superior desta página. Defina um sistema apropriado de coordenadas com orientação da mão direita e ache os três componentes do produto vetorial A B , medidos em cm 2 . Faça um diagrama mostrando o sistema de coordenadas e os vetores A , B e A B . 1.69 Dados dois vetores: ˆˆ ˆ2 3 4A i j k e ˆˆ ˆ3 1 3A i j k determine: (a) o medulo de cada vetor; (b) uma expressão para a diferença vetorial A B usando vetores unitários; Física 1 – Capítulo 1 – Sistemas de Unidades, Grandezas e Medições – Prof. Dr. Cláudio. Sérgio Sartori. 21 (c) o módulo da diferença vetorial A B (d) É este valor igual ao módulo da diferença vetorial B A ? Explique. 1.70 Ângulo da ligação no metano. Na moléculado metano, CH4, cada átomo de hidrogênio ocupa o vértice de um tetraedro regular em cujo centro se encontra o átomo de carbono. Usando coordenadas de tal modo que uma das ligações C—H esteja na direção ˆˆ ˆi j k , uma ligação C—H adjacente estará na direção ˆˆ ˆi j k . Calcule o ângulo entre estas duas ligações. 1.71 Os dois vetores A e B são desenhados a partir de um mesmo ponto e C A B (a) Mostre que quando C 2 = A 2 + B 2 o ângulo entre os vetores A e B é 90°. (b) Mostre que quando C 2 < A 2 + B 2 , o ângulo entre os vetores A e B é maior do que 90°. (c) Mostre que quando C 2 > A 2 + B 2 o ângulo entre os vetores A e B está compreendido entre 0° e 90°. 1.72 Quando dois vetores A e B são desenhados a partir de um mesmo ponto, o ângulo entre eles é φ. (a) Usando técnicas vetoriais, mostre que o módulo da soma destes vetores é dado por: 2 2 2 cosA B A B A B (b) Se A e B possuem o mesmo módulo, qual deve ser õ valor A ou de B ? (c) Deduza um resultado análogo ao do item (a) para o módulo da diferença vetorial A B . (d) Se A e B possuem o mesmo módulo, qual deve ser o valor de φ para que o módulo de A B seja igual ao módulo de A ou de B ? 1.73 Um cubo é colocado de modo que um dos seus vértices esteja na origem e três arestas coincidam com os eixos +Ox, +Oy e +Oz de um sistema de coordenadas (Figura l .31). Use vetores para calcular (a) O ângulo entre a aresta ao longo do eixo +Oz (linha az) e a diagonal da origem até o vértice oposto (linha ad); (b) o ângulo entre a linha ac (a diagonal de uma das faces) e a linha ad. FIGURA 7 - Problema 1.73 e 1.74 z b c d a y x 1.74 Obtenha um vetor unitário ortogonal aos dois vetores indicados no Problema l .69. 1.75 Mais tarde em nossos estudos de física encontraremos grandezas representadas por A B C . (a) Quaisquer que sejam os vetores A , B e C , prove que: A B C A B C (b) Calcule A B C para os três vetores seguintes: A com modulo 5.00 e ângulo θA = 26,0° medido supondo-se uma rotação no sentido do eixo +0x para o eixo +0y, B com módulo 4,00 e ângulo θB = 63,0° e C com módulo 6,00 e orientado ao longo do eixo +0z. Os vetores A e B estão sobre o plano xy. PROBLEMAS DESAFIADORES 1.76 O comprimento de um retângulo é dado por L ± l e sua largura é W ± w. (a) Mostre que a incerteza na área A é dada por a = Lw + W. Suponha que as incertezas l e w sejam pequenas, de modo que o produto lw é muito pequeno e pode ser desprezado, (b) Mostre que a incerteza fracionária na área é igual à soma da incerteza fracionária do comprimento com a incerteza fracionária da largura, (c) Um paralelepípedo possui dimensões L± l, W ±w e H ±h. Ache a incerteza fracionária do seu volume e mostre que ela é igual à soma das incertezas fracionárias do comprimento, da largura e da altura. Física 1 – Capítulo 1 – Sistemas de Unidades, Grandezas e Medições – Prof. Dr. Cláudio. Sérgio Sartori. 22 1.77 Em um jogo de futebol, a bola está inicialmente no centro do campo. Considere um sistema de coordenadas Oxy no plano do campo e cujo centro O coincida com o centro do campo. Depois do primeiro chute, a bola se encontra na posição ˆ ˆ3 4i j onde as unidades são em metros. Determine: (a) o módulo do deslocamento inicial da bola, (b) o ângulo entre este vetor e o eixo +0x. 1.78 Navegando no Sistema Solar. A espaçonave Mars Polar Lander (explorador do pólo de Marte) foi lançada em 3 de janeiro de 1999. No dia 3 de dezembro de 1999 ela pousou na superfície de Marte, ocasião em que as posições de Marte e da Terra eram dadas pelas coordenadas: x y z Terra 0,3182 UA 0,9329 UA 0,0000 UA Marte 1.3087UA -0,4423 UA -0,0414 UA Nessas coordenadas, o Sol está na origem e o plano da órbita da Terra é o plano xy. A Terra corta o eixo +Ox uma vez por ano no equinócio de outono no Hemisfério Norte (ou primavera no hemisfério Sul, o que ocorre no dia 22 de setembro). Uma UA, ou Unidade Astronômica, equivale a 1.496.10 8 km, a distância média entre a Terra e o Sol. (a) Em um diagrama, mostre as posições da Terra, de Marte e do Sol no dia 3 de dezembro de 1999. (b) Calcule as seguintes distâncias em UA no dia 3 de dezembro de 1999: (i) entre o Sol e a Terra, (ii) entre o Sol e Marte, (iii) entre a Terra e Marte (c) Observando da Terra, qual era o ângulo entre a reta que unia a Terra a Marte e a reta que unia a Terra ao Sol no dia 3 de dezembro de 1999? (d) Verifique e explique se Marte era visível à meia-noite no seu local no dia 3 de dezembro de 1999. (Quando é meia noite no horário local, o Sol está do lado oposto da Terra relação a você.) 1.79 Navegando na Ursa Maior. As sete estrelas principais Ursa Maior parecem estar sempre situadas a uma mesma distância da Terra, embora elas estejam muito afastadas entre si. A Figura indica a distância entre a Terra e cada uma dessas estrelas. As distâncias são dadas em anos-luz (al), um ano-luz é a distância percorrida pela luz durante um ano. Um ano- luz equivale a 9.461.10 15 m. (a) Alcaide e Méraque estão separadas de 25,6° no céu. Em um diagrama, mostre as posições do Sol, de Alcaide e Méraque. Calcule a distância em anos-luz entre Alcaide e Méraque. (b) Para um habitante de um planeta que orbita Méraque, qual seria a separação angular entre o Sol e Alcaide? 1.80 O vetor ˆˆ ˆr x i y j z k denomina-se vetor posição e aponta da Origem uo Sistema de coordenadas (0,0,0) para o espaço cujas coordenadas são (x, y, z). Use seus conhecimentos sobre vetores para provar o seguinte: Todos os pontos (x, y, z)que satisfazem a equação Ax + By + Cz = 0, onde A, B e C são constantes, estão situados em um plano que passa na origem e é ortogonal ao vetor ˆˆ ˆA i B j C k . Faça um esquema deste vetor e do plano. FIGURA 8 - Problema 1.79 : Alcaide (1.38 al) : Mizar (73 al) : Arioto (64 al) : Megrez (81 al) : Feeda (80 al) : Dube(105 al) : Méraque (77 al) Física 1 – Capítulo 1 – Sistemas de Unidades, Grandezas e Medições – Prof. Dr. Cláudio. Sérgio Sartori. 23 QUESTÕES PARA DISCUSSÃO Q2.1 O velocímetro de um automóvel mede a velocidade escalar ou o vetor velocidade? Explique. Q2.2 Maria afirma que uma velocidade com módulo igual a 60 km/h é equivalente a uma velocidade com módulo igual a 17 m/s. Qual foi o erro percentual cometido por ela nessa conversão de unidades? Q2.3 O limite de velocidade nas estradas de alguns países da Europa é de 110 km/h. Diga qual é o valor desse limite em m/scom aproximação de três algarismos significativos. Q2.4 Em que condições uma velocidade média pode ser igual a uma velocidade instantânea? 02.5 Para um determinado intervalo de tempo, o deslocamento total é dado pelo produto da velocidade media pelo intervalo de tempo. Essa afirmação continua válida mesmo quando a velocidade não é constante. Explique. Q2.6 Sob quais condições o módulo do velor velocidade media e igual ao módulo da velocidade escalar. Q2.7 Para lazer um mesmo percurso um carro de potência menor levou o dobro do tempo de outro carro com maior potência. Como estão relacionadas as velocidades medias desses carros. Q2.8 Um motorista em Massachusells foi submetido a julgamentopor excesso de velocidade. A evidencia contra o motorista foi o depoimento de um policial que notou que o carro do acusado estava emparelhado com um secundo carro que o ultrapassou. Segundo o policial, o segundo carro já havia ultrapassado o limite de velocidade. O motorista acusado se defendeu alegando que "o segundo carro me ultrapassou, portanto eu não estava acelerando". O Juiz deu a sentença contra o motorista, porque, pelas palavras do Juiz, "se dois carros estão emparelhados, ambos estavam acelerando". Se você fosse o advogado de defesa do motorista acusado, como contestaria? Q2.9 É possível ter deslocamento nulo e velocidade media diferente de zero? E uma velocidade instantânea? Ilustre suas respostas usando um gráfico x-t. Q2.10 Pode existir uma aceleração nula e uma velocidade diferente de zero?' Ilustre suas respostas usando um gráfico v-t. Q2.11 É possível ter uma velocidade nula e uma aceleração média diferente de zero? Velocidade nula e uma aceleração instantânea diferente de zero? Ilustre suas respostas usando um gráfico v-t. Q2.12 um automóvel está se deslocando de leste para oeste. Ele pode ler uma velocidade orientada para oeste e ao mesmo tempo uma aceleração orientada para leste? Em que circunstâncias? Q2.13 A caminhonete oficial da Figura 2.2 está em x1 = 277 m para t1 = 16.0 s e em x2 = l9 m para t2 = 25.0 s. (a) Desenhe os diferentes grálicos possíveis para o movimento da caminhonete. As duas velocidades medias vm durante os intervalos de tempo de t1 até t2 possuem o mesmo valor nos dois gráficos? Explique. Q2.14 Em movimento com aceleração constante, a velocidade de uma partícula e igual á metade da soma da velocidade inicial com a velocidade final. Isto é verdade quando a aceleração não é constante? Explique. Q2.15 Você lança uma bola de beisebol verticalmente para cima e ela atinge uma altura máxima maior do que sua altura. O módulo da aceleração e maior enquanto ela está sendo lançada ou logo depois que ela deixa a sua mão? Explique. Q2.16 Prove as seguintes afirmações: (i) Desprezando os efeitos do ar, quando você lança qualquer objeto verticalmente para cima, ele possui a mesma velocidade em seu ponto de lançamento tanto durante a ascensão quanto durante a queda. (ii) O tempo total da Irajelória e igual ao dobro do tempo que o ohjeto leva para atingirsua altura máxima. Q2.17 No Exemplo 2.7 substituindo y = -18.4 m na Equação (2.13) obtemos v = ± 24.2 m/s. A raiz negativa é a velocidade para t = 4.00 s. Explique o significado da raiz positiva. Q2.18 A posição inicial e a velocidade inicial de um veículo são conhecidas e faz-se um registro da aceleração a cada instante. Pode a posição do veículo depois de um certo tempo ser determinada a partir destes dados? Caso seja possível, explique como isto poderia ser feito. Física 1 – Capítulo 1 – Sistemas de Unidades, Grandezas e Medições – Prof. Dr. Cláudio. Sérgio Sartori. 24 EXERCÍCIOS SEÇÃO 2.2 DESLOCAMENTO. TEMPO E VELOCIDADE MÉDIA 2.1 Um foguete transportando um satélite e acelerado verticalmente a partir da superfície terrestre. Após l.15 s de seu lançamento, o foguete atravessa o topo de sua plataforma de lançamento a 63 m acima do solo. Depois de 4.75 s adicionais ele se encontra a l .00 km acima do solo. Calcule o modulo da velocidade média do foguete para (a) o trecho do voo correspodente ao intervalo de 4,75 s; (b) os primeiros 5 s do seu voo. 2.2 Em uma experiência, um pomho-correio foi retirado de seu ninho, levado para um local a 5150 km do ninho e libertado. Ele retoma ao ninho depois de 13,5 dias. Tome a origem no ninho e estenda um eixo +Ox ate o ponto onde ele foi libertado. Qual a velocidade media do pomho-correio em m/s (a) para o vôo de retorno ao ninho? (b) para o trajeto todo. desde o momento em que ele é retirado do ninho ate seu retorno? 2.3 Uma viagem de carro de San Diego a Los Angeles dura 2 h e 20 min quando você dirige o carro com uma velocidade media de 105 km/h. Em uma sexta-feira na parte da tarde, contudo, o trânsito está muito pesado e você percorre a mesma distância com uma velocidade media de 70 km/h. Calcule o tempo que você leva nesse percurso. 2.4 De um pilar até um poste. Começando em um pilar, você corre 200 m de oeste para leste (o sentido do eixo +Ox) com uma velocidade média de 5.0 m/s e a seguir corre 280 m de leste para oeste com uma velocidade média de 4.0 m/s até um poste. Calcule (a) sua velocidade escalar do pilar até o poste: (b) o módulo do velor velocidade média do pilar até o poste. 2.5 (a) Seu carro velho pode desenvolver uma velocidade média de 8.0 m/s durante 60 s. a seguir melhorar o desempenho e uma velocidade média de 20,0 m/s durante 60 s. Calcule sua velocidade média para o intervalo total de 120 s. (b) Suponha que a velocidade de 8.0 m/s seja mantida durante um deslocamento de 240 m, seguido de uma velocidade média de 20.0 m/s em outro deslocamento de 240 m. Calcule a velocidade média para o deslocamento total, (c) Fim qual dos dois casos a velocidade escalar do percurso total é igual à média das duas velocidades escalares? 2.6 Um carro percorre um trecho retilíneo ao longo de uma estrada. Sua distância a um sinal de parada é uma função do tempo dada por: 2 3x t t t , onde = l.50 m/s 2 e = 0.0500 m/s 3 . Calcule a velocidade média do carro para os seguintes intervalos de tempo: (a) t = 0 até t = 2.00 s; (b) t = 0 até t = 4.00 s; (c) t = 2 s até t = 4.00 s. SEÇÃO 2.3 VELOCIDADE INSTANTÂNEA 2.7 Um carro pára em um semáforo. A seguir ele percorre um trecho retilíneo de modo que sua distância ao sinal é dada por : 2 3x t b t c t , onde b = 2.40 m/s 2 e c = 0.120 m/s 3 ; (a) Calcule a velocidade média do carro para o intervalo de tempo t = 0 até t = 10.0 s. (b) Calcule a velocidade instantânea do carro para (i) t = 0 (ii) t = 5.0 s (iii) t = 10,0 s (c) Quanto tempo após partir do repouso o carro retorna novamente ao repouso? 2.8 Uma professora de física sai de sua casa e se dirige a pé para o campus. Depois de 5 min começa a chover e ela retorna paracasa. Sua distância da casa em função do tempo é indicada pelo gráfico da Figura 2.25. Em qual dos pontos indicados sua velocidade e (a) zero? (b) constante e positiva? (c) constante e negativa? (d) crescente em módulo? (e) decrescente em módulo? FIGURA 1 - Problema 2.8 Física 1 – Capítulo 1 – Sistemas de Unidades, Grandezas e Medições – Prof. Dr. Cláudio. Sérgio Sartori. 25 SEÇÃO 24 ACELERAÇÃO INSTANTÂNEA ACELERAÇÃO MÉDIA 2.9 Em um teste de um novo modelo de automóvel da empresa Motores Incríveis, o veloeímetro é calibrado para ler m/s em vê de km/h. A série de medidas a seguir foi registrada durante o teste ao longo de uma estrada retilínea muito longa: Tempo (s) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Velocidade (m/s) 0 0 2 6 10 16 19 22 22 (a) Calcule a aceleração media durante cada intervalo de 2.0 s. A aceleração é constante? Ela é constante em algum trecho do teste? (b) Faça um gráfico v-t dos dados tabelados usando escalas de l cm = l s no eixo horizontal e de l cm = 1 s no eixo vertical. Desenhe uma curva entre os pontos piotados. Medindo a inclinação dessa curva, calcule a aceleração instantânea para os tempos t = 9 s, t = 13 s e t = 15 s. 2.10 A Figura 2.26 mostra a velocidade em função do tempo de um carro movido a energia solar. O motorista acelera a partir de um sinal de parada e se desloca durante 20 s com velocidade constante de 60 km/h, e a seguir pisa no freio e pára 40 s após sua partida do sinal. Calcule sua aceleração média para os seguintes intervalos de tempo: (a)
Compartilhar