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PSIQUIATRIA HOSPITALAR

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Psiquiatria em hospital 
geral 
Inter consulta 
Abstinência e toxidade 
Paciente violento 
Contenções 
 
Causa direta: emergência 
psiquiátrica 
• Conceito de emergência: risco 
imediato de vida ou de lesões 
irreparáveis ao paciente, 
caracterizado em declaração do 
médico assistente. 
• Conceito de emergência 
psiquiátrica: risco de vida ou de 
danos físicos para o próprio ou para 
terreiros (incluindo ameaças e 
tentativas de suicídio e auto 
agressão) e risco de danos morais e 
patrimoniais. 
• Conceito de urgência: riscos 
menores, intervenção em curto 
prazo podendo ser em dias ou 
semanas. 
Classificação 
• Emergência: 
1. delirium tremens – risco de vida. 
2. comportamento violento – 
autoextermínio ou extermínio, lesões 
patrimoniais. 
3. toxicidade por drogas – risco de vida. 
4. tentativa de suicídio – risco de vida. 
 
• Urgência: 
 
1. Comportamento bizarro 
2. Agitação aguda 
3. Embriaguez 
4. Atitudes suicidas 
 
 
Comprometimentos ao sujeito 
➢ Modificação comportamental: 
• Alteração do pensamento – ritmo, 
conteúdo, temática; 
• Emoções - labilidade; 
• Motivação e perspectiva de futuro 
– relacionado a suicídio; 
• Interações sociais – interpessoais; 
• Atividades físicas 
(psicomotricidade). 
 
Tratamento 
• Estabilização do estado alterado do 
indivíduo que pode ser devido a 
TMC agudos ou crônicos. 
• Reconhecimento e manejo rápido – 
determinando o quadro de fatores 
psicológicos, sociológicos e 
biológicos alterados. 
• Aplicação de diversas estratégias 
psicossociais para restabelecer o 
quanto antes possível o 
funcionamento do indivíduo 
(relação de ajuda, aporte 
emocional, empatia, humanização, 
ética, imparcialidade). 
 
Conceituações 
Dependência: conjunto de fenômenos 
fisiológicos, comportamentais e cognitivos, 
no qual o uso de substancias alcança uma 
prioridade para o sujeito. 
Critérios - 3 ou mais das seguintes 
características: 
• Necessidade subjetiva 
• Inabilidade de controlar o uso 
• Sintomas de abstinência ou de 
tolerância. 
• Uso na tentativa de alivio do 
desconforto. 
• Preocupação 
• Uso persistente apesar dos danos 
• Estreitamento do padrão de uso. 
Intoxicação aguda 
Estado diretamente consequente dos 
efeitos farmacológicos agudo de uma 
substancia psicoativa, compreendendo 
perturbações da consciência, das 
faculdades cognitivas, da percepção, do 
afeto ou do comportamento, ou de outras 
funções e respostas psicoficológicas. 
Abstinência 
• Conjunto de sintomas de gravidade 
variável, que ocorrem na suspensão 
abrupta ou redução brusca de uma 
substancia psicoativa. 
 
Transtornos psicóticos 
induzido por substancia 
• Conjunto de fenômenos psicóticos 
que ocorrem durante ou 
imediatamente após o consumo de 
uma substancia psicoativa, mas que 
não podem ser explicados 
inteiramente com base numa 
intoxicação aguda e também não 
participam do quadro da síndrome 
de abstinência. 
• Caracterizada por: presença de 
alucinações auditivas, distorções da 
percepção, ideias delirantes 
paranoide ou persecutória, 
perturbações psicomotoras 
(agitação, estupor) e afetos 
anormais (medo intenso ou êxtase). 
Certo grau de obnubilação até 
confusão mental grave. 
Riscos ou complicações 
• Convulsões – hipomagnesia, 
hipoglicemia, alcalose respiratória e 
aumento do sódio intracelular, 
traumatismo, hemorragia craniana, 
história previa de epilepsia ou lesão 
do SNC. 
• Delirium tremens 
• Síndrome Weinicke – Korsakoff 
Reconhecimento 
➢ Compreende: 
• História, exame mental, exame 
físico, análises laboratoriais. 
• Diferenciar causas orgânicas das 
psiquiátricas. 
 
➢ Entrevista psiquiátrica: 
• Dependera das condições do 
cliente. 
• Podendo ser: diretamente com o 
cliente ou com o acompanhante. 
• Deve ser sucinta, objetiva e direta; 
focar na queixa apresentada e as 
razoes da busca do atendimento. 
• Envolve técnicas da escuta, da 
observação e interpretação que 
fundamentam o atendimento 
psiquiátrico em geral. 
 
Orientada para 
• Informações sobre a substancia: 
tipo, quantidade, ultimo uso, 
tempo de uso, condições 
encontrado, medicamentos 
(receita, embalagens e bula). 
• Patologias previas. 
• História da síndrome de 
dependência. 
• Uso: esporádico, experimental, 
crônico. 
• Fatores: facilitadores, 
desencadeantes e protetores. 
 
 
Informações da história 
importantes 
• Início – o comportamento mudou 
súbita ou gradualmente? 
• Curso longitudinal – primeiro 
evento deste tipo/ 
• História familiar 
• Doença psiquiátrica previa 
• Histórico de substancias. 
Exame mental 
• Aparência e comportamento. 
• Nível de atividades motoras. 
• Fala – modo, volume, forma. 
• Humor – euforia, exaltação, raiva, 
deprimido, etc. 
• Ansiedade. 
• Relação entre o assunto e suas 
expressões faciais. 
• Pensamento: delírio, desconexo, 
preocupações, obsessão, ideias 
desconexas. 
• Anormalidades na percepção: 
alucinação, ilusão. 
• Verifique o nível de consciência: 
esteja alerta para falhas de 
memória que podem ser 
evidenciadas por histórico pobre ou 
inconsciente. 
• Teste em todos os pacientes: 
orientação em tempo, espaço e 
pessoa, capacidade da memória. 
• Como o paciente lhe faz sentir? 
 
Exame físico 
• Busca por lesões, marcas, cicatrizes. 
• Inspecionar primeiramente partes 
que possam ser vistas sem quer que 
despir o paciente. 
• Use o exame crânio – caudal. 
• Não deixe de fazer palpação e 
ausculta (torácica e abdominal). 
• Deixe as genitálias por último. 
• Sempre dizendo ao paciente o que 
está fazendo e a sua necessidade. 
• Evite movimentos bruscos, rápidos 
e amplos. 
Exames laboratoriais 
• Considerar uma etiologia 
orgânica para o quadro, para 
descarte ou confirmação. 
• Hemograma com diferencial. 
• Eletrólitos. 
• Triagem toxicológica. 
• Gasometria arterial ou 
saturação de O2. 
• RX de tórax. 
• Testes de função hepática. 
• ECG. 
• TC (se há suspeita de tumor). 
 
Estratégia geral na avaliação 
dos pacientes 
• Saiba tanto quanto possível do 
paciente antes de encontra-lo. 
• Esteja alerta para riscos de violência 
iminente. 
• Atente para o ambiente adjacente – 
acesso a porta, objetos e etc. 
• Se necessário tenha outra pessoa 
presente durante a primeira 
avaliação. 
• Tenha outras pessoas nas 
proximidades. 
• Atente para o desenvolvimento de 
uma aliança com o paciente. 
• Não confronte ou ameace 
pacientes paranoides, psicóticos ou 
em uso de substancia psicoativas. 
 
Tipos de paciente 
• Paciente violento – conduz ou 
ameaça conduzir algum dano físico 
em pessoas ou objetos. Certos 
pacientes tem maior probabilidade 
de tornarem-se violentos que 
outros, como por exemplo: 
alcoolistas, farmacodependentes, 
alterações de personalidade sob 
efeito de álcool ou drogas, 
pacientes com doenças orgânicas, 
pacientes com psicose ou 
esquizofrenia. 
• Contenção: 
- paciente armado: policia. 
- não armado: contenção espacial 
ou física; avaliar se a violência é 
devido a uma doença mental ou 
não, se não for devida a um 
transtorno mental, houve briga? Foi 
intencional? Em ambos os casos, 
tome medidas legais. Se for devido 
a uma doença mental, perceba o 
estado funcional da pessoa, tem 
quadro psicótico, transtorno de 
conduta, se faz uso de álcool e 
droga (avaliação psiquiátrica). 
Aspectos importantes - 
preditivos 
• Antecipar o aparecimento do 
comportamento violento – 
conversar com calma, leva-la a um 
lugar calmo. 
• História previa – vítimas de 
violência na infância, atos violentos, 
homicidas, assaltos, prisões. 
• Fatores psicológicos: baixa 
tolerância a frustrações, baixa 
autoestima, baixa tolerância a 
relações próximas, tendência a 
projeção e externalização. 
• Comportamento durante a 
entrevista: paciente com as mãos 
fechadas, musculatura tensa, 
sentado na ponta da cadeira, 
inquieto,fala alta e de forma 
ameaçadora ou que blasfema, 
paranoide ou com humor irritado, 
exaltado ou eufórico, por álcool ou 
drogas. 
Contenção para o paciente 
agressivo 
- em último caso e nunca no sentido 
punitivo. 
- sempre deixar claro pro sujeito o 
motivo da contenção. 
• 4 tipos: 
- físico (amarrar): camisa de força ou lençol 
na cama; necessário no mínimo 4 
profissionais; contar com a ajuda da polícia 
se necessário; necessário o uso de algodão, 
atadura e lençol. Observe os sinais vitais do 
paciente, isole-o de estímulos que possam 
agita-lo, planeje imediatamente um 
enfoque adicional, sedação e conforto 
verbal. Reavalie em no máximo 1h de modo 
geral, sinais vitais deve ser mais constante, 
responsabilidade total do enfermeiro. 
 Cuidados: 
 Nunca deixa-lo sozinho. 
Manter tronco e cabeça levemente 
elevados. 
Monitorar SV e nível de consciência a 
cada 15 min e anota-los. 
Não permitir que seja alimentado ou 
fume neste período. 
Em caso de sede, molhar o algodão e 
passar nos seus lábios. 
Não administrar medicação por VO. 
 
- espaço (lugar): cadeia. 
- química (sedação): intramuscular; 
evite sedação completa, pois pode 
dificultar a avaliação diagnostica do 
paciente; observar SV e atentar para a 
hipotensão e repetir s/n, sempre em 
seringas separadas. 
- verbal: de forma clara e calma. 
 
• Observações 
- Quarto/enfermaria: cuidado com os 
demais pacientes; iluminação; 
utensílios. 
- Abordagem: calma; fala baixa; sempre 
com mais de um funcionário. 
MEDO X CUIDADO 
PRECONCEITO X CUIDADO

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