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Anemias e policitemias

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Policitemia consiste no aumento do valor de 
hemácias presentes no sangue. 
↪ Policitemia absoluta: aumento do volume 
globular, ou seja, aumento da eritropoese. 
↪ Policitemia relativa: VG normal, 
albuminemia → desidratação. 
 
Em qualquer um dos casos, o hematócrito 
apresenta-se aumentado. Deve-se observar 
a diferença entre o valor de albuminemia, 
que apresenta-se aumentado na policitemia 
relativa. 
Anemia consiste na redução do valor de 
hemácias presentes no sangue. 
↪ Anemia absoluta: redução do volume 
globular. 
↪ Anemia relativa: aumento do volume do 
plasma, hipoproteinemia → hiperidratação, 
doenças hepáticas, etc. 
As anemias são classificadas de acordo com 
sua intensidade, morfologia celular, 
responsividade e fisiopatologia. 
♯ Quanto à intensidade: 
No caso de cães: 
 
Os valores variam entre as espécies animais, 
mas as classificações são as mesmas. 
♯ Quanto à morfologia celular 
• Quanto ao VCM: macrocítica, 
normocítica ou microcítica 
• Quanto ao CHCM/HCM: hipercrômica, 
normocrômica ou hipocrômica 
• Quanto às observações de lâmina: 
presença de anisocitose, policromasia, 
poiquilocitose (esferocitose, etc.), 
corpúsculos de Howell-Jolly, 
corpúsculos de Heinz, etc. 
♯ Quanto à morfologia celular 
• Regenerativa (responsiva) 
• Arregenerativa (não responsiva) 
• Pouco responsiva 
@pads.vet 
Normalmente, a responsividade da anemia 
pode ser avaliada pela presença e 
quantidade de reticulócitos liberados no 
sangue, indicado por aumento do VCM e 
confirmado pela observação da lâmina ou 
exame próprio de contagem de reticulócitos. 
♯ Quanto à fisiopatologia 
↪ Perda de sangue/hemorrágica 
• Principais causas: trauma, cirurgia, 
neoplasia, trombocitopenia, 
gastrointestinal, coagulopatia. 
• Perda de sangue aguda X Perda de 
sangue crônica: a perda de sangue 
aguda é pior, pois o animal não está 
adaptado à hemorragia e possui pouco 
tempo de resposta, podendo ir a óbito 
por choque hipovolêmico. 
• Choque hipovolêmico: perda aguda de 
30 a 40% do volume sanguíneo leva 
a choque hipovolêmico, e mais de 
40% leva a óbito por hipovolemia 
Eritrograma na perda de sangue aguda: o 
eritrograma mostra valores variados de 
acordo com quanto tempo se passou 
desde a perda de sangue. 
• < 2 horas: sem alterações 
• 2-6 horas: queda no hematócrito 
• 6-48 horas: queda no hematócrito, 
aumento de reticulócitos, achados de 
lâmina 
• >48-72 horas: maior queda no 
hematócrito, aumento do VCM, 
queda no CHCM, reticulocitose e 
achados de lâmina. 
OBS.: essa variação nos valores é uma 
resposta normal à perda aguda de sangue, 
podendo ser confundida com anemia. 
Eritrograma na perda de sangue crônica: 
queda no hematócrito, queda no VCM e no 
CHCM, reticulocitose e achados de lâmina. 
Alguns desses valores, com exceção do 
hematócrito, podem apresentar-se normais. 
OBS.: a suplementação com ferro deve ser 
feita apenas em caso de perda de sangue 
crônica. 
↪ Aumento da destruição/hemolítica 
• Intravascular: hemólise acontece 
dentro dos vasos sanguíneos, podendo 
ser causada por algumas bactérias 
(Clostridium perfringens, Clostridium 
hemolyticum, E. coli, etc.), alguns 
hemoparasitos (Babesia spp.), plantas 
tóxicas, imunomediação, etc. 
⇀ Apresenta hemoglobinemia e 
hemoglobinúria 
⇀ Possui curso mais agudo 
 
• Extravascular: aumento da 
hemocaterese no baço e no fígado, 
podendo ocorrer por parasitoses 
(Anaplasma spp, Mycoplasma spp., 
Theileria spp, etc.), imunomediação, 
neoplasias, intoxicação por cebola em 
cães, cobre em ovelhas e cabras, etc. 
⇀ Apresenta hiperbilirrubinemia 
 
• Anemia hemolítica imunomediada: 
ocorre quando o próprio sistema 
imune do indivíduo é responsável pela 
inviabilização das hemácias, ou 
destruição das mesmas. Pode ocorrer 
na forma de anemia hemolítica 
autoimune, por transfusão sanguínea 
incompatível, uso de certos fármacos 
como cefalosporina em cães, e em 
caso de isoeritrólise neonatal em 
cavalos e gatos. 
↪ Diminuição da produção 
• Redução da eritropoetina: ocorre em 
casos de insuficiência renal crônica 
• Eritropoetina normal ou aumentada: 
ocorre em casos de dano medular, 
comum na erliquiose crônica, 
quimioterapia, leucemia, 
imunomediação e casos de 
hipotireoidismo e 
hipoadrenocorticismo. 
↪ Anemia da doença inflamatória/crônica 
• Normalmente de discreta a 
moderada, arregenerativa ou pouco 
responsiva. Ocorre em casos de 
inflamação crônica 
• Os mecanismos desse tipo de anemia 
são: redução da produção de EPO por 
citocinas da inflamação, diminuição da 
resposta medular, indisponibilidade do 
ferro pelos macrófagos e destruição 
aumentada das hemácias. 
♯ O que pode significar uma anemia 
normocítica normocrômica? 
Uma anemia normocítica e normocrômica 
representa um quadro em que não houve 
aumento dos reticulócitos ou alterações 
significativas na quantidade de ferro no 
sangue. Nesse caso, pode haver falta de 
resposta da medula. Quais são os principais 
tipos de anemia em que há pouca ou 
nenhuma resposta medular? 
R – Anemia da doença inflamatória/crônica, 
doença renal crônica, perda de sangue ou 
doença hemolítica recente (em que ainda não 
houve tempo o suficiente para o surgimento 
de uma resposta medular), doença da medula 
óssea (leucemia, imunomediação). 
♯ O que pode significar uma anemia 
macrocítica hipocrômica/normocrômica? 
Uma anemia macrocítica significa que houve 
um aumento na quantidade de reticulócitos, 
que possuem volume maior que as hemácias 
maduras, mas comportam menor quantidade 
de hemoglobina. Logo, há uma resposta 
medular. 
R – Anemia regenerativa/responsiva, 
poodle miniatura (as hemácias dessa raça 
são naturalmente maiores) 
♯ O que pode significar uma anemia 
microcítica hipocrômica/normocrômica? 
Uma anemia microcítica pode significar uma 
resposta medular para que haja uma maior 
retenção de ferro nas hemácias, reduzindo 
seu volume por meio do aumento das divisões 
celulares na eritropoese. 
R – Anemia ferropriva, Akita e Shiba (raças 
com normocitemia microcítica), Anemia da 
doença inflamatória. 
https://app.studysmarter.de/studysets/1
3545828?ref=bImCz5sG7TFymRqursm9U0
ELRnDKlH4V

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