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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: FARMACIA DISCIPLINA: BIOQUIMICA ESTRUTURAL NOME DO ALUNO: BEATRIZ RODRIGUES ROSA PEREIRA R.A: 0601139 POLO: LIMEIRA DATA: 11/03/2023 e 18/03/2023 AULA 1 ROTEIRO 1: Bioquímica Estrutural / Indicadores de pH INTRODUÇÃO: Este relatório tem como objetivo guardar e registar o desenvolvimento das aulas práticas de Bioquímica Estrutural, podendo o docente lecionar nas aulas práticas realizadas em laboratório. A palavra "bioquímica" surgida do grego, "bio" que significa vida, neste caso nas células, e "química" pode ser considerada uma ciência exata que estuda a estrutura, composição as propriedades da matéria e as reações entre substâncias se forem lançados ou consumir energia. Durante os sábados de aulas práticas os principais temas foram relacionados a pH e suas substancias e pudemos executar alguns experimentos práticos nos quais foram possíveis observar o grau de acidez ou a basicidade das soluções que ficaram a nossa disposição. O pH, descreve o possível hidrogeniônico através de um resultado, mostrando se a solução é ácida, básica ou neutra, baseando-nos nas quantidades de íons de hidrogênios livres na solução. . RESULTADOS E DISCUSSÃO: Aula 1- Roteiro 1: Indicadores de pH Começamos efetuando a calibração do pHmetro, com soluções de ph 4.0 e 7. Com muita cautela higienizamos o eletrodo com água destilada a fim de garantir que não houvesse nenhuma impureza, lembrando que ele não deve tocar as laterais do béquer que contém as soluções. Nesta aula aprendemos sobre fundamentos teóricos do pH e os indicadores de pH. Os indicadores são aquelas substancias que mudam a coloração nos indicando se a solução é básica ou acida. Existem-se varias tipagem de indicadores, sendo as principais caracterizadas como: Solução de Fenolftaleína: pode ser considerado um indicador sintético que quando dissolvido em água ioniza-se, originando os íons e estabelece um equilíbrio o equilíbrio e transforma-se em solução incolor e que, ao entrar em contato com um acido ou com uma base muda sua cor. Se a colocarmos em um acido ela se tornará incolor. Indicadores de ácido-base: suco de repolho roxo, neste experimento foi possível observar se determinados ativos são básicos ou ácidos. Calibração do phmetro, com soluções de ph 4.0 e 7.0. O eletrodo deve ser limpo com água destilada a fim de garantir que não haja nenhuma impureza, e não deve tocar as laterais do béquer que contém as soluções. Calibração do phmetro, com soluções de ph 4.0 e 7.0. O eletrodo deve ser limpo com água destilada a fim de garantir que não haja nenhuma impureza, e não deve tocar as laterais do béquer que contém as soluções. Calibração do phmetro, com soluções de ph 4.0 e 7.0. O eletrodo deve ser limpo com água destilada a fim de garantir que não haja nenhuma impureza, e não deve tocar as laterais do béquer que contém as soluções. Calibração do phmetro, com soluções de ph 4.0 e 7.0. O eletrodo deve ser limpo com água destilada a fim de garantir que não haja nenhuma impureza, e não deve tocar as laterais do béquer que contém as soluções. Calibração do phmetro, com soluções de ph 4.0 e 7.0. O eletrodo deve ser limpo com água destilada a fim de garantir que não haja nenhuma impureza, e não deve tocar as laterais do béquer que contém as soluções. No procedimento inicial deste roteiro 1 observamos as cores das soluções e seu pH, e com o auxílio da tabela, classifica as soluções como ácido, neuro ou base. Figura 1 Acervo pessoal Nesta etapa enumeramos 11 (onze) tubos de ensaio e adicionamos suco de repolho roxo em cada um deles, em seguida foram acrescentados substancias conforme a tabela abaixo. EXTRATO DE REPOLHO ROXO pH APROXIMADO COR Ácido clorídrico 0,5 M 1 (Ácido) Rosa Hidróxido de Sódio 0,1 M 10 (Alcalino) Verde Cloreto de Sódio 10% 7 (Neutro) Incolor Vinagre 4 (Alcalino) Rosa claro Detergente Incolor 7 (Neutro) Lilás Água sanitária 9 (Alcalino) Incolor Água sem gás 7 (Neutro) Incolor Sabão em pó 10 (Alcalino) Verde Escuro Leite 7 (Neutro) Incolor Bicarbonato de Sódio 8 (Alcalino) Azul escuro Albumina 7 (Alcalino) Incolor Foi realizado o mesmo experimento com a solução de Azul de bromotimol e obtivemos as seguintes colorações a seguir. SOLUÇÕES COM AZUL DE BROMOTIMOL PH APROXIMADO COR Ácido clorídrico 0,5 M 12 Laranja Hidróxido de Sódio 0,1 M 8 Azul escuro Cloreto de Sódio 10% 12 Amarelo Vinagre 12 Amarelo Detergente Incolor 12 Amarelo Água sem gás 10 Verde escuro Água com gás 12 Laranja Sabão em pó 8 Azul Leite 13 Amarelo Bicarbonato de Sódio 8 Azul Albumina 14 Amarelo O mesmo experimento foi realizado com o Fenolftaleína SOLUÇÕES FENOLFTALEÍNA COR Ácido clorídrico 0,5 M Incolor Hidróxido de Sódio 0,1 M Pink Cloreto de Sódio 10% Leitoso Vinagre Incolor Detergente Incolor Incolor Água sem gás Incolor Sabão em pó Rosa Leite Incolor Bicarbonato de Sódio Rosa Albumina Incolor Aula 1 - Roteiro 2: pH e solução tampão Nesta etapa foi possível aprender a manusear e entender o funcionamento de um pHmetro, ou seja, um pHmetro, discutimos as reações que ocorrem em uma solução tampão (ácida, neutra ou básica). Uma solução tampão é constituída por um ácido fraco misturado com um sal que tem o mesmo ânion ou uma base fraca misturada com um sal que tem o mesmo cátion. Quando recebe um ácido e uma base fortes, a solução tampão ácida compreende a manter seu Ph inalterado. Depois de receber um ácido e uma base fortes, a solução tampão básica compreende a manter seu pH. Um tampão ácido é aquele que tem Ph menor que 7, enquanto um tampão básico é aquele que tem Ph maior que 7. Foi possível aprender que o sangue é um tampão formado principalmente por substâncias como ácido carbônico e ácido carbonático ânion, bicarbonato. A solução tampão tris-acetato é usada para separar o DNA do RNA. Nesta aula preenchemos um béquer com 20mL de água e fomos acrescentando o HCI 5M mL por mL ate alcançarmos a medida solicitada pelo roteiro, logo em seguida criamos o gráfico abaixo: No béquer 2, também continha água e acrescentamos aos poucos NaOH 0,5M mL por mL para criarmos o seguinte gráfico: Observamos através dos gráficos criados que quanto mais acrescentávamos o HCI (ácido clorídrico) ao béquer houve uma queda brusca no pH, se tratando de um ácido em água (neutra), quanto mais gotas colocávamos no béquer, mais ácida a solução ficava, ou seja, seu pH abaixava cada vez mais. O oposto ocorria quando acrescentamos o hidróxido de sódio no 2° béquer, que seu pH subiu rapidamente de 6,6 para 12,25, se tornando assim uma solução base mais forte. Neste 3° béquer colocamos a solução tampão e acrescentamos NaHO 0,5M para criar o seguinte gráfico: Aula 2 – Roteiro 1 e 2 – Titulação de aminoácidos / Detecção de aminoácidos e proteínas em solução por meio de reações de coloração Nesta aula foi possível relembrar a fórmula geral dos aminoácidos, relembramos também a estrutura das proteínas enfatizando a estrutura primária (ligação peptídica), verificando as propriedades das proteínas e aminoácidos com uma reação colorimétrica diferencial. As proteínas são polímeros de aminoácidos unidos pelas chamadas ligações peptídicas, que ligam o grupo amino (-NH2) de um aminoácido ao grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido por meio da formação de uma amida. Existem diferentes métodos para detecção de proteínas e aminoácidos, os métodos de coloração podem ser com biureto e ninhidrina. Nesta etapa foi possível averiguar que nos tubos 2,4 e 5 houve a detecção e presença de proteínas. A reação com biureto é necessária para verificar a presença de peptídeos. Os peptídeos ou proteínas, quando tratados por uma solução por uma determinada solução diluída de sulfato de cobre em meio alcalino e apresenta uma reação purpura única e significativa. Aula 3– Roteiro 1: Desnaturação proteica A desnaturação proteica que pudemos observar nesta aula é um processo ao qual as moléculas biológicas podem perder suas funções, devido á alguma mudança no meio, seja em altas variações de pH, ou temperaturas dentre outras. No procedimento 1, foi possível observar que a proteína formou grumos, ou seja, depreciou, mudou a estrutura e grudou nas paredes do tubo, observamos também que houve mudança de cor na proteína. Já no procedimento 2, quando foi aumentado o pH da solução de ovoalbumina e acrescentamos aos poucos HCI em pequenas diluições diferentes, notamos que não é importante a diluição do ácido, pois vai haver a mudança na estrutura da proteína, inclusive ela aficou até mais espessam pois houve precipitação. Quando colocamos etanol gelado no procedimento 3, um solvente que retira a água das proteínas e, as proteínas reagiram unindo-se umas as outras e precipitando também, nesta amostra que que ficou espessa também. No procedimento de numero 4, acrescentamos o sulfato de amônio ocorreu que as proteínas rapidamente se precipitaram, um feito conhecido como “salting out”, onde os sais são atraídos para o meio da água, de modo que fica menos água disponível para as moléculas proteicas onde ocorre a diminuição das precipitações e as solubilidades. Aula 3 Roteiro 2 – Atividade enzimática Nesta aula, observamos que houve degradação das proteínas por enzimas, processo esse denominado como “proteólise”, é uma atividade realizada pelas proteases, classificadas como enzimas que possuem essa função de quebrar as ligações nos aminoácidos pertencentes as cadeias proteicas. Essas enzimas estão localizadas nos vegetais e estão relacionadas com o amadurecimento destes frutos bem como a bromelina no abacaxi e a papaína no mamão. No tubo 1, observamos que ficou gelatinosa, já nos tubos 2,3 e 4 essa mistura permaneceu mais liquida, ocorre-se isso devido a presença de enzimas proteolíticas, que neste caso impede a formação do gel em questão. No 2° procedimento, pensamos que haveria mudança nas cores dos líquidos presentes nos tubos, porém, percebemos que não, acontece que nossas amostras ficaram pretas pois, para que uma enzima funcione é necessário que a temperatura e o pH estejam adequados. Aprendemos no 4° procedimento sobre as reações de Fehling e Barfoed, sendo essas reações em meio alcalino e ácido, que tem o intuito de identificar se o carboidrato é redutor ou não. Um carboidrato redutor é aquele que contém ao menos um carbono anomerico livre, sendo que o carbono não redutor não contem carbono anomerico, ou seja, todos seus carbonos possuem ligações no interior da molécula. REFERÊNCIAS: 1 - https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/solucao-tampao.htm2 2 - https://www.todamateria.com.br/o-que-e-ph/ 3 - https://www.infoescola.com/bioquimica/desnaturacao Fotos de autoria própria tiradas durante as aulas BÉQUER 3: SOLUÇÃO TAMPÃO + NaOH 0,5 M Glicina NaOH 0,5 M 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 5.7 7.8 8.1 8.3000000000000007 8.4 8.5 8.6 8.8000000000000007 8.9 9 9.1 9.1 9.1999999999999993 9.1999999999999993 9.3000000000000007 9.4 9.4 9.4 9.5 9.5 9.6 9.6999999999999993 9.6999999999999993 9.6999999999999993 9.8000000000000007 9.9 9.9 10 10 10.1 10.1 10.199999999999999 10.3 10.4 10.5 10.6 10.7 10.9 11.11 11.2 11.4 11.5 11.6 11.9 11.9 11.9 11.9 12 12 12 12 Volume (mL) pH BÉQUER 1: ÁGUA + HCL 0,5 M HCL 0,5 M 0 1 2 3 4 5 6 7.5 8.5 9.5 10.5 11.5 13 14.5 16 17.5 19 20.5 22 23.5 25 26.5 28 29 30 31 32 33 34 35 5.5 3.3 3.2 3 2.8 2.7 2.7 2.5 2.4 2.2999999999999998 2.2000000000000002 2.1 2 1.9 1.8 1.7 1.6 1.5 1.4 1.3 1.2 1.2 1.1000000000000001 1.1000000000000001 1.1000000000000001 1 1 1 1 1 Volume (mL) pH BÉQUER 2: ÁGUA + NaOH 0,5 M NaOH 0,5 M 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 5.7 7.8 8.1 8.3000000000000007 8.4 8.5 8.6 8.8000000000000007 8.9 9 9.1 9.1 9.1999999999999993 9.1999999999999993 9.3000000000000007 9.4 9.4 9.4 9.5 9.5 9.6 9.6999999999999993 9.6999999999999993 9.6999999999999993 9.8000000000000007 9.9 9.9 10 10 10.1 10.1 10.199999999999999 10.3 10.4 10.5 10.6 10.7 10.9 11.11 11.2 11.4 11.5 11.6 11.9 11.9 11.9 11.9 12 12 12 12
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