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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: BIOMEDICINA DISCIPLINA: BIOQUÍMICA METABÓLICA NOME DO ALUNO: SIMONE SOUZA FAGUNDES R.A: 2027520 POLO: SETOR BUENO/ GOIÂNIA DATA: 01/ 09 / 2021 TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação da Glicemia e Glicosúria INTRODUÇÃO: Nos alimentamos para obter energia necessária para que os processos metabólicos ocorram no interior de nossas células. Nesse sentido a energia será produzida por elas na forma de adenosina trifosfato (ATP) a partir da oxidação de macronutrientes (carboidratos, lipídios e proteínas) e para tal precisamos ingerir alimentos ricos em carboidratos (MARZZOCO, 2007). Os carboidratos (ou açúcares, hidratos de carbono ou glicídios) são poli-hidroxialdeídos ou poli- hidroxicetonas, por apresentarem em sua constituição várias hidroxilas bem como, um grupo funcional aldeído ou cetona, compostos por carbono (C), Hidrogênio (H) e Oxigênio (O). Aqueles carboidratos de sabor doce, como glicose, sacarose e frutose, são os chamados açúcares. São um grupo de nutrientes com função energética e estrutural para o organismo e podem ser classificados em três (3) grupos de acordo com o número de unidades componentes: monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos (MARZZOCO, 2007). Monossacarídeos são os mais simples dos carboidratos, também chamados de aldoses ou cetoses. Em relação a quantidade de átomos de carbono podem variar entre 3 e 7 unidades, sendo designados trioses, tetroses, pentoses, hexoses ou heptoses. Exemplo: Glicose, Frutose e Galactose (CAMPBELL, 2016). A glicose é o monossacarídeo de maior relevância para biologia, é obtida por meio da alimentação, e sua quantidade em nosso sangue (glicemia) é controlada por ação de dois hormônios que agem de maneira oposta: a insulina e o glucagon, ambos produzidos pelo pâncreas. Quando a insulina não é produzida, os níveis de glicose aumentam na corrente sanguínea podendo ocasionar a diabetes. Tanto níveis elevados (hiperglicemia) quanto níveis baixos (hipoglicemia) de glicose podem ser prejudiciais ao organismo (NELSON & DAVID, 2014). https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/hormonios-.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/insulina.htm A molécula de glicose é constituída por seis átomos de carbono (hexose), é polar e não é capaz difundir-se pela membrana plasmática, portanto, para que consiga chegar no interior das células precisa ser transportada por meio de difusão facilitada, onde proteínas transportadoras irão auxiliar a passagem da molécula de fora para dentro da célula sem que a mesma gaste energia (BERG, 2014). Dissacarídeos são formados pela união de 2 monossacarídeos por uma ligação de natureza covalente sendo denominada de glicosídica como mostra a figura abaixo: Figura 01 - Ligação entre dois monossacarídeos. Exemplos: Sacarose, Maltose, Lactose, Isomaltose e Celobiose. Polissacarídeos são formados pelo união de pelo menos 3 monossacarídeos através de ligações glicosídicas. Eles serão classificados como homopolissacarídeos ou heteropolissacarídeos se consistirem de um ou mais tipos de monossacarídeos.Podem ser encontrados: polissacarídeos de reserva energética - são amido e glicogênio, sendo o primeiro reserva em vegetais e o segundo reserva de animais e polissacarídeos estruturas – celulose e quitina. RESULTADOS E DISCUSSÃO Aula 01 Roteiro 01 – Determinação da Glicemia OBJETIVO Determinar a quantidade de glicose no sangue, líquor e líquidos ascítico, pleural e sinovia em especial para seres humanos, associando com hipoglicemia, hiperglicemia fisiológica e patológicas e diabetes. Usando a enzima glicose oxidase (GOD) e peroxidase (POD) é formadado um complexo de cor vermelha, segundo a lei de Lambert-Beer, a cor é diretamente proporcional à concentração de glicose na amostra, sendo utilizado o espectofotômetro, pois é uma reação colorimétrica. PRINCÍPIO DA REAÇÃO De acordo com as descrições da bula: MATERIAIS Materiais Quantidade Kit de determinação de glicemia LabTeste Soro (normal ou patológico) O suficiente Cubetas 2 unidades Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 1 Pipeta de 1ml ou 5 ml Tubo de Ensaio 4 tubos Estante 1 Equipamentos Quantidade Espectofotômetro 1 por bancada Banho Maria 1 por bancada Cronômetro 1 por bancada PROCEDIMENTO CÁLCULO RESULTADO OBTIDO ABSORBÂNCIA TESTE = 0,793 ABSORBÂNCIA PADRÃO = 0,387 VALORES DE REFERÊNCIA Normal ............................. 65 – 99 mg/dl Suspeito ........................100 – 125mg/dl Possível Diabetes ............ > 125 mg/dl Glicemia BRANCO TESTE PADRÃO Amostra (soro) - 20µL - Padrão (reagente 2) - - 20µL Reagente 01 2ml 2ml 2ml • Incubar a 37ºC POR 10 min • Determinar absorbância do teste e padrão em 505nm no espectofotômetro para identificar um complexo de cor vermelha. • Acertando o zero com o branco. A cor é estável 30 minutos. Glicose ml/dl = 0,793 0,387 𝑋 100 Glicose ml/dl = 204,90 Glicose ml/dl = 204,90 Resultado da amostra com valores alterados. RESULTADOS E DISCUSSÃO Aula 01 Roteiro 02 – Determinação da Glicosúria INTRODUÇÃO Os rins ficam localizados na região posterior da cavidade abdominal, paralelamente à coluna vertebral. A principal função do órgão é filtrar o sangue, removendo todos os resíduos tóxicos presentes na circulação, e equilibrando os líquidos do organismo, também apresenta ação endócrina estimulando a produção de glóbulos vermelhos e ativando a vitamina D. Os rins possuem grande capacidade na produção de glicose através da medula renal, após longos períodos de jejum, chega a ter uma contribuição na gliconeogênese semelhante ao fígado. Utilizam a glicólise para garantir energia de acordo com a quantidade de glicemia do indivíduo, podendo reabsorver mais ou menos glicose nos túbulos renais. Uma elevação de glicose nos níveis sanguíneos, excedendo o limiar de reabsorção urinária (160ml/dl e 180mg/dl) o transporte tubular cessa e a glicose é detectada na urina, a chamada glicosúria. Quando presente na urina a glicose é considerada um distúrbio, se em pequenas quantidades podem estar associadas a hiperglicemia, onde ultrapassa o limiar. Como a glicose possui efeito osmótico, aumentando o volume urinário e a taxa de filtração glomerular, obtém-se urina de cor clara. OBJETIVO O objetivo da aula é detectar a presença de glicose na urina usando a tira reagente, conferindo uma análise qualitativa de avaliação. PROCEDIMENTO Transferir 10ml de urina para um tubo cônico. Retirar a tira teste da embalagem e imediatamente mergulhar na urina e retirar rapidamente a tira evitar a dissolução dos reativos. Escorrer o excesso da urina com papel absorvente. Comparar a área reagente com a etiqueta na embalagem correspondente ao tempo especificado correspondente. Segurar a tira perto do rótulo colorido impresso e examinar cuidadosamente. A leitura deve ser realizada em até 2 minutos após os tempos especificados. Materiais Quantidade/ grupo Amostra de urina 1 frasco coletor Fita para urinálise 2 Pipeta de Pasteur 1 Tubo cônico (Falcon) 1 Estante para tubos 1 Papel absorvente 1 rolo De acordo com o livro-texto da disciplina de fluidos corporais: • O resultado da amostra de urina analisada foi negativo para glicose. TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação do Colesterol e TG no sangue INTRODUÇÃO: De acordo com MARZZOCO (2007) Os lipídios (lipos, em grego, significa gordura) constituem uma classe de compostos caracterizados por sua alta solubilidade em solventes orgânicos e por serem praticamente insolúveis em água. Apresentamestrutura bastante variada e exercem diversas funções biológicas, como reservas de energia e componentes de membranas e outras estruturas celulares; eles próprios ou seus derivados têm também função de vitaminas e hormônios. São indispensáveis na dieta dos seres humanos, por incluírem os ácidos graxos essenciais e as vitaminas lipossolúveis. CLASSIFICAÇÃO DOS LIPÍDEOS - Os lipídeos são classificados de acordo com sua estrutura química e sua função biológica, assim tem-se: Ácidos graxos, triacilgliceróis, ceras, fosfolipídios (fosfoglicerídeos e esfingosinas), Esfingolipídeos (contêm moléculas do aminoálcool esfingosina), Isoprenoides (moléculas formadas por unidades repetidas de isopreno) constituem os esteroides, vitaminas lipídicas e terpenos (MOTTA, 2011). Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos com grupos laterais de longas cadeia de hidrocarbonetos. É um polímero de ácidos graxos e consiste em uma cadeia simples de hidrocarbonetos de 4 a 36 carbonos, com seus átomos de hidrogênio ligados. Os triacilgliceróis são as gorduras e os óleos existentes em plantas e em animais consistem, na sua maioria, de misturas de triacilgliceróis (também chamados triglicerídeos). Essas substâncias apolares e insolúveis em água são triésteres de glicerol com ácidos graxos: Os triacilgliceróis atuam como reservas de energia em animais, sendo esta a mais abundante classe de lipídeos, apesar de não serem componentes das membranas celulares. Os triacilgliceróis diferem-se de acordo com a identidade e a posição dos seus três resíduos de ácido graxo (MOTTA, 2011). Os triglicérides encontrados na circulação provêm de dois locais: alimentação e produção do próprio corpo. As lipoproteína VLDL e LDL levam os TG até o tecido adiposo e lá, a enzima lipoproteína lipase hidrolisa os triacilgliceróis que estão nas lipoproteínas, para que possam entrar nas células adiposas e serem armazenados. Os triglicerídeos são produzidos no retículo endoplasmático dos diferentes órgãos que são responsáveis pela síntese de lipídeos. Os ácidos graxos sintetizados na lipogênese se combinam por reação de esterificação com uma molécula de glicerol que deve estar na forma de glicerofosfato para gerar triglicerídeos, que é a forma de armazenamento de lipídeos nos adipócitos. No fígado, a gliceroquinase que está ativa no fígado e não no tecido adiposo transforma o glicerol em 3-glicerofosfato. Como no tecido adiposo, a síntese de triglicérides não ocorre por da enzima gliceroquinase, que não existe nesse tecido, então o glicerofosfato é obtido através da fosfodi-hidroxicetona, que com a ajuda da enzima glicerofosfato desidrogenase transforma o glicerol em fosfodi-hidroxicetona, proveniente da via glicolítica ou da via das pentoses, e depois em 3-glicerofosfato resultando em triglicérides (SILVA, 2020). Os triacilgliceróis não são os únicos derivados importantes de ácidos graxos. Os alcoóis que reagem com ácidos graxos apresentam grupos R muito mais longos, como o triacontanol, cuja fórmula é CH3–(CH2)28–CH2–OH. Esses alcoóis formam uma ligação éster com o grupo carboxila de um ácido graxo. O produto da esterificação entre o triacontanol e o ácido palmítico (o ácido graxo 16:0) é a cera de abelha, produzida pelas abelhas operárias e que forma a colmeia na qual a nova colônia é criada (SILVA, 2020). Figura – Cera de Abelhas. Os esteróis são formados por ciclização do esqualeno, que é um triterpeno constituído por seis unidades de isopreno. A estrutura esterol central produzida pela ciclização do esqualeno apresenta quatro anéis de hidrocarboneto, três dos quais possuem seis carbonos, enquanto o quarto anel tem cinco carbonos conforme a figura (BROWN, 2018). Os esteróis são outros constituintes lipídicos importantes das membranas celulares. À semelhança de outros componentes da membrana, os esteróis são anfifílicos, apresentando um grupo cabeça hidrofílico proporcionado pelo grupo hidroxila ligado ao carbono número 3 e, na maioria dos casos, uma cadeia de hidrocarboneto hidrofóbica, que compreende alguns ou todos os carbonos 20-27, como grupo R na outra extremidade da molécula (BROWN, 2018). O colesterol, o esterol animal mais conhecido, é um exemplo típico desse tipo de lipídio, com um grupo R de hidrocarboneto de 8 membros constituído por seis carbonos em uma cadeia, e outros dois em ramificações curtas. cerofosfolipgliídeos ou fosfoglicerídeos são moléculas que contêm glicerol, dois ácidos graxos de cadeia longa, um fosfato e um aminoálcool (colina, etanolamina, serina ou inositol). Os principais componentes lipídicos das membranas celulares. O ácido fosfatídi-co (1,2-diacilglicerol-3-fosfato) é o precursor de outras moléculas de fosfogli- cerídeos e consiste em glicerol-3-fosfato, cujas posições C1 e C2 são esterifica-das com ácidos graxos (BROWN, 2018). RESULTADOS E DISCUSSÃO Aula 01 Roteiro 03 – Determinação de Colesterol Total no Sangue OBJETIVO A determinação do colesterol em amostras de sangue é útil na investigação das dislipidemias e faz parte da avaliação do risco de doença coronariana isquêmica. PRINCÍPIO DA REAÇÃO O colesterol total é determinado de acordo com as seguintes reações: Colesterol Ésteres de colesterol Colesterol + Ácidos graxos Esterase Colesterol Colesterol + O2 Colest-4-en-ona + H2O2 Oxidase Peroxidase 2H2O2 + Fenol + 4-Aminoantipirina Antipirilquinonimina + 4H2O A intensidade da cor vermelha formada é diretamente proporcional à concentração de colesterol na amostra. MATERIAIS Materiais Quantidade Kit de determinação de Colesterol LabTeste Soro (normal ou patológico) O suficiente Cubetas 2 unidades Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 1 Pipeta de 1ml ou 5 ml Tubo de Ensaio 4 tubos Estante 1 Equipamentos Quantidade Espectofotômetro 1 por bancada Banho Maria 1 por bancada Cronômetro 1 por bancada PROCEDIMENTO Colesterol BRANCO TESTE PADRÃO Amostra (soro) - 20µL - Padrão (reagente 2) - - 20µL Reagente 01 2ml 2ml 2ml • Incubar a 37ºC POR 10 min • Determinar absorbância do teste e padrão em 500nm no espectofotômetro para identificar um complexo de cor vermelha. • Acertando o zero com o branco. A cor é estável 30 minutos. CÁLCULO RESULTADO DA REAÇÃO RESULTADO OBTIDO ABSORBÂNCIA TESTE = 0,544 ABSORBÂNCIA PADRÃO = 0,420 VALORES DE REFERÊNCIA Colesterol total Adulto .................................... < 190mg/dl Crianças e Adolescentes .......< 170mg/dl RESULTADOS E DISCUSSÃO Aula 02 Roteiro 01 – Determinação de TG no sangue OBJETIVO Os triglicerídeos são produzidos no retículo endoplasmático dos diferentes órgãos que são responsáveis pela síntese de lipídios. As moléculas recém-formadas no fígado são transportadas para células adiposas através da junção com lipoproteínas (VLDL ou LDL) como é lipossolúvel, não se dissolve no sangue, após a chegada da na célula adiposa, a enzima lipoproteína lipase (ativada pela insulina) presente nos órgãos (músculo adiposo, cardíaco e esquelético) cliva seu conteúdo, e os ácidos graxos resultantes se difundem pela membrana da célula adiposa, pois são lipossolúveis e a membrana é lipoproteica, se juntando novamente no interior da célula adiposa se tornando novamente TGs e armazenando-se no seu interior. Determinar os valores de triglicérides elevados são Colesterol ml/dl = 0,544 0,420 𝑋 200 Colesterol ml/dl = 259,04 Colesterol ml/dl = 259,04 Resultado da amostra com valores acima da referência também um fator de risco independente para doença coronariana isquêmica (DCI). Fatores que contribuem para valores elevados de triglicérides na população em geral incluem obesidade e sobrepeso, inatividade física, tabagismo, consumo excessivo de álcool e dietas com elevado conteúdode carboidratos. PRINCÍPIO DA REAÇÃO A lipoproteína lipase promove a hidrólise dos triglicérides liberando glicerol, que é convertido, pela ação da glicerolquinase, em glicerol-3-fosfato. Este é oxidado a dihidroxiacetona e peróxido de hidrogênio na presença da glicerolfosfato oxidase. Em seguida, ocorre uma reação de acoplamento entre peróxido de hidrogênio, 4- aminoantipirina e 4-clorofenol, catalisada pela peroxidase, produzindo uma quinoneimina que tem máximo de absorbância em 505 nm. A intensidade da cor vermelha formada é diretamente proporcional à concentração dos triglicérides na amostra. MATERIAIS Materiais Quantidade Kit de determinação de Colesterol LabTeste Soro (normal ou patológico) O suficiente Cubetas 2 unidades Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 1 Pipeta de 1ml ou 5 ml Tubo de Ensaio 4 tubos Estante 1 Equipamentos Quantidade Espectofotômetro 1 por bancada Banho Maria 1 por bancada Cronômetro 1 por bancada PROCEDIMENTO CÁLCULO RESULTADO DA REAÇÃO RESULTADO OBTIDO ABSORBÂNCIA TESTE = 0,204 ABSORBÂNCIA PADRÃO = 0,202 VALORES DE REFERÊNCIA Triglicerídeos Em Jejum .................................... < 150mg/dl Sem Jejum ...................................< 175mg/dl Triglicérides BRANCO TESTE PADRÃO Amostra (soro) - 20µL - Padrão (reagente 2) - - 20µL Reagente 01 2ml 2ml 2ml • Incubar a 37ºC POR 10 min • Determinar absorbância do teste e padrão em 505nm no espectofotômetro para identificar um complexo de cor vermelha. • Acertando o zero com o branco. A cor é estável 30 minutos. TG ml/dl = 202 mg/dl Resultado da amostra com valores pouco elevados. Triglicerídes ml/dl = 0,204 0,202 𝑋 200 Triglicerídes ml/dl = 202 mg/dl TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação de Proteínas Totais e Albumina Sanguínea e Proteínas na Urina (tira reagente) INTRODUÇÃO As proteínas são moléculas formadas por átomos de Carbono, Hidrogênio, Oxigênio e Nitrogênio que formam aminoácidos ligados entre si por uma ligação peptídica. Cada aminoácido é formado por um grupo amino (NH2), um grupo carboxila (COOH), um átomo de hidrogênio e um grupo R que vária entre os 20 tipos de aminoácidos. As proteínas são as principais envolvidas nos processos biológicos. Quase todas as transformações moleculares que definem o metabolismo celular são mediadas pela catálise protéica. A informação genética é expressa em proteínas. Cada proteína possui um segmento de DNA que guarda a informação, específica em sequência de aminoácido. As proteínas estão entre as macromoléculas biológicas mais abundantes sendo encontradas em um percentual de cerca de 50% do peso seco de uma célula, sendo também extremamente versáteis em suas funções, Não há uma reação em que, de maneira direta ou indireta uma proteína não esteja envolvida. A estrutura de uma proteína pode ser definida pela ligação entre resíduos de aminoácidos. Porém, ao contrário dos ácidos nucléicos, as proteínas não apresentam estruturas regulares e uniformes. Isso deve, em parte, ao fato de os 20 aminoácidos dos quais as proteínas são feitas apresentarem propriedades físicas e químicas muito distintas. As proteínas podem ser classificadas de acordo com suas funções biológicas: Enzimas - altamente especializado, é aquele cujos componentes exibem atividade catalítica, ou seja, capacidade de acelerar uma determinada reação química; Proteínas transportadoras – responsáveis pelo transporte de várias substâncias no organismo. Existem no plasma sangüíneo, ligam-se a íons ou a moléculas específicas os quais são transportados de um órgão para outro; Proteínas de armazenamento – armazenam uma série de substâncias importantes para o organismo. Exemplos particularmente bem estudados são as proteínas das sementes do trigo, milho a arroz, ovoalbumina, caseína. A ferritina encontrada em algumas bactérias e em tecidos animais e vegetais armazena átomos de ferro; Proteínas contráteis ou de motilidade – Habilitam células e organismos com a capacidade de contraírem-se, de mudarem de forma, ou de se deslocarem no meio ambiente. A actina e a miosina funcionam no sistema contrátil do músculo esquelético e também em muitas células não musculares; Proteínas estruturais – são como filamentos de suporte, cabos ou lâminas para fornecer proteção ou resistência a estruturas biológicas. O principal componente das cartilagens e dos tendões é a proteína fibrosa colágeno. O couro é quase que colágeno puro; Proteínas de defesa - Proteínas capazes de defenderem os organismos contra a invasão de outras espécies ou os protegem de ferimentos. As imunoglobulinas ou anticorpos; Proteínas reguladoras – apresentam a capacidade de ajudarem a regular a atividade celular ou fisiológica. Entre elas estão muitos hormônios tais como insulina; Proteínas exóticas - A monelina, uma proteína de uma planta africana, tem um sabor intensamente doce. Ela está sendo estudada como um adoçante não-tóxico e quase sem calorias para uso humano. A estrutura das proteínas poe se dar de 4 formas diferentes de acordo com a imagem abaixo: RESUTADOS E DISCUSSÃO AULA 02 – Roteiro 02 – Determinação de Proteínas Totais e Albumina Sanguínea OBJETIVO Identificar através da dosagem colorimétrica proteínas e albuminas de acordo com os princípios das reaçoes descritos pela bula. A análise das proteínas totais relacionam todos os tipos de proteínas. No caso da determinação da albumina que temos em maior quantidade no organismo e com variadas funções, entre elas pressão osmótica e transporte de substâncias também se faz necessária a dosagem no sangue. PRINCÍPIO DA REAÇÃO MATERIAIS Materiais Quantidade Kit de determinação de Proteínas Séricas Kit de determinação de Albuminas Séricas LabTeste Soro (normal ou patológico) O suficiente Cubetas 2 unidades Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 1 Pipeta de 1ml ou 5 ml Tubo de Ensaio 4 tubos Estante 1 Equipamentos Quantidade Espectofotômetro 1 por bancada Banho Maria 1 por bancada Cronômetro 1 por bancada PROCEDIMENTO Proteínas Totais BRANCO TESTE PADRÃO Amostra (soro) - 40µL - Padrão (02) - - 40µL H20 destilada 40 µL - - CÁLCULO RESULTADO DA REAÇÃO Absorbância do Teste = 0,493 Absorbância Padrão = 0,237 VALORES DE REFERÊNCIA Acima de 3 anos ................. 6 – 8 g/dl PROCEDIMENTO Reagente de biureto 2ml 2ml 2ml • Incubar a 37ºC por 10min • Determinar absorbância do teste e padrão em 545nm no espectofotômetro • Formará um complexo de cor violeta. Albumina BRANCO TESTE PADRÃO Padrão (STD) - - 10µL Amostra - 10µL - R1 2ml 2ml 2ml • Mantar 10min em temperatura ambiente • Determinar absorbância do teste e padrão em 630nm no espectofotômetro • Em Ph ácido, a albumina reage com o verde bromocresal formando um complexo de cor verde azulado Proteínas Totais ml/dl = 0,493 0,237 𝑋 4 Proteínas Totais ml/dl = 8,32 mg/dl Proteínas Totais ml/dl = 8,32 mg/dl Resultado da amostra com valores levemente alterados. CÁLCULO RESULTADO DA REAÇÃO Absorbância do Teste = 0,456 Absorbância Padrão = 0,421 VALORES DE REFERÊNCIA Adultos ...................... 3,5 - 5,2 g/dl RESULTADOS E DISCUSSÃO AULA 02 – Roteiro 03 – Determinação de Proteínas na Urina (tira reagente) OBJETIVO O teste para proteínas é sensível à albumina e menos sensível às outras proteínas. A detecção de proteínas é provavelmente o achado isolado mais sugestivo de doença renal. Proteinúria por aumento da permeabilidade glomerular ocorre em glome rulonefrites, nefrite lúpica, PROCEDIMENTO Transferir 10ml de urina para um tubo cônico. Retirar a tira teste da embalagem e imediatamente mergulhar na urina e retirar rapidamente a tira evitara dissolução dos reativos. Escorrer o excesso da urina com papel absorvente. Comparar a área reagente com a etiqueta na embalagem correspondente ao tempo especificado correspondente. Segurar a tira perto do rótulo colorido impresso e examinar cuidadosamente. A leitura deve ser realizada em até 2 minutos após os tempos especificados. Albumina ml/dl = 0,456 0,421 𝑋 4 Albumina ml/dl = 4,33 mg/dl Albumina ml/dl = 4,33 mg/dl Resultado da amostra com valores normais. Materiais Quantidade/ grupo Amostra de urina 1 frasco coletor Fita para urinálise 2 Pipeta de Pasteur 1 Tubo cônico (Falcon) 1 Estante para tubos 1 Papel absorvente 1 rolo RESULTADO A análise feita da amostra de urina não detectou nehuma reação com proteinas e albumina da amostra analisada. TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação de Ácido Úrico no Sangue INTRODUÇÃO De acordo com MOTTA (2011), ácido úrico é o produto final da degradação de nucleotídeos de purina em seres humanos. Inicialmente, a GMP é transformada em guanosina por uma 5’-nucleotidase (remoção de grupos fosfato para formar nucleosídeos): GMP + H2O → guanosina + Pi A liberação da ribose da purina é catalisada pela purina nucleosídeo fosfo-rilase: Guanosina + Pi → guanina + ribose-1-fosfato A guanina é então desaminada a xantina: Guanina → xantina + íon amônio De acordo com Silva (2020) o ácido úrico (C5 H4 N4 O3 ) tem sua maior produção no fígado, ou seja, a maior parte dessa substância é endógena, proveniente da degradação das bases púricas, mas também da dieta rica em purinas (carnes e vísceras, como fígado), crustáceos (como camarão) e bebidas fermentadas (cerveja). Podem aumentar consideravelmente a quantidade de ácido úrico produzido pelo fígado e liberado na urina, além da ureia, principal excreta nitrogenado humano, proveniente da degradação das proteínas. Após produzido, o ácido úrico vai para o sangue e cerca de 25% dos homens possuem níveis de ácido úrico elevado, e as mulheres, como tem o hormônio estrogênio que aumenta a capacidade renal de excreção do ácido úrico, apresentam risco baixo de hiperuricemia se comparadas aos homens. A concentração de ácido úrico no sangue faz o balanço entre a produção do fígado e intestinos e a liberação pelos rins (MOTTA, 2011). Acima dos limites de referência no sangue (hiperuricemia), há o risco de formação de cristais de urato de sódio e precipitação nas articulações, provocando inflamação e muita dor (gota úrica) ou cristalização nos rins (cálculo renal). RESUTADOS E DISCUSSÃO AULA 03 – Roteiro 01 – Determinação de Ácido Úrico no Sangue OBJETIVO Determinar ácido úrico em sistema enzimático por reações em amostras de sangue, urina e líquidos (aminiótico e sinovial). Realizar a dosagem, principalmente quando o paciente apresenta dor nas articulações ou quando existem suspeitas de doenças mais graves, como lesão renal ou leucemia podem ajudar no diagnóstico médico (MOTTA, 2011). Altos índices de ácido úrico podem ser tratados por um análogo de purina (alopurinol), que bloqueia a atividade da xantina oxidase. A hiperuricemia, independente da formação de cálculos, também está as-sociada a hipertensão, aterosclerose, resistência à insulina e diabetes. PRINCÍPIO DA REAÇÃO MATERIAIS Materiais Quantidade Kit de determinação de Ácido Úrico LabTeste Soro (normal ou patológico) O suficiente Cubetas 2 unidades Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 1 Pipeta de 1ml ou 5 ml Tubo de Ensaio 4 tubos Estante 1 Equipamentos Quantidade Espectofotômetro 1 por bancada Banho Maria 1 por bancada Cronômetro 1 por bancada PROCEDIMENTO CÁLCULO RESULTADO DA REAÇÃO Absorbância Teste = 0,188 ml/dl Absorbância Padrão = 0,188 mg/dl VALORES DE REFERÊNCIA Homen ............................ 2,5 – 7,0 mg/dL Mulher ............................ 1,5 – 6,0 mg/dL Aula 03 – Roteiro 02 – Ácido Úrico na Urina OBS: O roteiro está incorreto, indica fazer o teste com tira reagente, porém não é possível. TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação de Bilirrubinas no Sangue e na Urina (tira reagente) INTRODUÇÃO: Cor da pele amarelada, esclera ou língua são sinais clínicos da icterícia, que pode ocorrer pela concentração plasmática da bilirrubina, devida a degradação do grupo heme o qual pode provir das hemoglobinas envelhecidas, dos eritrócitos da medula óssea por Ácido Úrico BRANCO TESTE PADRÃO Amostra - 40µL - Padrão Nº03 - - 40µL Reagente de Trabalho 2ml 2ml 2ml • Preparo do Reagente de Trabalho 4 volumes do Reagente 01 para 1 volume do Reagente 02 Reag. 01 – 0,8 ml (x 6 = 4,8ml) Reag. 02 – 0,2 ml (x 6 = 1,2ml) Total de 6ml do reagente de trabalho preparado. • Incubar 37ºC por 5min • Determinar absorbância do teste e padrão em 505nm no espectofotômetro. • Complexo de cor vermelha Ac. Úrico ml/dl = 0,188 0,188 𝑋 6 Ac. Úrico ml/dl = 6 mg/dl Ac. Úrico ml/dl = 6 mg/dl Resultado da amostra com valores normais. eritropoese ineficaz e a partir da degradação de outros complexos proteicos especialmente no baço, onde é posteriormente transportado para o fígado pela circulação (Silva, 2020). A bilirrubinemia está em excesso quando a produção de bilirrubina é elevada e atinge o máximo da capacidade de ligação do pigmento pela albumina, sai da circulação e dirige-se para vários tecidos, em especial fígado, rins, pulmões, coração, glândulas suprarrenais e cérebro (NELSON, 2014). Com a alteração da bilirrubina, ocorre a hiperbilirrubinemia, que pode ter origem no aumento da destruição das hemácias, por comprometimento hepático ou ainda por obstrução nos canalículos biliares, o que compromete a secreção da bilirrubina (SILVA, 2020) RESUTADOS E DISCUSSÃO AULA 03 – Roteiro 03 – Determinação de Bilirrubinas no Sangue OBJETIVO Quantificação das bilirrubinas total (BT), direta (BD) e indireta (BI) e amostra de soro. A reação ocorre a partir da clássica reação diazo: bilirrubina na presença de sal diazotado que produz cromóforos de azobilirrubinas. (NELSON, 2014) O exame é importante para avaliar anemias hemolíticas ou doenças hepáticas e das vias biliares. É importante em recém-nascidos com icterícia. A barreira entre o sangue e o líquido cefalorraquiano está incompleta nas primeiras semanas de vida, e um excesso de bilirrubina não conjugada no sangue pode se depositar em partes do cérebro do bebê, causando lesões irreversíveis. PRINCÍPIO DA REAÇÃO Bilirrubina + sal diazotado azobilirrubina direta Bilirrubina total + sal diazotado + acelerador azobilirrubina (D + I) BI = BT - BD MATERIAIS Materiais Quantidade Kit de determinação de bilirrubinas LabTeste Soro (normal ou patológico) O suficiente Cubetas 2 unidades Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 1 Pipeta de 1ml ou 5 ml Tubo de Ensaio 4 tubos Estante 1 Equipamentos Quantidade Espectofotômetro 1 por bancada Banho Maria 1 por bancada Cronômetro 1 por bancada PROCEDIMENTO CÁLCULO Bilirrubina + sal diazotado azobilirrubina direta Bilirrubina total + sal diazotado + acelerador azobilirrubina (D + I) BI = BT - BD RESULTADO DA REAÇÃO Absorbância Padrão = 0,337 mg/dl Absorbância Direta = 0,163 mg/dl Absorbância Total = 0,353 mg/dl VALORES DE REFERÊNCIA Bilurrubina Total ............. 1,2 mg/dl Bilirrubina Direta ............. até 0,4 mg/dl Bilirrubina Indireta .......... até 0,8 mg/dl AULA 04 - Roteiro 01 - Determinação de Bilirrubinas na Urina (tira reagente) OBJETIVO Quantificação da bilirrubina em amostra de urina utilizando-se fita reagente de uroanálise. Ocorre a reação de acoplamento em meio ácido com sal diazônio estabilizado e formação de cromógeno vermelho. BilirrubinasBRANCO DIRETO TOTAL PADRÃO H20 destilada 2ml 2ml 2ml 2ml Acelerador (nº01) - - 2ml - Ácido Sulfonílico (nº02) 200µL - - - Diazo Reagente (nº 03 - 200µL 200µL 200µL Amostra 100µL 100µL 100µL - Padrão - - - 100µL • Preparo do Diazo Reagente • Adicionar 0,01 ml de Nitrito de Sódio (nº03) a 0,3 ml de ácido sulfanílico (nº02). Misturar e usar no dia da preparação. • Aguardar 5min em temperatura ambiente • Determinar absorbância do teste e padrão em 525nm no espectofotômetro. • Complexo de cor vermelha Bilirrubina Total ml/dl = 0,353 0,337 𝑋 10 Bilirrubina T ml/dl = 10,47 mg/dl Bilirrubina Direta ml/dl = 0,163 0,337 𝑋 10 Bilirrubina D ml/dl = 4,83 mg/dl Bilirrubina Indireta = BT – BD 10,47 – 4,83 = 5,64 mg/dl • Valores da amostra alterados PROCEDIMENTO Transferir 10ml de urina para um tubo cônico. Retirar a tira teste da embalagem e imediatamente mergulhar na urina e retirar rapidamente a tira evitar a dissolução dos reativos. Escorrer o excesso da urina com papel absorvente. Comparar a área reagente com a etiqueta na embalagem correspondente ao tempo especificado correspondente a bilirrubina. Segurar a tira perto do rótulo colorido impresso e examinar cuidadosamente. A leitura deve ser realizada em até 2 minutos após os tempos especificados. Materiais Quantidade/ grupo Amostra de urina 1 frasco coletor Fita para urinálise 2 Pipeta de Pasteur 1 Tubo cônico (Falcon) 1 Estante para tubos 1 Papel absorvente 1 rolo RESULTADO O resultado após leitura da tira reativa para bilirrubinas foi negativo. TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação de Ferro no Sangue INTRODUÇÃO Para SILVA (2020), o ferro que organismo possui é proveniente da alimentação e da reciclagem de hemácias senescentes. O ferro da dieta é encontrado sob duas formas: heme e não heme. A aquisição da forma heme corresponde a 1/3 do total e é proveniente da degradação da hemoglobina e da mioglobina presentes na carne vermelha. Os ovos e laticínios fornecem menor quantidade de ferro heme, que é mais bem absorvido do que a forma não heme. A absorção do ferro férrico é melhor na presença de vitamina C. A carência de ferro provoca a anemia ferropriva, o que acarreta fornecimento diminuído de oxigênio para os tecidos e fadiga, entre outros sintomas. Já o excesso de ferro é tóxico e pode ter origem hereditária ou secundária, sendo a causa mais comum aquela determinada por condições genéticas. OBJETIVO Determinação do ferro sérico em amostras de sangue com reação para ponto final. Os íons férricos são dissociados da transferrina por ação de um tampão de PH ácido e reduzidos a íons ferrozos por ação da hidroxilamina. Após a adição de ferrozine forma-se um complexo mangeta brilhante. PRINCÍPIO DA REAÇÃO RESUTADOS E DISCUSSÃO AULA 04 – Roteiro 02 – Determinação de Ferro no Sangue MATERIAIS Materiais Quantidade Kit de determinação de Ferro sérico LabTeste Soro (normal ou patológico) O suficiente Cubetas 2 unidades Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 1 Pipeta de 1ml ou 5 ml Tubo de Ensaio 4 tubos Estante 1 Equipamentos Quantidade Espectofotômetro 1 por bancada Banho Maria 1 por bancada Cronômetro 1 por bancada PROCEDIMENTO CÁLCULO RESULTADO DA REAÇÃO Absorbância 01 = 0,219 µg/dl Absorbância 02 = 2.823 µg/dl Absorbância Padrão = 0,745 µg/dl VALORES DE REFERÊNCIA Ferro sérico BRANCO TESTE PADRÃO Tampão (nº01) 2ml 2ml 2ml Soro - 500µL - Padrão (nº02) - - 500µL H20 deionzada 500µL - - Determinar a absorbância do teste 560nm (para absorbância 01) Ferrozine (nº03) 500µL 500µL 500µL • Incubar a 37ºC por 10min - • Determinar a absorbância teste (2) e padrão 560nm Ferro Sérico µg/dl = 2,823−0,219 0,745 𝑋 500 Ferro Sérico µg/dl = 1,894 µg/dl • Valores da amostra alterados TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação de Calcio no Sangue INTRODUÇÃO Segundo SILVA (2020), maior parte do cálcio no corpo humano (99%) está sob a forma de fosfato de cálcio na matriz óssea de ossos e dentes. O restante do cálcio (1%) localiza-se nos meios intra e extracelular. O cálcio participa de formação óssea, coagulação, transmissão nervosa e, também, contração muscular. A absorção desse mineral ocorre na borda em escova do enterócito onde se liga a calbindina, de modo a manter o cálcio em solução, já que é pouco solúvel em meio aquoso. Esse processo é regulado pela vitamina D, que interage na membrana plasmática da borda em escova, abrindo canais de cálcio. A vitamina D também atua facilitando a absorção de cálcio nos rins, aumentando a calcificação e a mineralização óssea. Quando o equilíbrio homeostático do cálcio é rompido, podem ocorrer quadros de hipercalcemia ou hipocalcemia. OBJETIVO Determinar os valores para cálcio no sangue a partir da reação da púrpura olftaleina em meio alcalino. PRINCÍPIO DA REAÇÃO Cálcio + O-cresolftaleina Complexo de cor Violeta RESUTADOS E DISCUSSÃO AULA 04 – Roteiro 03 – Determinação de Cálcio no Sangue MATERIAIS Materiais Quantidade Kit de determinação de Cálcio LabTeste Soro (normal ou patológico) O suficiente Cubetas 2 unidades Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 1 Pipeta de 1ml ou 5 ml Tubo de Ensaio 4 tubos Estante 1 Equipamentos Quantidade Espectofotômetro 1 por bancada Banho Maria 1 por bancada Cronômetro 1 por bancada PROCEDIMENTO Preparar diretamente na cubeta para evitar contaminação. CÁLCULO RESULTADO DA REAÇÃO Absorbância Teste = 0,889 mg/dl Absorbância Padrão = 0,783 mg/dl VALORES DE REFERÊNCIA Adultos ........................... 4,6 – 5,4 ml/dl Cálcio PADRÃO TESTE Reagente de Trabalho 2ml 2ml 570nm colocar a cubeta Teste para zerar o equipamento 750nm colocar a cubeta Padrão para zerar o equipamento Padrão 40µL - Amostra - 40µL Determinar os valores de absorbância Teste e Padrão para o cálculo. Preparo do Reagente de Trabalho: 3 volumes do reag. 01 com 1 volume do reag. 02 de acordo com o nº de testes. Cálcio mg/dl = 0,889 0,783 𝑋 10 Cálcio mg/dl = 11,35 mg/dl • Valores da amostra alterados REFERÊNCIAS • BERG, Jeremy Mark. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. • Brown, T. A. Bioquímica / T. A. Brown; revisão técnica Marcelo Paes de Barros; tradução Idilia Vanzellotti, Patricia Lydie Voeux. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. il. • CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. São Paulo: Cengage Learning Editores, 2016. • CERSOSIMO E. A importância do rim na manutenção da homeostase da glicose: aspectos teóricos e práticos do controle da glicemia em pacientes diabéticos portadores de insuficiência renal. J Bras Nefrol. 2004;26(1):28-37 • Labtest Diagnóstica S.A - www.labtest.com.br. • Motta, Valter T. (Valter Teixeira), 1943 – Bioquímica / Valter T. Motta. – 2.ed. – Rio de Janeiro: MedBook, 2011. 488p. • Nelson, David L. Princípios de bioquímica de Lehninger [recurso eletrônico] / David L. Nelson, Michael M. Cox ; [tradução: Ana Beatriz Gorini da Veiga ... Et al.] ; revisão técnica: Carlos Termignoni ... [et al.]. – 6. Ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2014. • MARZZOCO, Anita. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. • Silva, Enny Fernandes. Bioquímica Metabólica / Enny Fernandes Silva, Maristela Tsujita. – São Paulo: Editora Sol, 2020. http://www.labtest.com.br/