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RELATÓRIO BIOQUÍMICA METABÓLICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: BIOMEDICINA DISCIPLINA: BIOQUÍMICA METABÓLICA 
 
 
NOME DO ALUNO: SIMONE SOUZA FAGUNDES 
 
R.A: 2027520 POLO: SETOR BUENO/ GOIÂNIA 
 
 
DATA: 01/ 09 / 2021
 
 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação da Glicemia e Glicosúria 
 
INTRODUÇÃO: 
Nos alimentamos para obter energia necessária para que os processos metabólicos ocorram no 
interior de nossas células. Nesse sentido a energia será produzida por elas na forma de adenosina 
trifosfato (ATP) a partir da oxidação de macronutrientes (carboidratos, lipídios e proteínas) e para tal 
precisamos ingerir alimentos ricos em carboidratos (MARZZOCO, 2007). 
Os carboidratos (ou açúcares, hidratos de carbono ou glicídios) são poli-hidroxialdeídos ou poli-
hidroxicetonas, por apresentarem em sua constituição várias hidroxilas bem como, um grupo 
funcional aldeído ou cetona, compostos por carbono (C), Hidrogênio (H) e Oxigênio (O). Aqueles 
carboidratos de sabor doce, como glicose, sacarose e frutose, são os chamados açúcares. São um 
grupo de nutrientes com função energética e estrutural para o organismo e podem ser classificados 
em três (3) grupos de acordo com o número de unidades componentes: monossacarídeos, 
dissacarídeos e polissacarídeos (MARZZOCO, 2007). 
Monossacarídeos são os mais simples dos carboidratos, também chamados de aldoses ou cetoses. 
Em relação a quantidade de átomos de carbono podem variar entre 3 e 7 unidades, sendo designados 
trioses, tetroses, pentoses, hexoses ou heptoses. Exemplo: Glicose, Frutose e Galactose 
(CAMPBELL, 2016). 
A glicose é o monossacarídeo de maior relevância para biologia, é obtida por meio da 
alimentação, e sua quantidade em nosso sangue (glicemia) é controlada por ação de 
dois hormônios que agem de maneira oposta: a insulina e o glucagon, ambos produzidos pelo 
pâncreas. Quando a insulina não é produzida, os níveis de glicose aumentam na corrente sanguínea 
podendo ocasionar a diabetes. Tanto níveis elevados (hiperglicemia) quanto níveis baixos 
(hipoglicemia) de glicose podem ser prejudiciais ao organismo (NELSON & DAVID, 2014). 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/hormonios-.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/insulina.htm
 
A molécula de glicose é constituída por seis átomos de carbono (hexose), é polar e não é capaz 
difundir-se pela membrana plasmática, portanto, para que consiga chegar no interior das células 
precisa ser transportada por meio de difusão facilitada, onde proteínas transportadoras irão auxiliar a 
passagem da molécula de fora para dentro da célula sem que a mesma gaste energia (BERG, 2014). 
 
Dissacarídeos são formados pela união de 2 monossacarídeos por uma ligação de natureza 
covalente sendo denominada de glicosídica como mostra a figura abaixo: 
 Figura 01 - Ligação entre dois monossacarídeos. 
 
Exemplos: Sacarose, Maltose, Lactose, Isomaltose e Celobiose. 
 
Polissacarídeos são formados pelo união de pelo menos 3 monossacarídeos 
através de ligações glicosídicas. Eles serão classificados como homopolissacarídeos ou 
heteropolissacarídeos se consistirem de um ou mais tipos de monossacarídeos.Podem 
ser encontrados: polissacarídeos de reserva energética - são amido e glicogênio, sendo 
o primeiro reserva em vegetais e o segundo reserva de animais e polissacarídeos 
estruturas – celulose e quitina. 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Aula 01 
Roteiro 01 – Determinação da Glicemia 
 
OBJETIVO 
Determinar a quantidade de glicose no sangue, líquor e líquidos ascítico, pleural e 
sinovia em especial para seres humanos, associando com hipoglicemia, hiperglicemia 
fisiológica e patológicas e diabetes. 
 Usando a enzima glicose oxidase (GOD) e peroxidase (POD) é formadado um 
complexo de cor vermelha, segundo a lei de Lambert-Beer, a cor é diretamente 
proporcional à concentração de glicose na amostra, sendo utilizado o espectofotômetro, 
pois é uma reação colorimétrica. 
 
PRINCÍPIO DA REAÇÃO 
De acordo com as descrições da bula: 
MATERIAIS 
 
Materiais Quantidade 
Kit de determinação de glicemia LabTeste 
Soro (normal ou patológico) O suficiente 
Cubetas 2 unidades 
Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 
1 Pipeta de 1ml ou 5 ml 
 
Tubo de Ensaio 4 tubos 
Estante 1 
Equipamentos Quantidade 
Espectofotômetro 1 por bancada 
Banho Maria 1 por bancada 
Cronômetro 1 por bancada 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
 
CÁLCULO 
 
 
 
 
 
RESULTADO OBTIDO 
 
 
ABSORBÂNCIA TESTE = 0,793 
ABSORBÂNCIA PADRÃO = 0,387 
 
 
 VALORES DE REFERÊNCIA 
Normal ............................. 65 – 99 mg/dl 
Suspeito ........................100 – 125mg/dl 
Possível Diabetes ............ > 125 mg/dl 
 
 
Glicemia BRANCO TESTE PADRÃO 
Amostra (soro) - 20µL - 
Padrão (reagente 2) - - 20µL 
Reagente 01 2ml 2ml 2ml 
• Incubar a 37ºC POR 10 min 
• Determinar absorbância do teste e padrão em 505nm no espectofotômetro para identificar 
um complexo de cor vermelha. 
• Acertando o zero com o branco. A cor é estável 30 minutos. 
Glicose ml/dl = 
0,793
0,387
 𝑋 100 
 
Glicose ml/dl = 204,90 
 
 
Glicose ml/dl = 204,90 
 
Resultado da amostra 
com valores alterados. 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Aula 01 
Roteiro 02 – Determinação da Glicosúria 
INTRODUÇÃO 
Os rins ficam localizados na região posterior da cavidade abdominal, paralelamente 
à coluna vertebral. A principal função do órgão é filtrar o sangue, removendo todos os 
resíduos tóxicos presentes na circulação, e equilibrando os líquidos do organismo, também 
apresenta ação endócrina estimulando a produção de glóbulos vermelhos e ativando a 
vitamina D. 
Os rins possuem grande capacidade na produção de glicose através da medula 
renal, após longos períodos de jejum, chega a ter uma contribuição na gliconeogênese 
semelhante ao fígado. Utilizam a glicólise para garantir energia de acordo com a 
quantidade de glicemia do indivíduo, podendo reabsorver mais ou menos glicose nos 
túbulos renais. Uma elevação de glicose nos níveis sanguíneos, excedendo o limiar de 
reabsorção urinária (160ml/dl e 180mg/dl) o transporte tubular cessa e a glicose é 
detectada na urina, a chamada glicosúria. 
Quando presente na urina a glicose é considerada um distúrbio, se em pequenas 
quantidades podem estar associadas a hiperglicemia, onde ultrapassa o limiar. Como a 
glicose possui efeito osmótico, aumentando o volume urinário e a taxa de filtração 
glomerular, obtém-se urina de cor clara. 
OBJETIVO 
O objetivo da aula é detectar a presença de glicose na urina usando a tira reagente, 
conferindo uma análise qualitativa de avaliação. 
 
PROCEDIMENTO 
Transferir 10ml de urina para um tubo cônico. 
Retirar a tira teste da embalagem e imediatamente mergulhar na urina e retirar 
rapidamente a tira evitar a dissolução dos reativos. 
Escorrer o excesso da urina com papel absorvente. 
Comparar a área reagente com a etiqueta na embalagem correspondente ao tempo 
especificado correspondente. Segurar a tira perto do rótulo colorido impresso e examinar 
cuidadosamente. 
A leitura deve ser realizada em até 2 minutos após os tempos especificados. 
 
Materiais Quantidade/ grupo 
Amostra de urina 1 frasco coletor 
Fita para urinálise 2 
Pipeta de Pasteur 1 
Tubo cônico (Falcon) 1 
Estante para tubos 1 
Papel absorvente 1 rolo 
 
De acordo com o livro-texto da disciplina de fluidos corporais: 
• O resultado da amostra de urina analisada foi negativo para glicose. 
 
 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação do Colesterol e TG no sangue 
 
INTRODUÇÃO: 
De acordo com MARZZOCO (2007) Os lipídios (lipos, em grego, significa gordura) 
constituem uma classe de compostos caracterizados por sua alta solubilidade em 
solventes orgânicos e por serem praticamente insolúveis em água. Apresentamestrutura 
bastante variada e exercem diversas funções biológicas, como reservas de energia e 
componentes de membranas e outras estruturas celulares; eles próprios ou seus 
derivados têm também função de vitaminas e hormônios. São indispensáveis na dieta dos 
seres humanos, por incluírem os ácidos graxos essenciais e as vitaminas lipossolúveis. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS LIPÍDEOS - Os lipídeos são classificados de acordo com sua 
estrutura química e sua função biológica, assim tem-se: Ácidos graxos, triacilgliceróis, 
ceras, fosfolipídios (fosfoglicerídeos e esfingosinas), Esfingolipídeos (contêm moléculas 
do aminoálcool esfingosina), Isoprenoides (moléculas formadas por unidades repetidas 
de isopreno) constituem os esteroides, vitaminas lipídicas e terpenos (MOTTA, 2011). 
Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos com grupos 
laterais de longas cadeia de hidrocarbonetos. É um polímero de 
ácidos graxos e consiste em uma cadeia simples de 
hidrocarbonetos de 4 a 36 carbonos, com seus átomos de 
hidrogênio ligados. 
 
 
Os triacilgliceróis são as gorduras e os óleos existentes em plantas e em animais 
consistem, na sua maioria, de misturas de triacilgliceróis (também chamados 
triglicerídeos). Essas substâncias apolares e insolúveis em água são triésteres de glicerol 
com ácidos graxos: Os triacilgliceróis atuam como reservas de energia em animais, sendo 
esta a mais abundante classe de lipídeos, apesar de não serem componentes das 
membranas celulares. Os triacilgliceróis diferem-se de acordo com a identidade e a 
posição dos seus três resíduos de ácido graxo (MOTTA, 2011). 
Os triglicérides encontrados na circulação provêm de dois locais: alimentação e 
 
produção do próprio corpo. As lipoproteína VLDL e LDL levam os TG até o tecido adiposo 
e lá, a enzima lipoproteína lipase hidrolisa os triacilgliceróis que estão nas lipoproteínas, 
para que possam entrar nas células adiposas e serem armazenados. Os triglicerídeos 
são produzidos no retículo endoplasmático dos diferentes órgãos que são responsáveis 
pela síntese de lipídeos. Os ácidos graxos sintetizados na lipogênese se combinam por 
reação de esterificação com uma molécula de glicerol que deve estar na forma de 
glicerofosfato para gerar triglicerídeos, que é a forma de armazenamento de lipídeos nos 
adipócitos. 
No fígado, a gliceroquinase que está ativa no fígado e não no tecido adiposo 
transforma o glicerol em 3-glicerofosfato. Como no tecido adiposo, a síntese de 
triglicérides não ocorre por da enzima gliceroquinase, que não existe nesse tecido, então 
o glicerofosfato é obtido através da fosfodi-hidroxicetona, que com a ajuda da enzima 
glicerofosfato desidrogenase transforma o glicerol em fosfodi-hidroxicetona, proveniente 
da via glicolítica ou da via das pentoses, e depois em 3-glicerofosfato resultando em 
triglicérides (SILVA, 2020). 
Os triacilgliceróis não são os únicos derivados importantes de ácidos graxos. Os 
alcoóis que reagem com ácidos graxos apresentam grupos R muito mais longos, como o 
triacontanol, cuja fórmula é CH3–(CH2)28–CH2–OH. Esses alcoóis formam uma ligação 
éster com o grupo carboxila de um ácido graxo. O produto da esterificação entre o 
triacontanol e o ácido palmítico (o ácido graxo 16:0) é a cera de abelha, produzida pelas 
abelhas operárias e que forma a colmeia na qual a nova colônia é criada (SILVA, 2020). 
 
Figura – Cera de Abelhas. 
 
Os esteróis são formados por ciclização do esqualeno, que é um triterpeno 
constituído por seis unidades de isopreno. A estrutura esterol central produzida pela 
ciclização do esqualeno apresenta quatro anéis de hidrocarboneto, três dos quais possuem 
seis carbonos, enquanto o quarto anel tem cinco carbonos conforme a figura (BROWN, 
2018). 
 
 
Os esteróis são outros constituintes lipídicos 
importantes das membranas celulares. À semelhança 
de outros componentes da membrana, os esteróis são 
anfifílicos, apresentando um grupo cabeça hidrofílico 
proporcionado pelo grupo hidroxila ligado ao carbono 
número 3 e, na maioria dos casos, uma cadeia de hidrocarboneto hidrofóbica, que 
compreende alguns ou todos os carbonos 20-27, como grupo R na outra extremidade da 
molécula (BROWN, 2018). 
O colesterol, o esterol animal mais conhecido, é um exemplo típico desse tipo de 
lipídio, com um grupo R de hidrocarboneto de 8 membros constituído por seis carbonos em 
uma cadeia, e outros dois em ramificações curtas. 
 
cerofosfolipgliídeos ou fosfoglicerídeos são moléculas que contêm glicerol, dois 
ácidos graxos de cadeia longa, um fosfato e um aminoálcool (colina, etanolamina, serina 
ou inositol). Os principais componentes lipídicos das membranas celulares. O ácido 
fosfatídi-co (1,2-diacilglicerol-3-fosfato) é o precursor de outras moléculas de fosfogli-
cerídeos e consiste em glicerol-3-fosfato, cujas posições C1 e C2 são esterifica-das com 
ácidos graxos (BROWN, 2018). 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Aula 01 
Roteiro 03 – Determinação de Colesterol Total no Sangue 
OBJETIVO 
A determinação do colesterol em amostras de sangue é útil na investigação das 
dislipidemias e faz parte da avaliação do risco de doença coronariana isquêmica. 
 
 
PRINCÍPIO DA REAÇÃO 
O colesterol total é determinado de acordo com as seguintes reações: 
 
 Colesterol 
Ésteres de colesterol Colesterol + Ácidos graxos 
 Esterase 
 
 Colesterol 
Colesterol + O2 Colest-4-en-ona + H2O2 
 Oxidase 
 
 Peroxidase 
2H2O2 + Fenol + 4-Aminoantipirina Antipirilquinonimina + 4H2O 
 
A intensidade da cor vermelha formada é diretamente proporcional à concentração de colesterol na amostra. 
 
MATERIAIS 
Materiais Quantidade 
Kit de determinação de Colesterol LabTeste 
Soro (normal ou patológico) O suficiente 
Cubetas 2 unidades 
Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 
1 Pipeta de 1ml ou 5 ml 
Tubo de Ensaio 4 tubos 
Estante 1 
Equipamentos Quantidade 
Espectofotômetro 1 por bancada 
Banho Maria 1 por bancada 
Cronômetro 1 por bancada 
PROCEDIMENTO 
Colesterol BRANCO TESTE PADRÃO 
Amostra (soro) - 20µL - 
Padrão (reagente 2) - - 20µL 
Reagente 01 2ml 2ml 2ml 
• Incubar a 37ºC POR 10 min 
• Determinar absorbância do teste e padrão em 500nm no espectofotômetro para identificar 
um complexo de cor vermelha. 
• Acertando o zero com o branco. A cor é estável 30 minutos. 
 
 
CÁLCULO 
 
RESULTADO DA REAÇÃO 
 
RESULTADO OBTIDO 
 
 
ABSORBÂNCIA TESTE = 0,544 
ABSORBÂNCIA PADRÃO = 0,420 
 
 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Colesterol total 
Adulto .................................... < 190mg/dl 
Crianças e Adolescentes .......< 170mg/dl 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Aula 02 
Roteiro 01 – Determinação de TG no sangue 
 
OBJETIVO 
Os triglicerídeos são produzidos no retículo endoplasmático 
dos diferentes órgãos que são responsáveis pela síntese de 
lipídios. As moléculas recém-formadas no fígado são 
transportadas para células adiposas através da junção com 
lipoproteínas (VLDL ou LDL) como é lipossolúvel, não se 
dissolve no sangue, após a chegada da na célula adiposa, a 
enzima lipoproteína lipase (ativada pela insulina) presente nos órgãos (músculo adiposo, 
cardíaco e esquelético) cliva seu conteúdo, e os ácidos graxos resultantes se difundem 
pela membrana da célula adiposa, pois são lipossolúveis e a membrana é lipoproteica, se 
juntando novamente no interior da célula adiposa se tornando novamente TGs e 
armazenando-se no seu interior. Determinar os valores de triglicérides elevados são 
Colesterol ml/dl = 
0,544
0,420
 𝑋 200 
 
Colesterol ml/dl = 259,04 
 
 
Colesterol ml/dl = 259,04 
 
Resultado da amostra com 
valores acima da referência 
 
 
 
também um fator de risco independente para doença coronariana isquêmica (DCI). Fatores 
que contribuem para valores elevados de triglicérides na população em geral incluem 
obesidade e sobrepeso, inatividade física, tabagismo, consumo excessivo de álcool e 
dietas com elevado conteúdode carboidratos. 
PRINCÍPIO DA REAÇÃO 
 
A lipoproteína lipase promove a hidrólise dos triglicérides liberando glicerol, que é 
convertido, pela ação da glicerolquinase, em glicerol-3-fosfato. Este é oxidado a 
dihidroxiacetona e peróxido de hidrogênio na presença da glicerolfosfato oxidase. Em 
seguida, ocorre uma reação de acoplamento entre peróxido de hidrogênio, 4-
aminoantipirina e 4-clorofenol, catalisada pela peroxidase, produzindo uma quinoneimina 
que tem máximo de absorbância em 505 nm. A intensidade da cor vermelha formada é 
diretamente proporcional à concentração dos triglicérides na amostra. 
MATERIAIS 
Materiais Quantidade 
Kit de determinação de Colesterol LabTeste 
Soro (normal ou patológico) O suficiente 
Cubetas 2 unidades 
Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 
1 Pipeta de 1ml ou 5 ml 
Tubo de Ensaio 4 tubos 
Estante 1 
Equipamentos Quantidade 
Espectofotômetro 1 por bancada 
Banho Maria 1 por bancada 
Cronômetro 1 por bancada 
 
PROCEDIMENTO 
 
CÁLCULO 
 
 
RESULTADO DA REAÇÃO 
RESULTADO OBTIDO 
 
 
ABSORBÂNCIA TESTE = 0,204 
ABSORBÂNCIA PADRÃO = 0,202 
 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Triglicerídeos 
Em Jejum .................................... < 150mg/dl 
Sem Jejum ...................................< 175mg/dl 
 
 
 
Triglicérides BRANCO TESTE PADRÃO 
Amostra (soro) - 20µL - 
Padrão (reagente 2) - - 20µL 
Reagente 01 2ml 2ml 2ml 
• Incubar a 37ºC POR 10 min 
• Determinar absorbância do teste e padrão em 505nm no espectofotômetro para identificar 
um complexo de cor vermelha. 
• Acertando o zero com o branco. A cor é estável 30 minutos. 
TG ml/dl = 202 mg/dl 
 
Resultado da amostra com 
valores pouco elevados. 
 
 
Triglicerídes ml/dl = 
0,204
0,202
 𝑋 200 
 
Triglicerídes ml/dl = 202 mg/dl 
 
 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação de Proteínas Totais e Albumina Sanguínea e 
Proteínas na Urina (tira reagente) 
 
INTRODUÇÃO 
 As proteínas são moléculas formadas por átomos de Carbono, Hidrogênio, 
Oxigênio e Nitrogênio que formam aminoácidos ligados entre si por uma ligação 
peptídica. Cada aminoácido é formado por um grupo amino (NH2), um grupo carboxila 
(COOH), um átomo de hidrogênio e um grupo R que vária entre os 20 tipos de 
aminoácidos. 
As proteínas são as principais envolvidas nos 
processos biológicos. Quase todas as transformações 
moleculares que definem o metabolismo celular são 
mediadas pela catálise protéica. A informação 
genética é expressa em proteínas. Cada proteína 
possui um segmento de DNA que guarda a 
informação, específica em sequência de aminoácido. 
As proteínas estão entre as macromoléculas 
biológicas mais abundantes sendo encontradas em um percentual de cerca de 50% do 
peso seco de uma célula, sendo também extremamente versáteis em suas funções, Não 
há uma reação em que, de maneira direta ou indireta uma proteína não esteja envolvida. 
A estrutura de uma proteína pode ser definida pela ligação entre resíduos de 
aminoácidos. Porém, ao contrário dos ácidos nucléicos, as proteínas não apresentam 
estruturas regulares e uniformes. Isso deve, em parte, ao fato de os 20 aminoácidos dos 
quais as proteínas são feitas apresentarem propriedades físicas e químicas muito 
distintas. 
As proteínas podem ser classificadas de acordo com suas funções biológicas: 
Enzimas - altamente especializado, é aquele cujos componentes exibem atividade 
catalítica, ou seja, capacidade de acelerar uma determinada reação química; 
Proteínas transportadoras – responsáveis pelo transporte de várias substâncias no 
organismo. Existem no plasma sangüíneo, ligam-se a íons ou a moléculas específicas os 
 
quais são transportados de um órgão para outro; 
Proteínas de armazenamento – armazenam uma série de substâncias importantes para 
o organismo. Exemplos particularmente bem estudados são as proteínas das sementes 
do trigo, milho a arroz, ovoalbumina, caseína. A ferritina encontrada em algumas 
bactérias e em tecidos animais e vegetais armazena átomos de ferro; 
Proteínas contráteis ou de motilidade – Habilitam células e organismos com a 
capacidade de contraírem-se, de mudarem de forma, ou de se deslocarem no meio 
ambiente. A actina e a miosina funcionam no sistema contrátil do músculo esquelético e 
também em muitas células não musculares; 
Proteínas estruturais – são como filamentos de suporte, cabos ou lâminas para fornecer 
proteção ou resistência a estruturas biológicas. O principal componente das cartilagens e 
dos tendões é a proteína fibrosa colágeno. O couro é quase que colágeno puro; 
Proteínas de defesa - Proteínas capazes de defenderem os organismos contra a invasão 
de outras espécies ou os protegem de ferimentos. As imunoglobulinas ou anticorpos; 
Proteínas reguladoras – apresentam a capacidade de ajudarem a regular a atividade 
celular ou fisiológica. Entre elas estão muitos hormônios tais como insulina; 
Proteínas exóticas - A monelina, uma proteína de uma planta africana, tem um sabor 
intensamente doce. Ela está sendo estudada como um adoçante não-tóxico e quase sem 
calorias para uso humano. 
A estrutura das proteínas poe se dar de 4 formas diferentes de acordo com a imagem 
abaixo: 
 
 
 
 
 
RESUTADOS E DISCUSSÃO 
AULA 02 – 
Roteiro 02 – Determinação de Proteínas Totais e Albumina Sanguínea 
OBJETIVO 
Identificar através da dosagem colorimétrica proteínas e albuminas de acordo com 
os princípios das reaçoes descritos pela bula. A análise das proteínas totais relacionam 
todos os tipos de proteínas. No caso da determinação da albumina que temos em maior 
quantidade no organismo e com variadas funções, entre elas pressão osmótica e 
transporte de substâncias também se faz necessária a dosagem no sangue. 
PRINCÍPIO DA REAÇÃO 
 
MATERIAIS 
Materiais Quantidade 
Kit de determinação de Proteínas Séricas 
Kit de determinação de Albuminas Séricas 
LabTeste 
Soro (normal ou patológico) O suficiente 
Cubetas 2 unidades 
Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 
1 Pipeta de 1ml ou 5 ml 
Tubo de Ensaio 4 tubos 
Estante 1 
Equipamentos Quantidade 
Espectofotômetro 1 por bancada 
Banho Maria 1 por bancada 
Cronômetro 1 por bancada 
 
PROCEDIMENTO 
Proteínas Totais BRANCO TESTE PADRÃO 
Amostra (soro) - 40µL - 
Padrão (02) - - 40µL 
H20 destilada 40 µL - - 
 
 
 
CÁLCULO 
 
RESULTADO DA REAÇÃO 
 
Absorbância do Teste = 0,493 
Absorbância Padrão = 0,237 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Acima de 3 anos ................. 6 – 8 g/dl 
 
PROCEDIMENTO 
 
Reagente de biureto 2ml 2ml 2ml 
• Incubar a 37ºC por 10min 
• Determinar absorbância do teste e padrão em 545nm no espectofotômetro 
• Formará um complexo de cor violeta. 
Albumina BRANCO TESTE PADRÃO 
Padrão (STD) - - 10µL 
Amostra - 10µL - 
R1 2ml 2ml 2ml 
• Mantar 10min em temperatura ambiente 
• Determinar absorbância do teste e padrão em 630nm no espectofotômetro 
• Em Ph ácido, a albumina reage com o verde bromocresal formando um complexo de cor 
verde azulado 
Proteínas Totais ml/dl = 
0,493
0,237
 𝑋 4 
 
Proteínas Totais ml/dl = 8,32 
mg/dl 
 
 
Proteínas Totais ml/dl = 8,32 mg/dl 
 
Resultado da amostra com valores 
levemente alterados. 
 
 
 
 
CÁLCULO 
 
RESULTADO DA REAÇÃO 
 
Absorbância do Teste = 0,456 
Absorbância Padrão = 0,421 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Adultos ...................... 3,5 - 5,2 g/dl 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
AULA 02 – 
Roteiro 03 – Determinação de Proteínas na Urina (tira reagente) 
OBJETIVO 
O teste para proteínas é sensível à albumina e menos sensível às outras 
proteínas. A detecção de proteínas é provavelmente o achado isolado mais sugestivo de 
doença renal. Proteinúria por aumento da permeabilidade glomerular ocorre em glome 
rulonefrites, nefrite lúpica, 
 
PROCEDIMENTO 
 
Transferir 10ml de urina para um tubo cônico. 
Retirar a tira teste da embalagem e imediatamente mergulhar na urina e retirar 
rapidamente a tira evitara dissolução dos reativos. 
Escorrer o excesso da urina com papel absorvente. 
Comparar a área reagente com a etiqueta na embalagem correspondente ao tempo 
especificado correspondente. Segurar a tira perto do rótulo colorido impresso e examinar 
cuidadosamente. 
A leitura deve ser realizada em até 2 minutos após os tempos especificados. 
 
Albumina ml/dl = 
0,456
0,421
 𝑋 4 
 
Albumina ml/dl = 4,33 mg/dl 
 
 
Albumina ml/dl = 4,33 mg/dl 
 
Resultado da amostra com valores 
normais. 
 
 
 
Materiais Quantidade/ grupo 
Amostra de urina 1 frasco coletor 
Fita para urinálise 2 
Pipeta de Pasteur 1 
Tubo cônico (Falcon) 1 
Estante para tubos 1 
Papel absorvente 1 rolo 
 
RESULTADO 
 
A análise feita da amostra de urina não detectou nehuma reação com proteinas e 
albumina da amostra analisada. 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação de Ácido Úrico no Sangue 
INTRODUÇÃO 
 De acordo com MOTTA (2011), ácido úrico é o produto final da degradação de 
nucleotídeos de purina em seres humanos. Inicialmente, a GMP é transformada em 
guanosina por uma 5’-nucleotidase (remoção de grupos fosfato para formar 
nucleosídeos): 
GMP + H2O → guanosina + Pi 
A liberação da ribose da purina é catalisada pela purina nucleosídeo fosfo-rilase: 
Guanosina + Pi → guanina + ribose-1-fosfato 
 
A guanina é então desaminada a xantina: 
Guanina → xantina + íon amônio 
 
 
De acordo com Silva (2020) o ácido úrico (C5 H4 N4 O3 ) tem sua maior produção 
no fígado, ou seja, a maior parte dessa substância é endógena, proveniente da 
degradação das bases púricas, mas também da dieta rica em purinas (carnes e vísceras, 
como fígado), crustáceos (como camarão) e bebidas fermentadas (cerveja). Podem 
aumentar consideravelmente a quantidade de ácido úrico produzido pelo fígado e liberado 
na urina, além da ureia, principal excreta nitrogenado humano, proveniente da 
degradação das proteínas. 
Após produzido, o ácido úrico vai para o sangue e cerca de 25% dos homens 
possuem níveis de ácido úrico elevado, e as mulheres, como tem o hormônio estrogênio 
que aumenta a capacidade renal de excreção do ácido úrico, apresentam risco baixo de 
hiperuricemia se comparadas aos homens. A concentração de ácido úrico no sangue faz 
o balanço entre a produção do fígado e intestinos e a liberação pelos rins (MOTTA, 2011). 
Acima dos limites de referência no sangue (hiperuricemia), há o risco de formação 
de cristais de urato de sódio e precipitação nas articulações, provocando inflamação e 
muita dor (gota úrica) ou cristalização nos rins (cálculo renal). 
RESUTADOS E DISCUSSÃO 
AULA 03 – 
Roteiro 01 – Determinação de Ácido Úrico no Sangue 
OBJETIVO 
Determinar ácido úrico em sistema enzimático por reações em amostras de 
sangue, urina e líquidos (aminiótico e sinovial). Realizar a dosagem, principalmente 
quando o paciente apresenta dor nas articulações ou quando existem suspeitas de 
 
doenças mais graves, como lesão renal ou leucemia podem ajudar no diagnóstico médico 
(MOTTA, 2011). Altos índices de ácido úrico podem ser tratados por um análogo de 
purina (alopurinol), que bloqueia a atividade da xantina oxidase. A hiperuricemia, 
independente da formação de cálculos, também está as-sociada a hipertensão, 
aterosclerose, resistência à insulina e diabetes. 
PRINCÍPIO DA REAÇÃO 
 
MATERIAIS 
Materiais Quantidade 
Kit de determinação de Ácido Úrico LabTeste 
Soro (normal ou patológico) O suficiente 
Cubetas 2 unidades 
Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 
1 Pipeta de 1ml ou 5 ml 
Tubo de Ensaio 4 tubos 
Estante 1 
Equipamentos Quantidade 
Espectofotômetro 1 por bancada 
Banho Maria 1 por bancada 
Cronômetro 1 por bancada 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
CÁLCULO 
 
RESULTADO DA REAÇÃO 
Absorbância Teste = 0,188 ml/dl 
Absorbância Padrão = 0,188 mg/dl 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Homen ............................ 2,5 – 7,0 mg/dL 
Mulher ............................ 1,5 – 6,0 mg/dL 
 
Aula 03 – 
Roteiro 02 – Ácido Úrico na Urina 
OBS: O roteiro está incorreto, indica fazer o teste com tira reagente, porém não é 
possível. 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação de Bilirrubinas no Sangue e na Urina (tira 
reagente) 
INTRODUÇÃO: 
Cor da pele amarelada, esclera ou língua são sinais clínicos da icterícia, que pode 
ocorrer pela concentração plasmática da bilirrubina, devida a degradação do grupo heme 
o qual pode provir das hemoglobinas envelhecidas, dos eritrócitos da medula óssea por 
Ácido Úrico BRANCO TESTE PADRÃO 
Amostra - 40µL - 
Padrão Nº03 - - 40µL 
Reagente de Trabalho 2ml 2ml 2ml 
• Preparo do Reagente de Trabalho 
4 volumes do Reagente 01 para 1 volume do Reagente 02 
Reag. 01 – 0,8 ml (x 6 = 4,8ml) 
 Reag. 02 – 0,2 ml (x 6 = 1,2ml) Total de 6ml do reagente de trabalho preparado. 
 
• Incubar 37ºC por 5min 
• Determinar absorbância do teste e padrão em 505nm no espectofotômetro. 
• Complexo de cor vermelha 
Ac. Úrico ml/dl = 
0,188
0,188
 𝑋 6 
 
Ac. Úrico ml/dl = 6 mg/dl 
 
 
Ac. Úrico ml/dl = 6 mg/dl 
 
Resultado da amostra com 
valores normais. 
 
 
 
eritropoese ineficaz e a partir da degradação de outros complexos proteicos 
especialmente no baço, onde é posteriormente transportado para o fígado pela circulação 
(Silva, 2020). 
A bilirrubinemia está em excesso quando a produção de bilirrubina é elevada e 
atinge o máximo da capacidade de ligação do pigmento pela albumina, sai da circulação 
e dirige-se para vários tecidos, em especial fígado, rins, pulmões, coração, glândulas 
suprarrenais e cérebro (NELSON, 2014). 
 
Com a alteração da bilirrubina, ocorre a hiperbilirrubinemia, que pode ter origem no 
aumento da destruição das hemácias, por comprometimento hepático ou ainda por 
obstrução nos canalículos biliares, o que compromete a secreção da bilirrubina (SILVA, 
2020) 
RESUTADOS E DISCUSSÃO 
AULA 03 – 
Roteiro 03 – Determinação de Bilirrubinas no Sangue 
OBJETIVO 
Quantificação das bilirrubinas total (BT), direta (BD) e indireta (BI) e amostra de 
soro. A reação ocorre a partir da clássica reação diazo: bilirrubina na presença de sal 
diazotado que produz cromóforos de azobilirrubinas. (NELSON, 2014) O exame é 
importante para avaliar anemias hemolíticas ou doenças hepáticas e das vias biliares. É 
importante em recém-nascidos com icterícia. A barreira entre o sangue e o líquido 
cefalorraquiano está incompleta nas primeiras semanas de vida, e um excesso de 
 
bilirrubina não conjugada no sangue pode se depositar em partes do cérebro do bebê, 
causando lesões irreversíveis. 
 
PRINCÍPIO DA REAÇÃO 
 
Bilirrubina + sal diazotado azobilirrubina direta 
Bilirrubina total + sal diazotado + acelerador azobilirrubina 
(D + I) BI = BT - BD 
MATERIAIS 
Materiais Quantidade 
Kit de determinação de bilirrubinas LabTeste 
Soro (normal ou patológico) O suficiente 
Cubetas 2 unidades 
Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 
1 Pipeta de 1ml ou 5 ml 
Tubo de Ensaio 4 tubos 
Estante 1 
Equipamentos Quantidade 
Espectofotômetro 1 por bancada 
Banho Maria 1 por bancada 
Cronômetro 1 por bancada 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
 
CÁLCULO 
 
Bilirrubina + sal diazotado azobilirrubina direta 
Bilirrubina total + sal diazotado + acelerador azobilirrubina 
(D + I) BI = BT - BD 
 
RESULTADO DA REAÇÃO 
Absorbância Padrão = 0,337 mg/dl 
Absorbância Direta = 0,163 mg/dl 
Absorbância Total = 0,353 mg/dl 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Bilurrubina Total ............. 1,2 mg/dl 
Bilirrubina Direta ............. até 0,4 mg/dl 
Bilirrubina Indireta .......... até 0,8 mg/dl 
AULA 04 - 
Roteiro 01 - Determinação de Bilirrubinas na Urina (tira reagente) 
OBJETIVO 
Quantificação da bilirrubina em amostra de urina utilizando-se fita reagente de 
uroanálise. Ocorre a reação de acoplamento em meio ácido com sal diazônio estabilizado 
e formação de cromógeno vermelho. 
BilirrubinasBRANCO DIRETO TOTAL PADRÃO 
H20 destilada 2ml 2ml 2ml 2ml 
Acelerador (nº01) - - 2ml - 
Ácido Sulfonílico (nº02) 200µL - - - 
Diazo Reagente (nº 03 - 200µL 200µL 200µL 
Amostra 100µL 100µL 100µL - 
Padrão - - - 100µL 
• Preparo do Diazo Reagente 
• Adicionar 0,01 ml de Nitrito de Sódio (nº03) a 0,3 ml de ácido sulfanílico (nº02). Misturar e usar no 
dia da preparação. 
• Aguardar 5min em temperatura ambiente 
• Determinar absorbância do teste e padrão em 525nm no espectofotômetro. 
• Complexo de cor vermelha 
Bilirrubina Total ml/dl = 
0,353
0,337
 𝑋 10 
 
Bilirrubina T ml/dl = 10,47 mg/dl 
 
Bilirrubina Direta ml/dl = 
0,163
0,337
 𝑋 10 
 
Bilirrubina D ml/dl = 4,83 mg/dl 
 
Bilirrubina Indireta = BT – BD 
 10,47 – 4,83 = 5,64 mg/dl 
 
• Valores da amostra alterados 
 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
Transferir 10ml de urina para um tubo cônico. 
Retirar a tira teste da embalagem e imediatamente mergulhar na urina e retirar 
rapidamente a tira evitar a dissolução dos reativos. 
Escorrer o excesso da urina com papel absorvente. 
Comparar a área reagente com a etiqueta na embalagem correspondente ao tempo 
especificado correspondente a bilirrubina. Segurar a tira perto do rótulo colorido impresso e 
examinar cuidadosamente. 
A leitura deve ser realizada em até 2 minutos após os tempos especificados. 
Materiais Quantidade/ grupo 
Amostra de urina 1 frasco coletor 
Fita para urinálise 2 
Pipeta de Pasteur 1 
Tubo cônico (Falcon) 1 
Estante para tubos 1 
Papel absorvente 1 rolo 
 
RESULTADO 
 
 
O resultado após leitura da tira reativa para bilirrubinas foi negativo. 
 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação de Ferro no Sangue 
INTRODUÇÃO 
Para SILVA (2020), o ferro que organismo possui é proveniente da alimentação e 
da reciclagem de hemácias senescentes. O ferro da dieta é encontrado sob duas formas: 
heme e não heme. A aquisição da forma heme corresponde a 1/3 do total e é proveniente 
da degradação da hemoglobina e da mioglobina presentes na carne vermelha. Os ovos e 
laticínios fornecem menor quantidade de ferro heme, que é mais bem absorvido do que a 
forma não heme. A absorção do ferro férrico é melhor na presença de vitamina C. A 
carência de ferro provoca a anemia ferropriva, o que acarreta fornecimento diminuído de 
oxigênio para os tecidos e fadiga, entre outros sintomas. Já o excesso de ferro é tóxico e 
pode ter origem hereditária ou secundária, sendo a causa mais comum aquela 
determinada por condições genéticas. 
OBJETIVO 
Determinação do ferro sérico em amostras de sangue com reação para ponto final. 
Os íons férricos são dissociados da transferrina por ação de um tampão de PH ácido e 
reduzidos a íons ferrozos por ação da hidroxilamina. Após a adição de ferrozine forma-se 
um complexo mangeta brilhante. 
PRINCÍPIO DA REAÇÃO 
 
RESUTADOS E DISCUSSÃO 
AULA 04 – 
Roteiro 02 – Determinação de Ferro no Sangue 
MATERIAIS 
Materiais Quantidade 
Kit de determinação de Ferro sérico LabTeste 
Soro (normal ou patológico) O suficiente 
 
Cubetas 2 unidades 
Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 
1 Pipeta de 1ml ou 5 ml 
Tubo de Ensaio 4 tubos 
Estante 1 
Equipamentos Quantidade 
Espectofotômetro 1 por bancada 
Banho Maria 1 por bancada 
Cronômetro 1 por bancada 
 
PROCEDIMENTO 
 
CÁLCULO 
 
RESULTADO DA REAÇÃO 
Absorbância 01 = 0,219 µg/dl 
Absorbância 02 = 2.823 µg/dl 
Absorbância Padrão = 0,745 µg/dl 
VALORES DE REFERÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
Ferro sérico BRANCO TESTE PADRÃO 
Tampão (nº01) 2ml 2ml 2ml 
Soro - 500µL - 
Padrão (nº02) - - 500µL 
H20 deionzada 500µL - - 
Determinar a absorbância do teste 560nm (para absorbância 01) 
Ferrozine (nº03) 500µL 500µL 500µL 
• Incubar a 37ºC por 10min - 
• Determinar a absorbância teste (2) e padrão 560nm 
Ferro Sérico µg/dl = 
2,823−0,219
0,745
 𝑋 500 
 
Ferro Sérico µg/dl = 1,894 µg/dl 
 
• Valores da amostra alterados 
 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: Determinação de Calcio no Sangue 
INTRODUÇÃO 
Segundo SILVA (2020), maior parte do cálcio no corpo humano (99%) está sob a 
forma de fosfato de cálcio na matriz óssea de ossos e dentes. O restante do cálcio (1%) 
localiza-se nos meios intra e extracelular. O cálcio participa de formação óssea, 
coagulação, transmissão nervosa e, também, contração muscular. A absorção desse 
mineral ocorre na borda em escova do enterócito onde se liga a calbindina, de modo a 
manter o cálcio em solução, já que é pouco solúvel em meio aquoso. Esse processo é 
regulado pela vitamina D, que interage na membrana plasmática da borda em escova, 
abrindo canais de cálcio. A vitamina D também atua facilitando a absorção de cálcio nos 
rins, aumentando a calcificação e a mineralização óssea. Quando o equilíbrio 
homeostático do cálcio é rompido, podem ocorrer quadros de hipercalcemia ou 
hipocalcemia. 
OBJETIVO 
Determinar os valores para cálcio no sangue a partir da reação da púrpura 
olftaleina em meio alcalino. 
PRINCÍPIO DA REAÇÃO 
 
Cálcio + O-cresolftaleina Complexo de cor Violeta 
RESUTADOS E DISCUSSÃO 
AULA 04 – 
Roteiro 03 – Determinação de Cálcio no Sangue 
MATERIAIS 
Materiais Quantidade 
Kit de determinação de Cálcio LabTeste 
Soro (normal ou patológico) O suficiente 
Cubetas 2 unidades 
Pipetas automáticas com ponteira 1 Pipeta de 20 µl ou 100µl 
1 Pipeta de 1ml ou 5 ml 
 
Tubo de Ensaio 4 tubos 
Estante 1 
Equipamentos Quantidade 
Espectofotômetro 1 por bancada 
Banho Maria 1 por bancada 
Cronômetro 1 por bancada 
 
PROCEDIMENTO 
Preparar diretamente na cubeta para evitar contaminação. 
 
CÁLCULO 
 
RESULTADO DA REAÇÃO 
Absorbância Teste = 0,889 mg/dl 
Absorbância Padrão = 0,783 mg/dl 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Adultos ........................... 4,6 – 5,4 ml/dl 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cálcio PADRÃO TESTE 
Reagente de Trabalho 2ml 2ml 
570nm colocar a cubeta Teste para zerar o equipamento 
750nm colocar a cubeta Padrão para zerar o equipamento 
Padrão 40µL - 
Amostra - 40µL 
Determinar os valores de absorbância Teste e Padrão para o 
cálculo. 
Preparo do Reagente de Trabalho: 3 volumes do reag. 01 com 
1 volume do reag. 02 de acordo com o nº de testes. 
Cálcio mg/dl = 
0,889
0,783
 𝑋 10 
 
Cálcio mg/dl = 11,35 mg/dl 
 
• Valores da amostra alterados 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
• BERG, Jeremy Mark. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
• Brown, T. A. Bioquímica / T. A. Brown; revisão técnica Marcelo Paes de Barros; 
tradução Idilia Vanzellotti, Patricia Lydie Voeux. – 1. ed. – Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2018. il. 
• CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. São Paulo: Cengage Learning Editores, 2016. 
• CERSOSIMO E. A importância do rim na manutenção da homeostase da glicose: 
aspectos teóricos e práticos do controle da glicemia em pacientes diabéticos 
portadores de insuficiência renal. J Bras Nefrol. 2004;26(1):28-37 
• Labtest Diagnóstica S.A - www.labtest.com.br. 
• Motta, Valter T. (Valter Teixeira), 1943 – Bioquímica / Valter T. Motta. – 2.ed. – Rio 
de Janeiro: MedBook, 2011. 488p. 
• Nelson, David L. Princípios de bioquímica de Lehninger [recurso eletrônico] / David 
L. Nelson, Michael M. Cox ; [tradução: Ana Beatriz Gorini da Veiga ... Et al.] ; revisão 
técnica: Carlos Termignoni ... [et al.]. – 6. Ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : 
Artmed, 2014. 
• MARZZOCO, Anita. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 
• Silva, Enny Fernandes. Bioquímica Metabólica / Enny Fernandes Silva, Maristela 
Tsujita. – São Paulo: Editora Sol, 2020. 
 
 
 
http://www.labtest.com.br/