Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Bruna Jesus Severo INTRODUÇÃO À CITOLOGIA · Células Eucarióticas · São maiores e mais complexas do que as procariontes Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Bacteria e Archaea · Núcleo · Organela mais proeminente de uma célula eucariótica · Envolvido por duas membranas concêntricas que formam o envelope nuclear e contém moléculas de DNA · É o depósito de informações da célula · Mitocôndrias · Geram energia útil a partir de nutrientes para sustentar a célula · Presentes em todas as células eucarióticas · Aproveitam a energia a partir da oxidação de moléculas de alimento para produzir trifosfato de adenosina Comment by BRUNA JESUS SEVERO: ATP · Consomem oxigênio e liberam dióxido de carbono, todo o processo é chamado de respiração celular · Contém seu próprio DNA e se reproduzem · Cloroplastos · Organelas verdes encontradas apenas em algas e vegetais · Possuem pilhas internas de membranas contendo clorofila Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Pigmento verde que captura energia da luz solar e realiza fotossíntese · Libera oxigênio como subproduto molecular · Contêm o seu próprio DNA e reproduzem-se dividindo em dois · As membranas internas dão origem a compartimentos intracelulares com diferentes funções · O citosol · É um gel aquoso concentrado, formado por moléculas grandes e pequenas · É a parte do citoplasma que não é contida por membranas intracelulares · Local de várias reações químicas fundamentais para a existência da célula · Citoesqueleto · É responsável pelos movimentos celulares direcionados · Sistema de filamentos proteicos composto por três tipos principais · Filamentos de actina são os mais finos, presentes em grande quantidade no interior das células musculares, onde servem como parte central da maquinaria responsável pela contração muscular · Microtúbulos são os mais espessos, têm a forma de diminutos tubos ocos, agem na divisão celular ajudando a puxar os cromossomos duplicados em direções opostas · Filamentos intermediários possuem espessura intermediária, servem para reforçar a célula · Citoplasma não é estático · Organismos-modelo · Escherichia coli – E. coli · Principais mecanismos de vida, incluindo como as células replicam o seu DNA e como elas decodificam essas instruções genéticas para sintetizar proteínas · Levedura · Ciclo de divisão celular – a cadeia de eventos pela qual o núcleo e todos os outros componentes de uma célula são duplicados e divididos para criar duas células-filhas · Planta-modelo – Arabidopsis · Possui genes equivalentes nas espécies agrícolas · O estudo dessa erva fornece informações sobre o desenvolvimento e a fisiologia de plantas cultiváveis das quais nossas vidas dependem, assim como sobre a evolução de todas as outras espécies de plantas · Animais-modelo · Incluem moscas, peixes, vermes e camundongos · Como as instruções genéticas codificadas nas moléculas de DNA controlam o desenvolvimento de um óvulo fertilizado em um organismo adulto multicelular contendo um grande número de tipos celulares diferentes organizados de maneira precisa e previsível · A mosca Drosophila serve como um importante modelo para estudar o desenvolvimento humano e as doenças · O nematódeo Caenorhabditis elegans possibilitou uma compreensão molecular detalhada sobre a apoptose · O peixe-zebra fornece um sistema ideal para observar como as células se comportam durante o desenvolvimento em um animal vivo por ser transparente nas duas primeiras semanas de vida · Camundongo foi utilizado para estudar genética, desenvolvimento, imunologia e biologia celular devido ao fato de que quase todo gene humano tem um gene equivalente, com sequência de DNA e função similares COMPONENTES QUÍMICOS · · Carboidratos · Ou açúcares · Monossacarídeos – glicose, frutose e galactose · Dissacarídeos · · Lactose – glicose + galactose · Maltose – glicose + glicose · Sacarose – glicose + frutose · Oligossacarídeos – de 3 a 9 monossacarídeos · Polissacarídeos – amido, celulose, glicogênio e quitina Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Reserva energética vegetal Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Fonte de fibras para o ser humano- Formação do bolo fecal Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Reserva energética animal Comment by BRUNA JESUS SEVERO: NitrogênioExoesqueleto de artrópodes, fungos, nematódeos e insetos · Ácidos Graxos · Lipídeos – grupo carboxila e cauda de hidrocarbonetos · · São moléculas anfipáticas · Funcionam como uma reserva concentrada de alimento · Função principal é a formação da bicamada lipídica, base de todas as membranas da célula · Glicolipídios – importantes para a sinalização intracelular · LDL – transporte de colesterol na corrente sanguínea · Simples – ác. graxo + álcool = éster + água · Saturado – gordura = sólida · Insaturado – óleo = líquido · Glicerídeos – ác. graxo + glicerol = triglicerídeos, ex. · Cerídeos – ác. graxo + álcool cetílico = cera, ex. · Compostos – ác. graxo + álcool + outra subst. · Membrana plasmática · Esteroides · Colesterol, Sais biliares, Vitaminas lipossolúveis Comment by BRUNA JESUS SEVERO: K, A, D, E · Carotenoides – lipídeos pigmentados · Plantas – fotossíntese · Animais – beta caroteno da vit. A · Aminoácidos · Subunidades das proteínas · Ligação peptídica – ligação covalente entre dois aminoácidos adjacentes na cadeia proteica · Síntese de proteínas · · Nucleotídeos · São as subunidades do DNA e do RNA · São nucleosídeos que contêm um ou mais grupos fosfato ligados ao açúcar · Fosfato + pentose + bases nitrogenadas Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Ribose ou Desoxirribose Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Adenina, Timina, Citosina, Guanina e Uracila · Os que contêm ribose são denominados ribonucleotídeos · Os que contêm desoxirribose são denominados desoxirribonucleotídeos · Bases dos nucleotídeos · Pirimidinas – Citosina, timina e uracila · Purinas – Guanina e adenina · Ácidos ribonucleicos – RNA · Contêm as bases A, G, C e U · Ocorre nas células sob a forma de uma cadeia polinucleotídica de fita simples · Fita simples · Geralmente é uma carreador transitório de instruções moleculares · Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Ribossômico - produz ribossomosMensageiro - avisa quando aminoácido será produzidoTransportador - transporta o aminoácido · Ácidos desoxirribonucleicos – DNA · Contém as bases A, G, C e T Comment by BRUNA JESUS SEVERO: É quimicamente semelhante a U do RNA · É mais estável com suas hélices mantidas por ligações de hidrogênio · Funciona como depósito de informações hereditária de longo prazo · Código genético – Universal, em trincas e degenerado · Presente no cromossomo, mitocôndria e cloroplasto ENERGIA, CATÁLISE E BIOSSÍNTESE · Energia · É a capacidade de algo em realizar trabalho. Nosso corpo precisa de energia para realizar inúmeros trabalhos importantes para a manutenção do metabolismo · Adquirida pelo ser humano por meio da alimentação, principalmente. Com essa energia o organismo é capaz de produzir novas moléculas, sintetizar substâncias, assim como realizar reações químicas · As células podem armazenar energia na forma de ligação química · Reação química · Cada reação química precisa de uma enzima específica para ocorrer Comment by BRUNA JESUS SEVERO: São catalisadores utilizados para aumentar a velocidade da reação, diminuindo a energia de ativação · Vias metabólicas formam rede complexa de reações interconectadas · Ao inibir uma enzima, todo o processo será inibido · Estatina – classe de medicamentos que inibem uma enzima que age na síntese endógena do colesterol · Metabolismo · Conjunto de reações químicas do organismo · Anabolismo + Catabolismo · Anabolismo – junção, ou síntese, de estruturas menores dando origem a uma estrutura maior · Construção de moléculas mais complexas a partir de moléculas mais simples · Com absorção de energia · Não é espontâneo · Desfavorável · Anabolizantes, fotossíntese, quimiossíntese etc. · · Catabolismo – quebra de estruturas mais complexas originando estruturas mais simples · Com liberação de energia · Espontâneo – gera desordem · Favorável · Glicólise, fermentação, respiração celular etc. · · Respiração Celular· Dividida em: · Glicólise · Ciclo de Krebs · Cadeia Respiratória · CO2 é resultante da quebra da glicose · As vias catabólicas – iniciam a partir de moléculas de alimento · A gente come carboidratos, lipídio e proteína que precisam ser quebrados para que o nosso corpo consiga absorver a energia provida de cada uma dessas substâncias · As vias anabólicas são o inverso · · Energia Livre e Catálise · Catalisador – diminui a energia livre da reação · Diminui a energia necessária para ativar a reação e, consequentemente, acelerará o processo · Enzimas – catalisadores do organismo · Energia livre – energia que pode ser aproveitada para fazer trabalho ou ligações químicas · A energia do substrato vai ser sempre maior do que a energia do produto para que a reação ocorra espontaneamente · · OBSERVAÇÃO · As reações químicas ocorrem apenas na direção que leva à diminuição da energia livre · Para que ocorra uma divisão celular precisa haver construção de moléculas ordenadas e ricas em energia, a partir de moléculas mais simples · Duplicação dos componentes da célula · Com ou sem catalisador eu tenho uma substância energética reagindo e gerando uma substância menos energética · Contudo, a reação pode demorar anos · Reação espontânea – energeticamente favorável · Reação ‘morro abaixo’ · Ocorrem normalmente nas células · As moléculas precisam ultrapassar uma barreira energética antes de sofrer reação química, que as leve a um estado de menor energia = ENERGIA DE ATIVAÇÃO · Para que a reação ocorra o substrato precisa aumentar a sua energia, por meio das suas moléculas, essa energia usada para que o substrato consiga iniciar a reação é chamada de energia de ativação. Logo, os catalisadores atuam, diminuindo essa energia necessária para que a reação comece · Apenas as reações energeticamente favoráveis ocorrem sem a ação dos catalisadores, por mais que demorassem mais · As enzimas nunca são consumidas durante uma reação, o que é consumido é o substrato · As enzimas são altamente seletivas, logo, elas são específicas a cada substrato · Variação da Energia Livre · · · · · Enzimas · À medida que mais e mais moléculas de enzimas se tornem ocupadas pelo substrato, esse aumento de velocidade perde a força até que, em concentrações muito altas de substrato, a velocidade atinja seu valor máximo · Nesse ponto, a velocidade de formação do produto dependerá apenas de quão rápido a molécula de substrato pode ser processada · · Constante (KM) – concentração na qual atinge a metade da velocidade máxima da enzima · Na velocidade máxima – todas as moléculas de substrato estão ligadas às enzimas · Moléculas Carreadoras Ativas · A energia liberada na oxidação das moléculas precisa ser armazenada temporariamente · Em geral essa energia é armazenada nas ligações covalentes das moléculas, como ATP, NADH, FADH2 · Existem por causa da energia química que elas possuem em suas moléculas · · Cadeia Respiratória · Ou cadeia de elétrons · Último complexo de proteínas – ATP sintase · Sintetiza ATP · Os elétrons pulam de uma proteína para outra, enquanto os prótons são jogados para os espaços intermembrana Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Até chegar no complexo 4, que vão puxar os elétrons por ser muito oxidante · Vai ser gerada uma energia motora que roda e forma ATP · Esse processo não requer nada de energia ESTRUTURA E FUNÇÃO DAS PROTEÍNAS · Proteínas · Aminoácidos – se unem por ligações peptídicas · Toda proteína é um polipeptídio, mas nem todo polipeptídio é uma proteína · Simples – só aminoácidos · Queratina · Conjugadas – aminoácidos + outra substância · Hemoglobina (ferro) · Estrutura das Proteínas · Primária – designa a função e possui um formato linear dos aminoácidos · Secundária – condensação (fio de telefone) · Terciária – forma ativa que realiza a função (enovelado de lã) · Quaternária – beta e alfa (junção de várias terciárias) · · O acúmulo de proteína mal enovelada a nível central pode causar doenças como Huntington e Alzheimer · Desnaturação · Mudança na configuração tridimensional da proteína fazendo com que ela perca sua função · Aumento de temperatura · Variação brusca de pH · Aumento da concentração do meio · Proteínas Alostéricas · Podem adotar duas ou mais conformações · Dependendo da conformação que ela tiver, terá uma enzima ativa e uma inativa · ADP acelera a taxa com que as moléculas de açúcar são oxidadas · Na ausência de ADP, poucas moléculas adotam a conformação ativa · Fosforilação de proteínas · Adição de grupos fosfatos à cadeia lateral · Pode causar mudanças conformacionais, alterando sua atividade · Funções das Proteínas · Estrutural – membrana Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Promovem suporte mecânico · Defesa – imunoglobulina ou anticorpos · Hormonal – insulina · Contração muscular – actina e miosina · Coagulação sanguínea · Transporte – transportar moléculas e/ou íons · Motoras – gerar movimento em células e tecidos · Armazenamento – de moléculas e íons · Sinalizadoras – transportam sinais de uma célula para outra · Enzimas · Catalisar a formação ou a quebra de ligações covalentes · Diminuem a energia de ativação e aceleram a velocidade da reação · · O Fármaco estatina inibe a enzima redutase, a qual é responsável pela síntese do colesterol. E ao ser inibida, há a diminuição da síntese endógena do colesterol · Controle Proteico · Controlada por meio da expressão gênica · Retroalimentação negativa – quando grandes quantidade de produtos se acumulam, ele se liga à primeira enzima, diminuindo sua atividade catalítica · O excesso de produto pode inibir uma enzima e, consequentemente, inibir essa via metabólica · Cada aminoácido controla a primeira enzima da via responsável pela sua própria síntese, determinando a sua própria concentração e evitando a síntese desnecessária de compostos · Eletroforese de proteínas · As proteínas movem-se de acordo com sua massa molar e sua carga · Quanto menor o peso da proteína, mais elas vão se movimentar · Isso é importante para o paciente porque se ele tem uma alteração de proteína, por exemplo, ele faz uma eletroforese de proteína e é possível quantificar e qualificar todas as proteínas do soro daquele paciente. Isso é feito por causa da comparação da eletroforese padrão com a eletroforese do paciente. Assim, será possível descobrir qual a deficiência proteica dele CITOESQUELETO · Função · Mesma função de um esqueleto, só que para a célula · Sustenta a célula, dá forma e é responsável pelos movimentos coordenados · Estruturas · Filamentos Intermediários · · Tipos · Citoplasmáticos – queratina, vimetina e neurofilamentos · Nucleares – lâminas nucleares Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Presentes em todos os animais · Principal função · Resistência ao estresse mecânico · Mais resistentes e duráveis dentre os 3 tipos · Formam uma rede através do citoplasma · Envolvem o núcleo · São ancorados nos desmossomos · Possuem um aspecto de corda · Subunidades dos filamentos · Dímeros – unidade funcional · Tetrâmero – união de 4 monômeros ou 2 dímeros · Obs.: Os filamentos intermediários são a união de inúmeros tetrâmeros · Plectina · Proteína acessória que auxilia na formação dos feixes de filamentos, conectando os filamentos intermediários a outros filamentos do citoesqueleto Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Não é filamento · Doenças relacionadas · Epiderme bolhosa – mutações em genes da queratina da epiderme · Pele vulnerável a lesões mecânicas · Ausência do gene funcional da Plectina – camundongos morrem em poucos dias, apresentam pele enrugada e alterações na musculatura esquelética e cardíaca · Progéria – crianças com aspecto idoso devido ao defeito nas lâminas nucleares · Divisão celular inadequada · Microtúbulos · · Rápida remodelação – devido sua instabilidade, isso é essencial para seu funcionamento, logo um microtúbulo impede a divisão celular · São importantes para conduzir o impulso neuronal porque evita a perda de tempo ao seu percurso aleatório · Dímeros formados pela tubulina · Principais funções · Ancoramento das organelas e transporte intracelular · Se dissociampara formar o fuso mitótico · Crescimento a partir do centrossomo – lugar perto do núcleo de onde saem os microtúbulos · São importantes na organização da célula – ficam ancorados e vão permitir o movimento de compartimentos de vesículas · Encontrados nas estruturas de movimentação – Cílios e Flagelos · Síndrome de Kartagener – discinesia ciliar = infertilidade · Subunidades do microtúbulo · Tubulina α e β – sempre associados ao GTP ou ao GDP · A extremidade + (Memb. Plasmática) = tubulina beta – CINESINAS · A extremidade - (Centrossomo – perto do núcleo) = tubulina alfa – DINEINAS · Centrossomos · Estrutura em formato de anel presente ao lado do núcleo, composto por tubulinas Y + um par de centríolos · Tubulinas hidrolisam GTP para que ocorra uma ligação · Sempre que houver a polimerização do microtúbulo, haverá um GTP associado, logo teremos a adição do GTP no crescimento · Na despolimerização ocorre a desfosforilação do GDP e a dupla tubulina sairá ligadas ao GDP · OBS: O GDP depois de fosforilado se torna DTP para associar novamente · Fármacos que afetam os microtúbulos · Usados para o tratamento clínico do câncer · Taxol · Colchicina · Vimblastina · Filamentos de Actina · · Tipo · Lamelipódios – densa rede de filamentos de actina, em que a maioria dos filamentos apresentam extremidades próximas a membrana · Filopódios – regiões finas e rígidas · Complexo ARP · Nucleação de novos filamentos de actina · Crescimento · Podem crescer em ambas as extremidades, no entanto, a velocidade de crescimento é maior para o lado positivo · Potencial de ação da contração · Túbulos T – sinal elétrico enviado ao retículo sarcoplasmático · Liberação de cálcio para o citoplasma · Principal função · Relacionados principalmente com o movimento – deslizamento sobre a superfície, fagocitose e divisão celular · Responsáveis pelas microvilosidades dos feixes contráteis, pelas protusões em bordas de fibroblastos · Características · Não despolimeriza · Estão com o ADP · Entra com o ATP, hidrolisou o ATP, sai o fosfato inorgânico/ desfosforilação e fica com o ADP · Proteínas · Controlam o comportamento dos filamentos · Interligação – juntam os filamentos levando para um lugar só · Lateral – tropomiosina/contração muscular · Motora - miosina · Filamento de actina + proteína de lig. = protrusão · Polimerização de actina na borda anterior da célula impulsiona a membrana plasmática para frente · Novos pontos de ancoramento são estabelecidos entre os filamentos de actina e a superfície sobre a qual a célula está se arrastando · Contração na parte posterior impede o corpo da célula de ir pra frente · · Contração muscular · Actina + Miosina · Para ter contração, precisa-se de ligação e hidrólise do ATP – energia para a miosina, para o seu movimento ao longo da actina · Ca+2 para tirar proteínas que protegem a actina · Existem 2 tipos de miosina no nosso corpo · Miosina 1 – todo tipo de célula · Miosina 2 – células musculares (duas cabeças de ATPase) · Componentes · Miofibrilas – elementos contráteis da célula muscular · São constituídas por sarcômeros · Compostos por filamentos de actina e miosina · Sarcômeros · Miosina na região central e actina ligadas ao disco Z · Contração é o encurtamento de todos os sarcômeros – deslizam dos filamentos de actina sobre os de miosina · MEMBRANAS BIOLÓGICAS · Estruturas das Membranas · As membranas têm camada simples · Possuem bicamada lipídica · Tem proteínas de membrana em sua estrutura · Muitos solutos não conseguem ser transportados pela membrana, apenas solutos pequenos ou lipídicos · Além da membrana plasmática, células eucariotas também possuem membranas internas · Funções · Trocas – canais e bombas seletivas Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Proteínas responsáveis pelo transporte de ÍONS - somente transportam por meio do T. PASSIVOTamanho e carga elétrica · Importação e exportação de produtos · Importantes para envolver os constituintes dos compartimentos celulares · Permeável para a maioria das moléculas solúveis em água · O transporte por meio da bicamada lipídica não há gasto de energia · Bicamada Lipídica · Cabeça hidrofílica + duas caudas hidrofóbicas · Fosfolipídios – mais abundantes · Fosfatidilcolina – fosfolipídio mais comum · Glicolipídios possuem açúcar como parte da cabeça hidrofílica · A bicamada lipídica é energeticamente favorável · Flip-flop – movimentação de fosfolipídios de membrana e troca de posição de uma monocamada para outra · Não ocorre sozinho, ajuda das flipases · A síntese de fosfolipídios acontece no retículo endoplasmático · Com o aumento da temperatura, há o aumento da frequência, em casos raros · Quanto mais ácido graxo insaturado tiver na cadeia, mais fluida será a membrana, muitos espações vazios; a dobra dificulta o empacotamento · Quanto mais próximas e mais regular o empacotamento, menos fluidas e mais viscosas · O colesterol modula a fluidez da membrana, pois altera a fluidez tanto para mais quanto para menos · Moléculas pequenas e rígidas ocupas espaços das dobras das caudas – aumenta a rigidez da membrana · Fluidez da membrana – sinalização celular, difusão de proteínas · O fosfatidilinositol é um fosfolipídio de membrana que em determinada sinalização celular vai se converter em outro composto · Só está na parte interna da membrana · Os glicolipídios são partes constituintes do glicocálix, e tem que estar voltados para o meio externo · Proteínas de Membrana · Transportam nutrientes, ancoram macromoléculas à membrana, receptores de sinais químicos, enzimas · Proteínas transportadoras – bomba de sódio e potássio · Desloca pequenas moléculas de proteínas de um lado para o outro · Podem ser transportados por meio do transporte ativo (BOMBA) e passivo · Moléculas que se encaixam e possuem afinidade · Proteínas âncoras – integrinas · Proteínas receptoras – receptoras de insulina · Enzima – adenilato/ciclase · Proteínas integrais de membrana – normalmente passam pela membrana ou se ligam diretamente à membrana · Podem ser removidas apenas com a ruptura da bicamada lipídica com detergentes, sejam elas transmembranas ou associadas à membrana · Proteínas periféricas de membrana – aquelas que estão ligadas a proteínas de membrana Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Integrais · Demais proteínas · Podem ser liberadas da membrana por procedimentos de extração mais amenos, que afetam a interação proteína-proteína, mas mantém a bicamada lipídica intacta · Proteínas de membrana podem conter oligo – glicoproteínas – ou polissacarídeos – proteoglicano – GLICOCÁLICE · Ajuda a proteger a célula contra danos mecânicos ou químicos · Importante papel no reconhecimento e adesão celular · Proteínas transmembrana – possuem única orientação e são responsáveis pela captação de sinal de estímulos do lado de fora da célula e mandar para o citosol da célula · Quimiotaxia · Movimento químico das células de defesa, pois são liberadas citocinas inflamatórias, os leucócitos de defesa vêm pro local da infecção · Esse movimento é causado pela ativação da lectina com o glicocálice · Acontece com o reconhecimento dos carboidratos da superfície de neutrófilos · Lectinas são produzidos pelas células endoteliais, em resposta à infecção · Transporte de Membrana · Membrana – bloqueia a passagem de quase todas as moléculas · Proteínas pequenas e lipossolúveis penetram a bicamada · Pequenas e hidrofóbicas são pouco permeáveis · Grandes são impermeáveis – íons · Não passam pela membrana · · Tipos de Transporte · A maioria das membranas possuem uma voltagem, uma ddp, em cada lado da membrana, a qual é denominada potencial de membrana. Essa ddp exerce uma força sobre qualquer molécula que carrega carga elétrica · TRANSPORTE PASSIVO · Sempre do meio mais concentrado para o meio menos concentrado · A favor do gradiente de concentração · Sem gasto de energia · Difusão simples – passagem de soluto a favor do gradiente · Difusão facilitada – passagem com auxílio de proteínas · Transportadores – mudança conformacional de acordo com a concentração do soluto · Osmose – passagem de solvente do meio menosconcentrado para o meio mais concentrado · A água vai de onde tem menos soluto para onde tem mais soluto · Hipertônicas – células ficam enrugadas/murcha · Isotônicas – mesma concentração de soluto fora e dentro · Hipotônicas – entumecidas/inchadas · TRANSPORTE ATIVO · Contra o gradiente de concentração · Com gasto de energia · Ligam o transporte desfavorável de um soluto ao favorável de outro · Existem 3 modos de realizar os transporte ativos · Transportadores acoplados – ligam o transporte desfavorável de um soluto através da membrana ao transporte favorável de outro · Mesma direção ou direção oposta. · Movimento favorável do primeiro soluto fornece energia para transportar o segundo · Simporte – os dois entram juntos · Antiporte – um entra e o outro sai · Células do intestino: Simporte de glicose/Na+ gera forca para a glicose vir · Mesmo quando a concentração de glicose é mais alta dentro das células, pelo gradiente eletroquímico alto do Na+, a glicose é “puxada” juntamente com o íon sódio. · Ambas as moléculas devem estar presentes para que o transporte ocorra. · Se as células intestinais possuíssem apenas o simporte Glicose/Na+, elas nunca iriam “liberar” a glicose para o uso de outras células. · Bombas movidas por ATP – acoplam o transporte desfavorável a hidrólise de ATP · As células animais usam a energia da hidrólise do ATP para bombear Na+ para fora · Somente tipos especiais de transportadores conseguem utilizar fonte de energia no processo · Seres humanos conseguem armazenar glicogênio no músculo e no fígado · Glicogênese e glicogenólise · Bomba de sódio e potássio – faz a hidrólise do ATP em ADP para transportar o Na+ para fora da célula, essa bomba não é só um transportador, mas também uma enzima · A bomba ajuda a manter o balanço osmótico das células animais · A membrana plasmática é permeável à água, e se a concentração total do soluto for baixa de uma lado da membrana e alta no outro, a água tende a sair do lugar onde tem menor concentração e ir pro lado de maior concentração – processo chamado de osmose · Na+ - positivamente carregado e está em maior concentração no Lado Extracelular · Tendência de entrar nas células – passivo · K+ - positivamente carregado, mas está em maior concentração no Lado Intracelular · Menor gradiente eletroquímico e menor movimento líquido – passivo · Efluxo de sódio e Influxo de potássio – ATIVO · Isso ocorre com a hidrólise do ATP · DIGOXINA – MEDICAÇÃO UTILIZADA PARA PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA · Inibe a bomba de sódio, aumenta o cálcio intracelular e faz com que aumente o débito cardíaco · Bombas movidas à luz – encontradas em células bacterianas · CANAIS – PASSIVO · Lado citoplasmático – potencial negativo em relação ao lado de fora = tendência de solutos positivamente carregados entrarem · Solutos carregados também tendem a se mover de acordo com seu gradiente de concentração · Gradiente eletroquímico = GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO + VOLTAGEM · CANAIS IÔNICOS E POTENCIAL DE MEMBRANA · Trabalha com a capacidade máxima dele · Poros aquosos transmembrana que permitem o transporte passivo de íons · Seletivo – depende do diâmetro, forma e distribuição dos aminoácidos · À medida que a concentração iônica aumenta, o fluxo de íons também, até se nivelar a uma taxa máxima · Canais iônicos são diferentes de Poros · Canais não estão sempre abertos · Canais iônicos são diferentes de transportadores · Canais apresentam taxa máxima de transporte · Porém canais não podem fazer transporte ativo · O fluxo de íons muda a voltagem ao longo da membrana – POTENCIAL DE MEMBRANA Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Base de toda atividade elétrica da célula · Também força a abertura e fechamento de canais · A polaridade da célula dentro é negativa, se ela é hiperpolarizada, pelo influxo de cálcio e/ou o efluxo de potássio, acaba ficando ainda mais negativa · Se eu quero ativar um neurônio, tenho que despolarizar · Drogas estimulantes do SN provocam a despolarização do sistema, ativando sua atividade · Glutamato é o principal – aumenta o influxo de Na+ = despolarização e ativação do SN · Se eu quero inativar um neurônio é só fazer o contrário · Gaba é o principal · Potencial de Repouso · O fluxo de íons positivos e negativos através da membrana está precisamente equilibrado de modo que nenhuma diferença de carga adicional se acumula através da membrana · Despolarização – ocorre pela entre de Na+ ou Ca+2 · Troca a polaridade e ativa o neurônio · Para que a célula volte ao potencial de repouso dela, pode ocorrer por meio da saída desses íons · ANFETAMINA, COCAÍNA, METILFENIDATO são compostos que aumentam a despolarização · CONVULSÃO · Descarga elétrica exagerada do SNC · Anticonvulsionantes agem hiperpolarizando e ativando o sistema, inibindo a despolarização · BENZODIAZEPÍNICOS, ALPRAZOLAN, ANSIOLÍTICOS aumentam a hiperpolarização por meio da diminuição do ritmo do SNC, tendo uma diminuição da ativação de neurônios · Deixa-os “dormindo” · ETANOL – depressor do SNC · Canal de sódio · Mediado por ligante – na sinapse teve uma liberação de um mensageiro químico que se ligou ao seu receptor e abriu o canal, promovendo o influxo de Na+ · Mediado por voltagem – para não ter perda de sinal · Repolarização · Faz com que o neurônio volte para seu potencial de repouso · Inativação dos canais de sódio · ABERTO – INATIVADO – FECHADO – ABERTO Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Pode se abrir · CANAIS IÔNICOS E SINALIZAÇÃO · A tarefa de um neurônio é receber, conduzir e transmitir sinais; carregam sinais para dentro dos órgãos dos sentidos até o SNC · Todos os neurônios possuem corpo celular que varia de extensão · Os potenciais de ação propiciam a comunicação rápida à longa distância · Um neurônio é estimulado por um sinal transmitido a um sítio localizado em sua superfície · Esse sinal muda o potencial da membrana naquele sítio · São normalmente mediados por canais de Na+ controlados por voltagem · Um potencial de ação é tipicamente desencadeado por uma súbita DESPOLARIZAÇÃO em um local da membrana. Essa despolarização é causada por neurotransmissores liberados por outro neurônio · Causa a abertura dos canais de sódio controlados por voltagem · Os canais controlados por transmissor nas células-alvo convertem sinais químicos novamente em sinais elétricos · Os neurônios recebem estímulos de informação, tanto excitatórias como inibitórias MITOCÔNDRIAS · Glicólise Anaeróbica ou Fermentação · Produz 2 mols de ATP por mol de glicose · Envolve 11 enzimas do citosol que promovem, gradualmente, a transformação da glicose sem consumo de O2 · Processo pouco eficiente – produz 2 mols de piruvato e libera energia para armazenar · 2ADP + 2Pi + C6H12O6 – 2ATP · Fosforilação Oxidativa · Cada mol de glicose produz mais de 30 ATPs · O piruvato é oxidado até formar água e gás carbônico com alto rendimento energético · Presença de moléculas carreadoras que, quando ativadas, doam e- de elevada energia para a cadeia transportadora de elétrons · São oxidadas a NAD+ e FAD+ · Os elétrons atravessam a CTE até chegarem ao aceptor final de elétrons, O2 · Forma água e a fosforilação do ADP em ATP · A energia liberada é utilizada para bombear prótons para o espaço intermembranas · São armazenados para a síntese de ATP · Energia cinética é convertida em energia química · Transporte energeticamente favorável · Complexos com potenciais redox crescente, até o O2 · O transporte se inicia quando um íon H- é removido do NADH e convertido em próton H+ e 2 e- · Redução gera ganho · POTENCIAL REDOX · Elétrons fluem espontaneamente de uma molécula de baixo para a de alto potencial redox · O bombeamento de prótons nessa etapa pode ajudar a medir a capacidade elétrica da membrana Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Potencial de membrana · Gradiente de concentração e potencial de membrana agem juntos – Alto gradiente eletroquímico · Fluxo de prótons movimenta a proteína · ATP-sintase · Canal iônico em que prótons poderão passar de volta ao interior da mitocôndria, sendo a energia liberada neste transporte utilizada pelo complexopara síntese de ATP · Sua porção enzimática é projetada para o interior · Possui três mecanismos distintos · Produção de aceticoenzima A (CoA), Ciclo do Ácido Cítrico e o sistema transportador de e- Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Ciclo de Krebs · Depende do transporte de elétrons por meio das proteínas de membrana e no transporte de prótons através dela · Ocorre em locais em que mais se precisa de energia · Produção de Acetil CoA · Produzida a partir da coenzima A e de acetato, originados do piruvato ou da beta oxidação dos ác. graxos Comment by BRUNA JESUS SEVERO: * Derivado da glicose, pode ser convertido e transformado em acetil CoA, liberando O2. * A deficiência do complexo do piruvato desidrogenase afeta o cérebro e o SNC - fraquezas, convulsão e letargia Comment by BRUNA JESUS SEVERO: * É um processo no qual enzimas da membrana irá levar o ácido graxo para a matriz para perder 2C, se ligar a coenzima e, assim, produzir a molécula acetil CoA · Irá entrar no ciclo de Krebs · Ciclo de Krebs · Ciclo do ácido cítrico · É uma sequência cíclica de reações enzimáticas que ocorre graças a desidrogenases, produção de elétrons e de prótons · Os elétrons são transportados pelo NAD, FAD e por citocromos através de um processo de oxirredução · Se origina com a condensação do acetil CoA com óxido oxalacético produzindo ácido cítrico · Esse último sofre uma série de transformação que o fará se tornar ácido oxalacético para recomeçar o ciclo novamente · O resultado final é a produção de H2 que irá gerar prótons e elétrons, CO2 e render 2 mols de ATP por mol de glicose · Baixo rendimento energético · Fornece metabólitos que serão utilizados na síntese de aminoácidos · O sistema transportador de e- é uma cadeia formada por enzimas e compostos não enzimáticos, cuja função é transportar e- · Esse transporte será cedido em determinados locais · · Fosforilação · Adição do grupo fosfato a uma proteína ou outra molécula · Fosforilação ao nível do substrato · Evento pelo qual o ATP é gerado por transferência de um grupamento fosfato de alta energia a partir de um composto fosforilado ao ADP · Fosforilação Oxidativa · Uma via metabólica que utiliza energia liberada da oxidação de nutriente de forma a produzir ATP · O processo refere-se à fosforilação do ADP em ATP, utilizando, para isso, a energia liberada nas reações de oxirredução · Estruturas Mitocondriais · Contém seu próprio DNA e RNA, bem como sistema de transcrição e tradução e ribossomos · · Apresentam duas membranas envolvendo um espaço interno onde se localiza a matriz mitocondrial · Formadas por bicamadas fosfolipídicas · O espaço entre elas se chama espaço intramembranoso – equivalente ao citosol · A membrana externa é lisa e permeável – rica em colesterol · Se assemelha a membrana plasmática das células eucariontes · A membrana interna é rica em cardiolipina – fosfolipídio que não existe na membrana · Impermeável à passagem de íons e pequenas moléculas · Possui invaginações chamadas de cristas que aumentam a área de superfície da membrana · A mais rica em proteínas · São incapazes de sintetizar fosfolipídeos, mas exercem papel de modifixação de substâncias que recebe das proteínas transportadoras · Corpúsculos elementares · Pequenas partículas na superfície da membrana interna que geram ATP e calor · A matriz contém filamentos de DNA e ribossomos · Local onde ocorre o ciclo de Krebs · Possui centenas de enzimas · Existe uma variação na mitocôndria de acordo com o tipo de célula e seu estado funcional · A quantidade de cristas e e- são proporcionais a quantidade de respiração que a célula deve fazer · A cadeia transportadora se encontra na membrana de células procariontes que não possuem mitocôndrias · Auxiliam na síntese de hormônios esteroides e o desencadeamento da apoptose · Abertura de canais não específicos na mitocôndria pode gerar apoptose – morte celular programada · Inibidores e Desacopladores da Cadeia Transportadora de Elétrons · Termogenia · Proteína desacopladora que impede que a energia gerada se converta em energia química – converte em energia térmica ao invés disso · Permite que prótons acumulados no espaço intermembranas flua livremente de volta · Ocorre no tecido adiposo · Cianeto · Bloqueia citocromos oxidase e impede formação do ATP · Molécula carreadora ativada · Bloqueia a cadeia transportadora de elétrons · · Observação · Epilepsia Mioclônica com Fibras Vermelhas Rotas Mutação em genes mitocondriais codificadores de RNAt · Diminuição da síntese de proteínas responsáveis pelo transporte de elétrons · Problemas musculares, cardíacos e neuronais NÚCLEO, DNA E CROMOSSOMOS · O DNA é composto por milhares de genes · O genoma é tudo aquilo que envolve o gene · Gene – são elementos que determinam a síntese de proteínas e características dos indivíduos, pois possuem informações armazenadas dentro de si · Dentro dos genes existem regiões codificadoras e não codificadoras · EXONS – codificadoras; responsáveis por passar a mensagem · A partir deles temos a produção de uma proteína – tradução e transcrição · INTRONS – não codificadoras; não gera efetor final nenhum · Parte do DNA em que não se consegue produzir proteínas · SPLYNCING – processo que promove a retirada dos íntrons para a produção da proteína com a utilização dos éxons · · Núcleo · Responsável pelo controle do metabolismo celular, pela transcrição de DNA em diferentes tipos de RNA, traduzidos em proteínas, efetores finais da informação genética · Posição fixa – filamentos de actina e intermediários · Formato acompanha a célula · Envoltório nuclear – contínuo na membrana, cromatina – fitas de DNA mais condensadas, nucléolo – região dentro do núcleo mais escura e ativa – e nucleoplasma – líquido do núcleo · Núcleo Interfásico – intérfase · Períoso de vida da célula · Ainda não é possível enxergar os cromossomos pois não temos cromossomos ainda, e sim a cromatina Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Cromatina mais escura/condensada - começando a formar os cromossomosMaior a probabilidade de a célula estar entrando em mitose Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Mais densondensada - no meio da intérfase Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Não há diferença constitucional entre cromossomos e cromatina · Fase em que o núcleo se encontra na fase da preparação para sofrer a divisão, duplicando as organelas · Núcleo Mitótico – em divisão · Não vejo mais núcleo, apenas cromossomos · Lâmina Nuclear – rede de filamentos intermediários · Membrana externa – ribossomos aderidos · Apresenta condinuidade com RER · Envoltório Nuclear – serve para proteger o material genético e também para manutenção do núcleo · Delimitado por duas membranas concêntricas – interna e externa – ligadas · Delimita o espaço perinuclear, nessas membranas os poros nucleares possuem proteínas solúveis que são importantes · Série de proteínas que tem como se fosse uma cesta de basquete voltada para dentro do núcleo – Complexos do poro · O nucléolo está mais ativo e mais escuro porque é o local onde há síntese de RNAr, muito comum em células secretoras Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Principalmente em células que produzem cromatina · Nesprinas – ‘ancoragem’ do núcleo nas células · Estão para o lado de fora do núcleo · Proteínas intrínsecas – como emerina e receptor para filamentos da lâmina · Acoplam as lâminas nucleares · Poros Nucleares · Envoltório não é contínuo · São compostos por proteínas que regulam o trânsito de macromoléculas · Compostos por 2 anéis proteicos, um nuclear e o outro citoplasmático · Por onde ocorre a importação e exportação de substâncias no núcleo · Algumas coisas são importadas e outras exportadas de graça, mas a maioria são importadas pagando pela hidrólise do ATP · Proteínas de exportação – EXPORTINA Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Tem que sair já ligada dentro do núcleo com Ran GTP · Proteínas de importação – IMPORTINA Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Quando ela libera a molécula dentro do núcleo eka se associa a Ran GTP · O transporte para o meio interno e externo ocorre com Gasto de Energia em forma de ATPe GTP ligado a proteínas Ran · Proteína que regula/hidrolisa o GTP/ATP Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Hidrólise ocorre nas duas · Importina e exportina – proteínas que ligam as moléculas e fazem sua transferência · Ran GTP serve para dar energia para o processo · A cromatina tem diferentes graus de condensação da cromatina · DNA + histonas = nucleossomos · DNA · Estrutura e Função do DNA · Cromossomos – estruturas em forma de cordão que se tornam visíveis na divisão celular · Centrômeros – bolinha que liga as duas perninhas do cromossomo · DNA – informação hereditária · Não consegue ver cromossomo no núcleo interfásico · Proteínas Histonas – compactam e controlam moléculas de DNA · BLOCOS DE CONSTRUÇÃO · Nucleotídeos – uma pentose ligado a um fosfato + uma base nitrogenada · Ligação fosfodiester – entre grupos fosfatos e pentose · Exterior · Ligações de hidrogênio entre bases nitrogenadas – interior · C≡G · A=T · Estrutura α-hélice · DNA compactado em uma forma energéticamente favorável · GENE – informação que devem ser copiadas e transmitidas · GENOMA – série completa de informações do DNA · CÓDIGO GENÉTICO – alfabeto do DNA · EXPRESSÃO GÊNICA – célula transcreve a sequência de nucleotídeos de um gene em uma molécula de DNA e, então, traduz em uma proteína · As células possuem o mesmo conteúdo gênico, o que muda é a forma como ela se expressa · Estrutura dos Cromossomos · Cariótipo – pró-metáfase e metáfase · Maior grau de condensação · Cromossomos homólogos – carregam o mesmo conteúdo gênico · Um do pai e outro da mãe · Genoma humano – 24 cromossomos (22 autossômicos e 2 sexuais XX ou XY) · Dentro dos genes existem regiões codificadoras e não codificadoras Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Éxons Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Íntrons Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Splicing faz a retirada dessas regiões · RNAm – somente éxons · Regiões escuras – Adenina e Timina · Cromossomos anormais – possuem defeito genético · Partes do cromossomo podem ser perdidas ou trocadas Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Deleção Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Translocação · Padrão de bandeamento – detecção de anomalias cromossômicas e até mesmo câncer · Função mais importante dos cromossomos – TRANSPORTAR GENES · Gene + ’lixo de DNA’ · Formas difernetes ao longo do ciclo celular · Cromossomos interfásicos · Longas fitas de DNA que não podem ser facilmente visualizadas ao microscópio · TELÔMEROS – proteção das extremidades Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Regiões de grande compactação do DNA e não há presença de genes nessa região · Quanto mais velha a célula, menos telômero ela terá · Envelhecimento · CENTRÔMERO – permite que uma cópia de cada cromossomo duplicado seja distribuída entre as células filhas · Proteínas que se ligam ao DNA – histonas e não histonas Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Muitos AA carregados positivamente - lisina e arginnnaLigação forte com o grupo fosfato · Proteínas H1 + nucleossomos = cromatina Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Permite que o nucleossomo formem uma estrutura ainda mais compactada - como se ela fechasse - condensando ainda mais · DNA é muito negativo · Regulação das estruturas dos cromossomos · Expor ou esconder · Complexo do remodelamento da cromatina – maquinaria de proteínas que usa ATP para mudar a posição do DNA ao redor dos nucleossomos · Envolve a hidrólise do ATP · ‘Empurram e afrouxam’ o DNA, tornando-o acessível a outras proteínas · Modificação química das histonas · Dependendo da posição do AA das histonas que a gente altere quimicamente, acetilação, metilação ou fosforilação, temos a alteração da expressão gênica · Pode ativar o gene ou silenciá-lo · Regiões de heterocromatina – não tem gene · Regiões do telômero e centrômero · Eucromatina – tem gene; mais descondensado · Conseguimos alterar por meio do complexo do remodelamento da cromatina e da alteração química das histonas · Alguns genes são totalmente silenciados – corpúsculo de Baar · Ocorre por conta da alteração química da proteína histona · Gene X da mulher que permanece inativo – silenciado por meio da metilação, fosforilação ou acetilação de determinados aminoácidos ou histonas · Anomalias · Anema Talassemia · Gene que codifica beta-globina – localizado próximo a uma região de cromatina condensada · Deleção no DNA, baixa expressão do gene · DEFEITOS GENÉTICOS NOS CROMOSSOMOS · Deleção – perda de uma parte do cromossomo · Cromossomo Filadélfia – deleção do cromossomo 9 como o 4 · Inversão – quando a parte do cromossomo 17, por exemplo, vem para o 18 e uma parte do 18 vai para o 17 · Ataxia hereditária – deterioração progressiva do sistema motor · Inserção – quando a parte de cima insere embaixo CICLO CELULAR E MEIOSE · Ciclo Celular · Gênese de novas células · Crescimento celular + material genético · Participação do núcleo e citoplasma · Intérfase – alta síntese celular de proteínas e constituintes intracelulares · Lesões e processo fisiológico normal podem ser responsáveis pela morte celular programada · Apoptose – controle da qualidade do material genético, controle da quantidade das células · Controle do número de células, bem como daquelas modificadas · O ciclo termina no início da divisão · Interfase – fase entre as divisões mitóticas, mitose – divisão propriamente dita · Tamanho da célula – mecanismos de controle operando em cada etapa · · Intérfase · Intensa atividade metabólica · Crescimento e mecanismos de controle para o desenvolvimento · Duplicação dos componentes da célula-mãe – organelas, macromoléculas e DNA · G1 – pós-mitótico ou pré-sintético · Conteúdo de DNA = 2C – não teve duplicação do DNA ainda · Por sinais externos a célula decide se prossegue com a divisão ou se para, passando para G0 e, posteriormente, retornando em R · Fase mais variável – período em que inibidores e alguma mutações são capazes de bloquear a proliferação · S – síntese e duplicação do DNA · Conteúdo de DNA = 4C · Fatores extracelulares não influenciam mais · G2 – pós-sintético ou pré-mitótico · Conteúdo de DNA = 4C · Conteúdo de histonas também é duplicado · Primórdios dos novos centríolos são observados · Reparação de danos ao DNA – ponto de checagem · Mecanismos sensores ainda não conhecidos · Proteínas não histonas que irão se associar aos cromossomos · Acúmulo do complexo proteico Ciclina-Cdk · · Tempo de Proliferação · Células que se dividem continuamente – medula óssea · Célula que, originalmente, não se dividem, mas que podem fazê-lo em resposta a estímulos – hepatócitos, fibroblastos · Células terminalmente diferenciadas – hemácias, neurônios · OBSERVAÇÃO · Todos esses tecidos são extremamente sensíveis a agentes ou tratamentos químicos ou físicos que afetam a replicação do DNA · Células tronco – são células indiferenciadas, ou seja, células não especializadas, que podem ser definidas por duas propriedades peculiares · Auto renovação e potencial de diferenciação · Mecanismos de substâncias antimitóticas · Síntese de ribonucleotídeos · Mercaptopurina – um análogo de purinas que junto a outras proteínas impedem a sua ação do ácido fólico · Transformação dos ribonucleotídeos em desoxirribonucleotídeos · Fluoruracila – inibem enzimas envolvidas na síntese e polimerização dos trifosfatos de desoxirribonucleotídeos · Síntese de DNA Comment by BRUNA JESUS SEVERO: É necessário de um primer para iniciar a síntese de DNA · Mitomicina se liga fortemente à dupla hélice do DNA, impedindo-a de se abrir para a replicação · Duplicação do DNA – passa de 2C para 4C – NÃO DUPLICA CROMOSSOMO · Replicação do DNA – considerada semiconservativa – conserva a fita parietal, formando uma nova fita Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Realizada pelas enzimas - DNA polimerases; dATP; dCTP; dTTP; dGTP Comment by BRUNA JESUS SEVERO: α (alfa)e δ (delta): Replicação do DNA nuclear – descontínua e contínua, respectivamente. ε (épsilon): mecanismos de reparo. γ (gama): DNA mitocondrial Helicase: desenrolamento Proteína SSP: estabiliza a área desenrolada Topoisomerase (girasse): Impede o posterior enrolamento excessivo. Primer: curto segmento de RNA.É um sinalizador, mostra onde a replicação deve começarDna ligase : liga fragmentos Exonuclease : ela retira os primers · Duas fitas parietais são copiadas, originando duas moléculas filhas, com somente uma fita recém-sintetizada · Cópia perfeita da molécula pré-existente · Sentido 5’ -> 3’ Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Grupo fosfato está presente aqui Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Ruptura das ligações de fosfato - energia para a síntese do DNA · Replicação assincrônica – não ocorre ao mesmo tempo em todas as moléculas de DNA · Semidescontínua · Cadeia contínua – DNA polimerase 5’ 3’ · Cadeia descontínua – 3’ 5’ · Forma fragmentos de Okazaki · Copiada de modo intermitente · DNA ligase · Replicação bidirecional – propagação para os dois lados · · Síntese de RNA · Actinomicina D que se combina com a guanina do DNA inibindo a síntese de RNA · Rifamicina inibe a síntese do RNA-polimerase · Síntese de proteínas e enzimas, principalmente aquelas responsáveis pela duplicação do DNA · Enzimas da síntese da DNA polimerase e proteínas histonas · Decisão de entrar em G0 – principalmente a fatores externos, como hormônios · Ação dos genes supressores de tumor faz com que as células façam apoptose · Ponto R – ponto de regulação · Proteína P53 – dá o sinal da parada do G1 · Como se fosse guardiã do DNA · Síntese de proteínas · Puromicina compete com os aminoácidos · Mitose · Divisão igual do conteúdo para as células-filhas · Mitose + Citocinese · PRÓFASE · Concentração gradual das fibras de cromatina até formar os cromossomos · As duas cromátidas são mantidas em um cromossomo na região dos centrômeros da replicação à anáfase, pelas coesinas · A condensação de histonas pelo complexo Ciclinas-CdK que, quando ativado, fosforila as condensinas · Condensação de histonas pelo complexo Ciclinas-CdK · Desorganização do nucléolo · Formação do fuso · PROMETÁFASE · Ruptura da lâmina nuclear · Formação dos microtúbulos cinetocóricos · METÁFASE · Os cromossomos atingem o máximo estado de condensação · Ocorre a formação da placa metafásica · Fibras polares, cinetocóricas e livres · ANÁFASE · As cromátides-irmãs separadas, passam a ser chamadas de cromossomos-filhos · Decorre da degradação da coesina centromérica por uma protease chamada de separase · Proteína motora dineína auxilia no deslizamento das fibras · TELÓFASE · Restauração do núcleo – finaliza com a citocinese · Cromossomos-filhos nos polos · Reconstituição de núcleos e nucléolos · Descondensação da cromatina · Inativação do complexo-CdK · OBSERVAÇÃO · O complexo M-CdK ativo – induz a condensação cromossômica, a fragmentação do envoltório nuclear e a reorganização do citoesqueleto, para montagem do fuso mitótico · CONTROLE DA MITOSE · CdK – quinase dependente de ciclina · Fosforilação da ciclina pela CdK · Enzima que ativa a ciclina Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Quando a célula sabe que ela tem que sair de G1 para SDegradada após entrar em S · Quinase – enzima que tem função de fosforilação Comment by BRUNA JESUS SEVERO: O grupo fosfato transferido é oriundo do ATP ou GTP · São ativadas e desativadas durante o ciclo celular por meio da interação com as ciclinas · Ciclinas – proteínas sintetizadas ao longo do ciclo celular · A função da quinase só é exercida quando ligada a ciclina · São sintetizadas periodicamente e degradadas ao final da mitose, enquanto CdK mantém-se constantes Comment by BRUNA JESUS SEVERO: As enzimas atuam em todas as reações, porém elas podem ser reaproveitadas ao final da reação · Ciclina S · Tem que ser ativada · Quando em contato com CdK ela vai fazer com que o DNA seja duplicado · Ciclina M · Ciclina que, quando ativada, sinaliza que a célula tem que entrar em mitose · É degradada após esse processo · + CdK ativa = Induz a condensação cromossômica · A fragmentação do envoltório nuclear e a reorganização do citoesqueleto para montagem do fuso mitótico · Prófase e pró-metáfase · No início da mitose, fosforila proteínas presentes no complexo das condensinas, bem como nas histonas H1 e H3, ativando essas proteínas a atuarem na condensação cromossômica · Fosforila todo tipo de lâmina, levando a desorganização da lâmina nuclear · Transição de metáfase para anáfase pela ativação do complexo promotor de anáfase que degrada a ciclina M, o que inativa o complexo M-CdK e permite a desfosforilação das proteínas – FIM DA MITOSE · Meiose e Recombinação Homóloga · Só acontece nas gônadas femininas e masculinas · O processo não é cíclico · Uma etapa de síntese seguida por duas etapas de segregação cromossômica · Células haploides Divisão celular reducional MEIOSE · Fusão de dois gametas Fecundação Reestabelecimento da fase diploide · Duas Divisões · MEIOSE I · Meiose reducional · 46 cromossomos passa a ter 23 · Número de cromossomos é reduzido pela metade por meio do pareamento de cromossomos homólogos · Recombinação genética ou crossing over meiótico Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Prófase I · A falha em recombina-se corretamente leva a segregação errada durante a meiose I e é frequente causa de anormalidades cromossômicas, como Síndrome de Down · · MEIOSE II · Equacional – igual a mitose · A diferença é que na meiose temos células haploides e na mitose temos diploides · Recombinação homóloga ou Crossing-over · Formação de novas combinações gênicas como resultado da troca física de material genético entre os cromossomos homólogos durante a prófase I · Resulta em uma troca exata de informação genética · Dois cromossomos homólogos, moléculas de uma fita dupla, se alinham e uma fita de cada uma das duas moléculas se quebra e se juntam · O sítio de troca pode ocorrer em qualquer lugar nas sequências nucleotídicas homólogas · Quiasma – lugar dos cromossomos onde ocorre a troca de material · · Nenhuma sequência é alterada no sítio de troca – região é precisa · Geração de novas combinações de genes – alelos · Gera diversidade gênica EXPRESSÃO DO GENOMA · Resumo · Como o gene vai ser ativado no DNA · O DNA age como coordenador da síntese proteica e vai ser transcrito em RNA · “Delega” tarefas para colaboradores – RNA · · DNA que tem informação genética · Quando esse gene é ativado, ele vai ser transcrito em RNA e esse RNA vai sofrer algumas alterações, vai para o citoplasma e lá ele é traduzido em proteínas · RNA faz a cópia do DNA · RNAm transcreve o DNA · Replicação ocorre na mitose · Observação · Cada célula tem a expressão do gene que ela precisa · O DNA é dividido em unidades funcionais chamadas genes, que podem especificar polipeptídios ou RNAs funcionais Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Proteínas e subunidades de proteínas Comment by BRUNA JESUS SEVERO: RNAt e RNAr · Informação de um gene é usada para construir um produto funcional em um processo chamado expressão gênica · Um gene que codifica um polipeptídio é expresso em duas etapas – a informação flui do DNA RNA Proteína – uma relação direcional conhecida como dogma central da biologia molecular · Do DNA ao RNA · Todas as nossas células têm o mesmo conteúdo gênico, o que difere é a expressão gênica · Transcrição · Ocorre no núcleo · Uma fita do DNA é copiada para RNA · Em eucariontes, o RNA deve passar por etapas adicionais de processamento para se tornar um RNAm maduro Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Processamento do RNA mensageiro : Aumentar a estabilidade do RNASplicing : Os genes são divididos em exons e introns ; O splicing é a retirada desses introns e a junção dos exons; após a trasncriçao do RNA essas regiao de introns vao ser removidas; nesse momento temos o RNA todo codificante Capeamento: Adição de guanina com o grupo metila associado à extremidade 5’ como forma de proteção dessa extremidadePoliadenilação: Incorporadas várias adeninas no final da cadeia de RNA, na extremidade 3’Splicing alternativo : a partir de um único RNA mensageiro , podemos produzir diferentes proteínas Seleção da exportação do RNAm para o citoplasma (íntrons excisados, RNA quebrado, splicing inadequado.Transporte seletivo – Complexo do poro nuclear.Ligação a conjunto de proteínas sinalizadoras.· Início da transcrição ocorre com a abertura e desespiralamento de uma porção do DNA; a RNA polimerase faz a leitura e vai escolher o nucleotídeo que deve ser adicionado a cadeia de RNAm – à medida que a RNA polimerase vai passando, hélice do DNA vai sendo reestruturada Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Por onde ela começa : Nós temos no nosso gene uma região chamada de Região Promotora ( TATA BOX) : onde tem o início do gene; região rica em Adenina e Timina, e nessa região que vai haver a ativação da RNA polimerase Assim como temos a região promotora que inicia, temos a região que termina síntese Existem alguns fatores de transcrição que auxiliam a RNA polimerase a achar o TATA BOX ( o sítio de iniciação : o local onde ela deve iniciar)O TATA box não é exatamente o que se inicia a transcrição. O TATA box está mais ou menos a 10 nucleotídeos do início do gene, então a RNA polimerase enxerga os fatores de transcrição, como o local de iniciação e ai ela chega no TATA box, mas ela já sabe que tem que andar uns 10 nucleotídeos para começar a transcrição · · Tradução · O ribossomo tem sítios – maquinaria que faz a tradução Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Sítio E - ejeçãoSítio P - polipeptídio (alongamento da proteína) = transfere os AASítio A - adição ao RNAt e verificar se o anticódon está correto Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Para adicionar um aminoácido à cadeia polipeptídica em crescimento, o tRNA carregado penetra no sítio A por pareamento de bases com o códon complementar, que se encontra na molécula de mRNA. Seu AA é então ligado à cadeia polipeptídica que está associada ao tRNA presente no sítio P, vizinho a ele. A seguir, o ribossomo se movimenta, e o tRNA vazio é posicionado sobre o sítio E antes de ser ejetado. · Permite que a cadeia de RNAm desliza sobre ele, capture o RNAt e liga os AA covalentes · A sequência de nucleotídeos do RNAm é decodificada para especificar a sequência de aminoácido de um polipeptídio – ocorre dentro do ribossomo e requer moléculas adaptadoras chamadas de RNAt Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Anti códon + AA · Os nucleotídeos do RNAm são lidos em grupos de 3, chamados de códons – cada códon especifica um AA em particular ou um sinal de parada Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Está no RNAm - AGAAnti códon - UCUInformação está contida nele · Esse conjunto de relações é conhecido como código genético · Aminoacil RNAt sintetase – enzima que promove o reconhecimento do aminoácido correto e a ligação do AA ao seu transportador · OBSERVAÇÃO: · Subunidade pequena – Pareamento do códon e anticódon · Subunidade grande – união de AA · Depois da síntese de proteínas as duas subunidades são separadas · Todas as proteínas vão iniciar sua tradução com a metionina AUG; pois ela é o ponto inicial da síntese proteica · Códon de iniciação: AUG · Códons de terminação: UAA, UAG, UGA · Proteínas chamadas fatores de liberação: verificam os códons de terminação, libera a cadeia polipeptídica do AA para a célula · Moléculas de RNAm podem ser encontradas na forma de polirribossomos: são vários ribossomos sobre uma única molécula de RNAm · · Proteases hidrolisam as proteínas velhas, danificadas ou erroneamente dobradas. · Alzheimer: agregação de proteínas dobradas erroneamente – Dano cerebral. (excesso de proteína mal formada a nível central) · Algumas proteínas, após liberadas dos ribossomos, precisam de outras alterações para serem úteis: Fosforilação, associação à outras moléculas ou cofatores. · Controle da Expressão Gênica · Todas as células têm um mesmo conteúdo de gene, só que em determinadas células uns estão ativos e outros silenciados · EXEMPLOS · Diferenças extremas entre neurônios e linfócitos – apresentam o mesmo DNA · Células α – insulina · Células β – glucagon · Hemácias – transporte de oxigênio · Genes silenciados – não há perda de sequência nucleotídica · Controle · Quando e quão frequentemente um gene é transcrito · Como a transcrição de RNA é submetida a splicing ou de alguma outra maneira processada – controle do processamento do DNA · Seleção de quais mRNAs são exportados do núcleo para o citosol · Degradação seletiva de certas moléculas de mRNAs · Seleção de quais mRNAs são traduzidos por ribossomos · Ativação ou inativação seletiva de proteínas após a sua produção · Comutadores Transcricionais · Proteínas que conseguem regular a molécula de DNA, sem destruí-la · Sequências regulatórias de DNA – ativação ou desativação dos genes · Proteínas ligam-se às moléculas de DNA, sem destruí-la · Proteínas ativadoras – se ligam ao DNA e promovem sua transcrição · Proteínas repressoras – se ligam ao DNA e promovem sua inibição · Riboswitches · RNAm autorreguladores · Impede, por exemplo, que o ribossomo encontre o códon de iniciação · MicroRNA · miRNA · RNA não codificante, regulatório, que pareiam com RNAm, regulando sua estabilidade e tradução · Podem associar-se à complexo sinalizador induzido por RNA, destruindo o RNAm COMPARTIMENTOS INTRACELULARES · Resumo · Organelas envoltas por membranas · Membranas internas criam compartimentos fechados · Processos metabólicos segregados · RER Síntese de proteínas · REL Síntese de lipídeos · Complexo de Golgi Participação na secreção de moléculas e na adição de carboidratos às proteínas · Vesículas Participam do transporte da digestão de moléculas · O citoplasma é constituído por matriz, organelas e depósitos diversos · Núcleo · Mitocôndria Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Responsáveis por fornecer energia às células por meio da produção de ATP - pela bomba ATPsintase · Retículo endoplasmático · Complexo de Golgi Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Recebe moléculas do RE, modifica e despacha--> Adição de carboidrato = principal forma de modificação--> SIS = próxima do núcleo--> TRANS = perto da membrana plasmática · Lisossomos Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Digestão intracelular Comment by BRUNA JESUS SEVERO: A principal diferença entre endossomo tardio, inicial e lisossomo é o pH · Endossomos Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Envolvem materiais endocitados · Peroxissomos Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Enzimas importantes nas reações oxidativas e destroem moléculas tóxicas · Membrana Plasmática · É a parte externa do citoplasma, que separa a célula do meio extracelular, contribuindo para manter constante o meio intracelular · O folheto externo da bicamada lipídica da membrana plasmática apresenta muitas moléculas de glicolipídios, com porção glicídicas se projetando para o exterior da célula · Essas porções se juntam com porções glicídicas das proteínas da própria membrana + glicoproteínas e proteoglicanos secretados – que são absorvidos e formam o glicocálice Comment by BRUNA JESUS SEVERO: É uma projeção da membrana plasmática com algumas moléculas adsorvidas e não uma camada inteiramente extracelular, como se pensava inicialmente · Núcleo · Poros nucleares – são responsáveis pelos transportes do núcleo para o citoplasma e vice-versa · Envelope nuclear · Transporte Vesicular · Retículo endoplasmático Complexo de Golgi Endomembranas Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Lisossomos ou endossomos · Tipos de vias · Vias Secretoras · Síntese de proteínas no RE C. Golgi Superfície celular (vesículas) Endossomos e Lisossomos · Faz a exocitose · Algumas proteínas precisam sofrer modificações depois de sair do RE – essas modificações ocorrem no CG, principalmente quando se fala da adição de oligossacarídeos · Normalmente a síntese de proteínas inicia em uma organela e termina em outra · EXEMPLO · Insulina e Glucagon ambos são hormônios produzidos no RE, mandados para o CG e liberados para o meio extracelular por meio de vesículas; a parte que não for usada e precisa ser digerida é mandada para os lisossomos por meio do endossomo · Vias Endocíticas · Endossomo inicial Endossomo tardio Lisossomo · Faz endocitose · Endossomo pode se converter em endossomo tardio que se converte em lisossomo · Também pode ser falado que o endossomo se incorpora em endossomo tardio que é incorporado ao lisossomo · PINOCITOSE – entrada de moléculas pequenasou líquidas · FAGOCITOSE – entrada de moléculas maiores ou sólidas · Formação do fagossomo · Formação dos pseudópodes – citoesqueleto = filamento de actina · Lisossomo – digestão intracelular · Endossomos iniciais endossomos tardios (preexistente) destino dos receptores · Aplicação Clínica · Resistência das bactérias da tuberculose – consegue impedir a fusão do fagossomo com o lisossomo · Bactérias sobrevivem e se multiplica no fagossomo · Obs.: Nós transportamos colesterol na corrente sanguínea por meio das glicoproteínas · LDL (glicoproteína) - associada à formação da placa aterosclerótica (LDL oxidado, proteína) · O colesterol precisa entrar nas nossas células por inúmeros motivos · As nossas células possuem receptores de LDL (quando a célula precisa de colesterol) → promovendo a endocitose do colesterol por meio da capa de clatrina · Fusão dessa vesícula ao endossomo · Quem vai ser degradado é só o colesterol, enquanto o receptor volta para membrana · Hipercolesterolemia familiar – ausência de receptores de LDL ou presença de receptores não funcionais → logo essas células não conseguem internalizar o colesterol · Formação das vesículas: · Montagem de uma capa proteica para dar sustentação · Funções – dar forma à membrana e ajudar a captar moléculas · CLATRINA · Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Clatrina - verde escura / Adaptinas - verde clara / Dinaminas - amarelo / Receptor - azul / Molécula que vai ser transportada - vermelho · A vesícula é formada devido à formação da capa de clatrina, que faz com que a membrana forma uma curvatura · As Adaptinas “seguram” a capa de clatrina e selecionam moléculas · Dinaminas deslocam a vesícula com a hidrólise de GTP, fazendo a molécula separar da vesícula · Ao ser desligada, a vesícula está pronta para levar a molécula até o endossomos · IDENTIFICAÇÃO DO DESTINO – essas proteínas são importantes para que cada vesícula ache seu destino · RAB – se encontra na superfície das vesículas que são reconhecidas pelas proteínas de aprisionamento – MEMBRANA PLASMÁTICA · V-SNARE – encontra na vesícula – PODE SER REAPROVEITADA · T-SNARE – membrana alvo – ONDE ELA ESTÁ SENDO TRANSPORTADA; PODE SER REAPROVEITADA · · · CONTROLE DE QUALIDADE DAS PROTEÍNAS · Feito pelas Chaperonas – presente nas nossas células · Atuam no RE · Programa UPR (resposta à proteína desenovelada) – quando a produção proteica excede capacidade de transporte e enovelamento (Proteínas mal enoveladas) → o organismo precisa comandar a produção de chaperonas · Equilíbrio não consegue ser estabelecido (quando as chaperonas não dão conta de enovelar toda as proteínas): programa UPR pode conduzir a célula a uma apoptose · TIPOS DE SECREÇÃO · Constitutiva – proteínas continuamente secretada · Ex.: metabólitos eliminados o tempo todo pela célula · Regulada – células especializadas em secreção; normalmente precisa-se de uma sinalização exógena · Ex.: insulina, glucagon, enzimas do trato gastrointestinal COMUNICAÇÃO CELULAR · Princípios da Sinalização Celular · Em uma comunicação entre células, a célula sinalizadora emite uma molécula-sinal que é detectada pela célula-alvo. A transdução do sinal começa quando a proteína receptora da célula-alvo recebe um sinal extracelular e o converte em sinais intracelulares que alteram o comportamento celular Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Possuem proteínas receptoras que reconhecem e respondem especificamente à molécula-sinal · Célula Sinalizadora · Produz molécula-sinal que agirá na Célula-alvo · Organismo multicelular – comunicação e interpretação de sinais · Especialização das células · EXEMPLO · Sinalização da insulina · Célula sinalizadora – células beta das ilhotas pancreáticas · Molécula sinal – insulina · As células beta das ilhotas são células sinalizadoras: porque elas vão liberar uma molécula sinal: insulina · A insulina vai agir nas células dos tecidos insulinodependentes · Nesse momento que a insulina se encontra com a célula alvo acontece a sinalização celular · A insulina é uma moleca que se liga ao seu receptor tirosina quinase · E ativa o receptor atrás da fosforilação · Provocando uma cascata de sinalização; · Resposta final: exportação dos transportadores de glicose na membrana plasmática e vão ser fundidos · TRANSDUÇÃO DE SINAIS · Células alvo possuem proteínas receptoras específicas que reconhecem e respondem especificamente à molécula sinal · EXEMPLO · Molécula sinal – proteínas, peptídeos, AA, nucleotídeos, esteroides, gases etc. · Hormônios – insulina, testosterona, células endócrinas · Mediadores locais – citocinas indicando inflamação · Mediadores que as próprias células produzem – células cancerígenas · Neurotransmissores – neurônios, a partir de sinapses, dopamina, acetilcolina, noradrenalina · Sinalização Endócrina · Ou hormonal · Produzida no órgão, lançada na corrente sanguínea e agindo em uma célula distante do local de produção · Como um rádio – atinge várias pessoas “independente” da distância · Sinalização Parácrina · Quando há influência local · Exemplo – as células liberam moléculas para sua vizinhança, agindo no local · Como um quadro de avisos – atinge apenas aqueles que estão próximos · Sinalização Autócrina · Ou autácrina · Quando a célula produz mediadores e libera para ela mesma · Exemplo – célula cancerígena · Como um lembrete para si mesmo · Sinalização Neuronal · A molécula sinal, chamada de neurotransmissor, atua na região das sinapses · Como um celular – a longa distância, mas diretamente para um única pessoa · Sinalização Dependente de Contato · Precisa do contato célula-célula e também age na vizinhança Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Contato membrana com membrana · Exemplo – necrose · OBSERVAÇÃO · A resposta depende · Tipo de receptor · Tipo de célula · Tipo de molécula sinalizadora · EXEMPLOS · Acetilcolina: ela não é exclusiva para a contração muscular e pode ter ações diferentes, vai depender do tipo de célula, do tipo de receptor · canais iônicos; nicotínicos · Proteína G: Muscarínicos · Outra fonte de complexidade na sinalização é que a mesma molécula de sinalização pode produzir resultados diferentes dependendo de quais moléculas já estão presentes na célula. Por exemplo, o ligante acetilcolina provoca efeitos opostos nos músculos esqueléticos e cardíacos porque esses tipos de células produzem diferentes tipos de receptores de acetilcolina que desencadeiam percursos diferentes · No músculo cardíaco: inibe a contração; na cel. Muscular esquelética: promove a contração; nas células das glândulas salivares ela promove a secreção · A presença de um sinal pode modificar a reposta do outro · A combinação de sinais leva: sobrevivência; diferenciação especializada, divisão celular, apoptose · Tempo de duração: pode ocorrer de forma rápida ou lenta · Ach estimula a contração em milissegundos · Divisão celular estimulada por fatores de crescimento pode durar horas (mudança na expressão gênica e síntese de proteína). · Existem os receptores de superfícies para moléculas grande e hidrofílicas · Existem receptores nucleares: está no citoplasma, se liga ao receptor nuclear e vai para núcleo ativar o DNA, promovendo a transcrição do DNA e tradução de alguma proteína (ATIVA OU INIBE a expressão gênica); para moléculas pequenas e hidrofóbicas (lipofílicas) Ex: estradiol e tiroxina · APLICAÇÃO CLÍNICA · Pacientes com perda do receptor do hormônio sexual masculino, pode promover a doença; a pessoa já nasce · Hipogonadismo · Influência no desenvolvimento cerebral · Influência das características secundárias masculinas · OBSERVAÇÃO · Gases também podem regular suas atividades a partir de receptores intracelulares · NO: Produzido localmente a partir da degradação da arginina. Quando isto acontece o NO se difunde pela membrana chegando nas células da musculatura lisa, chegando ao citoplasma e encontrando com seu receptor gerando o relaxamento da musculatura lisa dos vasos sanguíneos gerando uma redução da pressão arterial. Este é o mecanismo de ação da nitroglicerina, muito utilizado em casos de emergênciaclínica. · Mecanismo de ação nitroglicerina · Usado em emergência clínica → usada para diminuir a pressão arterial · Porque provoca uma vasodilatação (óxido nítrico) · Infarto agudo do miocárdio · Liberação de NO pelos terminais nervosos do pênis: dilatação local: ereção · O que ocorre normalmente em uma ereção: Oxido nítrico que é produzido ativa Guanilato Ciclase, essa enzima converte GTP em GMP cíclico e há uma ativação proteica provocando o relaxamento da musculatura lisa · Viagra: Ereção, pois inibe a enzima que degrada o GMP cíclico (fosfodiesterase) · Paciente com problema cardíaco não pode usar viagra; porque aumenta muito o débito cardíaco (Força, frequência) · Cascata de sinalização: · uma molécula sinal se liga ao seu receptor, promove uma cascata de sinalização intracelular e por fim promove uma resposta celular (que veio de uma ativação de molécula sinal) · Eles podem simplesmente transmitir o sinal para diante e dessa forma auxiliar na sua propagação por toda a célula. · Amplificar o sinal recebido (torná-lo mais forte), tornando-o mais forte, de forma que poucas moléculas-sinal extracelulares são suficientes para evocar uma resposta intracelular intensa. · Receber sinais de mais de uma via de sinalização intracelular e integrá-los antes de transmitir o sinal para diante. · Distribuir o sinal para mais de uma via de sinalização intracelular ou proteína efetora, podendo evocar uma resposta complexa. (um mesmo sinal pode gerar sinais diferentes) · A Cascata de sinalização ocorre por meio da fosforilação proteica, que veio a partir de um estímulo externa · Reação a partir do sinal – mudança de estado INATIVO para ATIVO · Fosforilação e Desfosforilação; que comandam a cascata de fosforilação · Tem proteínas quem vão ser ativadas fosforiladas e outras desfosforiladas · Quinase: adiciona grupo fosfato · Fosfatase: desfosforila · Fosforilação – adição de um grupo fosfato; pode vir sozinho ou acoplado ao GTP · GTP – fosforilação; GDP - desfosforilação · Classes de Receptores de Superfícies · RECEPTORES ASSOCIADOS A CANAIS IÔNICOS · Permite o transporte de íons de forma seletiva · Alvo de muitos fármacos, como benzodiazepínicos, heroína, barbitúricos Comment by BRUNA JESUS SEVERO: Se ligam ao GABA, nicotina associam aos receptores nicotínicos, morfina e heroína se ligam à proteína G · Ativam os canais iônicos · Receptores ionotrópicos – permitem a passagem de íons · Participam, principalmente, da transmissão rápida · Convertem sinais químicos em sinais elétricos · Composto por 5 subunidades e nele tem o local de ligação da substância, que vão promover a abertura ou fechamento dos canais · EXEMPLO · Contração muscular – influxo de sódio pela ação da ACH · Na junção neuromuscular tem os receptores nicotínicos (da acetilcolina); · A acetilcolina se liga aos seus receptores e promove abertura do canal e a entrada de sódio, promovendo, a despolarização na célula muscular; essa despolarização promove a liberação de cálcio que vai desligar a ligação Troponina Tropomiosina e a hidrolise de ATP, promovendo os deslizamento dos filamentos proteicos (actina e miosina) · Receptores GAB – influxo de cloro e despolarização neuronal · RECEPTORES ASSOCIADOS A PROTEÍNA G · Passa 7 vezes pela membrana – tem um domínio extracelular que contêm a parte que vai interagir com a molécula sinal · A proteína G está acoplada ao domínio intracelular · Na parte citosólica ela está ligada ao receptor · Tem 3 subunidades · Alfa – está ligada ao GDP e está inativada, além de estar todas a subunidade junta · Onde ocorrerá a fosforilação e ativação · GDP + alfa = inativada; GTP + alfa = ativada · O receptor vai promove uma pequena movimentação da proteína G, separando a subunidade alfa das subunidades beta e gama pela ligação GTP + alfa, ativando a próxima etapa da via de sinalização e mudando a conformação da proteína G · A molécula sinal se liga ao receptor, a proteína G é ativada e o GDP ligado a proteína G é fosforilado em GTP, ativando o efetor · Molécula sinal + receptor · Proteína G se ativa pela ligação (alfa + GTP) = fosforilação do GDP · Proteína G ativada -> Ativação da proteína efetora – · Ex. de efetor – canal iônico, enzima, fosfolipídio de membrana · Adenilato ciclase –AMPc- PKA; · Fosfolipase c – IP3- Ca2+; DAG- PKC · A PIP2 (meio interno) libera DAG · · APLICAÇÃO CLÍNICA · Cólera – bactéria que se multiplica no intestino · Toxina da cólera · Toxina que atua na subunidade alfa · Penetra nas células do intestino e modifica a proteína G, ativando a subunidade alfa, de modo que ela não consiga se desativar · Influxo prolongado e continuado de cálcio para as células intestinais, e água resultando em diarreia e desidratação · A toxina não deixa alfa e GTP voltarem para a subunidade beta e gama. A melhora do paciente só ocorre com a saída da toxina do organismo. · ALGUMAS PROTEÍNAS G REGULAM ENZIMAS · A enzima que é o efetor e promove a cascata de sinalização intracelular · 2º mensageiro é a 1º molécula que é produzida a nível citoplasmático · A enzima é ativada apenas quando a proteína G está ativa · Sinalização da adenilato ciclase: · efetor: promove a conversão de ATP em AMPc que promove a iniciação da cascata de fosforilação proteica · Segundo mensageiro: AMPc · Sinalização da fosfolipase C: · catalisa a conversão de um fosfolipídio em 2 segundos mensageiros · Inositol trifosfato (IP3) – o IP3 libera cálcio · Diacilgliecerol (DAG) – proteína quianase C · Fosfodiesterase: · Converte AMPc em AMP, para eliminar o sinal (Autorregulação); · capacidade de degradar os nucleotídeos cíclicos (degrada AMPc) – · Impede que essa cascata de sinalização continua acontecendo · Cafeína – Estimulante do SNC · Inibe Fosfodiesterase · SINALIZAÇAO DO AMPc · AMPc exerce efeitos principalmente por ativação da Proteína Quinase A- PKA · Ativa o receptor, ativa a proteína G (subunidade alfa ligada ao GTP) · Promove uma pequena separação das subunidades e ativa o efetor = enzima · Esse efetor é uma enzima que é capaz de produzir uma coisa degradando outra · Essa coisa é o ATP que vai ser degradado e vai produzir o AMPc · Esse AMPc vai ser capaz de fosforilar a proteína quinase A · A partir disso cada célula vai ter sua sinalização · AMPc ativa a proteína quinase A (até aqui acontece com toda célula que tem como mensageiro o AMPc) · A proteína quinase A no adipócito – promove a ativação da lipase; no musculo/ fígado – promove a inativação da síntese de glicogênio (armazena quando há necessidade) · EXEMPLO · a adrenalina desliga seu receptor e vai promover a ativação da proteína G, promove a ativação da adenilato ciclase que promove a conversão de ATP em AMPc; o AMPc ativa a proteína quinase A · A proteína Quinase A pode ativar genes. · RECEPTORES ASSOCIADOS A ENZIMAS · São moléculas monoméricas que, ao se ativarem, se convertem em dímeros · Proteínas transmembrana com domínio externo para interação do ligante e domínio interno/citoplasmático para atuação da enzima · Tirosina quinase (RTK) – receptor · Quinase – enzima capaz de fosforilar os resíduos de tirosina · Ligação da molécula sinal – 2 receptores se reúnem à membrana · Fosforilação na parte citoplasmática – ativação e, consequentemente, cascata de sinalização · · Sinalização RAS · Receptores Tirosina quinase ativam a GTPase RAS Comment by BRUNA JESUS SEVERO: proteínas ligada a face citosólica da membrana · Ras ativada promove a cascata de sinalização · Como se fosse um interruptor, ligou promove a cascata de sinalização · Etapas: · Mol sinal ligada ativa (fosforila) as tirosinas que estão dentro da célula; · Essa tirosina ativa a RAS que ativa a cascata de sinalização (resposta celular) · Importante para os estudos de células cancerosas – essas células conseguem fazer com que a RAS fique sempre ativa, e essa RAS sempre ativa vai promover a divisão celular de forma descontrolada · MAP cinase: 3 proteínas quinases responsáveis pela transmissão do sinal RAS · Via PI3-cinase/ AKT · Receptor associado a tirosina quinase · O ligante ativa
Compartilhar