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ℝ𝕖𝕤𝕦𝕞𝕠𝕤 𝔹𝕚𝕠𝕝𝕠𝕘𝕚𝕒 ℂ𝕖𝕝𝕦𝕝𝕒𝕣 1º Período Professor: Rafael Rauber Criação: Lara Canato Micheletto TXX Utilizado pelo acadêmico: _________________________________ Lara C. Micheletto - TXX 01 Biologia Celular Membranas biológicas Membrana biológica Membrana plasmática • envolve a célula • define limites • mantém as ≠ entre citosol e o meio extracelular Endomembranas • mantém as ≠ características entre os conteúdos de cada organela e o citosol Generalidades: • filme fino de proteínas embebidas em lipídios – interações não-covalentes • dinâmicas • fluidas • modelo mosaico fluido - Singer e Nicolson • movimentação • bicamada lipídica • barreira semipermeável • a bicamada lipídica é formada por um tipo de lipídio específico, denominado anfifílico • 50% da massa de uma membrana é composta por fosfolipídios Composição das membranas em diferentes seres: • bactérias: tipo único de fosfolipídio sem colesterol > parede celular > estabilidade mecânica • eucariotos vegetais: tipos diferentes de fosfolipídios sem colesterol • eucariotos animais: tipos diferentes de fosfolipídios com colesterol Tipos de fosfolipídio presentes na membrana dos eucariotos: Lara C. Micheletto - TXX 01 Aplicação médica • cientistas de Georgetown – mudanças observadas no sangue – biomarcadores – 90% de precisão • 525 pessoas saudáveis – 70 anos • identificação de 10 fosfolipídios – prever se os pacientes desenvolverão deficiências cognitivas leves ou doença de Alzheimer • níveis mais baixos desses dez fosfolipídios • permitir o desenvolvimento de tratamentos na fase inicial da doença Fluidez da membrana • capacidade de difundir-se livremente • movimentação • confinamento: • problema de síntese • (monocamada citosólica) • translocadores de fosfolipídeos servem para realizar flip flop – trocar lipíidos da face externa para a face interna A fluidez pode ser alterada por • tamanho da cauda • viscosidade • quantidade de colesterol em sua composição • temperatura Assimetria da membrana • composições nas monocamadas diferem • fosfatilcolina e esfingomielina – extracelular • fosfatidiletanolamina e fosfatidilserina – citosólica • funcionalmente importante – sinalização • proteina-cinase C (PKC) – fosfatidilserina • fosfolipase C – cliva fosfolipídio inositol • PKC • células animais: distinção entre células vivas e mortas • apoptose: fosfatidilserina – monocamada citosólica > extracelular > sinalização > macrófagos > digestão • COMPOSIÇÕES DIFERENTES DO MEIO INTERNO E DO MEIO EXTERNO, INTERAÇÕES DIFERENTES, TORNANDO ELA ASSIMÉTRICA Lara C. Micheletto - TXX 01 Glicolípideos: • colabora também com a assimetria da membrana • fosfolipídios + açúcar > lúmen do CG • monocamada extracelular – maior assimetria - 5% • membranas intracelulares • glangliosídeos – mais complexo – oligossacarídeo com resíduos de ácido siálico > carga líquida (-) > reconhecimento entre as células Função dos carboidratos na membrana • proteção contra danos químicos e mecânicos • manutenção de distância intercelular • reconhecimento celular: diversidade dos oligossacarídeos • especificidade do sistema ABO • células tumorais: modificações – influi na conduta • malha de retenção de nutrientes e enzimas • Oligossacarídeos + proteínas > glicoproteínas • Oligossacarídeos + lipídios > glicolipídios • Proteoglicanos Glicocálice • Camada de carboidrato da superfície celular. Micrografia eletrônica da superfície de um linfócito. Sistema ABO e o glicocálix • Presença de glicoproteínas na superfície das hemácias > funcionam como antígenos • O locus ABO está localizado no braço longo do cromossomo 9 Lara C. Micheletto - TXX 01 Biologia celular Biossinalização Sinalização ↳ comunicação celular para coordenar processos ↳ integração - conjunto de mecanismos que garantem o funcionamento integrado Síntese de anticorpos Atração das células de defesa Fagocitose Multiplicação celular Formação de tecidos Atividades celulares Coordenação de metabolismo Fluxo do sinal: Características: ↳ Vários tipos diferentes de moléculas podem sinalizar (proteínas, peptídeos pequenos, aminoácidos, nucleotídeos, esteroides e alguns gases, etc) ↳ Essas moléculas podem ser liberadas por difusão, exocitose ou entrar pela superfície externa da célula ↳ Todas as células respondem por um receptor ↳ Especificidade – ligante interage com seu receptor ↳ Integração - sinais opostos provocam a resposta final (regulação integrada) ↳ Amplificação – enzimas ativam outras enzimas promovendo uma cascata de reação (número de moléculas afetadas aumenta) ↳ Moléculas sinais – baixa concentração, podem ser lipofílicas ou lipofóbicas Distância de resposta: 1. Dependente de contato ↳ células em contato direto membrana-membrana ↳ importante no desenvolvimento e na resposta imune 2. Sinalização autócrina ↳ ocorre quando uma célula visa a si mesma ↳ alguns hormônios ou fatores de crescimento podem atuar nas células de origem e exercer um controle autócrino 3. Sinalização parácrina ↳ Sinais liberados no espaço extracelular que atuam localmente sobre células próximas Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ as células parácrinas secretam hormônios ou fatores de crescimento que atuam sobre uma célula adjacente ↳ exemplos: glucagon e somatostatina que atuam em células adjacentes das ilhotas de langerhans que secretam insulina 4. Sinalização sináptica ↳ Organismos mais complexos ↳ Sinais de longo alcance ↳ Velocidade de sinalização a longas distâncias ↳ Ocorre de forma rápida ↳ Em resposta a um sinal neural, os neurônios secretam neurotransmissores a partir dos terminais axônicos para ativar neurônios adjacentes 5. Sinalização endócrina ↳ Sinalização de longa distância ↳ Lenta ↳ Alcance da corrente sanguínea ↳ As células endócrinas secretam um hormônio polipeptídico ou esteroide para o interior de um vaso sanguíneo. Em seguida o hormônio é transportado até uma célula-alvo, que pode estar localizada a uma distância considerável da célula secretora 6. Sinalização neuroendócrina ↳ Em resposta e um sinal neural, as células neuroendócrinas secretam um hormônio para o sangue para ser transportado até a célula alvo ↳ Exemplo: norepinefrina Velocidade de resposta 1. Rápida ↳ Mudanças em proteínas já existentes, secreção e metabolismo celular 2. Lenta ↳ Quando envolve expressão gênica e síntese de novas proteínas Integração de sinal ↳ Moléculas solúveis, ligadas a matriz extracelular, na superfície, estimuladoras ou inibidoras ↳ Resposta seletiva da célula para garantir sobrevivência ↳ Células diferentes, sinais diferentes para sobrevivência Diferença nas respostas ↳ Não depende apenas do receptor, maquinaria intracelular que integra e interpreta esse sinal ↳ Mesmos receptores possuem respostas intracelulares diferentes por conta na diferença da integração de sinais Lara C. Micheletto - TXX 01 Retroalimentação: ↳ Ocorrem em escalas de tempo muito diferentes dependendo do estímulo e do receptor 1. Positiva ↳ O produto estimula a sua própria produção ↳ Ativação aumentada ↳ Após isso o sinal se mantém mais longo ↳ Resposta mais longa 2. Negativa ↳ O produto inibe a sua própria produção ↳ Ativação diminuída após o sinal ↳ Pulsos de resposta ↳ Resposta mais curta ou oscilante dependendo da resposta do sistema 3. Regulação alostérica Ocorre nos seguintes passos: ↳ Algumas enzimas possuem além do sítio de ligação, sítio regulador que pode aumentar ou diminuir a capacidade de produção da molécula por modificação da estrutura tridimensional ↳ Uma molécula sinalizadoraligante ativa uma enzima ↳ Duas moléculas do produto dessa reação enzimática ligam-se a esta enzima, mantendo-a ativada (regulação alostérica). A consequência é uma taxa muito baixa de síntese do produto na ausência do ligante ↳ A taxa aumenta lentamente com a concentração do ligante, até que, em um determinado nível limiar deste, quantidade suficiente do produto é sintetizada para ativar a enzima de uma forma autoaceleradora ↳ A concentração do produto então aumenta rapidamente para um nível muito mais rápido Dessensibilização ou adaptação ↳ Exposição prolongada ao estímulo pode provocar uma redução da resposta celular ↳ Permite que as células reconheçam e respondam as alterações na concentração do sinal Receptores intracelulares ↳ Algumas moléculas de sinalização pequenas e se difundem através da membrana plasmática e se ligam a proteínas receptoras no interior da célula-alvo – no citosol ou no núcleo ↳ Muitas dessas moléculas pequenas são hidrofóbicas e pouco solúveis em soluções aquosas; por isso, são transportadas, na corrente sanguínea ou em outros fluidos extracelulares, ligadas a proteínas carreadoras das quais se dissociam antes de entrar na célula-alvo. Óxido nítrico ↳ molécula sinal em animais e plantas ↳ ativam receptores intracelulares ↳ funções: relaxamento da musculatura lisa, ereção do pênis (vasodilatação dos nervos), defesa (macrófagos e neutrófilos) Receptores de membrana (extracelulares) ↳ Receptores de membrana plasmática são proteínas ancoradas à membrana que se ligam a ligantes na superfície externa da célula↳ ↳ Neste tipo de sinalização, o ligante não precisa atravessar a membrana plasmática ↳ Muitos tipos diferentes de moléculas (incluindo aquelas grandes, hidrofílicas ou "que são atraídas por água") podem agir como ligantes Tipos de receptores de membrana 1. Receptor canal ou ionotrópico Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ A ligação do ligante abre e fecha o canal ↳ Sinalização sináptica rápida ↳ Curto período de resposta alterando a excitabilidade da célula momentaneamente ↳ Neurotransmissores abrem e fecham temporariamente os canais 2. Receptor ligado à proteína G ou metabotrópico ↳ Atuam indiretamente regulando enzima ou canal iônico ↳ Proteína trimérica de ligação ao GTP (proteína G) ↳ Ativação pode alterar mediadores ou canais iônicos Como ocorre a ativação da proteína G? 1. A ligação de um sinal extracelular altera a conformação do receptor (GPCR) 2. Proteína G (ligada ao GPCR) troca GDP por GTP 3. A conformação dessa proteína se altera (subunidade alfa se separa da subunidade beta-gama) 4. Está ativada 3. Receptor enzimático ↳ a ligação do ligante ativa uma enzima intracelular Subtipos de receptores de membrana Ionotrópicos: ↳ Mecanorreceptores – pressão abre um canal iônico ↳ Termorreceptores – receptores sensoriais que captam estímulos de natureza térmica ↳ Eletrorreceptores – uma carga elétrica abre um canal iônico Metabotrópicos ↳ Quimiorreceptor – a molécula se vincula a um receptor, iniciando um sinal que controla o canal iônico via um segundo mensageiro de cascata ↳ Fotorreceptor – a luz altera a proteína receptora, iniciando uma cascata de sinalização que controla um canal iônico Receptor ionotrópico ↳ canais iônicos dependentes de ligantes ↳ são canais iônicos que podem abrir em resposta à ligação de um ligante ↳ O canal permite que íons atravessem a membrana sem precisar tocar o núcleo hidrofóbico da camada fosfolipídica. ↳ quando um ligante se liga à região extracelular do canal, a estrutura da proteína se modifica de uma forma tal que íons de um tipo específico, tais como Ca+ ou Cl- podem passar ↳ podem ocorrer na sinalização sináptica rápida ↳ células nervosas com células alvo eletricamente excitáveis ↳ curto espaço temporal ↳ neurotransmissores abrem e fecham os canais Receptores acoplados à proteína G ↳ Todos os membros da família GPCR têm sete diferentes segmentos de proteínas que atravessam a membrana, e transmitem sinais no interior da célula através de um tipo de proteína chamada de proteína G ↳ GPCRs são tipo de receptores heterogêneos e se ligam a diversos tipos de ligantes. ↳ Uma proteína G ligada ao GTP está ativa, ou "ativada", enquanto que uma proteína G que está ligada ao GDP está inativa, ou "desativada” Como ocorre: A) ADENILATO CICLASE 1. Com a ligação de um sinal extracelular ao GPCR ocorre a alteração de sua conformação 2. Proteína G ativada (troca GDP por GTP e separa o complexo alfa do complexo beta-gama) Lara C. Micheletto - TXX 01 3. Complexo alfa ativa a Adenil ciclase 4. Adenil ciclase transforma o ATP em AMPc (que é um mediador intracelular) 5. AMPc ativa a PKA (proteína quinase A) 6. Ocorre a RESPOSTA!!! Como ocorre: B) FOSFOLIPASE C 1. Com a ligação de um sinal extracelular ao GPCR ocorre a alteração de sua conformação 2. Proteína G ativada (troca GDP por GTP e separa o complexo alfa do complexo beta-gama) 3. A subunidade alfa ativa a fosfolipase C 4. A fosfolipase C quebra o PIP2 (fosfolipídio de inositol presente na membrana) em DAG (mediador intracelular que fica na membrana) e IP3 (mediador intracelular- molécula pequena e hidrossolúvel) 5. IP3 vai para o retículo e ativa os canais de cálcio que promovem a sua liberação no citosol 6. Cálcio ativa calmodulina 7. Calmodulina ativa CAM cinase 8. CAM cinase ativa PKC (fosforilação de proteínas alvo) 9. Ocorre RESPOSTA CELULAR!!! Cálcio como mediador ↳ muitos sinais extracelulares= aumento de cálcio na região citosólica ↳ células musculares- contração ↳ celulas nervosas: secreção de neurotransmissores ↳ concentração baixa no citosol e alta no LEC e RE, de 10x a 20x ↳ canais de Ca++: químico, mecano ou voltagem- dependente ↳ liberação de Ca2+ do RE> receptores IP3 ↳ manutenção da baixa concentração de cálcio de Ca++ no citosol: bombas de Ca++ e permutador de Ca++ e Na+ ↳ Do citosol para o meio extracelular ↳ Permutador de Ca++ dirigido por Na+ - antiporte - ativo secundário ↳ Bomba de Ca++ - transporte ativo Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ Do citosol para o RE - bomba de Ca++ ↳ Do citosol para a mitocôndria - permutador H+ - simporte ↳ Moléculas de ligação ao Ca++ no citoplasma Calmodulina ↳ Várias proteínas de ligação ao cálcio ajudam na transmissão do sinal citosólico do Ca++ ↳ Mais importante: calmodulina - todas as células eucarióticas ↳ 4 sítios de ligação ↳ Ca++//calmodulina – mudança conformacional (subuniddae reguladora – sem atividade enzimática) ↳ Proteínas-alvo: enzimas e proteínas de transporte de membrana – bomba de Ca++ ↳ Proteínas cinases dependente de Ca++// calmodulina (CAM-cinase) CAM cinase ↳ CAM cinase II – quase todas as células animais ↳ Dispositivo de memória molecular – pulso de Ca+2 ↳ Ativada pelo complexo de Ca+2/calmodulina – permanece o mesmo após a extinção do sinal – fosforilação de proteínas-alvo e auto-fosforilação ↳ Atividade cinásica prolongada – serinatreonina- fosfatases ↳ Papel importante: memória e aprendizagens (mutantes) Rota completa de ativação da CAM-cinase. Receptores associados a enzimas ↳ Proteínas transmembrana - Domínio extracelular – interação com o ligante - Domínio citosólico – associado à enzima Lara C. Micheletto - TXX 01 Classes: 1. Receptores tirosina-cinases - Fosforilação de tirosinas próprias e de proteínas-alvo 2. Receptores associados a tirosina-cinase - Sem atividade catalítica – recrutam enzimas citoplasmáticas 3. Receptores serinatreonina-cinase - Fosforilação de serinas ou treoninas próprias e de proteínas reguladoras gênicas 4. Receptores associados à histidina-cinase - Via de sinalização – cinase fosforila histidinas próprias e transfere fosfato para uma segunda molécula sinalizadora 5. Receptoresguanilil-ciclase - Catalisam a produção de Cgmp – mediador intracelular 6. Tirosina-fosfatases - Similares a receptores – removem o fosfato Receptores tirosina cinases EXEMPLOS DE PROTEÍNAS-SINAL EXTRACELULARES ↳ fator de crescimento epidérmico (EGF) ↳ fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF) ↳ fator de crescimento de fibroblastos (FGFs) ↳ fator de crescimento de hepatócitos (HGF) ↳ insulina ↳ fator de crescimento semelhante à insulina (IGF1) ↳ fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) ↳ fator estimulador da colônia de macrófagos (MCSF) ↳ fator de crescimento neuronal (NGF) ↳ Interação dos RTKs com o ligante – dimerização das cadeias do receptor – aproximação dos domínios de cinase de dois receptores – ativação – fosforilação (transautofosforilação) ↳ Transautofosforilação – montagem transitória de grandes complexos de sinalização intracelular ↳ Diferentes RTKs desencadeiam diferentes respostas – diferentes combinações de proteínas sinalizadoras ↳ Receptores de insulina ↳ Proteína de ancoragem especializada – substrato-1 do receptor de insulina (IRS1) – transautofosforilação Integração de sinais Lara C. Micheletto - TXX 01 Biologia celular Citoesqueleto Introdução ↳ o citoesqueleto proporciona o bom funcionamento das células e promove a organização no espaço e a interação com o ambiente ↳ conformação correta ↳ fisicamente robustas ↳ migração e modificação da forma ↳ reorganização: crescimento, divisão e/ou adaptação a mudança (grandes alterações quando ocorre a divisão celular, por exemplo) ↳ funções estruturais e mecânicas Funções: ↳ todas DIRETAMENTE relacionadas ao citoesqueleto ↳ separa os cromossomos: mitose ↳ divide a célula em duas ↳ guia e direciona o tráfego intracelular de organelas ↳ transporta materiais de uma região à outra no citosol ↳ dá suporte à membrana plasmática ↳ dá suporte para resistência à estresses e esforços ↳ movimentação de espermatozoides ↳ deslizamento: leucócitos ↳ maquinaria para contração muscular ↳ extensão dos neurônios: axônios e dendritos ↳ crescimento da parede celular vegetal ↳ controla a diversidade de formas das células eucarióticas Organização do citoesqueleto ↳ variedade de funções ↳ três famílias diferentes de proteínas: actinas, proteínas fibrosas e tubulinas ↳ essas moléculas proteicas se unem de forma específicas e formam filamentos ↳ filamentos – funções biológicas, propriedades mecânicas e dinâmicas OS FILAMENTOS SÃO DE TRÊS TIPOS: ↳ filamentos de actina (microfilamentos) ↳ filamentos intermediários ↳ microtúbulos ↳ atuação coletiva desses filamentos promove resistência, forma e capacidade de locomoção Capacidade de adaptação dos filamentos ↳ podem se modificar rapidamente pois são extremamente dinâmicos 1. Microtúbulos ↳ arranjo citoplasmático em forma de estrela – fuso mitótico Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ formar estruturas de locomoção denominadas cílios e flagelos ↳ feixes de deslizamento para materiais nos axônios ↳ direcionar padrão de síntese da parede celular em vegetais 2. Filamentos de actina ↳ face interna da membrana plasmática promovendo resistência a essa membrana ↳ projeções na superfície celular ↳ anel contrátil da divisão do animal ↳ os feixes reguladores de estereocílios ↳ microvilosidades 3. Filamentos intermediários ↳ cápsula protetora em volta do núcleo ↳ citosol: manutenção de células epiteliais unidas, funciona como um cabo de aço ↳ auxiliam na extensão dos longos e fortes axônios ↳ apêndices resistentes: unhas e cabelo É preciso que alguns desses filamentos possuam estruturas estáveis chamadas proteínas acessórias) Filamentos ↳ filamentos intermediários – resistência mecânica ↳ microtúbulos - posicionam organelas e direcionam o transporte intracelular ↳ filamentos de actina – forma da superfície e locomoção em geral MOLÉCULAS ACESSÓRIAS: ↳ proteínas reguladoras: nascimento, alongamento, encurtamento e desaparecimento ↳ proteínas motoras: servem para transladar macromoléculas e organelas (cinesinas, dineínas) ↳ proteínas ligadoras: conectam os filamentos entre si ou com outros componentes da célula Filamentos intermediários ↳ filamentos de 10 nm de diâmetro ↳ são extremamente fortes ↳ capacidade de gerar resistência mecânica ↳ polímeros lineares – são formados por monômeros de proteínas alfa hélice fibrosa ↳ sua formação ocorre por dois monômeros formando dímeros, dois dímeros se associam formando tetrâmeros, 2 tetrâmeros se associam formando octâmero, octâmeros formam protofilamentos (primeira estrutura filamentar) ↳ para formar um filamento intermediário são necessários 4 pares de octâmeros (8 octâmeros) ↳ formam 2 principais redes ↳ formam uma rede contínua estendida entre a membrana plasmática e o envoltório nuclear – malha filamentosa compacta ↳ outra malha cobre a face interna do envoltório nuclear ↳ único filamento que está dentro de uma organela (núcleo) COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS: ↳ laminofilamentos ↳ filamentos de queratina ↳ filamentos de vimentina ↳ filamentos de desmina ↳ filamentos gliais ↳ neurofilamentos 1. Laminofilamentos ↳ estão na periferia do nucleoplasma e ajudam a formar a lâmina nuclear Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ auxiliam na estruturação do envelope nuclear e a ligação do material genético a essa membrana ↳ únicos não localizados no citosol ↳ interação com a cromatina – organização tridimensional do núcleo interfásico Síndrome de Hutchinson-Gilford ↳ mutações no gene LMNA (lâminina A) ↳ deficiência da montagem e desmontagem do núcleo durante a mitose ↳ envelhecimento precoce ↳ epiderme atrófica e desprovida de anexo ↳ derme fibrótica ↳ unhas amareladas e quebradiças ↳ sem função gonadal ↳ cabeça grande e mandíbula pequena ↳ aterosclerose Lipodistrofia parcial familiar do tipo Dunnigan ↳ mutação no gene LMNA - lâmina A e C ↳ desaparecimento do tecido adiposo - membros, região glútea, abdome e tronco ↳ acúmulo de gordura na face, queixo, grandes lábios e região intra-abdominal ↳ resistência à insulina ↳ ovários policísticos 2. Filamentos de vimentina ↳ dão suporte e ancoragem da posição das organelas ↳ estruturam as células ↳ aspecto ondulado ↳ comuns nas células embrionárias ↳ a proteína ligadora que une os filamentos de vimentina no seu ponto de cruzamento é a plactina ↳suporte e ancoragem de organelas no citosol: ligada ao núcleo celular, RE e mitocôndria 3. Filamentos de desmina ↳ citoplasma de todas as células musculares ↳ sarcoplasma de músculos lisos ↳ nas linhas Z dos músculos estriados cardíacos ↳ se unem nas junções através da sinamina 4. Filamentos gliais ↳ citosol de astrócitos e de algumas células de schwann 5. Filamentos de queratina ↳ 20 queratinas – células epiteliais ↳ 10 queratinas – cabelo e unhas ↳ conferem resistência mecânica, estruturação Epidermólise bolhosa simples ↳ queratinas defeituosas – camada basal da epiderme ↳ formação de bolhas na pele – estresses mecânicos, ocorrendo o rompimento das células basais ↳ desligamento de células epiteliais e é formada uma bolha, espaços preenchidos com água 6. Neurofilamentos ↳ principais elementos estruturais dos neurônios, dendritos e axônios ↳ rede tridimensional – gel extremamente resistente e estruturado ↳ se unem aos microtúbulos através da plectina Doença neurodegenerativa esclerose lateral amiotrófica ↳ acúmulo e montagem anormal de neurofilamentos no corpo celular e axônio de neurônios motores ↳ interfere com o transporte axonal normal ↳ degeneração dos axônios ↳ fraqueza muscular e atrofia Microtúbulos ↳ Os microtúbulos são longos cilindros ocos formados por dímeros da proteína tubulina (uma molécula de α- tubulina e outra de β-tubulina ligadas).Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ Essas subunidades de tubulina formam fileiras longitudinais, conhecidas como protofilamentos e a união de 13 protofilamentos constitui o cilindro oco do microtúbulo, de diâmetro de 25 nm. ↳ Os microtúbulos apresentam polaridade, sendo que possuem uma extremidade (+), a qual cresce mais rapidamente, e uma extremidade (-), a qual cresce lentamente. ↳ De acordo com sua localização, são classificados em: 1. Citoplasmáticos • Presentes na célula em interfase 2. Mitóticos • Correspondendo às fibras do fuso mitótico 3. Ciliares • Situados no eixo dos cílios 4. Centriolares • Localizados nos corpúsculos basais e nos centríolos • Os ciliares e centriolares são mais estáveis que os citoplasmáticos e os mitóticos os quais mudam permanentemente de comprimento. • Proteínas acessórias dos microtúbulos (reguladoras, ligadoras e motoras): MAPs POLIMERIZAÇÃO ↳ As tubulinas com GTP são atraídas pela extremidade (+) dos microtúbulos em crescimento aos quais se unem. Após, um capuz de GTP se organiza para facilitar o crescimento subsequente e então há a hidrólise do GTP para GDP e fosfato (consumo de energia). ↳ Na fase de despolimerização as tubulinas estão ligadas ao GDP e são liberadas rapidamente da extremidade (-). ↳ Esse processo de alternância de fases de crescimento lento e despolarização rápida é denominado instabilidade dinâmica. • Polimerização -> despolimerização: catástrofe • Despolimerização -> polimerização: resgate CENTROSSOMA ↳ Estrutura contínua ao núcleo, também chamada de centro organizador de microtúbulos. Dão origem também aos corpúsculos basais, que são similares aos centríolos e são a origem do crescimento de cílios e flagelos. ↳ É composto por um par de centríolos e de material pericentriolar (pericentrina e γ-tubulina). ↳ Organizam os microtúbulos em unidades que se projetam para toda a célula. ↳ Promovem a nucleação e posterior polimerização de subunidades de tubulina, formando o microtúbulo. E se duplicam a cada ciclo celular. ↳ São parte do centro mtótico + fuso mitótico = aparelho mitótico: • Interfase: centríolos orientados em ângulo reto um ao outro • Antes da mitose: centríolos replicam-se e formam dois pares • Durante a mitose: cada par localiza-se em polos opostos e direcionam a formação do fuso mitótico ou meiótico São agrupados em três tipos no fuso mitótico: 1. Microtúbulos radiados ou astrais ↳ Ancoram cada centrossomo à membrana plasmática. Se irradiam para fora dos polos. 2. Microtúbulos do cinetócoro ↳ Aderem o cinetócoro (estruturas proteicas, localizadas no centrômero de cada cromátide-irmã) dos cromossomos aos centrossomas. 3. Microtúbulos polares ↳ Se estendem dos dois polos do fuso. Interagem com as extremidades mais (+) de microtúbulos do outro polo, resultando em um arranjo antiparalelo na zona intermediária do fuso. *Quando há falhas na organização dos cinetócoros, há uma separação inadequada dos cromossomos. Lara C. Micheletto - TXX 01 Proteínas motoras do fuso mitótico: • Cinesina-5: interage com a extremidade (+) dos microtúbulos antiparalelos na zona média do fuso, forçando o afastamento dos polos. • Cinesina-14: orientam-se para a extremidade (-) dos microtúbulos antiparalelos na zona média, tracionando os polos. • Cinesina-4 e cinesina-10: orientam-se para a extremidade (+) dos microtúbulos e associam-se aos braços cromossômicos, afastando o cromossomo ligado do polo. • Dineína: orientam-se para a extremidade (-), organizando os microtúbulos em vários locais celulares. MICROTÚBULOS CITOPLASMÁTICOS ↳ Constituem verdadeiras vias de transporte pelas quais macromoléculas e organelas são mobilizadas de um ponto para outro do citoplasma, função auxiliada por duas proteínas motoras, a cinesina e a dineína. Quando estão “carregadas” com o material a transportar, a cinesina desliza para o extremo (+) do microtúbulo, aproximando do núcleo, e a dineína para o extremo (-), afastando do núcleo. A energia para o transporte é fornecida a partir da hidrólise do ATP, que ocorre na cabeça das proteínas motoras por ATPases. Quatro cadeias polipeptídicas: duas pesadas e duas leves. ↳ Cadeia Pesada: • domínio globular (cabeça) une-se ao microtúbulo • fibroso (cauda) une-se ao material a ser transportado ↳ Na membrana das organelas e vesículas transportadoras – cinectina e dinactina unem-se a cinesina e dineina A energia necessária para o transporte deve-se a hidrólise por ATPases na cabeça das proteínas motoras. • Estímulos -> melanócitos da pele com grânulos de melanina -> deslizam ao longo dos microtúbulos em direção centrífuga e centrípeta. • Axônios: cinesinas -> direcionam moléculas e vesículas do corpo neuronal até o terminal axônico // dineína -> retorno Proteínas Tau: ↳ Estabilizam os microtúbulos. ↳ São abundantes nos neurônios do SNC ↳ Caso haja um defeito nessas proteínas não ocorre a estabilização adequada dos microtubulos e nesse caso ocorre o aparecimento de estado de demência ALZHEIMER CÍLIOS E FLAGELOS ↳ São estruturas citoplasmáticas móveis. ↳ Movimento: produzido pelo axonema, que é constituído por nove pares periféricos e dois pares centrais de microtúbulos (9+2). ↳ Um dos microtúbulos do par periférico é identificado pela letra A. É completo, possuindo 13 protofilamentos. ↳ O outro, identificado pela letra B, é incompleto, possuindo 10 ou 11 protofilamentos. ↳ As projeções laterais de cada microtúbulo A do par periférico são dineínas, as quais são proteínas motoras (braços proteicos) que auxiliam no dobramento de cílios e flagelos por possuírem ATPases. Filamentos de actina ou microfilamentos ↳ Possuem um diâmetro de 8 nm e são mais flexíveis que os microtúbulos. Normalmente associam-se em feixes ou redes. ↳ Também foram o esqueleto das microvilosidades e fazem parte da ação contrátil das células musculares, junto com a miosina. ↳ Possuem uma extremidade (+), que se alongam e encurtam-se mais rapidamente, e uma extremidade (-). São divididos em dois grupos conforme distribuição na célula: 1. Transcelulares (atravessam o citoplasma em todas as direções) - Células conjuntivas 2. Corticais (situam-se abaixo da membrana plasmática) - Células epiteliais ↳ Os filamentos são formados a partir de um núcleo de três monômeros de actina que se combinam entre si. O Lara C. Micheletto - TXX 01 alongamento ocorre como consequência da adição sucessiva de novos monômeros nos extremos (+) e (-) dos filamentos ainda inacabados. ↳ Os filamentos de actina também possuem um sítio de ligação para o ATP e a presença desse possibilita a polimerização. Quando ocorre a hidrólise do ATP em ADP, há a despolimerização. Proteínas que controlam o mecanismo de polimerização: • Timosina: sequestra monômeros de actina G dentro das células • Profilina: promove o crescimento da actina na extremidade (+) • Cofilina: deflagra a despolimerização da actina ligada a ADP na extremidade (-) • Tropomiosina: estabiliza os filamentos de actina • Gelsolina: - proteína de capeamento: impede a perda e adição dos monômeros - Proteína cortadora: O cálcio nas células fragmenta os filamentos que permanece ligados à extremidade positiva formando um capuz que impede o crescimento da célula Células epiteliais: ↳ Filamentos de actina transcelulares – vias para transportar organelas pelo citoplasma. ↳ Proteínas motoras: miosina ↳ Cauda se liga à membrana da organela e a cabeça do filamento de actina – miosina I desliza em direção à extremidade (+) do filamento de actina, a mudança de posição da cabeça acarreta em liberação de ATP. ↳ Presentes nas microvilosidades (aumento de superfície da membrana plasmática, permitindo maior absorção de água e de solutos pela célula). São filamentos estáveis que não se alongam nem seencurtam. ↳ O eixo citosólico de cada microvilosidade é composto de 20 a 30 filamentos de actina paralelos, cujos extremos (+) estão na ponta imersos em um fluido citosólico amorfo e os extremos (-) estão na raiz e se conectam com filamentos de actina corticais. ↳ Os filamentos de actina estão unidos entre si por duas proteínas ligadoras, a vilina e a fimbrina. ↳ Também os filamentos de actina mais periféricos estão ligados a proteínas da membrana plasmática por meio da miosina I. Células conjuntivas: ↳Filamentos transcelulares de actina -> fibras de tensão -> feixes mais grossos e numerosos ↳ A união dos filamentos de actina entre si é feita pela proteína ligadora α-actinina. A extremidade do filamento está conectada com uma proteína integrina por meio das proteínas ligadoras talina, α- actinina, paxilina e vinculina, permitindo o contato do filamento com a membrana plasmática. Anel contrátil: A actina e a miosina II são mobilizadas da membrana plasmática para a zona equatorial para a ocorrência da citocinese, no período final da mitose. A miosina desliza sobre a actina gerando um sulco na superfície celular e o posterior estrangulamento da célula, que divide essa célula em duas. Células musculares estriadas: ↳ A maquinaria contrátil das fibras musculares está representada por estruturas regulares derivadas do citoesqueleto, as miofibrilas, compostas por uma sucessão linear de unidades contráteis denominadas sarcômeros, caracterizados por faixas claras e escuras que confere ao músculo a designação de estriado. ↳ Os filamentos grossos são compostos por miosina e os filamentos finos por actina, troponina e tropomiosina. ***Um sarcômero vai de uma linha Z a outra. Lara C. Micheletto - TXX 01 Biologia celular Endomembranas ↳ Capacidade que as organelas têm de interagir entre si através das vesículas. COMPARTIMENTOS INTRACELULARES ↳ A vesícula é um fragmento da membrana que surgiu de um compartimento doador e se fundiu ao compartimento receptor, que se destaca e torna-se uma vesícula, o qual carrega seu conteúdo. ↳ De célula a célula varia o tipo de lipídeo e a proteína que formam cada compartimento, já que esse movimento não é aleatório, mas sim conduzido pelo citoesqueleto. ↳ Para que uma vesícula seja reconhecida pelo alvo, ela deve ter proteínas de reconhecimento especificas para este receptor. Essas proteínas são chamadas de fusogênicas. ↳ Existem também proteínas transportadoras independentes de vesículas, um exemplo são as proteínas translócon (TOM e TIM). ↳ Todas as rotas só vão acontecer no interior da célula através de sinalização que vai desencadear segundos mensageiros e a consequente resposta celular. • Compartimentalização de reações bioquímicas • Núcleo • Citoplasma Citosol + organelas • Retículos • Mitocôndrias (e cloroplastos) • Lisossomos (digestão intracelular – autofagia ou heterofagia), peroxissomos e endossomos (organelas transitórias que aumentam ou diminuem suas quantidades de acordo com a atividade celular) • Complexo de Golgi ↳ A relação entre volume e membrana celular pode variar de acordo com os tipos celulares, assim como a composição da membrana, visto que a distribuição dessas organelas está associada a função que a célula exerce. Origem ↳ Origem evolutiva do Sistema de Endomembranas- Originado de organismos procarióticos simples, semelhantes a bactérias, que possuem membrana plasmática, mas não possuem membranas internas. A invaginação da membrana plasmática para formar membranas intracelulares especializadas, ou pode gerar organelas com um interior que é topologicamente equivalente ao exterior da célula. Esta relação topológica é mantida para todas as organelas envolvidas em vias secretoras e endocíticas, incluindo o RE, o aparelho de Golgi, os endossomos e os lisossomos. Portanto, pode- se pensar em todas essas organelas como membros da mesma família de forma que seus interiores se comunicam extensivamente um com o outro e com o exterior da célula via vesículas de transporte, que se desprendem de uma organela e se fundem com outra. ↳ Mitocôndria e Plasmídeo: são envoltas por membrana, mas diferentes das outras organelas possuem seu próprio genoma. Evoluíram das bactérias, engolfadas por células com as quais antes faziam simbiose. Sua membrana interna é a MP da bactéria, e o lúmen é isolado do tráfego vesicular que conecta outras organelas. Lara C. Micheletto - TXX 01 Sistema de endomembranas ↳ Ele se distribui por todo o citoplasma e é composto por vários compartimentos – cisternas, sacos, túbulos – que se comunicam entre si. ↳ Em alguns lugares, a comunicação é direta e em outros é mediada por vesículas transportadoras. Estas se originam de um compartimento e se transferem para outro em virtude de processos que envolvem a perda e o ganho de membranas. Vesículas - Compartimento doador (que está formando a vesícula) + compartimento receptor (membrana alvo) transferência de componentes solúveis de um lúmen para outro, além da membrana do doador que também é transferida tendo a sua conformação preservada. - Fusão das membranas no Complexo de Golgi, permite a difusão da substância do retículo para as cisternas do Complexo de Golgi - Vesículas transportadas por meio de citoesqueleto - Rede CIS: de onde sai o material - Rede TRANS: onde ficam as vesículas do complexo Método de estudo ↳ Fracionamento celular: permite purificação e isolamento de organelas e outros componentes das células e tecidos, processo físico pelo qual é usada força centrífuga para separar os componentes em função de seus coeficientes de sedimentação: tamanho, forma, densidade e viscosidade. Organelas do Sistema de Endomembranas: • Retículo endoplasmático • Aparelho (ou complexo) de Golgi • Lisossomos • Endossomos • Peroxissomos ↳ As membranas destas organelas e as das vesículas transportadoras são constituídas por uma dupla camada lipídica similar a da membrana plasmática. ↳ Como é obvio, uma das faces desta membrana se relaciona com o citosol e a outra com a cavidade das organelas. Denominam-se, respectivamente, face citosólica e face luminal. As membranas têm glicolipidios e glicoproteínas intrínsecas e periféricas que representam mais de 80% de seu peso. ↳ Os carboidratos se orientam sempre para a cavidade das organelas. ↳ O tamanho do sistema de endomembranas varia nos diferentes tipos de células. Retículo endoplasmático ↳ Foi descoberto quando se introduziu a microscopia eletrônica no estudo das células. ↳ O RE se distribui por todo o citoplasma, do núcleo até a membrana plasmática. ↳ É composto por uma rede tridimensional de túbulos e sacos achatados totalmente interconectados. ↳ É uma organela indivisível, já que possui uma membrana continua e uma só cavidade. O citoesqueleto se encarrega de manter seus componentes em posições mais ou menos fixas dentro do citoplasma. ↳ Esta organela se divide em dois setores, que se diferenciam pela ausência ou presença dos ribossomos sobre seu lado citosólico. Denominam-se, respectivamente, RE liso e RE rugoso. Entre eles há um setor de transição, em parte liso e em parte rugoso. 1. Retículo Endoplasmático Liso: ↳ O REL não tem ribossomos e não pode compreender uma rede de túbulos interligados, cujo volume e distribuição espacial diferem-se nos diversos tipos de células. Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ As células musculares estriadas contém um REL absolutamente singular adaptado para desencadear a contratilidade do citoesqueleto. ↳ Uma de suas funções é a síntese de lipídeos, fazer o metabolismo do glicogênio, armazenamento de cálcio e regulação do cálcio intracelular e detoxificação. • Síntese de lipídios - sintetiza, principalmente, lipídeos, colesterol, fosfolipídios, e os hormôniosesteroides (estrógeno, progesterona e testosterona). Acontece no citosol, para onde é transportado a acetil-CoA que estava na mitocôndria originada pela transformação de piruvato (resultado da glicólise ou gliconeogênese). Para a formação de triacilglicerídeos é imprescindível que se tenha glicose, pois o glicerol 3-fosfato. • Transporte de substâncias: Possível devido ao movimento das membranas e comunicação com o protoplasmático. • Armazenamento de subst. • Desintoxicação do organismo - células que formam o fígado possuem grande concentração de retículo liso, secretando substâncias que realizam a desintoxicação do organismo. Converte substâncias tóxicas permitindo a eliminação. Ex: Álcool, quando ingerido em excesso aumenta o número O2 livre que reage lesionando o hepatócito, a pereoxidação lipídica lesa a MP. Potente neutralizador de barbitúricos. • Metabolização do glicogênio - obtém glicose a partir do glicogênio -> glicogenólise. O qual fica armazenado no fígado e musculo estriado. Isso auxilia na manutenção da glicemia (gluts 2 e 4), e é usado na contração muscular. • Controle da atividade muscular - O RL é o principal armazenador de cálcio, relacionado com a contração muscular devido a estímulos de NT e atração do Ca por actina e miosina. 2. Retículo endoplasmático rugoso ↳ O RER é muito desenvolvido nas células que realizam síntese proteica ativa. ↳ Em sua composição predominam os sacos achatados, que quando são abundantes encontram-se separados por um espaço citosólica estreito repleto de ribossomas. ↳ Estes ribossomas estão aderidos a face citosólica da membrana do RE. Em geral, compõem complexos chamados polissomas, ou polirribossomas, que consistem em grupos de ribossomos enlaçados por uma molécula de RNAm. ↳ A afinidade do RER pelos ribossomas deve-se a existência de receptores específicos em sua membrana, que não são encontradas no REL. Uma de suas funções é a síntese de proteínas. A produção de proteína: no lúmen do RE as proteínas assumem sua conformação, oligomerizam por pontes de dissulfeto. Apenas proteínas com peptídeo sinal são importadas para o RE. Proteínas solúveis são destinadas ao RE para serem transferidas para o lúmen ou para outras organelas. Proteinas transmembranas que passam pelo RE usam membranas como canal, mas não são liberadas no lúmen, ficam ancoradas na bicamada lipídica (estabilidade da membrana). Complexo de golgi ↳ Posiciona-se entre o RE e a membrana plasmática, com os endossomos e os lisossomos situados entre esta e o complexo. ↳ O complexo de golgi desempenha um papel fundamental, visto que as moléculas que o percorrem sofrem modificações necessárias para suas atividades biológicas. ↳ Por outro lado, algumas moléculas são sintetizadas diretamente no complexo de golgi, sem a intervenção do reticulo endoplasmático. ↳ O complexo de golgi é composto por uma ou várias unidades funcionais chamadas dictiossomos. Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ Na célula secretora polarizada, a organela tem um grande dictiossomo único que ocupa a posição intermediária entre o núcleo e a superfície celular onde a secreção é liberada. Complexos de golgi com estas características são observados, por células da mucosa intestinal, da tireoide e do pâncreas exócrino. ↳ Ao contrário, outras células, como os plasmócitos, hepatócitos e os neurônios, possuem vários dictiossomos pequenos distribuídos por todo o citoplasma. ↳ Embora sua localização e seu número variem nos diferentes tipos de células, os dictiossomos apresentam características morfológicas constantes. Podem adotar uma forma curva, com a face convexa voltada para o núcleo e face côncava orientada para a membrana plasmática. ↳ A primeira é denominada face de entrada ou cis, e a segunda, face de saída ou trans. Cada dictiossomo é composto por: 1. Uma rede cis, formada por numerosos e túbulos interconectados. 2. Uma cisterna cis ligada à rede cis. 3. Uma ou mais cisternas médias independentes, o que significa que não estão ligadas entre si nem com os demais componentes do dictiossomo. 4. Uma cisterna trans ligada à rede trans. 5. Uma rede trans similar à rede cis. ↳ Tendo em vista que a rede cis e a cisterna cis formam um único compartimento, as moléculas incorporadas à membrana e à cavidade da organela circulam da rede p ara a cisterna por simples continuidade. ↳ Ao contrário para passar da cisterna cis para a cisternas medias e destas para a cisterna trans, as moléculas se valem de vesículas transportadoras. ↳ As vesículas nascem da borda da cisterna cis e após um curto transito pelo citosol, se incorporam na borda da cisterna media continua. O mesmo ocorre entre as sucessivas cisternas medias e entre a última delas e a cisterna trans. ↳ No primeiro caso, as moléculas contidas no interior da vesícula são levadas para fora da célula e as da membrana se integram à membrana plasmática. O processo de secreção leva o nome de exocitose. ↳ No segundo caso, a vesícula leva seu conteúdo - que, consiste de enzimas hidrolíticas – na luz de um endossomo. Veremos que isso transforma o endossomo em um lisossomo. Funções do retículo endoplasmático e do complexo de golgi ↳ Os triglicerídeos são compostos por três ácidos graxos unidos a uma molécula de glicerol. Sua síntese ocorre no citosol, onde os ácidos graxos se unem a coenzima A – mediante uma tiocinase – e são formadas moléculas de acil CoA. ↳ Por sua vez, o glicerol se fosforila em seu C3 através de um glicerol cinase, o que produz glicerol 3 – fosfato. A célula produz membranas novas de modo permanente. Ela o faz com a finalidade de atender demandas de natureza funcional, substituir as membranas desaparecidas por envelhecimento ou para duplicá-las antes da mitose. ↳ Ocasionalmente, as membranas novas são produzidas para possibilitar o desenvolvimento de partes do corpo celular. ↳ A biogênese-das membranas celulares compreende na síntese de seus lipídios, suas proteínas e seus carboidratos. Estes três tipos de moléculas não são sintetizados separadamente e em seguida se integram para formar uma membrana nova, e sim que são incorporadas a uma membrana preexistente, a membrana do RE. ↳ O RE também fornece os fosfolipídios das membranas das mitocôndrias e dos peroxissomas Lipídios das membranas celulares ↳ A síntese dos glicolipidios ocorre no complexo de golgi. ↳ Os gangliosídios são formados quando os monômeros das cadeias oligossacaridicas se unem a ceramida. Proteínas destinadas ao RE se inserem na membrana • As proteínas, exceto algumas poucas pertencentes as mitocôndrias são sintetizadas nos ribossomas do citosol. • Os primeiros passos da síntese de uma proteína destinada ao RE ocorrem no ribossomas quando este ainda se encontra livre no citosol. Lara C. Micheletto - TXX 01 • A união do ribossomo com a membrana do RE ocorre se a proteína que surge do ribossoma possuir um segmento peptídico com a informação apropriada, ou seja, um peptídeo sinalizador (peptídeo-sinal) específico para essa membrana. • Nas proteínas destinadas ao RER, o peptídeo sinalizador pode consistir de uma sequência de cerca de 30 aminoácidos situada na extremidade amina ou próxima dela. Endossomo ↳ É uma organela localizada entre o complexo de golgi e a membrana plasmática, que possui formas e dimensões variáveis. ↳ O endossomo primário é formado durante os processos de endocitose, onde a membrana plasmática envolve o material ingressado na célula. ↳ Em seguida o endossomo primário se funde ao lisossomo primário (vesícula marcada por manose 6- fosfato proveniente do golgi que carrega as enzimas lisossomais inativas) formando o endossomo secundário. ↳ Por meio de bombas de prótons localizadas na membrana do endossomo secundário ocorre um decrescimo do pH destaorganela o que torna as enzimas lisossomais ativas e converte o endossomo secundário em lisossomo secundário. Lisossomos ↳ Os lisossomos são organelas esféricas, delimitadas por membrana e que acumula inúmeras enzimas hidrolíticas. ↳ A principal função dos lisossomos é a digestão intracelular, esta função é importante pois permite as células digerir porções danificadas ou/e o material proveniente da endocitose. ↳ Os lisossomos apresentam a face interna da membrana revestida por carboidratos, o que impede a digestão da própria membrana pelas enzimas presentes no interior desta organela. ↳ As enzimas lisossomais são sintetizadas no RE e processadas no complexo de golgi. Movimentação de proteínas ↳ A proteína é sintetizada no citosol dos ribossomos, seu destino depende da sequência que contem sinais de distribuição qual direciona para fora do citosol emitindo estes para outras organelas. Dentro do RE, algumas nas mitocôndrias. ↳ Proteínas destinadas ao RER tem 30aa no peptídeo sinal + amina na extremidade ↳ O transporte por barreiras: ocorre por espaços que são topologicamente semelhantes e contínuos, os poros nucleares os quais atuam como mediadores seletivos que transportam macromoléculas específicas e complexos macromoleculares. Difusão livre de moléculas menores. EX.: Citosol Núcleo ↳ Transporte transmembrana: proteínas translocadoras transmembranas transportam proteínas através da membrana do citosol para espaços topologicamente diferentes. Geralmente há o desdobramento da proteína para tal movimentação. EX.: Citosol Mitocôndrias ↳ Transporte vesicular: Os produtos transportados geralmente estão contidos na mesma membrana. ↳ As proteínas transportam de um compartimento para outro de forma que carregam parte do lúmen do doador para o receptor. A movimentação de proteínas ocorre em regiões topologicamente idênticas. • Sequência sinal: sinais de endereçamento 15-60 resíduos de aa N-terminal • Peptidases-sinal remoção da sequência-sinal da proteína finalizada • Sequência-sinal interna permanecem na proteína madura A) Transporte do Citosol para o núcleo: ↳ O envelope nuclear é formado por 2 membranas concêntricas e contínuas com o RE, porém com composição diferente. ↳ Localizado em qualquer lugar da proteína ↳ A membrana interna possui proteínas especificas para a lâmina nuclear, e é envolta pela membrana nuclear. ↳ Membrana nuclear externa, possui ribossomos que são transportados para o espaço peri-nuclear (entre a interna e externa) continuo com lúmen RE. Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ O tráfego é bidirecional entre o citosol e o núcleo e contínuo, porém dependem da sinalização de localização nuclear a qual lhe garante seletividade. - Proteínas importadas para o núcleo: histonas, DNA, RNA. - Proteínas exportadas para o citosol: RNA, ribossomais, sinalizadoras e receptoras. ↳ Envelope Nuclear: é perfurado pelos poros. Cada poro é formado por uma estrutura grande composta por 100 diferentes proteínas. Contém canais aquosos abertos por onde mols pequenos e solúveis em agua difundem passivamente. ↳ Complexos de poro nuclear (NPC) – perfuram o envelope nuclear. ↳ O transporte nuclear ocorre através de reconhecimento por receptores de importação nuclear. ↳ O transporte pode ser tanto ativo quanto passivo. B) Transporte do Citosol para Mitocôndria: ↳ Na membrana dupla ocorre a síntese de ATP, graças ao transporte de elétrons e fosforilação oxidativa. Proteína sintetizadas a partir de precursoras mitocondriais. ↳ Algumas: sequência sinal N-terminal da proteína precursoras mitocondrial é reconhecida por receptores do complexo TOM e SAM (membrana externa). E a proteína é translocada (TIM23 - transmembrana) atravessando as membranas. Sequência sinal é clivada por uma peptidase sinal na matriz formando uma proteína madura. ↳ Maioria: sequência sinal interna – Não removida. C) Transporte do Citosol para Cloroplasto ↳ É pós traducional, ocorre após a tradução e requer energia, hidrólise de ATP. Utiliza peptídeos sinais anfipáticos que são removidos após o uso ↳ (Sequencia sinal N-terminal é removida ao final por peptidase sinal). ↳ Os cloroplastos possuem uma membrana a mais onde se concentra o gradiente eletroquímico -> Tilacóide. ↳ Proteínas são levadas do citosol ao destino em duas etapas: 1 atravessa a dupla membrana e entra em contato com a matriz – estroma. E 2 para a membrana tilacóide. (Complexo de translocação separados em cada membrana). D) Sequência Sinal ↳ A sequência do peptídeo sinal tem por função marcar as proteínas que serão exportadas para determinados locais, como por exemplo, o ambiente extracelular. Estas proteínas são reconhecidas por meio do peptídeo sinal, o qual, após a exportação. ↳ Sinal de endereçamento: Pepitideo sinal – sequencia de 15 a 60 resíduos de aa localizada na região N- terminal. ↳ Peptidase sinal: remove a sequência de sinal da proteína finalizada, quando encerra o processo de localização. ↳ Sequência Sinal interna: Permanecem na proteína madura. E) Transporte do Citosol para o Retículo ↳ Vista simplificada: Peptídeo sinal sai do Ribossomo e é reconhecido e direcionado para um translocador a partir daí a sequência sinal é retirada durante a tradução, só então à chave de ativação do canal é ativada (ocorre manutenção da barreira de permeabilidade do núcleo). F) Reconhecimento Partícula de Reconhecimento do Sinal (SRP) ↳ Uma sequência de sinal SRP (envolve ribossomo) guia a proteína para o RE a partícula SRP e um Receptor SRP do RE. ↳ SRP é longa e envolve a subunidade maior do ribossomo, a qual faz o bloqueio da síntese, o ribossomo liga-se na membrana do RE para que não o libere no citosol, evita o dobramento das primeiras caudas hidrolases e enzimas lisossomais. ↳ Ligam-se ao peptídeo-sinal do RE após o peptídeo emergir do ribossomo. Quando isso ocorre tem uma pausa na síntese de proteínas que permite q o ribossomo tenha tempo de se ligar a membrana do RE, antes que a síntese polipeptídica se complete garantido que a proteína não seja liberada para o citosol. ↳ Forma complexo SRP- ribossomo que se liga ao receptor SRP-proteína integral a membrana do RER permite acoplar ribossomo e peptídeo a membrana RE. Isso permite direcionar a síntese proteica para RE através da hidrólise de um GTP, desliga o SRP de Lara C. Micheletto - TXX 01 seu receptor e permite reciclagem de ambos e continuação da síntese proteica. Ribossomo: • Ribossomo ligado ao RE: proteínas transportadas ao RE. • Ribossomos livres: demais proteínas. • Poliribossomos: Ribossomos quando participam da síntese celular, essas estruturas permanecem agrupadas ao filamento de RNAm formando poliribossomos. G) Translocador de proteína no RE ↳ Proteína do RE: ↳ Sequencia sinal SRP RE sítio de ligação no poro Abre poro reconhecimento duplo proteínas apropriadas para o RE. Proteínas de membrana do RE: ↳ Peptideo com tamanho adequado Peptidase sinal RE cliva peptídeo sinal abre lateral do poro protease do RE aa proteínas na membrana ↳ Cotraducional: Os ribossomos ligam-se a membrana do RE durante a translocação. Termina a transdução no RE. ↳ Pós traducional: ao completam a síntese de proteínas e liberam antes da translocação. Termina a tradução fora do RE e depois entra. ↳ Complexo SRP ribossômico se liga no SRP receptor do RE e transloca proteína, libera SRP e receptor. ↳ Proteína possui um poro, preenchido por água, esse é bloqueado por uma alfa hélice Transloca e fecha poro (inerte). O movimento da hélice gera abertura do translocador Isso permite aprisionamento de cálcio. H) Proteínas Transmembrana de Passagem única: ↳ Proteína: extremidade amina no lúmen do RER; extremidade carboxila na face citosólica. Apenas uma sequênciade parada. ↳ Quando a pepitidase não quebra o peptídeo sinal a extremidade amina não sai para o citosol e a carboxila fica no lúmen, e o peptídeo sinal vira peptídeo de ancoragem. ↳ Sequência N-terminal no translocamento no segmento hidrofóbico interrompe sinal para transferência ancoragem e clivagem do peptídeo sinal. I) Proteina Transmembrana Multipasso: ↳ PTN multipasso: Além do peptídeo sinal tem um número variável de sinais adicionais, este número é a quantidades de vezes que a proteína atravessa a membrana. ↳ Adição sucessiva de PRS para q a extremidade NH2 consiga penetrar e sair do RE Há um reconhecimento duplo de peptídeo sinal pelo poro aquoso e PRS. J) Proteínas Residentes no RER: ↳ Auxiliam no enovelamento e na montagem correta das PTN, encaminhando ao RE. Internas RE: Dissulfeto, forma ponte de dissulfeto que estabiliza o enovelamento. ↳ Chaperonas BIP:previnem o dobramento da PTn para entrar no RE e corrige dobramentos incorretos. K) Glicolisação de Proteinas: ↳ Incorpora oligossacarídeos (dolicol–molécula que retém) converte em glicoproteína. ↳ Ligações covalentes – no RER (inicia) e termina no AG. ↳ Glicosiltransferase- capta monossacarídeo e transfere para cadeia em crescimento em blocos de oligossacarídeos – 14 açucares. (glicosiltransferases) L) RetroTranslocação: ↳ Quando há dobramento incorreto de proteínas a champerona sinaliza a proteína e encaminha para o translocador que ela entrou, retornando ao citosol para degradação. Ulbiquitina – no citosol reconhece a Ptn e marca ela para reconhecimento no proteossoma, esse faz a degradação e libera aa para o citosol reutilizar. M) Transporte Vesicular e rotas de endereçamento ↳ Depende de sinais em suas moléculas e de receptores específicos distribuídos nos locais de passagem. ↳ Brotamento A vesícula transportadora expulsa seu conteúdo para fora da célula por exocitose e ocorre fusão das membranas (vesícula e alvo). ↳ A vesícula leva as enzimas hidrolíticas para dentro do endossoma o qual tranforma-se em lisossomo digestão sinalizador monose 6 fosfato. Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ Ocorrência de endocitose invaginação da MP e formação de vesícula endossomo estação intermediaria até o AG inverso da exocitose. ↳ Ex: neurônio – liberação e receptação de NT. ↳ Vesículas adquirem uma cobertura proteica durante sua formação. São: • Brotamento vesículas revestidas descarte do revestimento fusão • Proteínas específicas – seleção das moléculas para transporte • Vesículas revestidas por Calatrina – material provindo da MP e entre os compartimentos endossômicos do CG. 3 cadeias polipeptídicas grandes e 3 pequenas – 3 pernas - trisquélion • Vesículas revestidas por COP1 – provem do brotamento do AG • Vesículas revestidas por COP2 – provem do brotamento do RE que vão para CG. N) Proteínas de Reconhecimento: ↳ Vesículas possuem marcadores de superfície específicos que direcionam a vesícula para locais específicos, são as GTASes, (quando inativas GDP e ativas GTP). Essas proteínas facilitam o transporte das vesículas. ↳ RAB: Aprisionam a vesícula na membrana alvo – 1 a conexão. Esse se desprende quando o GTP é hidrolisado, direciona vesícula ao local especifico. ↳ SNARE: responsável pela fusão – ancoragem, garante que a vesícula chegue a membrana correta. SnareV doadora e SanreT receptora. O) Vias Secretórias – Exocitose da MP: ↳ Construtiva: que ocorre com todas as células e organelas sem sinalização. ↳ Regulada: depende de sinal para ocorrer/ liberar vesícula, seja NT ou hormônio. P) Transporte do AG para Lisossomo: ↳ Ocorre a Síntese no RE, processamento no AP, marcação com monase 6 fosfato ao longo da rede cis no AP, proteína receptora M6 na rede trans reconhece, revestimento de clatrina envia p/ endossomo onde remove M6p e acidifica, envia para lisossomo. Q) Endocitose: ↳ Endossomas estão entre o CG e a MP, cisternas pequenas, com bomba protoiônica, transporta H do citosol para célula. PH torna-se 6. ↳ Fagocitose: grandes partículas macrófago e neutrófilo fagossomos. ↳ Pinocitose: partículas pequenas e fluidos vesículas pinocíticas. ↳ Vesículas endossomas iniciais para onde vão moléculas retidos e reciclados oriundos das MP ou endossomo tardio inicia digestão reduzindo PH e enviando para o lisossomo. R) Autofagia: ↳ Descarte de partes obsoletas da própria célula. ↳ Processo de autodestruição da célula ocorre em condições de baixa disponibilidade de nutriente, em busca de nutrição, ou com organelas que não são mais utilizadas, como no REL no hepatócito em resposta ao fenobarbital. S) Exocitose: ↳ Via secretora constitutiva: todas as células continuamente MEC (via padrão – sem sinalização) ↳ Via secretora reguladora: células secretoras especializadas estocagem em vesículas secretoras (hormônios, neurotransmissores e enzimas digestivas) sinalização para liberação. Lara C. Micheletto - TXX 01 Biologia celular Núcleo ↳ A presença do núcleo é a principal característica que distingue as células eucariontes. ↳ O núcleo ocupa 10% do volume total da célula e nele se encontra confinado o DNA, exceto o das mitocôndrias. ↳ O núcleo é delimitado pela carioteca ou envoltório nuclear, que é composto por duas membranas concêntricas que continuam com a membrana do RE. ↳ O envoltório nuclear tem inúmeras perfurações chamadas de poros que comunicam o interior do núcleo com o citosol. No compartimento nuclear estão localizados: 1. Quarenta e seis cromossomos, cada um formado por uma única molécula de DNA. 2. Várias classes de RNA (mensageiro, ribossômico, de transferência, pequenos), que são sintetizados no núcleo quando seus genes são transcritos. Estes RNA saem do núcleo pelos poros do envoltório nuclear depois de seu processamento. 3. O nucléolo, onde estão localizados os genes dos RNAr e os RNAr recém-sintetizados. 4. Diversas proteínas, como as que regulam a atividade dos genes, as que promovem o processamento dos RNA, as que se combinam com os RNAr no nucléolo, as DNA polimerases, as RNA polimerases. Essas proteínas são produzidas no citosol e ingressam no núcleo pelos poros do envoltório nuclear. 5. Os elementos mencionados se encontram dispersos na matriz nuclear ou nucleoplasma cuja composição é escassamente conhecida. Envoltório nuclear (carioteca) ↳ É composto por duas membranas concêntricas. Estas se unem ao nível dos poros, que se acham distribuídos mais ou menos regularmente por todo o envoltório. ↳ O espaço entre a membrana externa e a membrana interna – ou espaço perinuclear – comunica- se com a cavidade do RE e é comum aparecer associada a um grande número de ribossomos. ↳ As proteínas sintetizadas nestes ribossomos são incorporadas as membranas do envoltório ou lançadas no espaço perinuclear. ↳ A membrana nuclear interna é sustentada pela lamina nuclear, que é uma malha delgada de filamentos laminares entrecruzados denominados laminofilamentos; ela confere resistência ao envoltório nuclear e estabelece sua forma, geralmente esférica. - Duas membranas concêntricas se unem ; poros nucleares. - Espaço perinuclear: entre a membrana externa e interna – comunica-se com o RE. - Membrana externa: contínua ao RE ; comum estar associada a ribossomos. - Membrana interna: sustentada pela lâmina nuclear laminofilamentos se interrompe na altura dos poros. - Poro nuclear: troca de material entre o meio interno e externo. Lâmina nuclear - Lâmina interna de sustentação. Lara C. Micheletto - TXX 01 - Forma uma rede. - Formada por tipos específicos de filamentos intermediários (lamininas). - Laminofilamentos: Estabilidade mecânica ao envelope nuclear. Interage com a cromatina (material genético) -> organização tridimensionale resistência. Farnesil -> ancoragem das lâminas à membrana nuclear interna. - Internamente: filamentos intermediários, externamente: microtúbulos. Poros nucleares ↳ Poros que o envoltório nuclear tem são muito mais que simples canais entre nucleoplasma e o citosol. Neles existe um conjunto de proteínas chamadas nucleoporinas, que compõem uma estrutura denominada complexo do poro e que consta dos seguintes elementos: 1. Oito colunas proteicas: formam uma parede cilíndrica em torno da qual a membrana externa do envoltório nuclear continua com a membrana interna. 2. Proteínas de Ancoragem: amarram as colunas proteicas ao envoltório nuclear. 3. Proteínas radiais: surgem das colunas e se orientam para o centro do poro, conferindo o poro em um diafragma, por se encurtarem e alongarem. 4. Fibras Proteicas: nascem das aberturas interna e externa do complexo e se projetam para o nucleoplasma e o citosol, respectivamente. Além disso, uma fibra circular une entre si extremidades distais das fibrilas que partem da abertura interna. ↳ Geralmente, os íons e as moléculas pequenas são transferidos de modo passivo, sem gasto de energia. Ao contrário, as macromoléculas, antes de passarem forçam o encurtamento das proteínas radiais, e por isso o complexo do poro se comporta como um diafragma que adapta sua abertura as dimensões das moléculas que devem atravessa-lo. ↳ As macromoléculas que ingressam no núcleo são as proteínas enumeradas e certos RNA pequenos que retornam ao compartimento nuclear depois de tê-lo abandonado temporariamente. ↳ As macromoléculas que saem do núcleo, no entanto, são proteínas envelhecidas ou que deixaram de funcionar – já que devem se dirigir ao citosol a fim de serem destruídas por proteassomas – e diversas tipos de RNA combinados com proteínas. ↳ Entrada de proteínas no núcleo. Ao contrário das proteínas destinadas às mitocôndrias e os peroxissomos as proteínas destinadas ao núcleo ingressam estando pregueadas, já que adquirem suas estruturas terciárias e quaternárias no citosol, após o termino de sua síntese. ↳ A entrada das proteínas no núcleo se realiza mediante um mecanismo seletivo que permite o ingresso somente das proteínas apropriadas, que tem um peptídeo sinalizador especifico que abre o caminho para que elas passem pelo complexo do poro. ↳ Por existirem diferentes tipos de NSL para diferentes grupos de proteínas destinadas ao núcleo, cada tipo de NSL exige uma importina especial. Por outro lado, existem NSL que se ligam a proteínas diferentes das importinas, entre as quais se encontram certas proteínas que voltarão a ser mencionadas mais adiante, chamadas transportinas Passagem de uma proteína do citosol para o núcleo: IMPORTAÇÃO 1. A proteína se liga a importina por meio do NSL e ambas as moléculas as colocadas próximo do complexo do poro. Elas o atravessam antes da ampliação de seu diafragma. 2. A passagem exige que a importina seja guiada pelas fibrilas proteicas externas e internas do poro. 3. Durante a passagem é gasto um GTP, cuja hidrolise está a cargo de uma proteína chamada Ran. Trata-se de um transporte ativo. Lara C. Micheletto - TXX 01 4. A Ran pertence a família das GTPase que atuam associadas a proteínas reguladoras GEF e GAP. Quando são influenciadas pela GEF, estas GTPases intercambiam o GDP incluindo em suas moléculas por um GTP, enquanto que quando são influenciadas pela GAP hidrolisam o GTP a GDP e P. a GEF e a GAP que se associam a Ran estão localizadas no núcleo e no citosol. 5. Quando o complexo importina – proteína ingressa no núcleo também o faz a Ran-GDP. 6. No núcleo, a GEF promove a substituição do GDP da Ran por um GTP, depois do que a Ran-GTP se une ao complexo importina – proteína. 7. Essa união faz com que a importina se torne independente da proteína, que fica retida no núcleo. 8. Ao contrário, a importina e a Ran-GTP permanecem unidas, atravessam o complexo do poro e retornam ao citosol. 9. No citosol, a GAP induz a Ran a hidrolisar o GTP a GDP e P do que resulta uma Ran – GDP e sua separação da importina. 10. Finalmente, a Ran – GDP e a importina livres podem ser reutilizadas para fazer ingressar novas proteínas no núcleo. ↳ Cabe assinalar que certas proteínas destinadas ao núcleo – em particular dos receptores dos hormônios esteroides – depois de serem sintetizadas permanecem no citosol até a chegada desses hormônios. ↳ Quando chegam os hormônios esteroides, separam- se das chaperonas e mudam a forma dos receptores, o que lhes permite atravessar os poros do envoltório nuclear. ↳ Saída de proteínas e de moléculas de RNA. As proteínas que saem do núcleo dependem também da Ran e de sinais específicos para poder atravessar os poros do envoltório nuclear. ↳ Os peptídeos sinalizadores são denominados NES e são reconhecidos por proteínas equivalentes as importinas, chamadas exportinas. Além disso, existem NES que são reconhecidos por transportinas. Passagem de uma proteína do núcleo para o citosol: 1. A proteína se une a exportina por meio do NES. Simultaneamente, a GEF remove o GDP de uma Ran- GDP ou o substitui por um GTP, de modo que se forma uma Ran-GTP. 2. A Ran-GTP se une a proteína por meio da exportina. 3. Unidas entre si, a Ran-GTP, a proteína e a exportina se aproximam do poro nuclear, atravessando-o após prévio alargamento de seu diafragma. 4. Igualmente a importina, durante a passagem, a exportina é guiada pelas fibrilas proteicas do complexo do poro. 5. Ao termino da passagem induzida pela GAP, a Ran- GTP hidrolisa o GTP a GDP e P, do que resulta uma Ran-GDP. 6. Isso faz com que a Ran-GDP se torne independente da exportina que, por sua vez, se torna independente da proteína. 7. A proteína fica retida no citosol. Ao contrário, a Ran- GDP e a exportina retornam ao núcleo separadamente. 8. Finalmente, a Ran-GDP e a exportina livres podem ser reutilizadas para transferir novas proteínas para o citosol. ↳ Com relação as moléculas de RNA, saem do núcleo combinadas com proteínas, embora estejam impedidas de fazê-lo se não completarem seus processamentos. Sua passagem através dos poros nucleares depende da Ran e de transportinas que reconhecem sinais específicos nas proteínas. Cromossomos ↳ Cada cromossomo é constituído por uma molécula de DNA associada a diversas proteínas. ↳ As proteínas associadas são classificadas em dois grandes grupos: as histonas e um conjunto heterogêneo de proteínas não – histônicas. ↳ O complexo formado pelo DNA, as histonas e as proteínas não histônicas é chamado cromatina. Assim, a cromatina é o material que compõe os cromossomos. Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ Nos cromossomos existem estruturas que são imprescindíveis para a replicação, ou seja, para a duplicação que o DNA e suas proteínas associadas sofrem antes da divisão celular. São as seguintes: 1) O centrômero ou contrição primária, que participa da repartição das células – filha das duas copias cromossômicas que são geradas como consequência da replicação do DNA 2) Os telômeros, que correspondem as extremidades dos cromossomos, cujo DNA se replica de um modo diferente do restante do DNA. Além disso, devido a sua localização, está exposto aos seguintes riscos: pode se fundir com o DNA de outros telomeros ou pode ser degradado por uma nucleasse. Normalmente, estas contingencias não ocorrem porque o DNA telomerico se dobra sobre si mesmo e é protegido por um capuz de proteínas denominadas TRF. 3) O DNA exige que sua replicação tenha início em muitos pontos simultaneamente a fim de que sua duração seja relativamente curta. Esses pontos são denominador origens de replicação, e neles o DNA tem sequencias de nucleotídeos especiais. Além disso, todas as origens de replicação têm em comum sequencias conservadas de cerca de umadezena de nucleotídeos chamadas ARS. • A totalidade da informação genética depositada no DNA leva o nome de genoma. Em alguns setores, o DNA exibe sequencias de nucleotídeos que se transcrevem e em outros apresenta sequencia aparentemente prescindíveis, ao menos a luz do conhecimento atual. • Em um DNA tem muito material genético repetitivo, que em geral suas funções são desconhecidas, embora não se descarte a possibilidade de que desempenhem alguma função na manutenção da estrutura dos cromossomos. • Existem dois tipos de repetitivos: o disposto em turnos (no qual o início de uma repetição se acha imediatamente depois do final da outra; esta categoria pertencem os DNA satélites, os microssatélites e os minissatélites) e o disperso (cujas copias não se encontram agrupadas e sim dispersas em pontos diferentes dos cromossomos) • DNA Satélites localiza-se nos centrômeros, e, por isso, é encontrado em todos os cromossomos. Inclui uma sequência repetida de 171 pares de bases a que se deu o nome de sequência alfoide. • Outro cromossomo satélite se localiza no braço longo do cromossomo Y e na cromatina distante dos centrômeros dos cromossomos 1, 3,9,16 e 19. • Os microssatélites contem sequencias de DNA curtas. A esta categoria pertence o DNA repetitivo dos telomenso e o DNA hipervariavel (próximo dos centrômeros) • DNA repetitivo disperso. Existem dois tipos de DNA repetitivo disperso, chamados de SINE e LINE. • O SINE mais estudado corresponde a família Alu. Como a sequência Alu tem uma extensa homologia com a sequência do gene do RNApc, durante muito tempo acreditou-se que as sequencias Alu correspondessem as copias desse gene. • O LINE mais comum é conhecido com a sigla L1. Sua sequência repetida é relativamente longa e corresponde ao gene de uma transcriptase reversa. • Células somáticas humanas tem 46 cromossomos. 22 pares autossomas mais um par de cromossomo sexuais. • As histonas desempenham um papel fundamental no enrolamento da cromatina. Trata-se de proteínas básicas que tem uma alta proporção de lisina e arginina, quer dizer, de aminoácidos carregados positivamente. Isto contribui para a união das histonas as moléculas de DNA, nas quais predominam as cargas negativas. Tipos H1, H2A, H2B, H3 E H4. As quatro últimas levam o nome de histonas nucleossamicas porque a molécula de DNA se enrola em torno delas para formar os nucleossomas. • Duas voltas do DNA se fixam ao núcleo do nucleossomas graças a histona H1. O complexo formado pelo nucleossomas mais a histona H1 recebe o nome de cromatossoma e o segmento de DNA que a ele se associa e de 166 pares de nucleotídeos, 20 a mais que o nucleossomas. • A cromatina de cada cromossomo deve sofrer novos e sucessivos graus de enrolamento, cada vez maiores. Estes novos enrolamentos são induzidos por um complexo de proteínas nucleares chamadas condensinas. • Cromossomos mitóticos: cada cromátide é condensada por auxilio das condensinas (rosa) e as duas cromátides são ligadas uma a outra pelas coesinas desde a replicação do DNA (fase S). Lara C. Micheletto - TXX 01 Tipos de cromossomos Cromatina ↳ O maior grau de enrolamento alcançado por um cromossomo acontece na etapa da metáfase da divisão celular. ↳ Processo de compactação: Tirar comprimento e dar largura (porque ele é muito extenso e muito fino). É divido em 5 níveis: 1. Colar de contas: Formado pelo nucleossomo: 8 proteínas globulares chamadas de estomas -> 4 duplas de estonas. Essa proteína se liga ao DNA, dando duas voltas de DNA por nucleossomo. São fixadas pela histona H1. 2. Solenóide: 3. Fibra de 300nm: 4. Fibra de 700nm: 5. Cromossomo (fibra de 1,4mn): São formados dois tipos de cromatina: • Heterocromatina: - Maior grau de compactação. - Transcricionalmente inativa (não é possível ler -> não produz proteínas, DNA não é usado). - Inacessibilidade para a produção transcricinal. - Constituiva: sequências altamente repetitivas. - Facultativa: variável nos diferentes tipos celulares e estágios da célula. • Eucromatina: - Transcricionalmente ativa. - Descompactada. Lara C. Micheletto - TXX 01 Nucléolo • Local de síntese do RNAr e da montagem das subunidades ribossomais. • Importina -> importa proteínas de ribossomos. • No nucléolo -> produz RNA que é asociado a essas proteínas. • Unidade ribossomal. • Exportina -> exporta essa unidade. • No citoplasma -> montam o ribossomo (proteínas + RNA dobrados). • Que tem função de produzir proteínas. Lara C. Micheletto - TXX 01 Biologia celular Mitocôndria ↳ As mitocôndrias são exclusivas de células eucariótica e essencial para a evolução, capaz de fazer respiração anaeróbica, porém apresentam pouco aproveitamento energético (2ATP), enquanto a energia obtida através da cadeia respiratória gera 30 ATP’s, aeróbica. A energia esta depositada nas ligações químicas estabelecidas entre fosfato do ATP. ↳ Mitocôndrias: metabolismo completo dos carboidratos Co2+H2O, fazendo oxidações completa gerando 15x mais ATP (oxidação e redução), esse processo ocorre em 4 etapas: 1- Glicólise pega a glicose, libera 2ATP e NADH, gera piruvato. 2- Formação da Acetil coA libera CO2 e gera NADH. 3- Acetil CoA dá início ao Ciclo de Krebs libera CO2 (ocorre do citoplasma para a mitocôndria) gera NADH e FADH2. 4- Cadeia transportadora de elétrons e fosforilação Gera 34 ATP, libera O2 e H2O. • Oxidação: gera NAD+ e FAD; • Redução: NADH e FADH2. Estrutura ↳ Cilindros rígidos e alongados, que conferem plasticidade e mobilidade permitindo a mudança constante da forma. ↳ Sua movimentação se dá pelos microtúbulos e proteínas motoras associadas. ↳ O número e a forma das mitocôndrias variam conforme os órgãos e espécie. • Membrana mitocondrial - Duas membranas altamente especializadas e entre elas o espaço intermembrana. • Membrana externa - Possui porinas que formam canais aquosos – permeáveis (meio equivalente ao citosol). Permeável a todos os solutos do citosol. Proteína B-multipasso. - É permeável em função de uma grande proteína formadora de canais. Enzimas envolvidas na síntese de lipídios mitocondriais. Enzimas que convertem substratos lipídicos para posterior oxidação na matriz. Maquinaria enzimática para divisão e fusão das organelas. • Membrana interna - Possui cardiolipinas que são impermeáveis e altamente especializadas, principalmente quanto a íons. - Dobradas em cristas aumento da área de superfície. - Proteínas ATP-sintase que produz ATP na matriz proteínas transportadoras específicas que regulam a passagem para dentro e fora da matriz. • Matriz mitocondrial: - Centenas de enzimas oxidação do Piruvato, ácidos graxos e ciclo do ácido cítrico. • Espaço Intermembranas: - Conteúdo semelhante ao citosol, elevada concentração de H+ - Enzimas usam ATP proveniente da matriz para fosforilar nucleotídeos. Lara C. Micheletto - TXX 01 Evolução das mitocôndrias ↳ Teoria da endossimbiose, descrita por Lym Margulis em 60. Diz que as bactérias foram endocitadas por células eucarióticas anaeróbias, perdendo sua função da fotossíntese cadeia respiratória. ↳ Proteínas mitocondriais tem genes no núcleo, célula que permitiu a evolução e transferência desse DNA mitocondrial em DNA nuclear Genoma Mitocondrial ↳ Tamanho pequeno, código variante, molécula de DNA circular, sem histonas. Pouco DNA regulador, origem apenas por replicação. É de origem materna, uniparental graças ao tamanho do ovulo e maior fornecimento de citoplasma Proteína mitocondrial ↳ Poucas proteínas a partir do genoma mitocondrial, a maioria vem da síntese de ribossomos livres – sequência sinal, translocação pós-traducional. Reprodução ↳ Hipótese de evolução a partir de bactérias.
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