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Classificação de fraturas ESTRUTURA ÓSSEA Cortical: porção óssea compacta. Envolve o osso e possui maior espessura na região diafisária média tornando-se mais delgada na metáfise e epífise. Medular: cavidade medular compõe a porção central em ossos longos. Esponjosa: porção menos densa que predomina nas áreas metafisárias e epifisárias. O osso é um sistema vivo com inúmeras funções, além de propiciar estrutura para funcionamento muscular, é essencial na produção dos sistemas hematopoiético e imune, e na homeostasia do cálcio. e consolidação óssea ZONAS ANATÔMICAS: VASCULARIZAÇÃO: Sistema aferente: artérias que nutrem o osso por via periosteal nas inserções musculares e pela artéria nutrícia. Sistema eferente: veias que drenam o sangue trazido ao osso, por via periosteal e pela atividade hematopoiética da cavidade medular. Sistema intermediário: no osso compacto, formado pelos sistemas de Havers e Volkmann. CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS Relação com tecidos moles; Extensão da lesão Disposição da linha Deslocamento ósseo Estabilidade As fraturas são classificadas em cinco quesitos descritos a seguir: etiopatogenia, Epifisária: região que compreende as extremidades articulares, onde está a placa de crescimento. Metafisária: porção de transição entre a epífise e a diáfise. Diafisária: é a haste de um osso longo, ou seja, sua porção central. CAUSAS DE FRATURAS Origem externa: Direta (ocorre no local do impacto). Indireta (ocorre na inserção de um ou mais tendões). Patologia óssea: Neoplasia Hiperparatireoidismo Fadiga: Trauma repetido. 1. 2. 3. Classificação de fraturas Fechada/simples: sem exposição óssea. Aberta/composta: exposição de extremidade fraturada. Dentro pra fora - (grau I) De fora pra dentro - (grau II) Cominução e extensa lesão de tecidos moles - (grau III). Incompleta: a solução de continuidade ocorre em apenas um lado da superfície periostal e é também denominada fratura em talo verde. Completa: ocorre efetiva separação em dois ou mais fragmentos. Fissura: fendas que se estendem ao longo da cortical e que, principalmente em animais jovens mantém o periósteo intacto. Obliqua: a linha se apresenta em ângulo superior a 30 graus em relação ao eixo longitudinal do osso. Espiral: a linha se apresenta obliquada e circula ao redor do osso. Múltipla ou segmentária: presença de duas ou mais linhas independentes. Relação com tecidos moles: Extensão da lesão: Disposição da linha: e consolidação óssea Transversa: a linha é perpendicular ou em ângulo inferior a 90 graus em relação ao eixo ósseo. Cominutiva: possui linhas convergentes ou em comum entre os segmentos fraturados. Epifisária, diafisária, metafisária: a linha está localizada respectivamente na porção mediana do eixo ósseo, na transição da diáfise e epífise e na região epifisária. Condílea, intercondílea: a linha envolve a separação de um côndilo ou localiza-se entre ambos. Impactada Por compressão Por avulsão Afundamento Estável (transversa) Instável (obliqua) Estabilidade intermediária Deslocamento ósseo: Estabilidade: etiopatogenia, N o d i a g n ó s t i c o d e u m a f r a t u r a d e v e - s e u t i l i z a r a o m e n o s 3 a 4 i t e n s d e c l a s s i f i c a ç ã o . E x e m p l o d e c l a s s i f i c a ç ã o : F r a t u r a s i m p l e s , c o m p l e t a , o b l í q u a d a d i á f i s e f e m u r a l . ATENÇÃO! Classificação de fraturas CLASSIFICAÇÃO DE SALTER- HARRIS Tipo I = separação na linha epifisária da porção distal Tipo II = separação de um segmento epifisário Tipo III = separa na linha epifisária mantendo um segmento metafisário Tipo IV = separação de um segmento metafisário-epifisário Tipo V = lesão na placa epifisária por compressão. e consolidação óssea CICATRIZAÇÃO CLÁSSICA: É uma cascata de eventos padrão após uma fratura. A fratura ocasiona danos em tecidos moles e hematoma, há a mobilização de numerosos mediadores químicos originários do osso e dos tecidos de suporte. A coagulação ativa a cascata de complemento, ocasionando influxo de células inflamatórias (fontes de IL), há a produção de prostaglandinas + plaquetas do coágulo como fatores de crescimento acabam por estimular a mitose e diferenciação de células mesenquimais. A rede de fibrina oferece suporte de migração de células mesenquimais e vasos sanguíneos. Após invadir o coágulo as células mesenquimais se diferenciam em: fibroblastos, condroblastos ou osteoblastos. Há então a formação do calo ósseo, e sequencial compactação e remodelação. etiopatogenia, Osteoblastos: síntese e calcificação da matriz óssea, iniciação da reabsorção óssea e comunicação com osteoclastos. Osteoclastos: derivados do sistema monociticofagocitário, são responsáveis pela remodelação e reabsorção do osso. Osteócitos: estão relacionados com a homeostasia do cálcio, mantém contato com células vizinhas através de canalículos. Para compreender a cicatrização óssea, é importante conhecer as células do tecido ósseo: CICATRIZAÇÃO ÓSSEA C o m e x c e ç ã o d e a l g u n s o s s o s c h a t o s e c r â n i o , o e s q u e l e t o d e s e n v o l v e - s e e m u m m o d e l o d e c a r t i l a g e m , q u e é s u b s t i t u í d a p o r o s s o p o r m e i o d e o s s i f i c a ç ã o e n d o c o n d r a l . O c r e s c i m e n t o a t é a m a t u r i d a d e e s q u e l é t c a e n v o l v e d o i s p r o c e s s o s ( c r e s c i m e n t o a p o s i c i o n a l e o s s i f i c a ç ã o e n d o c o n d r a l ) o p r i m e i r o a u m e n t a a c i r c u n f e r ê n c i a d a d i á f i s e e o s e g u n d o o c o m p r i m e n t o d i a f i s á r i o . DESENVOLVIMENTO ÓSSEO Classificação de fraturas RESUMINDO Formação do calo Vascularização do calo Ossificação do calo Remodelação do calo 1. 2. 3. 4. e consolidação óssea Redução e a estabilidade são ótimos pois favorecem a cicatrização sem a formação de calo ósseo externo. As extremidades da fratura perfeitamente apostas e firmemente comprimidas uma contra a outra auxiliam à eliminar o movimento de rotação. CICATRIZAÇÃO PRIMÁRIA: OSTEOSSÍNTESE: A osteossíntese em ponte é um conceito desenvolvido com a intenção de combinar as vantagens dos dois tipos de cicatrização. Envolve a estabilização das duas extremidades do osso fraturado, sem a redução anatômica de cada fragmento, sem ou com mínima manipulação possível do local de fratura. etiopatogenia, P a r a u m a a d e q u a d a c i c a t r i z a ç ã o d o o s s o é f u n d a m e n t a l a r e d u ç ã o d a f r a t u r a , m a n t e r o a l i n h a m e n t o ó s s e o e o b t e r i m o b i l i z a ç ã o p o r t e m p o s u f i c i e n t e ( 3 0 d j o v e n s , 4 5 d a d u l t o s e 6 0 d i d o s o s ) . ATENÇÃO!
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