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Semiologia – grandes animais · Estudo dos sinais, sintomas Sintoma: é sentido e visualizado Sinal: é produzido pelo médico (ex: sinal de Godet + ou -) · Diagnóstico Anamnese -50% Exame físico – 35% Complementares – 15% · Inspeção Visão: comportamento, score corporal, respiração Palpação: textura, espessura, sensibilidade, temperatura, volume Mão espalmada, dorso da mão, polegar e indicador em formato de pinça, punho pressão, digito pressão Auscultação: ruídos aéreos, hidroaéreos, líquidos, sólidos Percussão: percepção das vibrações no ponto de impacto Produz sons audíveis Diferença de densidade dos tecidos Delimitação topográfica dos órgãos e comparação entre respostas sonoras Tipos: digito-digital martelo-plexímetro punho percussão percussão digital ou direta (em região frontal, nos seios nasais) sons: timpânico (mais aberto), claro, maciço (mais fechado) Olfação: hálito, fezes, inflamações Contenção Facilita o exame físico, garante proteção ao médico e ao animal, evita fugas e acidentes. Cuidados e recomendações · Fêmeas com filhote ao pé · Evitar movimentos bruscos · Ganhar a confiança do animal · Iniciar pela contenção mais simples Nó – muito importante · Não dar nó cego · Facilidade em ser desfeito · Eficiente para a realização do procedimento Equinos posicionamento das orelhas exige atenção cuidado com comportamento – coices e mordidas Contenção física de equinos Cabrestos Rosário Usado em casos de muito prurido e por tempo limitado Trombeta Usada quando o animal vive a pasto e precisa ficar em jejum. Cachimbo ou pito Método um pouco mais agressivo – em animais bravos e em casos de difícil contenção. Paletó ou gravata Mão ou pé de amigo Cuidado com pisão ou coices Tronco de contenção Derrubamento por método de dos travões Contenção de bovinos Segurar base do chifre ou orelhas Argola e Formiga Região de maior sensibilidade – pressão no septo nasal Peia Tronco Derrubamento de bovinos Método Rueff Método italiano Cuidados no derrubamento de grades animais cuidado com a cabeça cuidado com chifre evitar traumas e pancadas cuidado com abortos escolher local macio evitar quedas abruptas e rápidas Contenção química em equinos Realizar exames antes da contenção Não é isenta de efeitos indesejáveis (depressão no snc) Cuidado com dosagens – subdose ou sobredose não são recomendadas Jejum deve ser feito antes da contenção química melhora a capacidade ventilatória, reduzindo volume gástrico cuidado com a cólica = equinos não podem ficar com o digestório completamente vazio, isso leva a diminuição da motilidade gástrica e pode levar a cólica Vias de administração IV ou IM (IM- não exceder 20ml de fármaco em cada grupo muscular) cuidados com a Jugular e com a Carótida interna Fármacos Acepromazina: tranquilizante não analgésico Diazepam e midasolam: relaxante muscular usado em potros Alfa 2 agonistas: sedação profunda, analgesia e relaxante muscular Butorfanol: sedação com analgesia quando associado a Acepromazina Exame físico geral ou de rotina Incapazes de comunicação, QP, Sistema acometido, estado de saúde, dinâmica dos sintomas em diferentes enfermidades Estabelecer sempre a mesma sequência, um padrão, reduzindo a possibilidade de erros diagnósticos Em casos de emergências = PRIORIDADE Inspeção Nível de consciência Postura e locomoção (postura de cachorro sentado = coluna ou medula/snc) (cavalete – patognomonico de tétano) Condição física ou corporal (caquético, magro, normal, gordo, obeso) – pode ser de causas endógenas (hormonal), exógenas (oferta de comida em excesso ou em falta) e mista. Pelame · Estado de hidratação · Turgor de pele – região da tábua do pescoço · Retorno deve ser quase imediato – ideal de 2-4 segundos · Animais mais velhos = retorno é um pouco mais lento · Pálpebra superior mais seca e retraída = sinal de desidratação · Hematócrito ALTO = sinaliza alta desidratação = alta concentração de proteínas · TPC Forma abdominal Características respiratórias = conhecer o padrão respiratório daquela raça e espécie Apetite (comum ou caprichosa) Sede Defecação (bom em equinos - sem defecar = baixa motilidade = cólica) Secreções nasal, ocular, vaginal Micção Parâmetros vitais · Mucosas · FR · FC · Ceco em equinos · Rúmen em ruminantes · T°C · Mucosas Oculopalpebrais: geralmente rósea clata – em equinos, esclera acastanhada Oral/bucal, nasal, vulvar, prepucial, anal: úmidas e brilhantes – não devem estar secas · Aparência Palidez: falta de sangue no local, anemia Cianótico: hipóxia/anoxia, dificuldade na hematose Róseo: dentro da normalidade Ictérico: Icterícia, hiberbilirrubinemia Congesto: congestão de sangue no local, alta permeabilidade vascular Icterícia pré hepática: aumento de Bilirrubina indireta = hemólise, anemia hemolítica Icterícia hepática = aumento de bilirrubina indireta = hepatite bacteriana, viral, tóxica (babesiose, anaplasmose) Icterícia pós hepática = aumento de bilirrubina direta, já conjugada no fígado = obstrução do fluxo biliar · Corrimentos Fluido, seroso, catarral (causas mais virais ou início de enfermidade) Purulento (processos bacterianos) Sanguinolento (pode ser de origem respiratória – hemorragia pulmonar induzida por esforço – ou não – lesão na narina, pancada na região frontal) · FR Espécie/adultos MR/Min Equinos 8-16 Bovinos 10-30 Caprinos 20-30 Ovinos 20-30 Uso do estetoscópio : auscultação na traquéia (ou visual, analisando os movimentos de expansão do tórax) · FC Espécie/adultos Bpm Equinos 28-40 Bovinos 60-80 Caprinos 95-120 Ovinos 90-115 Uso do estetoscópio Atenção as possíveis alterações devido a dor, stress, calor no ambiente, exercício · T°C Animais homeotérmicos = fazem termogênese e termólise (ganham e perdem calor para se adequar ao ambiente) · Temperatura diminui Incremento no metabolismo para produção de calor Vasoconstrição periférica Piloereção Diminuição da FR · Temperatura aumenta Vasodilatação periférica Aumento da FR Espécie idade T° retal Equinos Jovens Adultos 37,2 - 38,9 37,5 - 38,5 Bovinos Jovens Adultos 38,5 - 39,5 37,5 - 39,2 Caprinos Jovens Adultos 38,8 - 40,2 38,6 - 40 Ovinos Jovens Adultos 39 - 40 38,5 - 40 Fatores fisiológicos que interferem na temperatura corporal Ingestão de alimentos, ingestão de água fria em grande quantidade, idade, sexo, terço final da gestação, estado nutricional, tosquia, temperatura ambiental, esforço físico · Dissipar o calor: sistema respiratório e pele através de evaporação, condução (algo físico) e convecção (com o ambiente) · Síndrome Febre – Pirexia Benéfica: estimula a formação de ac, reação de defesa do organismo Efeitos nocivos: rápida depleção de glicogênio, utilização de ptn, prejudica funções celulares, sudorese (desidratação), perda de consciência Ação dos anti-inflamatórios: liberação das prostaglandinas Febre séptica: ação de microrganismos Febre asséptica: agentes físicos, mecânicos e químicos (traumáticos) Febre neurogênica: resultado de convulsões e contrações musculares *Síndrome Febre* Mucosas: quentes e secas Pele e focinhos: quentes e secos Sistema circulatório: aumentado Sistema respiratório: aumentado Digestório: diminuído Urinário: diminuído (contudo, se houver alta ingestão de água = maior produção de urina) Nervoso: diminuído Avaliação dos linfonodos Equinos: submandibular Participam dos processos patológicos – identificam a região acometida Palpação: tamanho, consistência, sensibilidade, mobilidade, temperatura · Processos relacionados Adenite: linfonodo alterado (quente, aumentado, sensibilidade alta) Ex: adenite infecciosa equina – garrotilho -linfonodo submandibular Linfangite: alteração na drenagem linfático Linfadenite: alteração na drenagem linfática e nos gânglios linfáticos Linfonodos Equinos Ruminantes Mandibulares +- +- Cervicais (pré escapulares x + Sublíaco (pré-crurais) x + Poplíteo x - Mamários - +- Inguinais - -
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