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Psicologia Hospitalar: História e Atuação

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Psicologia 
Hospitalar 
Quem sou eu?
• Psicólogo e Educador Físico. 
• Especialista em Psicologia Hospitalar e Gestão e Trabalho em 
Saúde pela UFF. 
• Especialização em Psicoterapia Analítico-Comportamental. 
• Aprovado em 1º lugar no concurso público para o cargo de 
Psicólogo Hospitalar no HUB-UnB e HC-UFU. 
• Aprovado em outros concursos como Prefeitura de Uberlândia 
e Prefeitura de Campinas-SP. 
• Psicólogo Hospitalar no HC-UFU com experiência em UTI-
COVID, Oncologia, hemodiálise e Clínica Médica. 
• Psicólogo Clínico. 
2
Por que um/a psicólogo/a 
no hospital?
• Para minimizar o impacto da hospitalização e do 
adoecimento na vida do paciente (Romano, 1999). 
Mas COMO minimizar o impacto?
Para compreender a prática é necessário compreender a 
história. 
3
Psicologia Hospitalar – breve contexto histórico 
1939-1945: EUA – pós 2ª Guerra Mundial:
assistência psicológica para militares que
apresentavam reações psíquicas na
hospitalização.
1970: integração do psicólogo nas equipes
multiprofissionais de saúde e reconhecimento
das atividades desse profissional na área da
saúde.
• 1978: Surgimento oficial da área denominada de Psicologia da
Saúde pela American Psychological Association.
• Os Psicólogos da Saúde investigam as manifestações físicas e
psicológicas vivenciadas pelos indivíduos em uma situação de
doença. Atua na prevenção de doenças e manutenção das
condições saudáveis por meio de intervenções educativas.
5
Psicologia Hospitalar no Brasil
• 1954 - Matilde Néder na clínica ortopédica e
traumatológica do HC-FMUSP. Acompanhamento
psicológico para as crianças durante o período pré
e pós-operatório de cirurgias na região cervical.
• 1956 - Na unidade pediátrica do HC-FMUSP, Aydil
Pérez-Ramos foi a psicóloga responsável pela
assistência às crianças hospitalizadas.
6
• Em 1974, o HC-FMUSP possibilitou a inserção da Psicologia no hospital geral nos
Institutos de Ortopedia, Psiquiatria, Neurologia e da Criança. Além disso,
impulsionou os serviços da Psicologia nos hospitais de especialidades (Instituto
do Coração, Instituto Central, Instituto de Reabilitação).
• 1977 - Primeiro curso de Psicologia Hospitalar realizado no país, na PUC-SP
produzido e ministrado por Bellkiss Romano.
• Nas primeiras atividades da Psicologia implementadas em hospital geral,
predominava uma perspectiva prática da Psicologia clínica tradicional.
7
Psicologia Hospitalar no Brasil
• Diante das características da instituição hospitalar, a simples transposição do
modelo mostrava-se insuficiente para atender uma demanda tão complexa.
• Assim, foi necessário promover uma reflexão crítica acerca das atribuições
profissionais do psicólogo que atua em hospitais.
• 2000 - Psicologia hospitalar reconhecida e regulamentada pelo Conselho
Federal de Psicologia (CFP) como uma especialidade.
8
Psicologia Hospitalar no Brasil
“
Pense em uma palavra 
que defina sua vida.
9
“ Qual é a primeira palavra 
que vem em nossa 
mente ao pensarmos em 
adoecer?
10
Adoecimento 
• Inerente à vida. 
• Adoecer é abrir mão. 
• Enfrentamento de situações nunca antes vividas. 
• Ameaça à vida. 
• CRISE: mudança em nível biológico, psicológico ou 
social que exige do indivíduo um esforço 
suplementar para manter-se em equilíbrio 
emocional.
11
• Angústia: 
Abala os sentidos que damos a nossa vida. 
Abala a ilusão de eternidade. 
Manifestação da angústia é única e dependerá: 
• Da história pessoal; 
• De preocupações e dificuldades anteriores à 
doença; 
• Da forma de se relacionar com as pessoas; 
• Da maneira de se colocar diante das situações 
traumáticas, etc.
12
Paciente 45 anos, casado, um filho de 16 anos, internado por insuficiência 
cardíaca, necessitando de cirurgia. 
Histórico: Perda do pai por problemas cardíacos aos 16 anos no mesmo hospital. 
Esposa presente. Conflitos com família. Indeciso quanto ao local de realização da 
cirurgia. 
Sintomas: Ansiedade, medo da morte, desconforto com o ambiente. 
13
Caso clínico
• Manejo: 
Escuta ativa, oferta de espaço para a fala;
Avaliação de riscos e benefícios; 
Estabelecimento de estratégias de contato com familiares; 
Ressignificação da história com o pai e filho; 
Técnicas para minimizar sintomas ansiogênicos; 
14
Caso clínico
Adoecimento e hospital
15
O acaso da doença 
– A possibilidade 
de morte 
A surpresa –
O imprevisto 
Momento de Crise 
/ Urgência 
subjetiva 
As respostas que o sujeito sustenta já não 
são suficientes, pois algo aconteceu que 
vacilou as certezas. 
(Mohallen, L e Souza, e.M.C.D, 2000) 
CRISE / Urgência subjetiva
Experiência traumática irrompe na vida da pessoa
quebrando violentamente esse transcorrer natural.
É um momento onde a pessoa não tem escolha, a
mudança já aconteceu, o que existe é um antes e um
depois.
(Mohallen, L e Souza, e.M.C.D, 2000) 
16
Internação 
• Reflexão sobre os valores e escolhas. 
• Arrependimentos. 
• Perda de parte da autonomia. 
• Construção de um novo sentido.
17
Circunstâncias associadas à internação 
18
Distanciamento da família e círculo profissional e social 
Separação dos pertences pessoais 
Igualdade entre os pacientes através das vestimentas, regras
de comportamento ou ainda dos padrões de atendimento
Identificação do indivíduo através do número de seu leito
ou de seu diagnóstico
Circunstâncias associadas à internação 
19
Pouca participação do paciente no que se refere ao 
plano terapêutico
Diagnósticos graves ou ausência de diagnóstico
Intenso sofrimento físico e emocional com exames invasivos 
Tempo prolongado de hospitalização
(TOREZAN, Z. e ROSA, A., 2003) 
Psicologia Hospitalar 
“A minimização do sofrimento provocado 
pelo adoecimento e hospitalização” 
Sustenta que a atuação junto ao paciente 
deve ser absolutamente focal as questões 
da hospitalização/adoecimento, vinculando 
essa delimitação as características da 
instituição hospitalar. 
20
“O encaminhamento decorre da dificuldade” (Moretto,M.L.T.,2006) 
O profissional “Psi” é chamado sempre em situações onde há impasses 
(Carvalho, 2008) 
São momentos em que a dimensão subjetiva – que permanece fora da 
determinação que visa ao saber médico – irrompe de forma abrupta e sempre 
“inesperada” (Batista, G., 2011)
21
Psicologia Hospitalar 
22
Por não estar incluído no discurso da ciência, esse algo da
subjetividade que “resta” e “insiste”, na maioria das vezes, não é
contemplado nos conhecidos protocolos médicos.
A situação de urgência subjetiva se desencadeia diante da
impossibilidade de um sujeito dar sentido a algo, algo que é o
encontro com um real que não se deixa significar.
Psicologia Hospitalar
(209) Empatia - Video Institucional da 
Cleveland Clinic traduzido - YouTube
23
https://www.youtube.com/watch?v=NGMONxPzTpc

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