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Plan1 DOENÇAS AUTOIMUNES NOME DA DOENÇA FISIOPATOLOGIA MARCADORES IMUNOLÓGICOS Lúpus Eritematoso Sistêmico A doença de lúpus é caracterizada por sua fisiopatologia como sendo uma doença crônica de origem autoimune com patogenia multifatorial Os anticorpos anti-DNA de dupla hélice (anti-dsDNA) são úteis para o diagnóstico, acompanhamento e prognóstico da doença. Estão presentes em 60-80% dos pacientes de LES e existe correlação entre os seus títulos e a atividade de doença, principalmente predizendo o comprometimento renal. Anticorpos anti-C1q também apresentam utilidade como fator preditivo de envolvimento renal.Anticorpos anti-SM são os autoanticorpos mais específicos, embora sejam menos frequentemente detectados, em aproximadamente 10% dos casos, e não apresentam relação com a evolução da doença. A presença de anticorpos anti-SSA (Ro) e anti-SSB (La) está relacionada com alguns quadros clínicos e sintomas, tais como, lúpus neonatal, bloqueio cardíaco congênito, lúpus cutâneo subagudo e leucopenia.Anticorpos antifosfolipídios, como o anticoagulante lúpico (LA), o anticardiolipina (aCL) e o anti-ß2-gli- coproteina 1 são encontrados em aproximadamente um terço dos pacientes com LES e estão associados a um risco aumentado de trombose arterial e venosa, além de morbidade durante a gravidez. Artrite reumatoide é uma doença autoimune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva a deformidade e destruição das articulações em virtude de erosões ósseas e da cartilagem São exemplos os anticorpos anti-dsDNA associados à nefropatia lúpica, antiproteína P ribossomal associado à psicose lúpica, cANCA com a atividade clínica da granulomatose de Wegener, anti-CCP com envolvimento extra-articular da artrite reumatoide (AR), anti-Ro/SS-A e anti-La/SSB com bloqueio cardíaco congênito e manifestação cutânea na síndrome do lúpus neonatal, anticorpos anticardiolipina e anticoagulante lúpico associados a eventos de trombose venosa e arterial, como também a complicações obstétricas. Esclerose múltipla Ocorrem áreas localizadas de desmielinização (placas), com destruição da oligodendróglia, inflamação perivascular e alterações químicas nos constituintes lipídicos e proteicos da mielina, dentro e ao redor das placas. A Dosagem das imunoglobulinas IgG e IgM no líquor pode ser uma boa ferramenta para identificar o agravamento da esclerose múltipla. Apesar de não ser um biomarcador tão sensível como a BOC, a IgG pode ser encontrada no líquido cefalorraquidiano de grande parte dos pacientes com EM
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