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Técnicas Imunológicas de Reagente


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Técnica imunológica de reagente: 
Direta - Ag 
Indireta – Ac 
• Imunoprecipitação é a técnica que quantifica precipitados da interação Ag-Ac, 
ambos inicialmente solúveis e que depois se tornam insolúveis. Na prática 
temos uma curva que mostra uma oscilação na quantidade de antígenos, 
vamos colocando mais antígenos ao longo do tempo (lembrando que os 
anticorpos já estão fixos), e vai ocorrendo ligações, até chegar na quantidade 
de antígenos-anticorpos equivalentes, é o ponto máximo da Imunoprecipitação. 
MAS depois se continuar colocando antígenos, o que acontece é uma menor 
quantidade de ligação antígenos-anticorpos (o gráfico cai). A quantidade do 
precipitado vai depender da interação antígenos-anticorpos e existem 2 
fenômenos: efeito pré-zona e efeito pós-zona no gráfico. A precipitação 
máxima é a região central do gráfico, ontem tem concentração de antígenos e 
anticorpos equivalentes. 
 
• Teste imunológico pra pesquisa de Ag ou Ac podem ser divididos em teste 
com não marcados (precipitação e aglutinação) e reagentes marcados 
(imunofluorescência, radioimunoensaio [125i/131i] e imunoenzimático). De 
acordo com as características de cada técnica, o teste ELISA (enzimático) pra 
pesquisa de Ac podem ser empregadas em vários sistemas como por exemplo 
no diagnóstico de HIV e Rubéola. 
 
• Para teste imunoenzimático do tipo ELISA a reação é revelada pela adição de 
substrato cromogênico, solúvel, estável e colorido. 
 
• A técnica de imunofluorescência é definida como uma técnica que possibilita 
a visualização de antígenos nos tecidos ou em suspensões celulares, por meio 
da utilização de anticorpos específicos, e também é também podem pesquisar 
anticorpos. Utilizam marcadores como fluorocromo, capazes de absorverem a 
luz violeta (UV), emitindo-a num determinado comprimento de onda, permitindo 
sua observação ao microscópio de fluorescência (com luz UV). Dentre os 
fluorocromos mais comumente utilizados estão: Fluresceína (FITC) e 
Rodamina (TRICT). No caso do teste de Imunofluorescência Direta, a pesquisa 
de antígenos e são testes sensíveis e específico e apresentam marcadores 
específicos, fluorocromos, mas as técnicas não são automatizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
• Na técnica de Imunofluorescência Indireta, conhecida como técnica de dupla 
camada, é empregada na detecção de anticorpos no soro do paciente. Esta 
técnica tem como vantagem possibilitar uma fluorescência mais evidente, uma 
vez que os anticorpos fluorescentes associam-se somente aos anticorpos 
primários, além de permite trabalhar com diversos anticorpos primários 
específicos para distintos tipos de antígenos, sendo capaz de identificar qual a 
classe a qual o anticorpo pertence. Essa técnica é feita por meio de antígenos 
fixados em uma lâmina, na qual se aplica a amostra (soro), o imunocomplexo é 
revelado pela adição de um anti-anticorpo fluorescente que determina também 
a fase da doença (IgM ou IgG). 
 
• A Quimioluminescência é um tipo de reação química, que ao se processar 
gera energia luminosa. Durante uma reação química, os reagentes se 
transformam em estados intermediários eletronicamente excitados, e ao 
passarem para um estado de menos excitado, liberam a energia absorvida na 
forma de luz. O composto químico Luminol, é um dos representantes mais 
conhecidos da quimioluminescência. Nos laboratórios de análises clínicas os 
hormônios, drogas e microorganismos podem ser identificados por testes 
colorimétricos. Nesses métodos utilizam-se de anticorpos ligados a um 
marcador luminescente (cromógeno) que pode ser o próprio luminol ou mais 
modernamente derivados de acridina, sistema avidina-biotina. A fluoresceína, 
também, é largamente utilizada na determinação de bromo e iodo, formando os 
compostos: eosina (coloração rosa) e eritrosina (coloração rosa-arroxeado), 
respectivamente. O teste ELISA indireto é sensível e aplica-se a pesquisa de 
anticorpos. 
 
Hepatite A 
RNA - HAV - Fecal/Oral 
Diagnóstico > Marcadores imunológicos 
Investigação do agente: técnica enzimática pesquisa de anti-HAV igG e igM. 
Infecção aguda: anti-HAV igM 
Infecção passada: anti-HAV igG (confere imunidade) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hepatite B 
 
• Portador crônico: persistência AgHBs depois de 6 meses 
• Complicação: aguda > crônica (25% dos indivíduos evoluem para cirrose 
hepática ou carcinoma hepatocelular) 
• Os Ag são detectáveis 
 ○ No laboratório é o AgHBs e AgHBe 
 
Diagnóstico > Marcadores imunológicos 
Investigação do agente: técnica enzimática 
• AgHBs: primeiro marcador (com sintomas) elevado na fase aguda, 
desaparece em 6 meses, se persistir = fase crônica 
• AgHBe/anti-HBe: segundo marcador (antes dos sintomas) indica alto grau de 
replicação viral, soro-converte anti-HBe, se persistir = fase crônica 
• Anti-HBc igM: terceiro marcador (ainda fase aguda) muda isótipo e detecta 
igM e igG total (transição fase crônica) 
• Anti-HBc igG: gradativamente vai aparecendo e desaparece o anti-HBc igM 
• Após 4-6 meses: anti-HBc igG reagente, persiste por toda vida, indicando 
infecção por HBV 
• Anti-HBs: indica recuperação sorológica, imunidade (porém no caderno diz 
cronificante) 
Hepatite B crônica: organismo não consegue depurar o Ag e tem dificuldade de 
"curar" persistência de AgHBs 
 
Hepatite C 
 
• Detecta anti-HCV (não tem Ag detectável) 
• muito comum, tem poucos sintomas 
 
Hepatite D (Delta vírus) 
 
• Geralmente associado em pacientes AgHBV positivos 
• Vírus D-RNA incompleto, precisa do Ag de superfície do vírus da Hepatite B 
para se expressar 
• Ag baixo (difícil detectar fase aguda) 
• COINFECÇÃO: B + D = a medida que elimina o vírus B, eliminará o vírus D 
Ac contra HDV igM (fase aguda) 
Ac contra HDV total ("crônica" 
• SUPERINFECÇÃO: vírus HBV persiste mais. anti-HDV total em nível 
crescente (produz mais Ac pra controlar o vírus) 
 
Diagnóstico > Marcadores imunológicos 
ELISA pesquisa de AgHBs e anti-HDV total 
 
Hepatite E 
 
•Detecta anti-HEV igM/igG ou total 
 
ARBOVÍRUS (RNA) 
 
Dengue 
 
O vírus da Dengue pode provocar diversas manifestações da doença ou de sua 
forma mais grave, a dengue hemorrágica que pode ser fatal. Por tanto, o 
indivíduo que teve dengue uma vez apresenta igG para este tipo de vírus, mas 
ainda corre o risco de adquiri-la mais vezes, porque o vírus apresenta 4 
sorotipos distintos sendo, DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4, e o paciente ao 
adquirir um sorotipo passa a ser imune apenas àquele sorotipo, podendo ainda 
adquirir os outros 3. 
 ○ Transmissão: O vírus é transmitido para o homem na saliva do mosquito > 
O vírus se multiplica em órgãos-alvo > O vírus infecta leucócitos e os tecidos 
linfócitos > O vírus se libera e circula no sangue (queda plaquetas) > Um 
segundo mosquito pica a pessoa infectada e ingere o sangue com o vírus > O 
vírus se multiplica no intestino médio e em outros órgãos do mosquito, 
infectando as glândulas salivares > O vírus se multiplica nas glândulas 
salivares e pica outra pessoa começando um novo ciclo. 
 
Diagnóstico: 
• Pesquisa de AgNS1 
• O teste de detecção do AgNS1 do vírus da dengue apresenta uma excelente 
correlação com a replicação viral e permite uma detecção mais precisa do vírus 
(24h após início dos sintomas), além de ser encontrado nas infecções primárias 
e secundárias 
• Havendo suspeita clínica de dengue, com sintomas há mais de 5 dias e com 
teste negativo pra AgNS1, é sugerido realizar sorologia para anti-igG e anti-
igM. 
 
 
 
Zika 
• Transmissão sexual e possibilidade de transmissão transfusional 
 
Diagnóstico: 
•ELISA igG e igM 
• Kit NAT (detecção conjunta de dengue, zika e chikungunya) 
 
 
 
 
Chikungunya "aqueles que se dobram" 
• Microcefalia 
• Queda plaqueta 
• Não é possível uma segunda infecção, a pessoa fica imune 
 
Diagnóstico: 
• ELISA igG e igM (igM detectável após 4 dias da infecção) 
• Kit NAT 
• PCR capaz de detectara presença do vírus nos primeiros 7 dias 
 
HIV 
 
• CCR5 (proteína) 
• CXCR4 (proteína) 
 
 Depressão n° TCD4+ > AIDS (consequência do vírus no organismo) 
• Janela Imunológica 
• PCR mais preciso 
• Detecção de Ac (triagem) 
 
Importante* CCR5 e CXCR4 são co-receptores para o vírus entrar na 
célula. Como essa proteína (CCR5) é o sítio primário de ligação do vírus 
HIV com as células T, sem o receptor exposto na membrana o vírus não 
consegue infectar a célula, tornando a pessoa com esse alelo em 
homozigose imune ao HIV.

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