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Princípios de Sistemas de Informação CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Bibliografia Base STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W.; BRYANT, Joey; et al. Princípios de Sistemas de Informação. Cengage Learning Brasil, 2021. 9786555584165. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555584165/. SORDI, José Osvaldo D.; MEIRELES, Manuel. Administração de Sistemas de Informação 2ED. Editora Saraiva, 2019. 9788553131532. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553131532/. LAUDON, Kenneth C; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/22448/pdf/0 Prof. José Luís G. Hernandes Prof. José Luís UNIP 1 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555584165/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553131532/ https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/22448/pdf/0 CURSO: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Bibliografia COMPLEMENTAR DAVID, KIM,; G., SOLOMON, M. Fundamentos de Segurança de Sistemas de Informação. Grupo GEN, 2014. 9788521635277 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521635277/ BALTZAN, Paige; PHILLIPS, Amy. Sistemas de Informação. Grupo A, 2012. 9788580550764. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580550764/ O'BRIEN, James A.; MARAKAS, George M. Administração de Sistemas de Informação. Grupo A, 2012. 9788580551112. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580551112/ DE, CARMARGO, Liriane Soares de A.; GREGÓRIO, VIDOTTI, Silvana Aparecida B. Arquitetura da Informação - Uma Abordagem Prática. Grupo GEN, 2011. 9788521620143. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521620143/ AUDY, Jorge L N.; ANDRADE, Gilberto K D.; CIDRAL, Alexandre. Fundamentos de sistemas de informação. Grupo A, 2005. 9788577801305. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788577801305/ Prof. José Luís G. Hernandes Prof. José Luís UNIP 2 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521635277/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580550764/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580551112/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521620143/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788577801305/ Princípios de Sistemas de Informação Conteúdo Programático 1. Tecnologia da Informação 1.1. Histórico da Tecnologia da Informação 1.2. Conceitos básicos de Tecnologia da Informação 2. Infraestrutura de TI 2.1. Hardware e Software 2.2. Bancos de Dados e Redes de Computadores 3. Sistemas de Informação 3.1. Conceitos e Classificações dos Sistemas de Informação 3.2. Sistemas ERP 4. Sistemas de Informação e Tomada de Decisão 4.1. Sistemas de Informação Gerencial 4.2. Sistemas de Apoio a Decisão Prof. José Luís UNIP 3 Princípios de Sistemas de Informação Conteúdo Programático 5. Sistemas Especialistas e Gestão do Conhecimento 5.1. Sistemas Especialistas 5.2. Gestão do Conhecimento 6. Utilização e gestão dos Recursos Computacionais 6.1. Sistema Operacional e outros recursos 6.2. Gestão de sistemas e tecnologias 7. Aplicativos para automação de processos de escritórios (Parte 1) 7.1. Editores de Texto 7.2. Planilhas Eletrônicas 8. Aplicativos para automação de processos de escritórios (Parte 2) 8.1. Geradores de Apresentação 8.2. Softwares de E-mail e Gestão de Compromissos Prof. José Luís UNIP 4 1.1 Histórico da Tecnologia da Informação Veiga (2006) comenta que o século XX é considerado o século da era da informação e que, a partir dele, a informação começou a fluir por meio dos mais variados canais, a uma velocidade impressionante. Os acontecimentos, desde a Revolução Industrial até o surgimento da Internet, fizeram o ser humano aprender a lidar todos os dias com um número muito grande de informação. Prof. José Luís UNIP 5 1.1 Histórico da Tecnologia da Informação A informação é tida como uma fonte de poder, uma vez que, por meio da análise dos acontecimentos passados, é possível compreender o presente e tentar antever o futuro. É na informação que se baseiam os SI, que, antes mesmo da popularização dos computadores, já existiam. Prof. José Luís UNIP 6 1.1 Histórico da Tecnologia da Informação Em sua origem, os SI se restringiam a técnicas de arquivamento e pesquisa de informação em grandes arquivos. Era normal existir uma pessoa encarregada de registar os dados, organizá-los, catalogá-los e quando necessário recuperá-los. O desenvolvimento de aplicações foi, durante muito tempo, a principal preocupação dos SI, mas hoje em dia foca-se na gestão de TI como um todo, sendo as próprias estratégias de desenvolvimento de SI cada vez mais variadas e complexas, incluindo métodos orientados a objetos, sistemas empresariais integrados e outsourcing, para além do tradicional autodesenvolvimento e compra de pacotes de software. Prof. José Luís UNIP 7 Prof. José Luís UNIP 8 1.2 Conceitos Básicos Um sistema de informação é um conjunto de componentes inter-relacionados que trabalham juntos para coletar, processar, armazenar e disseminar informações. Essas informações oferecem suporte a operações de negócios fundamentais, relatórios e visualização de dados, análise de dados, tomada de decisão, comunicações e coordenação dentro de uma organização. Prof. José Luís UNIP 9 1.2 Conceitos Básicos Um sistema de informação bem projetado inclui alguma forma de mecanismo de feedback para monitorar e controlar sua operação. Esse feedback garante que o sistema continue a operar de maneira eficaz e eficiente. Indivíduos e organizações utilizam sistemas de informação baseados em computador todos os dias para realizar uma ampla gama de tarefas relacionadas ao trabalho e a atividades da vida diária. Isso inclui o processamento das transações fundamentais necessárias para administrar um negócio (por exemplo, captura de pedidos e pagamentos de clientes) e comunicar-se com outros funcionários, clientes, parceiros de negócios e outros recursos. Prof. José Luís UNIP 10 1.2 Conceitos Básicos Os sistemas de informação também são utilizados para analisar grandes quantidades de dados a fim de detectar tendências subjacentes para permitir previsões precisas; controlar os custos e programar o andamento dos projetos, preparar apresentações, como slides, gráficos e tabelas; e monitorar os resultados e recomendar ações apropriadas. Prof. José Luís UNIP 11 1.2 Conceitos Básicos Segundo O’Brien (2004), um sistema de informação é um conjunto organizado de pessoas, hardwares, softwares, redes de comunicações e recursos de dados que coletam, transformam e disseminam informações em uma organização. Trata-se de um sistema complexo que além de coletar, processar/transformar e apresentar resultado, também realimenta informações de saída à entrada de forma que o sistema atinja objetivos desejados Prof. José Luís UNIP 12 1.2 Conceitos Básicos Sistema de Informação Prof. José Luís UNIP 13 1.2 Conceitos Básicos Componentes de um sistema de informação Um sistema de informação normalmente é composto de cinco elementos que se interagem para coletar, processar e armazenar dados e informações processadas. Estes cinco elementos são constituídos de pessoas, hardware, software, banco de dados, redes de telecomunicações e procedimentos operacionais. Cada um possui sua função específica em todo o processo de transformação de dados crus em informações valiosas para a organização. Prof. José Luís UNIP 14 1.2 Conceitos Básicos Componentes de um sistema de informação Prof. José Luís UNIP 15 Papéis fundamentais de um sistema de informação Existem três papéis fundamentais que um sistema de informação pode desempenhar em uma empresa ou organização: • Suporte de seus processos e operações;• Suporte na tomada de decisões de seus funcionários e gerentes; • Suporte em suas estratégias em busca de vantagem competitiva. Prof. José Luís UNIP 16 Papéis fundamentais de um sistema de informação Prof. José Luís UNIP 17 De acordo com O’Brien (2004), os sistemas de informação apresentam as seguintes funções: • Uma importante área funcional da empresa • Uma importante contribuição para a eficiência operacional, produtividade e atendimento ao cliente; • Importante fonte de apoio para tomada de decisão gerencial; • Importante no desenvolvimento de produtos e serviços de valor agregado que geram vantagens competitivas para a organização; • Oportunidade dinâmica de carreira para os profissionais de SI; • Elemento-chave dos recursos, infraestrutura e capacidades das empresas de e-business. Prof. José Luís UNIP 18 Níveis de informação Esses níveis obedecem à hierarquia padrão normalmente aceita e implementada pelas empresas. É conhecida como pirâmide empresarial. Existem três níveis de informação: Estratégico (topo da pirâmide), Tático ou Gerencial (meio da pirâmide) e Operacional (base da pirâmide). Cada nível demandará diferentes tipos de informação para a tomada de decisão do nível competente. A tomada de decisão terá como base os diversos tipos de informação resultantes do processamento dos dados, tais como relatórios, planilhas, gráficos, entre outros. Prof. José Luís UNIP 19 Níveis de Informação: Prof. José Luís UNIP 20 Decisões de nível estratégico As decisões, de alto nível e normalmente tomadas pelo alto escalão da empresa, como o presidente, os diretores e seus sócios, geram ações de efeito duradouro e de difícil reversão. Incluída no planejamento de longo prazo da empresa está a origem das informações do nível estratégico. São exemplos dessas informações: construção de uma nova filial, nova linha de produção, novos mercados, aquisição e venda de empresas, operação internacional, entre outros. Prof. José Luís UNIP 21 Decisões de nível estratégico O planejamento estratégico é uma das ferramentas utilizadas no processo de gestão que permite ao executivo estabelecer as diretrizes da empresa, com o objetivo de obter um nível de excelência na relação da empresa com o seu mercado. A informação neste caso é de nível macro e contempla a empresa como um todo, seja no âmbito interno ou externo dos negócio. Prof. José Luís UNIP 22 Decisões de nível tático ou gerencial As decisões se dão no escalão intermediário da empresa e geram ações de efeito mais curto e de menos impacto ao seu funcionamento estratégico. Sua origem se dá a partir de um planejamento e de um controle gerencial ou planejamento tático. Em seus níveis hierárquicos estão os gestores de nível médio, tais como as gerências, chefias, coordenações e supervisões da empresa, nas suas respectivas unidades departamentais. Prof. José Luís UNIP 23 Decisões de nível tático ou gerencial O planejamento tático objetiva otimizar determinada área de resultado ou função da organização, e como tem foco de área ou departamental, não atinge a empresa como um todo. A informação neste caso é em grupo (agrupada ou sintetizada), contemplando a agregação de determinadas informações de uma determinada unidade departamental ou de um negócio. Prof. José Luís UNIP 24 Decisões de nível operacional As decisões, ligadas ao controle e às atividades operacionais da empresa, objetivam alcançar padrões pré-estabelecidos de funcionamento, com todas as riquezas de detalhes que o nível operacional exige e conforme planejamento operacional da área. No seu nível hierárquico está o corpo técnico da empresa, ou seja, engenheiros, assistentes, auxiliares, nas suas respectivas subunidades departamentais ou setores. Prof. José Luís UNIP 25 Decisões de nível operacional O planejamento operacional é considerado como a formalização de processos, por meio de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento, normas e implementações estabelecidas. A informação neste caso é detalhada (analítica), contemplando detalhes específicos de um dado, de uma tarefa ou de uma atividade, e os níveis da informação empresarial se relacionam com os níveis decisórios estratégico, tático/gerencial e operacional e com os níveis hierárquicos da empresa Prof. José Luís UNIP 26 1.2. Conceitos básicos de Tecnologia da Informação O Computador Os sistemas computacionais evoluíram na medida em que as tecnologias de integração e miniaturização e a capacidade de processamento foram evoluindo. No início, ou seja, durante a primeira geração, os sistemas eram compostos por válvulas (tubos elétricos a vácuo) de alto custo, de difícil implementação, baixa confiabilidade e alto consumo. Com o passar dos anos e com a evolução tecnológica, veio a revolução dos semicondutores (transistores), seguida dos circuitos integrados de alta capacidade de integração, os quais permitiram sistemas cada vez menores, mais rápidos, mais fáceis de implementar, com baixo consumo de energia e com maior capacidade de processamento. Prof. José Luís UNIP 27 Existem três tipos de categorias de sistemas computacionais: Mainframes, Médio Porte e Microcomputadores. Os Mainframes são sistemas computacionais de grande porte, com capacidade de muitos MIPS (milhões de instruções por segundo) e normalmente utilizados por grandes corporações ou empresas (normalmente bancos), as quais fazem uso de um grande volume de dados a serem processados. Prof. José Luís UNIP 28 Existem três tipos de categorias de sistemas computacionais: Mainframes, Médio Porte e Microcomputadores. Os Computadores de Médio Porte são utilizados em médias empresas e rodam sistemas e processos que exigem uma grande capacidade de processamento de dados ou concentram uma extensa gama de aplicações. Prof. José Luís UNIP 29 Existem três tipos de categorias de sistemas computacionais: Mainframes, Médio Porte e Microcomputadores. Já os Microcomputadores são sistemas computacionais que estão mais próximos do usuário final. Atendem às necessidades computacionais e possuem aplicativos atualmente exigidos pelos usuários corporativos e domésticos. Possui capacidade de processamento de imagem, editoração de texto, administração de planilhas, entre outros. São exemplos de microcomputadores: notebooks, netbooks, desktops, estações de trabalho e servidores de rede Prof. José Luís UNIP 30 2. Infraestrutura de TI 2.1. Hardware e Software O hardware do computador O hardware do computador é formado por quatro partes básicas: • dispositivos de entrada; • unidade central de processamento; • memória auxiliar; • dispositivos de saída. Cada uma das partes que compõem o hardware do computador possui uma função específica e vital para seu pleno funcionamento Prof. José Luís UNIP 31 Dispositivos de entrada Os dispositivos de entrada, também conhecidos por periféricos de entrada, são dispositivos por onde é possível inserir, coletar, buscar ou receber dados do “mundo externo” para ser trabalhado/manipulado pelo computador. Estes dispositivos normalmente fazem a interface com o usuário ou processo sob monitoração/ análise, transferindo os dados para a unidade central de processamento. Prof. José Luís UNIP 32 Dispositivos de entrada São exemplos de dispositivo de entrada: teclado, mouses, leitores de código de barras, scanners, dispositivos com reconhecimento de voz, câmeras digitais, cartões inteligentes, dispositivos de reconhecimento de caracteres, canetas digitais, sensores diversos, entre outros. Prof. José Luís UNIP 33 Dispositivos de entrada Algumas aplicações com dispositivos de entrada: • Leitores de códigos de barras: utilizados em supermercados, armazéns e depósitos para registrar dados técnicos,preços, posição de armazenagem, controle de quantitativo de estoques etc. • Câmeras digitais: utilizadas para capturar imagens estáticas ou vídeos para posterior processamento ou simples armazenagem. Exemplo: câmeras de vídeo de um sistema de segurança. • Canetas digitais: utilizadas para digitalização de assinaturas. • Sensores diversos: utilizados como dispositivos de entrada na medição de temperatura, velocidade, pressão, entre outros. Prof. José Luís UNIP 34 Dispositivos de saída Os dispositivos de saída, também conhecidos por periféricos de saída, são dispositivos por onde é possível apresentar, imprimir, projetar, ouvir, assistir ou armazenar as informações, processadas pela unidade central de processamento para serem utilizadas pelo usuário ou pelo sistema. Estes dispositivos normalmente exteriorizam as informações processadas que servirão ao usuário como base para tomada de decisões, análise de processos e demais usos. Prof. José Luís UNIP 35 Dispositivos de saída São exemplos de dispositivo de saída: monitores de vídeo, aparelhos de televisão, impressoras, caixas de som, terminais de consulta, projetores, entre outros. Algumas aplicações com dispositivos de saída: • Monitores de vídeo: utilizados regularmente pelo usuário para análise de planilhas, monitoração de processos e checagem de informações. Como exemplo, temos os monitores de vídeo de bolsa de valores, que apresentam informações em tempo real com relação à valorização das ações após o processamento prévio de uma série de dados; Prof. José Luís UNIP 36 Dispositivos de saída • Impressora: utilizada para impressão física de arquivos, planilhas e relatórios; • Terminais de consulta: utilizado na consulta de informações de uma base de dados. Como exemplo, temos os terminais de consulta de preços de produtos em supermercados Prof. José Luís UNIP 37 Unidade Central de Processamento (UCP) A UCP (Unidade Central de Processamento) é o coração de um computador. É por ela que são processados todos os dados oriundos dos dispositivos de entrada e exteriorizados como informação pelos dispositivos de saída. Esta unidade é responsável pelo ciclo de processamento, ou seja: • busca de instrução na memória principal • executa a instrução; • reinicia o ciclo. Prof. José Luís UNIP 38 Unidade Central de Processamento (UCP) A UCP é subdividida em três grandes partes: • ULA: Unidade Lógica-Aritmética; • UC: Unidade de Controle; • Memória. A ULA (Unidade Lógica-Aritmética), é responsável por todos os cálculos e processamentos lógicos solicitados à UCP. Executa funções do tipo soma, subtração e divisão, determina se um número é maior que o outro e se este número é positivo, negativo ou nulo. A ULA pode ser tão complexa quanto as necessidades computacionais exigidas e trabalha com dados recebidos e armazenados em registradores de entrada que são processados e transferidos para processadores de saída. Prof. José Luís UNIP 39 A UC (Unidade de Controle) tem por função o controle geral da UCP. Todo o processamento é coordenado pela UC que acessa de forma sequencial as instruções de programas, decodifica essas instruções e coordena o fluxo de dados que entram e saem da ULA, dos registradores e das memórias principal e secundária dos diversos dispositivos de saída. A memória é um dispositivo capaz de armazenar os dados de entrada (antes do processamento), os dados ainda em processamento e as informações já processadas Prof. José Luís UNIP 40 Conceito de bit e byte O bit é a menor unidade computacional. Representa um estado lógico de ativo ou inativo e trata-se de uma abreviação da palavra BInary digiT. Sendo uma informação basicamente digital, possui apenas dois estados (0 e 1). Enquanto nós, humanos, contamos de 0 a 9 utilizando dez símbolos denominados sistema decimal, os computadores reconhecem apenas dois estados, 0 e 1, denominado sistema binário. Estes estados são impulsos elétricos e representam a presença de um impulso positivo (bit 1 – 5 volts) ou a presença de um impulso negativo (bit 0 – 0 volts). Prof. José LuísUNIP 41 Prof. José Luís UNIP 42 Prof. José Luís UNIP 43 Os bits podem ser agrupados em números de oito e são chamados de byte, ou seja: 1 byte = 8 bits Assim como em um sistema decimal, qualquer número pode ser representado por dez símbolos (base decimal 0 – 9), cada qual com seu respectivo peso posicional. O mesmo ocorre para o sistema binário (base binária 0 e 1). Prof. José Luís UNIP 44 Seja o número decimal 1245 (mil duzentos e quarenta e cinco). Observe que cada símbolo é multiplicado pelo seu peso posicional e representam as unidades de milhar, centena, dezena e unidade. Dessa forma: 1245 = 1x1000 + 2x100 + 4x10 + 5x1 Prof. José Luís UNIP 45 No sistema binário, cada um dos oito bits que compõem o byte tem seu peso posicional, o que permite, portanto, a representação de 256 valores identificados de 0 a 255. 0 = 00000000 1 = 00000001 2 = 00000010 3 = 00000011 4 = 00000100 [...] 253 = 11111101 254 = 11111110 255 = 11111111 Prof. José Luís UNIP 46 Começando da esquerda para a direita, cada um dos bits tem seu peso posicional, dado por 2 , em que “n” varia de 0 a 7, representados por: Para representação de valores maiores que 255, podemos utilizar mais de um byte agrupado, tomando-se o cuidado de também atribuir os pesos posicionais a cada um deles. Por exemplo: se forem utilizados 2 bytes (16 bits), cada bit terá seu valor posicional dado por 2n , em que “n” varia de 0 a 15. Prof. José Luís UNIP 47 n À medida que agrupamos mais e mais bytes, lançamos mãos de unidades de medidas para representar uma grande quantidade de bytes. As unidades kilo, mega, giga etc. representarão milhares, milhões e bilhões de bytes, respectivamente. Prof. José Luís UNIP 48 Estas unidades podem representar capacidades de armazenamento de memórias, discos rígidos, quantidade de dados coletados, informações processadas etc. Portanto, se dissermos que um determinado dispositivo de memória tem capacidade de armazenamento de 8 GB, estamos dizendo que este dispositivo foi construído para armazenar mais de 8 bilhões de bytes, mais precisamente, 8x1.073.741.824 = 8.589.934.592 bytes Prof. José Luís UNIP 49 Memória Auxiliar ou Secundária: As memórias auxiliares têm a função de armazenar programas, arquivos e grandes capacidades de dados. Podemos destacar como tipos mais comuns de memórias auxiliares: • Disco Rígido (HD): o disco rígido é considerado o principal meio de armazenamento de dados, programas e arquivos no computador. Por ser do tipo não-volátil, as informações armazenadas não são perdidas quando o sistema é desligado. Isto permite que programas, arquivos e dados possam ser acessados a qualquer momento pelo usuário. A armazenagem dos dados no HD é do tipo direta, de modo que os dados podem ser acessados a qualquer tempo e em qualquer posição que estiverem. Os discos rígidos, atualmente, têm capacidade de centenas de GB (giga bytes) a dezenas de TB (tera bytes). Prof. José Luís UNIP 50 Memória Auxiliar ou Secundária: • Fitas Magnéticas: são dispositivos do tipo acesso sequencial. Os dados são armazenados em uma fita magnética, normalmente montada em um carretel. Os dados são armazenados ao longo da fita magnética e, portanto, só podem ser acessados se a fita for lida desde seu início até a posição onde se encontra a informação desejada. Dada esta característica, o acesso à informação é lento. As fitas magnéticas são consideradas confiáveis e têm capacidade de armazenamento da ordem de dezenas de GB (giga bytes) Prof. José Luís UNIP 51 Memória Auxiliar ou Secundária: • Cartões de Memória: apresentam-se na forma de cartões PCMCIA (Personal Computer Memory Card InternationalAssociation) com capacidade de armazenamento da ordem de cerca de 200 MB ou por meio de pequenas unidades de memória regraváveis denominadas memórias flash. • Pen drive Prof. José Luís UNIP 52 Peopleware Entendemos por Peopleware pessoas e profissionais que interagem com o ambiente software hardware e trabalham diretamente, ou indiretamente, com diversas áreas do processamento de dados. São exemplos destes profissionais: operadores, programadores, digitadores, analistas de sistemas, analistas de software etc.. Prof. José Luís UNIP 53 Peopleware O peopleware é a parte humana que se utiliza das diversas funcionalidades dos sistemas computacionais, seja este usuário, um analista de sistema ou até mesmo um simples cliente que faz uma consulta em um caixa eletrônico da rede bancária, bem como uma atendente de um supermercado. Prof. José Luís UNIP 54 Recursos de software Os recursos de software são todos os programas, sejam eles software aplicativos ou de sistemas, que dão suporte e automatizam o processo de transformação dos dados em informação. Softwares especiais de coleta de dados garantem que as informações sejam captadas e inseridas no sistema da forma mais precisa possível e livre de erros. Lembre-se de que a boa informação deriva de sua fonte, ou seja, dos dados. Dados coletados e armazenados de forma imprecisa se transformarão igualmente em informações incompletas e imprecisas.. Prof. José Luís UNIP 55 Recursos de software Para a coleta e o armazenamento dos dados, cada processo monitorado exigirá um tipo de software, o qual normalmente valida os dados coletados antes de armazená-los em uma base de dados, planilha ou arquivo. A fase de processamento, que transforma os dados em informação, exige grandes recursos computacionais e demanda a atuação tanto dos softwares aplicativos quanto dos softwares de sistema. Prof. José Luís UNIP 56 Recursos de software Os softwares aplicativos manipularão os dados baseados em premissas pré-configuradas e em cenários parametrizados resultando em informações gerenciais precisas e, muitas vezes, sob demanda. As informações resultantes serão apresentadas aos gestores e executivos da organização sob a forma de planilhas, relatórios, gráficos e fluxogramas. É nesta fase que softwares aplicativos proprietários, de prateleira e de finalidades gerais dão suporte ao usuário. Prof. José Luís UNIP 57 Alguns softwares de segurança implementam políticas de acesso aos dados e informações por meio de autenticação dos usuários, solicitando login e senha para se garantir acesso ao sistema. Mesmo com acesso ao sistema, os usuários possuem níveis de acesso a determinadas informações. Por exemplo, enquanto a diretoria executiva de uma empresa tem acesso a todas as informações da organização, o acesso dos líderes do chão de fábrica é restrito às informações relativas a produção, estoque e expedição, e não a números financeiros e a planos estratégicos da organização. Prof. José Luís UNIP 58 A proteção das informações vai além do seu acesso. A necessidade de uma cópia física dos dados e das informações garante a disponibilidade e a segurança num evento de sinistro, pane ou dano dos discos rígidos e/ou memórias auxiliares que as guardam. Um sistema computacional e seus periféricos recebem dados, os processam e produzem informações constantemente. Num ambiente de variações constantes, uma política de cópia (backup) de dados e de informações é essencial para garantir um ponto de recuperação numa eventual perda do sistema. Prof. José Luís UNIP 59 Normalmente softwares bem elaborados têm a capacidade de fazer backups totais e incrementais das bases de dados que permitem que o usuário retorne (ou restaure) o sistema a seu último estado gravado. Outros recursos de software como licenças de antivírus garantem a disponibilidade e a integridade das informações. Os softwares licenciados possuem garantia de procedência e são suportados pelas empresas que os produziram. Em caso de necessidade de alterações, correções de problemas, novas versões e suporte operacionais, o usuário estará garantido por um contrato e pelo pagamento de uma licença de uso do software. Prof. José Luís UNIP 60 Softwares não licenciados não dão tal garantia e expõem os sistemas a ataques por invasores indesejáveis e por vírus digitais que podem comprometer a integridade dos dados e das informações, corrompendo os resultados. Outra arma que o usuário profissional de TI tem em mãos para garantir estabilidade e proteção ao sistema é o antivírus, que possui a função de analisar todas as informações que entram no sistema de forma a garantir que estejam livres de vírus digitais indesejáveis que poderão corromper a base de informações. Prof. José Luís UNIP 61 2.2. Bancos de Dados e Redes de Computadores Segundo O’Brien (2004), dados são mais que matéria-prima de um sistema de informação: são a base de origem para informações completas e precisas. Os dados podem se apresentar de diversas formas: sob o contexto alfanumérico, quando os dados representam valores, grandezas, letras e números coletados, e sob a forma de texto, quando os dados representam frases, palavras e textos de documentos oriundos de escritos, gráficos ou planilhas. Prof. José Luís UNIP 62 2.2. Bancos de Dados e Redes de Computadores Os dados obedecem a uma hierarquia que se inicia na menor porção de dados manipulável por um sistema computacional: o bit. Como já visto anteriormente, o bit é um sinal digital 0 ou 1 que representa a ausência ou a presença de um sinal elétrico. Um conjunto de bits formam um byte (8 bits), que representa um caractere, o qual é a representação básica de letras minúsculas e maiúsculas, bem como de dígitos numéricos e caracteres especiais. Prof. José Luís UNIP 63 Vários caracteres organizados formam o campo. Um conjunto de campos agrupados forma um registro. Registros inter-relacionados formam arquivos que se relacionam entre si formando uma base de dados. Hierarquia dos dados Prof. José Luís UNIP 64 A letra O é representada por 8 bits = byte = caractere. Vários caracteres organizados formam um campo (sobrenome Oliveira). Vários campos relacionados (numero de telefone, sobrenome e nome) formam um registro (telefone e nome de Luís Oliveira). Vários registros formam um arquivo de telefones. O arquivo de telefones faz parte de uma base de dados com outros arquivos não necessariamente relacionados. Normalmente os dados são organizados e armazenados numa base de dados para posterior consulta ou manipulação. Prof. José Luís UNIP 65 As bases de dados são estruturas complexas de armazenagem de dados e normalmente se apresentam em três modelos: hierárquico, em rede e relacional. No modelo hierárquico, os dados obedecem a uma estrutura em árvore descendente Prof. José Luís UNIP 66 No modelo em rede existem relacionamentos verticais entre os diversos níveis, no padrão dono- membro, no qual um membro pode ter vários donos. Prof. José Luís UNIP 67 No modelo relacional, a base de dados é estruturada na forma tabular (tabela de duas dimensões), em que os dados relacionais estão organizados na forma de linhas e colunas relacionadas entre si. Projetos Empresas Prof. José Luís UNIP 68 Redes de computadores As redes de computadores são o conjunto formado pelos meios de transmissão, dispositivos de rede, softwares e protocolos de rede que, quando integrados, permitem compartilhar dados, informações e tarefas de processamento. Prof. José Luís UNIP 69 Topologias de rede Podemos dizer que a estrutura de comunicação entre vários processadores é um “arranjo topológico” ligado por enlace físico e organizado por regras claras de comunicação,ou seja, os protocolos. Esses enlaces são as linhas de comunicação. Prof. José Luís UNIP 70 Topologias de rede A topologia física é muitas vezes confundida com a topologia lógica. A topologia física é a que consideramos na aparência e nas distribuições dos enlaces, ao passo que a topologia lógica é o fluxo de dados na rede. Ponto a ponto Nesta topologia a comunicação se dá entre dois dispositivos conectados diretamente. Prof. José Luís UNIP 71 Barramento Na topologia em barramento todos os dispositivos estão conectados a um único meio físico de transmissão. Nesta configuração somente um dispositivo realiza transmissão por vez, enquanto os outros apenas a “escutam”. Assim, o dispositivo receptor recebe e processa a informação enquanto os outros dispositivos, que estão conectados ao mesmo meio físico, recebem as informações e as descartam. Por se tratar de uma topologia que apresenta um único meio de transmissão, os dispositivos para transmitirem “disputam”, no tempo, o acesso ao meio de transmissão. Prof. José Luís UNIP 72 Barramento Pode acontecer de dois ou mais dispositivos terem acesso concomitante ao meio, situação na qual podemos dizer que ocorreu o fenômeno da colisão e a perda das mensagens transmitidas. Existem mecanismos que regulam o acesso ao meio para diminuir o efeito da colisão. Prof. José Luís UNIP 73 Anel Os dispositivos são ligados em série formando um círculo e utilizam, em geral, ligações ponto a ponto que operam em um único sentido de transmissão. O sinal circula o anel até chegar ao destino. É uma topologia confiável, mas com grande limitação quanto à sua expansão pelo aumento de “retardo de transmissão” (intervalo de tempo entre início e chegada do sinal ao dispositivo de destino). Prof. José Luís UNIP 74 Estrela Esta topologia utiliza um nó central (comutador) para chavear e gerenciar a comunicação entre os dispositivos. É atualmente a topologia mais utilizada na comutação de pacotes. Vários dispositivos se conectam a um concentrador de rede que é responsável por repetir a informação para todos os outros dispositivos da rede. Este sistema tem como grande desvantagem a concentração dos dispositivos pelo elemento central. Caso ocorra uma falha neste elemento, todos os dispositivos da rede serão desconectados Prof. José Luís UNIP 75 Árvore Topologia em vários níveis: barramento principal, secundário e terciário. Velocidade tipicamente menor, dada as derivações dos sinais. Prof. José Luís UNIP 76 Malha Nesta topologia, cada elemento está conectado a diversos outros, permitindo uma comunicação direta e privilegiada entre eles. Se os elementos forem geograficamente dispersos, há grande dificuldade e altos custos de implementação. Prof. José Luís UNIP 77 3. Sistemas de Informação 3.1. Conceitos e Classificações dos Sistemas de Informação Os sistemas podem ser classificados em diversos tipos com relação à sua quantidade de elementos, complexidade, capacidade de mudanças, interação com o ambiente interno e externo e tempo de vida. Prof. José Luís UNIP 78 Classificação e tipos de sistemas: Uma empresa, por exemplo, é do tipo sistema aberto e adaptativo, pois interage com o ambiente e se adapta às mudanças demandadas por ele, ou seja, elementos e fatores externos como economia, recursos naturais, sociedade, concorrência, tecnologia, política, leis, conceitos e padrões, afetam diretamente as fases de entrada, processamento e saída. Prof. José Luís UNIP 79 Prof. José Luís UNIP 80 O desempenho de um sistema pode ser medido por sua eficácia, eficiência e padrão de desempenho. Vejamos a diferença entre esses elementos: • Eficácia: é medida pela divisão dos objetivos efetivamente obtidos pelo total de objetivos estabelecidos. Por exemplo, uma empresa do setor produtivo tem o objetivo de produzir 2000 itens/mês de um determinado produto. No mês corrente, produziu apenas 1800, ou seja, sua eficácia foi de 90% em relação ao objetivo estabelecido. Prof. José Luís UNIP 81 • Eficiência: é medida pela divisão do que é produzido pelo total do que foi consumido no processo. Diz-se que o processo é eficiente quando esta relação é positiva. • Padrão de Desempenho do Sistema: é o objetivo específico do sistema. Por exemplo, um padrão de desempenho de sistema para um certo processo de manufatura poderia ser não mais que 1% de peças defeituosas. Uma vez estabelecidos os padrões, o desempenho do sistema é medido e comparado, com o padrão. O desempenho do sistema é determinado pela variação com relação ao padrão (STAIR & REYNOLDS, 2006) Prof. José Luís UNIP 82 3.2. Sistemas ERP Os sistemas ERP são sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras etc.) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão etc.) Prof. José Luís UNIP 83 O ERP (Enterprise Resource Planning – Planejamento de Recursos Empresariais) é um sistema normalmente composto de vários módulos de software para atender às mais diversas demandas de processamento e de integração de dados e informação em uma organização. Via de regra, os ERPs são formados por cinco grandes módulos. Prof. José Luís UNIP 84 ERP – Principais Componentes Prof. José Luís UNIP 85 Entretanto, a composição de um ERP varia de uma organização para outra, mesmo sendo organizações do mesmo ramo de atividade, pois podem demandar funcionalidades e apresentar processos operacionais, administrativos e produtivos diferentes de outras organizações. Sua modularidade permite, por exemplo, que uma organização inicie com módulos básicos de vendas, contabilidade e finanças e, à medida que o sistema ganha maturidade e são adotados pela organização, novos módulos podem ser adicionados sem prejuízo para os módulos em produção. Prof. José Luís UNIP 86 Vários são os fornecedores de sistemas ERPs atualmente no mercado: • Oracle, com o Oracle Manufacturing; • SAP, com o SAP B1 (para médias empresas) e o SAP R/3 (para grandes empresas); • JD Edwards, com o World Software e o One World; • Baan, com o Triton Prof. José Luís UNIP 87 Os fornecedores de ERP disponibilizam módulos padrões que normalmente são customizados para cada tipo de organização e para cada processo operacional. Dependendo da complexidade do ERP, da quantidade de módulos de software e do número de processos da organização, a implantação de um ERP pode ser um processo caro e demorado. Implantações podem demorar mais de um ano, considerando desde o processo de levantamento dos requisitos até os testes de homologação e produção. Prof. José Luís UNIP 88 Hoje em dia as organizações valorizam a implantação dos sistemas ERPs por dois motivos: • O ERP cria uma estrutura de integração e aperfeiçoamento dos processos internos e externos; • O ERP permite a obtenção rápida de informações para uma tomada de decisão ágil e eficaz pelos gestores da organização. Prof. José Luís UNIP 89 Existem inúmeras vantagens na implantação de um ERP numa empresa, entre elas a eliminação do uso de interfaces manuais, otimização do processo de tomada de decisão, redução do tempo dosprocessos gerenciais, redução de custo e a implementação das melhores práticas gerenciais. Isso sem falar na eliminação de sistemas legados antigos sem possibilidade de manutenção ou atualização e que custam caro para a organização. Prof. José Luís UNIP 90 Elencam-se como vantagens de implementação de um sistema ERP: 1. Otimização do fluxo da informação e sua qualidade dentro da organização(eficiência na tomada de decisão); 2. Eliminação de redundância de atividades; 3. Redução dos limites de tempo de resposta ao mercado e atendimento ao cliente; 4. Aperfeiçoamento dos processos de trabalho: a competição exige que as companhias estruturem seus processos de negócios de modo que estes sejam tão eficazes e orientados ao cliente quanto for possível (STAIR & REYNOLDS, 2006). 5. Padronização e atualização da infraestrutura de TI: com a implantação de um ERP a organização verá a necessidade de atualização de sua planta de TI de forma a compatibilizar as necessidades e as demandas do novo sistema à infraestrutura existente. A padronização reduz os custos de manutenção e treinamento dos usuários. Prof. José Luís UNIP 91 Elencam-se como desvantagens de implementação de um sistema ERP: 1. A utilização do ERP por si só não torna uma empresa verdadeiramente integrada: vários outros processos de aculturamento dos colaboradores são necessários para que a organização se integre de fato. 2. Altos custos que muitas vezes não comprovam a relação custo/benefício: a implementação de um sistema ERP, como já dito, é cara, difícil e demorada. Muitas vezes a integração com sistemas legados não é possível e novas aplicações não são possíveis de ser implementadas. 3. Dificuldades na implementação de mudança: se os requisitos não forem corretamente elencados e estudados em detalhes, a dificuldade e o custo de alterações no sistema quando em produção é muito alta. Prof. José Luís UNIP 92 4. Dependência de um fornecedor único: o cliente fica “refém” do fornecedor uma vez que não tem opções no mercado para suporte, manutenção e atualização. A organização tem que escolher um fornecedor sólido, com conhecimento técnico profundo na plataforma, e que tenha estrutura para garantir suporte e manutenção a longo prazo. 5. A adoção de melhores práticas aumenta o grau de imitação e padronização entre as empresas de um segmento. 6. Torna os departamentos dependentes uns dos outros: se o departamento fiscal não lança as notas, o departamento de contabilidade não pode lançar os valores em seus respectivos centros de custos. 7. Aumento da carga de trabalho dos servidores da empresa e extrema dependência destes equipamentos Prof. José Luís UNIP 93 4. Sistemas de Informação e Tomada de Decisão Os sistemas de informação possuem vários tipos de classificação. O que veremos a seguir são os sistemas de informação voltados ao apoio às operações e ao apoio gerencial Prof. José Luís UNIP 94 4.1. Sistemas de Informação Gerencial Sistemas de apoio gerencial As empresas precisam tomar decisões com agilidade, assertividade e eficiência para atingir suas metas e objetivos. Para isto, conta com um planejamento estratégico estruturado derivado de sistemas de informações de apoio gerencial que auxiliará na tomada de decisão e na resolução dos problemas. Prof. José Luís UNIP 95 4.1. Sistemas de Informação Gerencial O processo de tomada de decisão está relacionado com o nível da tomada de decisão gerencial e suas implicações estruturais. A pirâmide gerencial clássica apresenta estes níveis. É importante lembrar que as evoluções das organizações e dos processos de tomada de decisão vêm evoluindo dia a dia e transformando o cenário apresentado a seguir. Entretanto, trata-se de uma estrutura clássica ainda utilizada por muitas organizações Prof. José Luís UNIP 96 Pirâmide Gerencial Clássica Prof. José Luís UNIP 97 A administração estratégica normalmente está relacionada aos executivos e diretores da organização que definem metas, objetivos e políticas da empresa. São responsáveis pelo monitoramento e desempenho da organização e tomam as decisões necessárias e pertinentes para que os objetivos e metas sejam cumpridos. Neste nível de tomada de decisão as decisões são do tipo não-estruturadas, pois não é possível prever os procedimentos a serem adotados, como o planejamento de novos negócios, por exemplo. Prof. José Luís UNIP 98 A administração tática está relacionada aos gerentes de unidades de negócios que definem metas, objetivos e planos de curto e longo prazo para as unidades da organização e monitoram seu desempenho e resultados. Neste nível de tomada de decisão as decisões são do tipo semiestruturadas, pois se pode prever parte dos procedimentos a serem adotados, porém não o processo completo. Exemplo: a decisão de planejamento de novos produtos Prof. José Luís UNIP 99 De acordo com O’Brien (2004), a administração operacional está relacionada aos gerentes operacionais que definem planos e metas de curto prazo, como para uma linha de produção, por exemplo. Eles dirigem o uso dos recursos e o desempenho das tarefas de acordo com procedimentos e dentro dos orçamentos e das programações definidas para as equipes e para outros grupos de trabalho na organização. Neste nível de tomada de decisão, as decisões são do tipo estruturadas, pois é possível prever os procedimentos a serem adotados. Exemplo: a decisão de compra de matéria prima para abastecimento de uma linha de produção Prof. José Luís UNIP 100 O modelo de três estágios para a tomada de decisão, desenvolvido por Herbert Simon, consiste de: informação, projeto e escolha. Já o processo de resolução de problemas vai além e incluem-se os estágios de implementação e monitoramento Os três estágios do processo de tomada de decisão são: • Informação • Projeto • Escolha Na resolução de problemas, incluem-se os estágios: • Implementação • Monitoramento Prof. José Luís UNIP 101 Relacionamento entre a tomada de decisão e resolução de problemas: Prof. José Luís UNIP 102 O estágio da informação é o primeiro passo na resolução de problemas. É neste estágio que são identificados os problemas de fato e agrupadas as informações relativas às causas acerca do problema. A fase de projeto consiste no estudo das alternativas para a resolução do problema e na sua viabilidade de implementação. A fase de escolha, terceiro estágio do processo de tomada de decisão e resolução de problemas, está relacionada à escolha de uma das opções propostas pelo estágio de projeto. Prof. José Luís UNIP 103 Segue-se ao estágio da implementação, que se refere a colocar a decisão efetivamente em prática. A monitoração é o estágio final do processo de resolução de problemas. É neste estágio que os tomadores de decisão e as pessoas responsáveis pelo processo avaliam se a solução adotada atendeu aos resultados previstos. Prof. José Luís UNIP 104 Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas programados para fornecer informações detalhadas de âmbito gerencial de forma a suportar as decisões operacionais e administrativas, no intuito do atendimento das metas e dos objetivos da organização. Essa percepção detalhada permite que os administradores da empresa controlem, organizem e planejem as atividades operacionais em mais detalhe e de modo mais eficiente. (STAIR & REYNOLDS, 2006) Prof. José Luís UNIP 105 Os sistemas de informação gerencial podem ser utilizados pelos gerentes táticos e operacionais, pois fornecem informações mais estruturadas em relação ao processo operacional diário. Imaginemos um gerente da área de TI que precisa obter informações com relação à utilização de memória e do CPU dos servidores da rede, de modo a poder tomar uma decisão técnica/operacional ou administrativa que evite que os servidores atinjam os limites operacionais e assim possam entrar em colapso. Os sistemas de informação coletarão os dados necessários e os disponibilizarão, na forma de informação, para o gerente Prof. José Luís UNIP 106 Normalmente as informações são disponibilizadas na forma de relatórios gerenciais que pode assumir vários formatos: • Relatórios periódicos;• Relatórios de indicadores; • Relatórios de exceção; • Relatórios sob demanda; • Relatórios detalhados Prof. José Luís UNIP 107 Os relatórios periódicos são programados para serem gerados de forma diária, semanal, mensal ou em qualquer outro período pré-definido pelos gestores que os utilizarão. Sua formatação normalmente é pré-definida de forma a atender as necessidades de análise de um processo ou operação Os relatórios de indicadores, normalmente implementados de forma diária, apresentam um resumo das atividades operacionais do dia anterior de um departamento ou organização para informação, controle e tomada de decisão sobre uma questão ou problema potencial . Prof. José Luís UNIP 108 Os relatórios de exceção são gerados quando eventos incomuns ou excepcionais ocorrem. Podem ser gerados periodicamente, porém trarão somente as situações de exceção do processo. Por exemplo, um relatório pode ser gerado toda vez que a utilização de CPU dos servidores ou do consumo de memória ultrapassar 70%. Este relatório permitirá que o gerente de TI tome uma ação corretiva rápida para a solução do problema. Prof. José Luís UNIP 109 Os relatórios sob demanda permitem ao tomador de decisão extrair relatórios do sistema quando e na forma que precisar. As informações normalmente estão disponíveis em uma base de dados que pode ser consultada e exportada para que sejam gerados relatórios personalizados de acordo com a necessidade do tomador de decisão. Prof. José Luís UNIP 110 Já os relatórios detalhados trazem informações num maior nível de detalhe para análise do tomador de decisão. Por exemplo, um relatório periódico relativo à capacidade produtiva de uma determinada linha de produção apresenta, no primeiro nível, a quantidade total de peças produzidas, no segundo nível a quantidade produzida de peças do tipo A, B e C, e no terceiro nível o custo médio de produção de cada tipo de peça. Prof. José Luís UNIP 111 Slide 1: Princípios de Sistemas de Informação Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110 Slide 111