Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Aterosclerose 
A aterosclerose caracteriza-se por leso es, 
principalmente na camada intima do vaso, 
chamadas ateromas ou placas ateromatosas, 
que fazem protusa o na luz dos vasos, podendo 
ocluir a passagem sanguí nea. Ale m do 
crescimento progressivo da placa e, posterior, 
oclusa o do fluxo sanguí neo, as placas 
aterosclero ticas podem romper-se, causando 
uma trombose de vasos, e enfraquecer a camada 
me dia subjacente, levando a formaça o de um 
aneurisma. 
 
OBS: A placa ateromatosa e uma lesa o elevada 
com centro mole, amarelo e grumoso de lipí dios. 
Na imagem abaixo pode-se observar um 
desenho esquema tico de uma placa 
ateromatosa, em que e possí vel observar a 
capsula fibrosa, composta por ce lulas 
musculares lisas, ce lulas espumosas, linfo citos, 
cola geno, macro fagos e neovascularizaça o, um 
centro necrótico, composto por restos 
celulares, cristais de colesterol, ce lulas 
espumosas e ca lcio, e a camada média, ainda 
sem alteraço es. 
 
Os fatores de risco não modificáveis 
(constitucionais) sa o: idade, gênero e 
genética. Indiví duos mais velhos, do sexo 
masculino e com histo rico familiar de doença 
aterosclero tica possuem maior predisposiça o 
para o desenvolvimento de aterosclerose. No 
entanto, e importante destacar que na 
menopausa, a predisposiça o de indiví duos do 
sexo masculino e feminino se iguala. Os fatores 
de risco modificáveis incluem hiperlipidemia, 
hipertensão, tabagismo e diabetes. 
Patogenia da aterosclerose 
A aterosclerose e caracteriza como uma 
resposta a inflamaça o cro nica da parede 
arterial. Assim, a lesa o endotelial resulta no 
aumento da permeabilidade vascular, adesa o de 
leuco citos e trombose. A adesa o de mono citos 
ao endote lio e seguida de migraça o para a intima 
e transformaça o em macro fagos. Esses 
macro fagos ira o fagocitar os lipí dios na camada 
í ntima, e, com isso, va o se transformar em 
ce lulas espumosas. O acu mulo de ce lulas 
espumosas resulta na formaça o de estrias 
gordurosas, leso es precursoras da 
aterosclerose. Com a progressa o do quadro, 
ocorrera o recrutamento e proliferaça o das 
ce lulas musculares lisas, que tambe m englobam 
lipí dios, ale m da produça o de MEC e cola geno, 
responsa vel por estabilizar a placa e 
transformar as estrias gordurosas em ateromas 
maduros. 
 
A aterosclerose coronariana pode se apresentar 
de tre s formas: assintoma tica, cro nica e aguda. 
Na forma assintoma tica, o paciente na o 
apresenta sintomas, embora ja esteja com a 
doença aterosclero tica em esta gio inicial. A 
forma cro nica e a forma esta vel e pode perdurar 
por anos, manifestando-se apenas durante a 
realizaça o de esforços. A forma aguda esta 
relacionada com a instabilidade da placa de 
ateroma, evoluindo em um curto espaço de 
tempo e se manifestando em repouso (anina 
insta vel, infarto com supra ou infarto sem 
supra).

Mais conteúdos dessa disciplina