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Fisiologia da ventilação pulmonar: mecânica da ventilação, volumes e capacidades pulmonares, ventilação alveolar Prof. Dr. Raphael Nóbrega nobrega.rb@gmail.com http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=OJfTjUPysvobEM&tbnid=5drX2KH0dO7mGM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DcvgCE4SEHfQ&ei=JtsoUpm3MYK69gTOuYCwAw&bvm=bv.51773540,d.dmg&psig=AFQjCNEIn0p3Yjrl6Lrw5MQ0rMuZZc3zFA&ust=1378495548938994 Onde encontrar?? Cap.37 Cap. 17 Funções primárias: ➢Regulação homeostática do pH corporal [CO2] ➢Proteção: patógenos e inalantes ➢Vocalização ➢Perda de água e calor ➢Troca de gases entre atmosfera e o sangue Necessário vias abertas Expansão pulmonar Área de contato O que é ? Respiração externa – Trocas gasosas. 1º - Ventilação: Troca de ar (atmosfera/pulmões) 2º - Difusão O2 - CO2: alvéolos/ sangue 3º - Transporte: O2 - CO2 no sangue e líquidos corporais 4º - Troca de gases: sangue - células • Fluxo de ar se dá de regiões de alta para as de baixa pressão; • Gradiente de pressão criado por bomba muscular; • O fluxo de ar é influenciado pela resistência dos tubos de condução. Vias Respiratórias 1. Trato superior: 1.1 - Boca, 1.2 - Fossas nasais, 1.3 - Faringe e 1.4 - Laringe 2. Trato inferior: 2.1 - Traqueia, 2.2 - Brônquios, 2.3 - Bronquíolos Sacos Pleurais Líquido pleural: • De 25 a 30 mL; • Umidade e lubrificação superficial; • Tração pulmonar: força coesiva Sucção contínua do excesso de líquido para os linfáticos mantém leve tração entre a superfícies visceral e parietal da pleura da cavidade torácica. Ramificação das vias aérias TRAQUÉIA E BRÔNQUIOS Tecido Pseudoestratificado Tecido Estratificado pavimentoso Metaplasia •Aquecimento do ar até 37ºC; •Adição de vapor d’água (hidratar o epitélio); •Filtração de corpos estranhos. “escalação do muco” TRAQUÉIA E BRÔNQUIOS BRONQUÍOLOS E ALVÉOLOS Vasos sanguíneos preenchem 80 a 90% do espaço entre os alvéolos, formando camada contínua de sangue em contato com os alvéolos. •A circulação pulmonar tem 0,5 L (10% do volume total) de sangue corporal continuamente. •↑Taxa de fluxo (5L/min) com ↓ P(25/8 mmHg) Lei dos Gases O fluxo de ar segue o gradiente de pressão FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO - VENTILAÇÃO PULMONAR - Expiração = pressão alveolar > pressão atmosférica O fluxo de ar é determinado pela razão entre o gradiente de pressão e a resistência da via de condução O movimento costal é garantido pela musculatura acessória: ECM, intercostais externos na inspiração, retos abdominais e intercostais internos na expiração. Na expiração forçada: - Os músculos abdominais empurram o conteúdo abdominal para cima contra a superfície inferior do diafragma, pois as forças de retração elásticas não são suficientes. Ventilação pulmonar: Complacência pulmonar: Grau de expansão pulmonar para cada unidade acrescida na pressão transpulmonar. → 200mL de ar/cm de pressão transpulmonar (em adultos) - Pressão transpulmonar: é a ≠ de P. entre os alvéolos e a P. pleural. - Medida das forças elásticas que tendem a colapsar (P. de retração) Ventilação pulmonar: •Fibrose; pouco surfactante está associada com uma diminuição da complacência pulmonar. •Enfisema/DPOC estão associados com um aumento da complacência pulmonar. Complacência pulmonar: Grau de expansão pulmonar para cada unidade acrescida na pressão transpulmonar. → 200mL de ar/cm de pressão Ventilação pulmonar: 18 Asbestose: Causada pelo pó de amianto (asbesto) pela tentativa de cicatrizar o tecido pulmonar, causada pelas fibras de silicatos. Há formação de tecido cicatricial. •Fibrose; pouco surfactante está associada com uma diminuição da complacência pulmonar. Ventilação pulmonar: Ventilação pulmonar: Pressões Cerca de 3 a 5% da energia corporal é utilizada para a respiração basal. FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO - VENTILAÇÃO PULMONAR - Tensão Superficial • Nos alvéolos há alta força de coesão entre as moléculas de água, tendendo a minimizar a área da superfície, tensão superficial. Minimizada por surfactantes presentes nos pulmões h tt p: // w w w .c ur os er vi ce .c om /p ar en ts _ vi si to rs /s ur fa ct an t/ po p_ su rf ac ta nt _ 1. h tm http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=3IClC3lnxKPFTM&tbnid=ZQy7vDtO7GgIlM:&ved=0CAYQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.uam.es%2Fdepartamentos%2Fmedicina%2Fanesnet%2Fgasbonee%2Flectures%2Fedu42%2Fencyclopedia%2Fsurfactant%2Fsurfactant.html&ei=VHQrU4L5A6Hy0gH10YDoCg&bvm=bv.62922401,d.eW0&psig=AFQjCNH_zx7DIgG2ZiL0uY0TlRPxk7EiCQ&ust=1395443127298541 - O surfactante alveolar: agente tensoativo superficial, que diminui a tensão superficial evitando o colapso pulmonar. Evita a atração entre as moléculas de ar e água https://www.google.com.br/search?q=surfactante&rlz=1C1JZAP_pt- BRBR736BR736&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwixo4GpuZLdAhUGEJAKHcarB0QQ_AUICigB&biw=1366&bih=631 #imgrc=kM_X6TblufXJNM: Tensão Superficial ↑ P ↓ P Surfactantes • Alvéolos Tensão Superficial Vias aéreas ocluídas tendem ter alta tensão superficial o que tende ao colapso (cria P.+alveolar p/ empurrar o ar) Síndrome da angustia respiratório do recém nascido Tensão Superficial Doenças fibróticas induzidas por macrófagos Inspirar ou expirar para vestir????? http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=yJ8n6hUpFRvuRM&tbnid=YeEua3yrF1oleM:&ved=0CAYQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.preciolandia.com%2Fbr%2Fcorselet-corset-espartilho-afinar-cintur-7z4ghh-a.html&ei=YVUrU5S6KtGW0gGUzIHoBg&psig=AFQjCNFcLpivuOPJpKQmDYaHIKTYLhkc2Q&ust=1395435076217191 Volumes pulmonares: Espirometria -Estuda a ventilação pulmonar; -Volume respiratório por minuto: VC x FR; - FR = 12 à 20 ipm; - Volumes e capacidades: de 20 a 25% menores nas mulheres do que nos homens. CAPACIDADES E VOLUMES RESPIRATÓRIOS Volumes pulmonares: 1 V. CORRENTE: Volume de ar inspirado ou expirado espontaneamente em cada ciclo respiratório no repouso (350 a 500mL). 2 V. DE RESERVA INSPIRATÓRIO: Volume máximo inspirado voluntariamente a partir do final de uma inspiração espontânea. Volumes pulmonares: 3 V. DE RESERVA EXPIRATÓRIO: Volume máximo expirado voluntariamente a partir do final de uma expiração espontânea. 4 V. RESIDUAL Volume de gás que permanece no interior dos pulmões após a expiração máxima. Volumes pulmonares: Capacidades pulmonares: 1 C. VITAL é a quantidade de gás mobilizada entre uma inspiração e uma expiração máxima 2 C. INSPIRATÓRIA é o volume máximo inspirado a partir de uma expiração espontânea CV = VC + VRI + VRE CI = VC + VRI Capacidades pulmonares: 3 C. RESIDUAL FUNCIONAL é a quantidade de gás contida nos pulmões no final de uma expiração espontânea 4 C. PULMONAR TOTAL é a quantidade de gás contida nos pulmões no final de uma inspiração máxima CRF = VR + VRE CPT = VC + VRI + VRE +VR Fatores que afetam a complacência: resistência (R) das vias aéreas • Comprimento do sistema (L); • Viscosidade do ar (η); • Raio tubular (r) Lei de Poiseulle 90% da resistência devido à traqueia e brônquios de calibre médio Frequência e amplitude respiratória - O movimento do ar ocorre através da difusão; - Espaço morto anatômico (150 ml) e o espaço morto fisiológico; - Ventilação alveolar por minuto: V alv= FR X (VC – V.espaço morto). Ventilação pulmonar: Vpul = Freq. ventilatória X Volume corrente 12 a 20 ciclos/min 500 mL Ventilação alveolar: intensidade com que o ar chega nas áreas de troca gasosa: Frequência e amplitude respiratória Ventilação alveolar: V alv= FR X (VC – V.espaço morto). V alv= 12 ciclos X (500 – 150mL/ciclo) → 4.200mL/min
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