SENAR-NA-Saneamento-Basico_Apostila_M2

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SANEAMENTO BÁSICO: 
LEGISLAÇÕES E 
POLÍTICAS PÚBLICAS
 MÓDULO 2
| Abertura do módulo 2
As políticas públicas podem ser definidas como metas, decisões, programas e ações go-
vernamentais que têm por objetivo solucionar ou minimizar problemas enfrentados pela 
população.
Podem ser aplicadas em todos os setores da sociedade a fim de servirem como instru-
mentos da administração pública, com o intuito de diminuir desigualdades, promover a 
inclusão e as legislações pertinentes a áreas como:
Educação Saúde Meio ambiente Segurança
Mas lembre-se! É importante que você retorne ao Ambiente Virtual de Aprendizagem 
(AVA), para visualizar conteúdos dinâmicos, como vídeos, podcasts e outros recursos inte-
rativos. Além disso, você deve obrigatoriamente realizar a atividade de aprendizagem ao 
final deste módulo, para conseguir avançar nos estudos.
Bons estudos!
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SANEAMENTO BÁSICO: 
LEGISLAÇÃO BÁSICA
 MÓDULO 2 | AULA 1
Para algumas pessoas, estudar as leis pode ser algo cansativo e pouco encorajador, pen-
samos logo que será necessário ler textos extensos ou decorar termos técnicos. Entretan-
to, é preciso olhar além.
A Constituição Federal de 1988 faz três menções sobre o saneamento básico. Veja a seguir:
Osvaldo Alerta
Conhecer as leis nos auxilia na compreensão dos 
nossos deveres e nossos direitos, ou seja, exercemos 
nossa cidadania.
Competência da União
Atribui à União a competência para insti-
tuir diretrizes para o saneamento básico.
Responsabilidade compartilhada
Estabelece a responsabilidade comparti-
lhada em promover os serviços de sane-
amento básico por todas as esferas do 
governo.
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Entretanto, mudanças significativas ocorreram a partir da lei nº 11.445, de 2007.
Lei do Saneamento Básico, nº 11.445/2007
Em 2007, a partir da Lei do Saneamento Básico, o Brasil instituiu a Política Nacional de Sa-
neamento Básico. Quer entender melhor o que ela propõe mudar nesse contexto? Então, 
acesse o AVA para assistir ao vídeo ou acompanhe o conteúdo do vídeo a seguir:
Participação do SUS
Institui que cabe ao Sistema Único de 
Saúde (SUS) participar da formulação da 
política e da execução das ações de sanea-
mento básico.
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A Política Nacional de Saneamento Básico foi instituída a partir da Lei do Sanea-
mento Básico, que é a lei nº 11.445, de 2007.
Ela amplia a oferta de serviços, como o abastecimento público de água potável, os 
procedimentos de coleta, tratamento e disposição final adequada dos esgotos sa-
nitários, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e também limpeza urbana 
e manejo dos resíduos sólidos.
Além disso, orienta a elaboração do Plano Nacional de Saneamento Básico, o 
PLANSAB, que deve nortear os estados e municípios ao elaborar seus respectivos 
planos.
Para isso, deve apontar os requisitos mínimos, como metas, objetivos e aspectos 
administrativos, econômicos e financeiros, de forma que os planos durem por vin-
te anos, com revisão a cada quatro anos, e sejam aplicados às comunidades rurais 
e urbanas.
Com a elaboração desses planos, os municípios recebem acesso aos recursos federais.
E você se pergunta “Será que é difícil elaborar um plano desses?”.
Então, vamos entender as etapas para elaborar um plano municipal.
Política Nacional 
de Saneamento 
Básico
 OSVALDO EXPLICA
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Inicialmente, você precisa cuidar da formação dos grupos de trabalho, os comitês.
Depois, pensar na estratégia de mobilização, participação social e comunicação.
É importante promover um diagnóstico técnico participativo, seguido de um prog-
nóstico que possibilite proposições de programas, projetos e ações do plano.
Esses projetos devem ser idealizados de forma que seja pensado um plano de exe-
cução de curto, de médio e de longo prazo.
E que também sejam definidos os indicadores de avaliação.
E, assim, podemos avançar para a consolidação do plano, de fato, com a apresen-
tação da proposta dos membros do conselho e elaboração da minuta do projeto 
de lei.
Formação dos grupos 
de trabalho (comitês)
Estratégia de mobi-
lização, participação 
social e comunicação
Diagnóstico técnico 
participativo Prognóstico
Proposições de pro-
gramas, projetos e 
ações do plano
Elaboração do plano 
de execução de curto, 
médio e longo prazo
Elaboração dos indica-
dores de avaliação
Consolidação do pla-
no, apresentação da 
proposta dos mem-
bros do conselho e 
elaboração da minuta 
do projeto de lei
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Em São Paulo, tivemos uma ação organizada pela Fundação Agência das Bacias 
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, estimulando a elaboração de 
planos municipais, pois perceberam que muitos municípios não possuem instru-
mentos desse tipo.
E aí! Você sabe se o seu município segue algum plano obedecendo a política nacio-
nal de saneamento básico?
É algo importante para se discutir, não é mesmo? Até a próxima!
Modificações decorrentes do Novo Marco Legal da Política 
Nacional de Saneamento Básico
O Novo Marco Regulatório do Saneamento Básico, instituído através da lei nº 
14.026/2020, traz como principais pontos a universalização dos serviços de saneamento, 
ao ter como meta promover o acesso de 93% da população brasileira, da qual a popula-
ção rural faz parte, à água potável e ao esgotamento sanitário até o ano de 2033, através 
da participação de empresas privadas.
Osvaldo Alerta
Universalização dos serviços de saneamento.
Água potável e esgotamento sanitário.
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Alguns especialistas acreditam que as 
regiões rurais que não promovam retorno 
financeiro ficarão desassistidas, causando 
ainda mais desigualdade. Outros acreditam 
que as empresas privadas podem oferecer 
serviços que muitas prefeituras não têm ca-
pacidade econômica e que a regionalização 
dos serviços barateia os custos e tornam as 
propostas viáveis.
Agora que já estudamos essa parte inicial do saneamento básico no Brasil, podemos co-
meçar os estudos do saneamento básico rural e sua relação com a saúde das pessoas.
Vamos lá?!
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POLÍTICAS PÚBLICAS 
VOLTADAS PARA O 
SANEAMENTO BÁSICO 
RURAL
 MÓDULO 2 | AULA 2
A fragmentação política do ambiente rural torna as ações voltadas para o saneamento 
básico compartimentalizadas, consolidando a histórica exclusão sanitária.
No primeiro tópico, vamos conhecer um pouco do histórico e da evolução das políticas 
públicas voltadas para o saneamento básico. No segundo, conheceremos o Plano Nacio-
nal de Saneamento Básico Rural e por fim, no terceiro, veremos outras ações que visam à 
universalização dos serviços de saneamento básico no meio rural.
O histórico das principais políticas públicas voltadas para o 
saneamento básico
É interessante ter uma visão ampla de todo o histórico das principais políticas públicas na 
área do saneamento básico no Brasil. É por isso que separamos para você um podcast do 
programa “Fala, Osvaldo!”, da Rádio Saúde Rural. Para ouvir o podcast você deve acessar o 
AVA, mas a seguir você pode conferir o conteúdo do programa.
Além das questões políticas, devemos con-
siderar as particularidades da população 
rural contempladas no Programa Nacional 
de Saneamento Rural, atualmente intitula-
do Programa Saneamento Brasil Rural, que 
tomaremos como a principal política públi-
ca voltada para o saneamento básico rural.
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Olá, tudo bem? Sejam bem-vindos ao programa “Fala, Osvaldo!”. Hoje vamos con-
versar sobre o histórico das principais políticas públicas voltadas para o sane-
amento básico no Brasil.
Você sabe quais tipos de iniciativas voltadas para o saneamento rural o movimento 
sanitarista promoveu? Vamos ver algumas?!
Em 1919, temos a criação do serviço de profilaxia rural, responsável por elaborar 
medidas para eliminar doenças, como a malária e a ancilostomíase.
Já em 1920, com a criação do departamento de saúde pública, temos o início de 
um novo período para o progresso das políticas sanitárias.
A partir da década de 30, foram sendo feitos grandes investimentos técnicos e 
financeiros pelo governo federal da época. E assim, vários órgãos foram criados, 
como o Departamento Nacionalde Obras Contra a Seca, o DNOCS.
E mais para a frente, lá em 1971, temos o lançamento do Plano Nacional de Sa-
neamento – PLANASA. Essa foi a primeira iniciativa a promover o planejamento 
voltado para a oferta de apenas dois dos serviços de saneamento básico: o abaste-
cimento de água e o esgotamento sanitário.
Entretanto, era um plano apenas para as áreas que tinham relevância econômica.
Já na década de 90, houve a criação da Fundação Nacional da Saúde, a FUNASA, 
que é o órgão federal com atuação mais representativa nas ações de saneamento 
rural.
 Rádio Saúde Rural:
 Programa “Fala, Osvaldo!”
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E só em 2007, com a lei nº 11.445/2007, temos uma lei federal que estabelece as 
diretrizes nacionais para o saneamento básico. Olhem só!
De 2013 a 2019, com a elaboração do Plano Nacional do Saneamento Básico, o 
PLANSAB, temos a proposta de elaborar um Programa Nacional de Saneamento 
Rural, o PNSR. A ideia aqui é assumir que há uma dívida histórica com as popula-
ções rurais em relação à oferta dos serviços de saneamento, garantindo que haja 
recursos financeiros para tal finalidade.
E em 2019 foi instituído o Programa Saneamento Brasil Rural.
Então, perceba que em todos esses planos e planejamentos temos um ponto em 
comum: a gestão. Assunto do nosso próximo programa. Não perca!
Programa Saneamento Brasil Rural
O Programa Saneamento Brasil Rural se empenha em universalizar o saneamento básico, 
ao favorecer 39,73 milhões de pessoas por meio de metas a curto, médio e longo prazo, 
no período que se inicia em 2019 e termina em 2038. (BRASIL, 2019). Essas metas preten-
dem ser alcançadas através de medidas estruturais e estruturantes, divididas nos eixos 
educação e participação social, gestão de serviços e tecnologia. A seguir, veja os detalhes:
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Investimentos na estrutura física. Exemplos: construção de estações de tratamento de 
água, sistemas de esgotamento sanitário, obras de drenagem de águas das chuvas, coleta 
seletivas, usinas de reciclagem, construção de aterros sanitários, entre outros.
Compreendem o eixo tecnologia que, através de soluções coletivas e individuais, visa 
ampliar e aperfeiçoar os aspectos relativos à infraestrutura.
Medidas estruturais
Promovem suporte político e gerencial para que a oferta dos serviços se efetive.
Correspondem ao eixo gestão de serviços, que se destina não só a reconhecer e legiti-
mar as demandas, como também a planejar meios para atendê-las, ouvindo a população 
e criando ações conjuntas entre município, estado e governo federal. Outras medidas 
estruturantes estão no eixo educação e participação social que, de forma transparente, se 
dedica a formar, qualificar, sensibilizar e fortalecer os atores envolvidos, através da edu-
cação popular permanente e continuada, proporcionando capacitação técnica e educação 
ambiental.
Medidas estruturantes
Se liga no caso
No município de Matias Cardoso, Minas Gerais, várias 
famílias foram atendidas com a construção de poços 
artesianos e de uma estação de coleta e tratamento 
de esgoto.
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A gestão do Programa Saneamento Brasil Rural é realizada pelo Ministério da Saúde, 
por meio da Fundação Nacional de Saúde, a Funasa. Atualmente, os custos do programa 
estão distribuídos por diversos órgãos governamentais, por exemplo, Ministério da Saú-
de, Ministério da Cidadania, Ministério do Desenvolvimento Regional e Ministério do Meio 
Ambiente.
Ações para a promoção do saneamento básico rural
A coordenação do Programa Saneamento Brasil Rural é realizada pelo Ministério da 
Saúde, através da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Entretanto, sua execução deve 
ser compartilhada com outros órgãos federais que atuem com temáticas relacionadas ao 
programa, como o Ministério do Desenvolvimento Regional, Ministério da Saúde, Ministé-
rio do Meio Ambiente e Ministério da Cidadania.
O projeto Jardins do PNSR consiste no mapeamento de experiências concretas, realiza-
das por diferentes instituições que tomaram a iniciativa de promover ações para tornar 
acessíveis os serviços de saneamento básico no meio rural e que contribuem para forta-
lecer os objetivos e metas do Programa Nacional de Saneamento Brasil Rural, como 
mostra a figura a seguir:
Essa colaboração acontece porque esses 
ministérios já realizam ações voltadas para 
universalizar os serviços de saneamento, 
por meio de projetos próprios, como ações 
de vigilância em saúde e da implementação 
da Política Nacional de Saúde Integral das 
Populações do Campo, da Floresta e Águas, 
da Política Nacional de Resíduos Sólidos, do 
Programa Água Para Todos e do Programa 
Um Milhão de Cisternas.
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Podemos observar que há iniciativas em todo o território brasileiro que foram pioneiras, an-
tes mesmo da Instituição do PNSR. O mapeamento dessas experiências tem como objetivo:
• fortalecer as ações já existentes;
• promover a integração, a participação popular e intersetorial;
• respeitar as diversas culturas;
• incentivar o surgimento de novas iniciativas;
• compor um banco de aprendizado, com o qual será possível identificar as fragilidades, 
potencialidades e particularidades de cada território durante a implementação do 
PNSR.
Além das ações acima citadas, algumas instituições financeiras disponibilizam linhas de 
crédito para financiar projetos de instituições públicas ou privadas que visam universalizar 
os serviços de saneamento básico.
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ENCERRAMENTO 
DO MÓDULO
 MÓDULO 2
Neste módulo, conhecemos as principais legislações e a evolução das principais políticas 
públicas voltadas para o saneamento básico e os desafios enfrentados para a implementa-
ção dos serviços.
Diante do atual contexto, é importante que haja um visível avanço na universalização dos 
serviços de saneamento, promovendo qualidade de vida e dignidade às populações mais 
vulneráveis.
Agora que você já concluiu todo o estudo deste módulo terá acesso a um resumo em formato 
de áudio. Para conseguir ouvir, você deve acessar o AVA.
É importante que você responda cada atividade de aprendizagem do Módulo 2 diretamen-
te no AVA. Mas você pode analisar as questões, a seguir.
A elaboração do Programa Saneamento 
Brasil Rural e a instituição do Novo Mar-
co do Saneamento Básico foram avanços, 
representando importantes ganhos para a 
população rural, que sofria uma negligência 
histórica.
Lembre-se! Acesse o AVA, na tela de conclusão, para ouvir o áudio no canal de podcast 
Um Giro no Agro. O tema deste módulo é Saneamento básico – Legislação e Políticas 
Públicas.
Siga em frente e bons estudos!
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ATIVIDADE DE 
APRENDIZAGEM
 MÓDULO 2
Antes de partir para a atividade de aprendizagem, aproveite para rever os principais assun-
tos abordados neste módulo.
Acesse o AVA para acompanhar a revisão deste módulo e 
aproveite para realizar cada atividade de aprendizagem. 
Lembre-se de que o acesso ao Módulo 3 somente é liberado 
depois de concluir essas atividades, por meio do AVA.
Dessa forma, você terá um feedback confirmando se você res-
pondeu corretamente ou se deverá tentar novamente. Depois 
da segunda tentativa, a resposta correta será apresentada.
Se você estiver conectado à internet e quiser ir direto para a 
página do Portal EAD do Senar, clique no ícone ao lado.
As políticas públicas podem ser definidas como metas, decisões, programas e 
ações governamentais com objetivos de solucionar ou minimizar problemas en-
frentados pela sociedade. São utilizadas em diversas áreas.
A Constituição Federal brasileira dispõe sobre o saneamento básico, impondo 
competência da União, responsabilidade compartilhada por todos os entes públi-
cos e articulando o Sistema Único de Saúde, o SUS, na participação de novas políti-
cas públicas e execução de ações de saneamento.
Revendo o tema
 MÓDULO 2
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http://ead.senar.org.br/
Em 2007, o Brasil aprovou a Política Nacional de Saneamento Básico, a Lei do Sane-
amento Básico. Com ela, orienta a elaboração do Plano Nacional de Saneamento 
Básico, o PLANSAB.
Isso levou os municípios e estados a elaborarem seus própriosplanos, com objeti-
vos e metas específicas.
Também impôs como requisito obrigatório a elaboração do plano, para que so-
mente assim estados e municípios pudessem ter acesso aos recursos federais, 
tanto para as comunidades rurais quanto para as urbanas.
Na década de 70, com o Plano Nacional de Saneamento, o Planasa, havia uma ini-
ciativa para saneamento básico para muitos setores da população.
Em contrapartida, o Planasa não contemplava locais rurais que não garantiam re-
torno econômico, gerando uma exclusão sanitária.
Essa condição foi amenizada na década de 80, com a criação da Fundação Nacional 
da Saúde, a Funasa.
Mais recentemente, em 2020, com a aprovação do novo marco legal regulatório do 
saneamento básico, surgiu a meta audaciosa de garantir serviços de saneamento 
para 93% da população brasileira, inclusive a rural.
Atualmente, o Programa Saneamento Brasil Rural favorece cerca de quarenta mi-
lhões de pessoas, estipulando diversas medidas.
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As medidas estruturais possuem 
maior relação com questões de estru-
tura física e tecnologia.
As medidas estruturantes possuem 
relação com gestão, formação pela 
educação, participação social, sensibi-
liza e fortalece os atores envolvidos.
 1. Apesar de haver leis anteriores, somente a partir da Lei do Saneamento Básico é que 
surgiram ganhos relevantes em relação à oferta dos serviços de saneamento. Mesmo as-
sim, esses serviços não atendem a toda a população. O Novo Marco do Saneamento tem 
como um de seus objetivos solucionar esse problema.
Diante disso, escolha a alternativa correta:
a. O Novo Marco do Saneamento ampliou os serviços de drenagem de águas da chuva e 
coletas de resíduos sólidos.
b. A Lei do Saneamento Básico visa universalizar os serviços de água potável e esgota-
mento sanitário.
A seguir, analise as questões da atividade de aprendizagem. Acesse o AVA para respondê-las!
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c. A Lei do Saneamento Básico expressa sua preocupação com as comunidades rurais e 
tradicionais.
d. A Lei do Saneamento Básico contempla apenas os serviços de abastecimento de água 
potável e esgotamento sanitário.
 2. A elaboração do Programa Nacional de Saneamento Brasil Rural é vista como um 
grande acontecimento para a universalização dos serviços de saneamento no meio rural, 
promovendo a reparação de uma dívida histórica de negligência. Para isso, conta com 
medidas estruturais e medidas estruturantes.
Marque a alternativa que exemplifica corretamente esses tipos de medidas:
a. Ações que promovam educação ambiental ou educação para a saúde são medidas es-
truturantes.
b. Reunião entre a comunidade, o governo e os prestadores de serviço, que faz parte das 
medidas estruturantes e estruturais.
c. Construção de cisternas, fossas sépticas biodigestoras e usinas de compostagem são 
medidas estruturantes.
d. Capacitação da comunidade e dos técnicos da prestadora de serviços, que faz parte das 
medidas estruturais.
 3. O Planasa foi o primeiro plano Nacional de Saneamento Básico no nosso País. Sobre 
ele, podemos afirmar que:
a. Contemplou áreas urbanas e rurais, ampliando os serviços de saneamento e melhoran-
do a qualidade de vida das populações.
b. Contemplava áreas urbanas mais ricas e periféricas, apenas a zona rural não era bene-
ficiada.
c. Não contemplou a zona rural nem a zona urbana mais pobre, aumentando a desigualdade.
d. Estava focado em combater as verminoses que afetavam as populações rurais.
Avance e siga com seus estudos.
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