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QUANDO RESTAURAR E QUANDO DETER A CÁRIE? · O seu controle deve estar ligado ao estilo de vida (fatores culturais, dietéticos e socioeconômicos e hereditárias). · Restaurações existentes não devem, necessariamente, serem substituídas por apresentarem grau moderado de deterioração marginal. · Critérios para tratamento restaurador: doenças sistêmicas que o paciente possa ter (ex.: febre reumática contraindica o tratamento endodôntico), paciente com tendências fóbicas ao tratamento, prognóstico razoável para o dente restaurado e paciente que quer fazer o tratamento mesmo sem indicação. · Critérios específicos para o tratamento restaurador: sintomas de dor pulpar, cárie de superfície lisa, cárie de cicatrícula ou fissura, progressão de lesão que estavam sendo acompanhadas, cárie secundária ativa, prejuízo da oclusão ou função, problemas associados a contornos defeituosos, saúde periodontal e aparência insatisfatória CÁRIE DE SUPERFÍCIE LISA · Cáries que se iniciam em superfícies lisas de esmalte, nas faces vestibulares ou linguais (tipicamente lesões classe V): locais de alvo ideal para medidas de promoção de saúde de aplicação caseira. Mesmo onde há cavitação significante envolvendo dentina, a lesão pode, frequentemente, ser controlada pelo paciente de modo que o processo carioso seja detido. · Lesões de cárie que começam no esmalte nas faces proximais (lesões classe II): onde a cárie penetrou significativamente na dentina e que se acredita que ela esteja ativa, deve-se fazer tratamento restaurador. Lesões rasas no esmalte ou esmalte/dentina não devem ser normalmente restauradas. CÁRIE RADICULAR · A presença de cavitação não constitui critério para intervenção operatória. · O controle restaurador pode não ser apropriado. O controle preventivo para causar a as detenção, às vezes, é a única forma de se obter sucesso a longo prazo. CÁRIE DE CICATRÍCULA E FISSURAS · As indicações de tratamento restaurador estão relacionadas com a probabilidade de haver lesão significante na dentina. · Situações que indicam presença de lesão de cárie profunda: comunicação para a dentina através de um orifício criado no esmalte; cárie na dentina subjacente visível na radiografia; suspeita intuitiva de que a lesão possa ter se disseminado profundamente na dentina e sintomas de dor pulpar que se acredita advir de cárie de cicatrícula/fissura.
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