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AULA 03 EPIDEMIOLOGIA Conceitos e áreas de atuação em saúde

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• Conceito.
• Epidemiologia em saúde pública. 
• Epidemiologia na prática clínica.
• Epidemiologia e prevenção.
“É o estudo da frequência, da distribuição e dos
determinantes dos estados ou eventos relacionados à saúde
em específicas populações e a aplicação desses estudos no
controle dos problemas de saúde”.
(LAST J, 2001)
Vigilância, observação, elaboração e 
teste de hipóteses, estudos 
observacionais e experimentais.
Diz respeito à análise segundo
características do tempo, espaço
e classes de pessoas afetadas.
Incluem doenças, causas de óbito,
comportamento como o uso do
tabaco, adesão a condutas
preventivas e ao uso de serviços de
saúde
(PORTA, 2018)
1. Identificar a etiologia ou a causa de uma doença e os fatores de risco
relevantes.
2. Determinar a extensão da doença encontrada em uma comunidade.
3. Estudar a história natural e o prognóstico da doença.
4. Avaliar medidas preventivas e terapêuticas e modelos novos ou
existentes de assistência à saúde.
5. Fornecer fundamentos para o desenvolvimento de políticas públicas.
RESPOSTAS 
RÁPIDAS ÀS 
EPIDEMIAS
ALOCAÇÕES 
DE RECURSOS
POLÍTICAS 
DE SAÚDE
AÇÕES DE 
CONTROLE
Inteligência epidemiológica
ANÁLISE DE SITUAÇÃO 
DE SAÚDE.
Indicadores de desempenho de 
programas Dados administrativos
Monitoramento de indicadores de saúde, 
demográficos, econômicos e sociais.
AVALIAÇÃO 
EPIDEMIOLÓGICA 
DE SERVILÇOS.
VIGILÂNCIA EM 
SAUDE PÚBLICA.
MONITORAMENTO 
DO SISTEMA DE 
SAÚDE
 Vigilância em saúde pública
É a observação contínua da distribuição e tendências da
incidência de doenças mediante a coleta sistemática,
consolidação e avaliação de informes de morbidade e
mortalidade, assim como de outros dados relevantes e a regular
disseminação dessas informações a todos que necessitam
conhecê-la
 Avaliação epidemiológica de serviços
A avaliação leva em conta:
 Acesso da população aos serviços.
 Cobertura oferecida (exemplos: proporção de crianças
vacinadas; proporção de indivíduos atingidos por determinada
doença que são tratados e acompanhados, proporção de
gestantes inscritas e acompanhadas pelo programa, etc.).
 Monitoramento de indicadores de saúde, demográficos,
econômicos e sociais.
Identificação de fatores de risco e de grupos da população
mais vulneráveis (grupos de risco) a determinados agravos à
saúde com a finalidade de oferecer fundamentos técnicos
para a elaboração de programas de saúde.
 Monitoramento do sistema de saúde: análise da situação de
saúde
É a análise epidemiológica de indicadores demográficos, sociais e
de saúde com o objetivo de elaborar diagnósticos das condições
de vida de uma comunidade que sirvam de subsídios para o
estabelecimento de políticas públicas no setor saúde.
 A epidemiologia, uma das ferramentas para melhorar a saúde
pública, é utilizada de várias formas.
 Os estudos epidemiológicos tem por objetivos investigar:
 Causalidade da doença;
 Historia natural da doença;
 Estado de saúde da população;
 Avaliar as intervenções em relação as doenças.
Causalidade da doença.
 Doenças causadas unicamente por fatores genéticos;
 Maioria resulta da interação de fatores genéticos com fatores
ambientais.
Ambiente é definido da forma mais ampla possível para permitir a 
inclusão de qualquer fator biológico, químico, físico, psicológico, 
econômico e cultural, que possa afetar a saúde. 
 O comportamento e o estilo de vida são de grande importância nessa
conexão
Causalidade da doença.
Historia natural da doença.
 Estudo e avaliação da evolução e do desfecho (história natural) das
doenças nos indivíduos e nos grupos populacionais.
Estado de saúde da população
 É a descrição do estado de saúde de grupos populacionais.
 Conhecimento da carga de doenças que subsiste na
população é essencial para as autoridades em saúde.
 Permite melhor utilização de recursos através da
identificação de programas curativos e preventivos
prioritários à população.
Estado de saúde da população
Avaliar as intervenções em relação as doenças.
 Essas atividades permitem retroalimentar os programas e
projetos no sentido de readequar atividades de prevenção
e promoção da saúde.
 Indispensável para que avanços sejam alcançados em
saúde, tanto em termos de prevenção de doenças quanto
em abordagens mais amplas de promoção de saúde.
Avaliar as intervenções em relação as doenças.
A prática da clínica é dependente de dados populacionais. 
 O diagnóstico é fundamentado na correlação dos achados
clínicos (como auscultação com estetoscópio), com os
achados teóricos (livros e artigos) e de pesquisas práticas
(cirúrgicas ou de autópsia).
 Sendo assim, o processo de diagnóstico é de base
populacional. O mesmo se aplica ao prognóstico.
 O principal objetivo da epidemiologia é identificar os
subgrupos da população que têm maior risco de adoecer.
POR QUE DEVERÍAMOS IDENTIFICAR TAIS 
GRUPOS DE ALTO RISCO?
 Primeiro, se pudermos identificar, poderemos direcionar
esforços preventivos, como programas de triagem para
detecção precoce de doenças.
 Segundo, se pudermos identificar, poderemos ser capazes
de identificar os fatores específicos ou as características
que os coloquem em alto risco e, então, tentar modificá-los.
Prevenção primária, secundária e terciária.
Prevenção primária, secundária e terciária.
Ausência da 
doença
Doença 
assintomática
Curso da 
doença
Surgimento 
da doença
Diagnóstico 
clínico
Prevenção terciária: 
minimizar 
complicações
Prevenção 
secundária:
Detecção da 
enfermidade em sua 
fase inicial.
Prevenção 
primária:
Identificar e 
modificar o fator de 
risco.
Prevenção primária.
 Ação para prevenir o desenvolvimento de uma doença em
uma pessoa que está bem e não tem (ainda) a doença em
questão.
 Objetivo principal: prevenção de doenças que ocorrem na
população humana.
 Existem dois níveis: promoção da saúde e proteção
específica.
Promoção da saúde: refere-se às ações que incidem sobre
melhorias gerais nas condições de vida, beneficiando a saúde
e a qualidade de vida de modo geral.
Investimentos em 
educação
Investimentos em 
alimentação e 
nutrição
Investimentos em 
saneamento básico, 
coleta de lixo
Proteção específica: se refere às ações que incidem no
período pré-doença, ações que querem se antecipar à
instalação dos processos patogênicos.
Vacinação
Controle da dengue
Distribuição de preservativos 
e prevenção das DSTs
Prevenção secundária.
 Identificar as pessoas em que o processo de doença já
tenha começado, mas que ainda não desenvolveram
sinais clínicos e sintomas.
 Objetivo principal: é diagnosticar a doença mais cedo
do que teria sido detectada com os cuidados usuais.
Prevenção terciária.
 Prevenir complicações em pessoas que já
desenvolveram sinais e sintomas de uma doença
diagnosticada.

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