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Prof. Me. Antônio Palmeira UNIDADE II Infraestrutura de TI Sistemas de Suporte à Decisão. Inteligência Artificial. Componentes da Infraestrutura de Redes. Infraestrutura de Cabeamento Estruturado. Conteúdo da Unidade II Cada nível hierárquico dentro de uma corporação demanda um tipo de decisão diferente, tendo como base os diversos tipos de informação resultante dos sistemas de informação. Para cada nível hierárquico há um tipo de decisão diferente. Para o nível estratégico (mais alto de gerência), temos as decisões não estruturadas. Para o nível tático, temos as decisões semiestruturadas. Para o nível operacional (mais baixo de gerência), temos as decisões estruturadas. A tomada de decisão e os níveis hierárquicos Fonte: livro-texto. 1ª fase (Inteligência) – consiste em descobrir, identificar e entender os problemas (organizacionais, tecnológicos e humanos) que estão ocorrendo na organização. 2ª fase (Projeto) – envolve a identificação e investigação das várias soluções possíveis para o problema. 3ª fase (Escolha) – consiste em escolher uma das alternativas de solução. 4ª fase (Implementação) – envolve fazer a alternativa escolhida funcionar. 5ª fase (Monitoração) – envolve o monitoramento da solução escolhida. Processo de tomada de decisão Inteligência Projeto Escolha Implantação Monitoração Tomada de decisão Solução do problema Sistema de Informação Gerencial (SIG) é um conjunto integrado de pessoas, procedimentos, bancos de dados e dispositivos que fornece aos gerentes e aos tomadores de decisão informações que ajudam a alcançar os objetivos organizacionais. É projetado para problemas estruturados. Sistema de Apoio a Decisão (SAD) é semelhante ao SIG, mas é projetado para decisões não estruturadas. Sistemas de Suporte à Decisão São conhecidos pelo seu acrônimo SIG e representam um grande apoio à gestão empresarial, apoiando o processo de tomada de decisão tática. Sistemas de Informação Gerencial (SIG) Cadeia de fornecimento e transações empresariais Sistemas ERP e TPSs Sistemas de apoio à decisão Sistemas de apoio às informações executivas Sistemas de apoio às informações especializadas Funcionários Fornecedores e outros interessados Sistemas de informação Banco de dados internos corporativos Banco de dados externos Banco de dados de aplicativos Banco de dados com transações válidas Inserções e listas de erros Relatórios detalhados Relatórios de exceções Relatórios solicitados Relatórios sobre os indicadores-chave Relatórios agendados Intranet corporativa Extranet corporativa Relatórios que proporcionam à organização analisar melhor as suas forças e fraquezas, a partir da análise dos seus recursos, identificando aspectos que podem ajudar a empresa a melhorar seus processos de negócios e operações. Disponibilidade dos dados do cliente e feedback, auxiliando a empresa a alinhar seus processos de negócio de acordo com as necessidades dos clientes. Eficácia e eficiência na gestão de dados, contribuindo com o trabalho de diversas áreas da estrutura organizacional. Velocidade na tomada de decisão tática, contribuindo para a boa definição das ações operacionais e suportando as estratégias de negócios. Benefícios do SIG Programados – produzidos numa periodicidade diária, semanal ou mensalmente. Indicadores-chaves – resumem as tarefas fundamentais do dia anterior e disponíveis no início de cada dia de trabalho. Sob demanda – criados para o fornecimento de informações requisitadas. De exceção – automaticamente gerados ao ocorrer uma situação incomum ou se requerer uma ação de gestão. Detalhado – gerados para detalhar situações particulares. Relatórios produzidos pelo SIG Podem ser divididos segundo aspectos funcionais: por exemplo, nas áreas financeiras, de produção, comercial e de recursos humanos. SIG segmentados por departamentos Cadeia de suprimentos e transações empresariais Cadeia de suprimentos e transações empresariais Cadeia de suprimentos e transações empresariais Sistemas ERP e TPSs MIS financeiro MIS financeiro MIS comercial MIS de recursos humanos Outros MISs Relatórios detalhados Relatórios de exceções Relatórios sob demanda Relatórios sobre os indicadores chave Relatórios programados Relatórios detalhados Relatórios de exceções Relatórios sob demanda Relatórios sobre os indicadores-chave Relatórios programados Relatórios detalhados Relatórios de exceções Relatórios sob demanda Relatórios sobre os indicadores-chave Relatórios programados O MIS de uma organização Intranet Extranet Database of valid transictions Banco de dados externos Relatórios detalhados Relatórios de exceções Relatórios sob demanda Relatórios sobre os indicadores-chave Relatórios programados Relatórios detalhados Relatórios de exceções Relatórios sob demanda Relatórios sobre os indicadores-chave Relatórios programados Suportam decisões estratégicas de negócio, contribuindo para a solução de problemas não estruturados e não rotineiros, ou seja, aqueles que não se conhece bem os relacionamentos e as consequências. Atuam na resolução de problemas únicos e que sofrem alterações rápidas. Estes problemas não têm uma solução preconcebida, sendo justamente este o motivo de sua utilização. As entradas são provenientes de Sistemas de Informação Gerencial e de Sistemas de Processamento de Transações, além de dados e informações oriundas do ambiente externo da Organização, combinando, assim, fatores endógenos e exógenos ao negócio. Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) SAD de estimativa de transportes de uma subsidiária de grande empresa global. Exemplo de um SAD PC Banco de dados de modelos analíticos Consultas online Arquivo sobre o navio (por exemplo, capacidade de carga e velocidade) Arquivo de restrições de atracamento Arquivo de custos de consumo de combustível Arquivo de histórico de custo de fretamento do navio Arquivo de aduana Todos os sistemas e soluções em tecnologias de informação capazes de simular ou duplicar as funções do cérebro humano, além de comportamentos e padrões humanos são conhecidos como Sistemas de Inteligência Artificial. A ideia destas soluções é apresentar plataformas tecnológicas que demonstrem características inteligentes. Inteligência Artificial Aprendizado com a experiência e aplicação de conhecimentos adquiridos da experiência. Lidar e resolver situações complexas. Resolver problemas, mesmo que faltem informações. Determinação do que é importante. Reação rápida e correta diante de novas situações. Entendimento de imagens. Interpretação e manipulação de símbolos. Ser criativo e imaginativo. Características do comportamento inteligente Qual dos sistemas a seguir deve ser utilizado para a tomada de decisão estruturada? a) SAD b) SIG c) ERP d) SPT e) AI Interatividade Qual dos sistemas a seguir deve ser utilizado para a tomada de decisão estruturada? a) SAD b) SIG c) ERP d) SPT e) AI Resposta Relação entra a Inteligência Natural e a Inteligência Artificial Capacidade de Inteligência Natural Inteligência Artificial Baixa Alta Baixa Alta Usar sensores X X Ser criativo e imaginativo X X Aprender com a experiência X X Adaptar-se a novas situações X X Arcar com o custo de adquirir informação X X Adquirir um grande volume de informações externas X X Usar uma variedade de fontes de informações X X Fazer cálculos complexos e rápidos X X Transferir informações X X Fazer cálculos rapidamente e com precisão X X Robótica: trata do desenvolvimento de dispositivos mecânicos ou computacionais que desempenham tarefas humanas, nas quais é exigido alto grau de precisão, com atividades rotineiras e “perigosas” para as pessoas que as desempenham. Sistemas de visão: permitem a captura, armazenamento e manipulação de imagens. Sistemas de processamento de linguagem natural e reconhecimento de voz: permitem que um computador compreenda e reaja a declarações e comandos feitos. Sistemas de aprendizagem: permitem ao computador mudar seu modo de funcionamento ou reagir a situações com base na realimentação que recebe. Sistemas de lógica difusa: tecnologias baseadas em regras próprias para trabalho com imprecisões, descrevendo um processo de modo linguístico e depois representando-o por meio de regras. Especialidades da Inteligência Artificial Algoritmos genéticos: sistemas que encontram soluções ideais de um problema específico, baseando-se em métodos inspirados na biologia evolucionária, mutações e cruzamentos. Redes neurais: simulam o funcionamento de um cérebro humano, utilizando um alto poder de processamento paralelo, numa arquitetura própria, parecida com a estrutura cerebral das pessoas. Machine learning: conjunto de algoritmos que processam enormes quantidades de dados, de forma a permitir que um determinado sistema tome decisões de forma autônoma. Especialidades da Inteligência Artificial Protocolos. Meios de comunicação. Mensagens. Dispositivos. Componentes da infraestrutura de redes Os protocolos representam as regras que regem o processo de comunicações entre os dispositivos. Eles normalmente são criados em um contexto descrito por um modelo ou padrão, não operando de forma isolada, mas totalmente interligados entre si, formando uma pilha de protocolos. Isto porque os computadores não somente utilizam um protocolo para se comunicarem, mas vários. Em redes de computadores, os principais modelos que agrupam protocolos são os modelos OSI (Internacional Organization for Standardization) e TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol). Protocolo A mensagem é aquilo que se deseja transmitir entre a origem e o destino. A formação, codificação e formatação da mensagem obedece a regras, conhecidas como protocolos. Mensagem Os dispositivos são os elementos responsáveis pela transmissão, recepção e encaminhamento de dados. Eles estão divididos em: Dispositivos finais – formam a interface entre os usuários e a rede de comunicação subjacente. Dispositivos Intermediários – conectam os hosts individuais à rede e podem conectar várias redes individuais para formar uma rede interconectada. Dispositivos Os meios de comunicação são os meios de transporte que permitem a transmissão de dados. Também são conhecidos como canais de comunicação. Eles dividem-se em: Meios confinados ou guiados – quando o sinal está confinado em um cabo. Meios não confinados ou não guiados – quando o sinal se propaga pelo ar, por meio de ondas eletromagnéticas. Meios físicos Diferença entre meios físicos Meio físico Descrição Vantagens Desvantagens Cabo de pares trançados metálicos. Pares trançados de fios de cobre, blindados ou não. Utilizado para serviços telefônicos e redes locais. Limitações na velocidade de transmissão e na distância. Cabo coaxial. Fio condutor interno, cercado de isolamento. Transmissão com menos interferência que o cabo de pares trançado metálico. Custo maior que o cabo de pares metálicos trançados. Cabo de fibra óptica. Fios extremamente finos de vidro, revestidos de uma capa plástica. Diâmetro bem menor que as outras soluções, além de maior velocidade. Elevado custo, tanto para aquisição como para instalação. LAN (Local Area Network) – rede relativamente pequena de computadores de limitada abrangência. MAN (Metropolitan Area Network) – rede de alta velocidade, composta por LANs numa mesma região metropolitana. WAN (Wide Area Network) – rede que conecta LANs situadas em diferentes áreas metropolitanas. Classificação das redes de computadores Topologia física – descrição da configuração dos meios físicos que interconectam os dispositivos em uma rede. Topologia lógica – define o modo como os dispositivos se comunicam e os dados se propagam na rede. Topologias de rede Década de 1960: conexões ponto a ponto em transmissão de sinal desbalanceado através de cabeamento de pares trançados de baixa capacidade. Década de 1970: introduzidos computadores de grande porte, mainframes, que usavam cabos coaxiais. Década de 1980: redes a 10 Mbps implementadas em cabeamento Categoria 3/Classe C. Início da década de 1990: marco para o cabeamento estruturado, quando foi lançado um documento inicial com as normas de cabeamento geral para clientes, chamada de TIA/EIA-568. Este documento foi atualizado a partir de mudanças sofridas pela indústria de telecomunicações, revisado em 1995 e lançado como norma TIA/EIA-568-A. Década de 1990: também incentivada pela ISO, foi desenvolvida uma norma padrão para cabeamento estruturado, conhecida como 14565, que logo foi traduzida para o português e padronizada pela NBR, chamando-se NBR-14565. Histórico do cabeamento estruturado Qual dos elementos a seguir não é um componente da infraestrutura das redes de computadores? a) Protocolos. b) Meios de comunicação. c) Mensagens. d) Dispositivos. e) Processos. Interatividade Qual dos elementos a seguir não é um componente da infraestrutura das redes de computadores? a) Protocolos. b) Meios de comunicação. c) Mensagens. d) Dispositivos. e) Processos. Resposta Aumento da confiabilidade no cabeamento de redes a partir da garantia do desempenho projetado, além de maior vida útil. Perceptível redução nos custos, com a implementação do cabeamento (incluindo a mão de obra). Escalabilidade e flexibilidade para implementação de diferentes aplicações. Imediato atendimento das necessidades apresentadas pelos usuários. Possibilidade de integrar diferentes aplicações em uma única solução de cabeamento de forma interoperável, independentemente do fornecedor utilizado. Vantagens na adoção do cabeamento estruturado Subsistemas e elementos funcionais do cabeamento estruturado Subsistema de cabeamento de backbone de campus Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Subsistema de cabeamento horizontal Cordão de área de trabalho Subsistema de cabeamento genérico CD BD FD CP TO TE Espaços relacionados ao cabeamento estruturado Área de Trabalho (WA). Sala de Telecomunicações (TR). Sala de Equipamentos (ER). Infraestrutura de Entrada (EF). Subsistema de cabeamento horizontal Subsistema de cabeamento horizontal é aquele que interliga um distribuidor de piso até a tomada de telecomunicações. O termo horizontal advém do fato dos lançamentos dos cabos ocorrerem de forma horizontal entre as áreas de trabalho e as salas de telecomunicações. Distribuidor de piso (FD) Patch panel Cabo horizontal Tomada de telecomunicações (TO) Tomada de telecomunicações: conhecida pelo seu nome em inglês, telecommunication outlet (TO), é o hardware de conexão no qual o cabo horizontal é terminado na área de trabalho. Distribuidor de piso: conhecido como floor distributor (FD), é um hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento horizontal. Tomada de telecomunicações e distribuidor de piso Cabos horizontais. Jumpers e patch cords no distribuidor de piso. Terminações mecânicas dos cabos horizontais nas tomadas de telecomunicações. Terminações mecânicas dos cabos horizontais nos distribuidores de piso, incluindo o hardware de conexão, por exemplo: as interconexões ou conexões cruzadas. Ponto de consolidação. Tomadas de telecomunicações. Componentes do cabeamento horizontal Subsistema de cabeamento horizontal e seus componentes Distribuidor de piso B C Sala de telecomunicações (TR) Patch cord A Cordão de equipamento A + B + D = 10 m (máximo) A + B+ C + D = 100 m (máximo) Cabeamento horizontal (90m, máximo) Área de trabalho (WA) TO D Cordão de usuário Existem duas formas básicas, autorizadaspelas normas, para a interconexão dos equipamentos ativos de rede, tais como switches e hubs, aos cabos horizontais. Estas formas são: interconexão ou cruzada. Métodos de interconexão do cabeamento horizontal Método de interconexão No método de interconexão, os equipamentos ativos de rede são diretamente ligados ao distribuidor (patch panel) por meio de cordões de manobra (patch cords). Devido à sua relação de custo/benefício, este método é amplamente utilizado. Patch cords interconexão Cabeamento horizontal Patch panelsEquipamentos ativos Cabeamento horizontal Área de trabalho (WA) Área de trabalho (WA) TO TO TO No método de conexão cruzada constrói-se um espelhamento entre saídas do switch e do patch panel. A grande vantagem deste método é a separação entre distribuidores e equipamentos ativos de rede, favorecendo a segurança para equipamentos de rede que, livres de qualquer ligação diretamente do cabeamento, podem ficar isolados em seus racks, impedindo assim o acesso de terceiros não autorizados. Método de conexão cruzada Cabeamento horizontal Conexão cruzada Patch cords Cordões de equipamentos Área de trabalho (WA) TO TO O subsistema de cabeamento backbone também é conhecido como subsistema de cabeamento de vertical ou subsistema de cabeamento tronco. A sua principal função é interconectar as salas de telecomunicações, salas de equipamentos e infraestrutura de entrada de um prédio. O backbone é um dos mais importantes componentes do sistema de cabeamento estruturado. A própria palavra backbone já carrega consigo uma grande importância, porque significa “espinha dorsal”. Subsistema de cabeamento backbone Subsistema de cabeamento backbone Subsistema de backbone Cabeamento horizontal Cabeamento horizontal Cabeamento horizontal Cabeamento horizontal TR TR TR ER EF TO TO TO TO TO TO TO TO TR Área de trabalho (WA) Área de trabalho (WA) Área de trabalho (WA) Área de trabalho (WA) TR: Sala de telecomunicações ER: Sala de equipamentos EF: Infraestrutura de entrada Qual das opções a seguir não é um espaço relacionado ao cabeamento estruturado? a) Área de Trabalho (WA). b) Sala de Telecomunicações (TR). c) Sala de Equipamentos (ER). d) Infraestrutura de Entrada (EF). e) Backbone. Interatividade Qual das opções a seguir não é um espaço relacionado ao cabeamento estruturado? a) Área de Trabalho (WA). b) Sala de Telecomunicações (TR). c) Sala de Equipamentos (ER). d) Infraestrutura de Entrada (EF). e) Backbone. Resposta Divisão do subsistema de cabeamento de backbone Campus Edifício 1 CP TO TO TO TO TO TO TO TO TO CP CP Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Subsistema de cabeamento de backbone de campus Edifício 2 CD BD 1 BD 2 FD 2 FD 1 FD 3 FD 2 FD 1 Subsistema de cabeamento horizontal Cabo UTP de quatro pares, 100 ohm; Cabo F/UTP de quatro pares, 100 ohm; Cabos multipares sem blindagem (utilizados apenas para voz); Cabo óptico multimodo 62,5/125 micrômetros, 50/125 micrômetros e multimodo otimizado para transmissão em laser (OM-3 e OM-4); Cabo óptico monomodo. Cabos reconhecidos no subsistema de cabeamento de backbone Distâncias no cabeamento de backbone A fim de interligar pavimentos diferentes, implementa-se o cabeamento de backbone de edifício, ou seja, interligando a sala de equipamentos (ER) a sala de telecomunicações (TR) em cada pavimento. Cabeamento de backbone de edifício Backbone de edifício (dentro do edifício) TR TR TR TR ER TR: Sala de telecomunicações ER: Sala de equipamentos Quando mais de um edifício integra um campus é necessária a implementação do subsistema de cabeamento de backbone de campus, responsável pela interconexão de prédios. Para este tipo de cabeamento é aconselhável o uso de cabos de fibra óptica no tráfego de dados e cabos de pares trançados multipares para tráfego de voz. Cabeamento de backbone de campus Edifício 1 FD FD FD FD CD: Distribuidor de campus BD: Distribuidor de edifício FD: Distribuidor de piso FD FD BD Edifício 2 Backbone de campus (entre edifícios) FD Os principais espaços em sistemas de cabeamento estruturado são as áreas de trabalho e os espaços de telecomunicações. Os espaços de telecomunicações encontrados nas organizações são: sala de telecomunicações; sala de equipamentos; infraestrutura de entrada. Espaços em sistemas de cabeamento estruturado A norma NBR 14565 (ABNT, 2013, p. 4) define a área de trabalho “como espaço do edifício no qual seus ocupantes interagem com os serviços disponibilizados pelo cabeamento estruturado”. Conhecida pelo seu acrônimo em inglês WA, que significa work area. Essas áreas são os espaços onde o usuário está situado no edifício comercial e também onde está disponível a conectividade necessária para que as aplicações funcionem. Área de trabalho Cabos U/UTP, F/UTP categoria 5 e/ou superior Cabeamento horizontal TO WA Área de trabalho Exige-se a instalação de, no mínimo, duas tomadas de telecomunicações por área de trabalho. As tomadas podem ser blindadas ou não e obrigatoriamente terminadas em conectores RJ-45. Se o cabeamento horizontal for óptico, é recomendável que apenas uma das tomadas seja terminada em conectores ópticos, conservando uma das tomadas providas por cabo de par traçado. Os espelhos das tomadas de telecomunicações devem ser no padrão 4 x 2” ou 4 x 4”, montados em caixas de piso, caixas de superfície ou fixados no próprio mobiliário de escritório. Uma área de trabalho deve ter pelo menos um tamanho de 5 m², podendo chegar a 10 m². Tomadas de telecomunicações devem ser instaladas em locais de fácil acesso. Não se recomenda tomadas de telecomunicações instaladas em pisos frios. Especificações da área de trabalho É o espaço que abriga o distribuidor de piso e pode também abrigar o distribuidor de edifício e equipamentos de redes destinados ao atendimento dos usuários do pavimento em que se situa a sala de telecomunicações. Conhecida como TR – telecommunications room. É importante que haja facilidade no espaço, alimentação elétrica, controles do ambiente. Quando não é possível a implementação de uma sala de telecomunicações em um pavimento, as áreas de trabalho podem ser interligadas à sala de telecomunicações de um pavimento adjacente. Sala de telecomunicações Cabeamento de backbone TR TR TR TR ER TO TO TO TO Cabeamento horizontal Sala de equipamentos É o espaço de telecomunicações destinado a abrigar os equipamentos de uso comum em toda a rede, a terminação de cabos e os distribuidores do sistema de cabeamento estruturado. É conhecida pelo seu acrônimo em inglês ER – equipment room, atendendo um edifício inteiro ou todo um campus. Pode conter um distribuidor de campus e/ou distribuidor de edifício, concentrando o cabeamento horizontal e o cabeamento de backbone. Em um mesmo pavimento não há a necessidade de termos sala de telecomunicações e sala de equipamentos. Equipamentos ativos de redes (switches, roteadores, hubs e servidores). Equipamentos de telefonia (central telefônica e outros equipamentos de gerenciamento de sistemas de voz). Equipamentos de telecomunicações (modems, rádios, multiplexadores etc.). Equipamentos de informática de forma geral. O que pode ser instalado em um sala de equipamentos É conhecida pelo seu acrônimo EF – entrance facility. A norma NBR 14565 (ABNT, 2013) define que a infraestrutura de entrada é o local de entrada de todos os serviços de telecomunicações do edifício e inclui a interface de rede externa. A infraestrutura de entrada é interligação do sistema de cabeamento estruturado com o mundo externo. É normalmente na infraestrutura de entrada que se encontra o demarc. Infraestrutura de entrada Requisito 1 – Segurança: as normas reforçama importância da segurança física das instalações, de forma que o controle de acesso seja restrito a pessoal autorizado. Ainda nesse requisito, a norma prescreve a existência de um plano de segurança do edifício. Requisito 2 – Localização: é preciso valorizar os locais onde os espaços serão implementados, destacando a possibilidade de expansão, facilidade de acesso, inclusive permitindo a locomoção com grandes e pesados equipamentos. Requisito 3 – Altura: as normas especificam que a altura entre o piso acabado e o teto do espaço seja de pelo menos 2,4 metros, além do vão entre as lajes de pavimentos, que deve ser de pelo menos 3 metros. Requisito 4 – Piso/Parede/Teto: devem ser tratados de forma a acumular o mínimo possível de poeira, além de ser claros e antiestéticos. Ainda nesse requisito, deve-se mencionar a importância de não haver infiltrações. Requisito 5 – Climatização: os espaços de telecomunicações precisam ter um controle de temperatura e umidade, de forma a não prejudicar a operação dos dispositivos ativos de rede. Requisitos importantes para os espaços de telecomunicações Quantas tomadas de telecomunicações são exigidas, no mínimo, por área de trabalho? a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Interatividade Quantas tomadas de telecomunicações são exigidas, no mínimo, por área de trabalho? a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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