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1 AVALIAÇÃO – AP1 Período – 2023/1 AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AP1 Disciplina: Turismo Estágio Supervisionado III UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR CONSÓRCIO CEDERJ/UAB CURSO DE LICENCIATURA EM TURISMO Nome: Baltazar de Almeida Matrícula: 16115100029 Escolhi para resenhar a matéria do portal G1 “Rio está entre as 10 metrópoles mais desiguais do mundo, diz estudo da Casa Fluminense”. Podendo ser acessada em: Por Chico Regueira, RJ2 13/07/2020 19h18 Atualizado há 2 anos Ainda não possuo turma. Resenha Crítica Através dessa leitura inúmeros pontos foram destacados, a desigualdade foi o ponto principal, “Se a gente tem uma cidade desigual é porque a gente tem uma sociedade desigual. diz Mihessen. Na matéria são relatadas as mazelas sofridas por pessoas que moram distantes do centro da cidade do Rio de Janeiro, desde o tempo, condições, distância e valores gastos em transportes públicos precários que dificulta no acesso das pessoas a oportunidades de emprego, educação e cultura. Outro ponto relevante é a acessibilidade, neste caso são pontuados a desigualdade salarial que faz grande diferença entre moradores da capital e o povo periférico ocasionando até mesmo a desigualdade de gênero, onde homens ganham uma porcentagem maior que as mulheres em cidades da baixada fluminense. A educação de pessoas periféricas está abaixo da média nacional segundo a matéria, isso quando ela acontece, existe uma grande parcela de jovens e adultos desistentes na região da baixada fluminense, ocasionando a chamada evasão escolar. São relatados também a falta de unidades escolares em cidades dessa região, quase inexistentes no caso de crianças abaixo de 5 anos de idade relatam moradores na matéria. A falta de escolaridade é um problema social, mas lendo a matéria parece mais um projeto social de parte dessa sociedade, com a melhoria 2 dos estudos das comunidades periféricas aumenta também a consciência social e as lutas sociais, ou seja, quanto mais pessoas em um formato educacional precário mais fácil é o seu aceite em subempregos e ou empregos análogos a escravidão, não se organizam por políticas públicas de melhorias e lutar por seus direitos básicos, como vimos acima o de transporte de qualidade e acessos a cultura, educação e um salário digno. A exclusão social é outro fator nítido desta matéria, não só a exclusão geográfica, como relatado acima, existe uma disparidade no setor econômico e social entre a população da capital do Rio de Janeiro e as populações da baixada fluminense, tendo o centro da cidade como centro econômico por consequência dispositivos culturais e educacionais com maior disponibilidade, sendo assim, esses mesmos mecanismos não atendem as populações mais distante causando essa exclusão social mas a exclusão social não está somente nesses setores, direitos como saneamento básico é um outro tema da matéria, neste sentido refleti sobre a palavra “básico”. O básico, necessário, essencial, são negados a essas populações, direitos básicos como ir e vir, acesso, acessibilidade, dignidade e educação estão sendo negados. Os textos da matéria possuem linguagem fácil de ser entendida, usam materiais visuais como gráficos demonstrativos e comparativos comprovando dessa forma as reais diferenças salariais das regiões centrais do Rio de Janeiro X regiões da baixada fluminense, um ponto em destaque, são os depoimentos de moradores, neste caso são as vivencias relatados ali, agregando ainda mais informações além de números, outro recurso visual importante são as imagens/fotografias assim os fatos escritos ganham materialidade através das imagens. Sendo uma matéria jornalística de entendimento fácil explorando e apontando problemas sociais e socioeconômicos. Concluo essa resenha observando essas informações lidas, aparentemente existe um sistema problemático que se retroalimenta. Sem emprego essas pessoas não conseguem se manter, não conseguindo se manter buscam formas diversas de ter o mínimo para a sobrevivência. Nestes casos um adolescente/adulto tende a sair da escola para ajudar seus familiares, não tendo estudo aceita empregos precários, isso o excluí como individuo, já que sem acesso à educação seus critérios e intelecto tendem a ser limitados e limitantes, vezes sem saber até de seus direitos básicos como ator social. 3 Esse sistema cria abismos sociais, salários melhores para quem mora próximo aos centros, acessos e acessibilidade para os mesmos, pautas sociais sendo discutidas e aplicadas, direitos sendo de certa forma respeitados. Geralmente esses indivíduos não vivem somente do básico eles possuem mecanismos para vivenciar além disso, direitos como lazer, cultura e educação são garantidos. Aos que vivem na baixada, subúrbios e favelas muitas vezes a sobrevivência com muita luta, é o que podem desfrutas e assim se criam culturas próprias, linguagens próprias que não serram aceitas fora destas localidades e mesmo que perpassem essas locais precisam ser tramutadas para que sejam aceitas. O Rio de Janeiro reflete as mazelas de todo um país, a cidade revela talvez de maneira mais explicita a vulgaridade do poder político, social, cultural, onde nas zonas nobre se discutem pautas em que no outro lado da cidade muitos não possuem tempo, nem energia para tal. Enquanto de um lado o privilégio é garantido do outro a garantia é não os possuir, isso se aplica não só a capital e a baixada é também um sistema funcional nos interiores do estado, esse problema é gerado pelo racismo, etarismo, fobias, problemas de gênero e sexualidade, concordando ao final com os problemas levantados pela matéria e sobrepondo alguns pontos sociais que corroboram com tamanha problemática. Proposta pedagógica: 1° Através de uma aula expositiva com o auxílio de um slide apresentaria imagens do centro de Angra dos reis, com suas peculiaridades e discrepâncias entre as imagens, uma que mostra os morros e favelas e outra que mostra a cidade na visão turística. 2° passo: Após a exposição seria levantado um breve debate sobre o conhecimento e vivência dos alunos, suas relações existentes e inexistentes para com essas imagens, estimularia o debate para que os mesmos abordassem o sentido de memória e pertencimento para com os locais. 3° passo: Uma atividade de desdobramento seria realizada, os alunos iriam listar 5 pontos turísticos, patrimoniais ou que possuam o sentido de memória para eles, explicar o porquê de cada um desses pontos listados e listar outros 5 pontos dos quais eles não possuem relação alguma e a motivação de tal, os critérios seriam econômicos, estruturais, educacionais ou distanciamento social. 4 Materiais Visuais Referencias: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/07/13/rio-esta-entre-as-10- metropoles-mais-desiguais-do-mundo-diz-estudo-da-casa-fluminense.ghtml Acessado em:10/03/2023. https://ogimg.infoglobo.com.br/in/24155161-1c3-91b/FT1086A/652/86221438_RI- Ana-dos-Reis-RJ-18-12-2019Violencia-em-Angra-dos-Reis-tem-afastado-turistas- da-regiao.jpg Acessado em 10/03/2023 https://static.wixstatic.com/media/0f597a_b976ebca732a49189aafb386c39e81f8.j pg Acessado em 10/03/23 https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/07/13/rio-esta-entre-as-10-metropoles-mais-desiguais-do-mundo-diz-estudo-da-casa-fluminense.ghtml https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/07/13/rio-esta-entre-as-10-metropoles-mais-desiguais-do-mundo-diz-estudo-da-casa-fluminense.ghtml https://ogimg.infoglobo.com.br/in/24155161-1c3-91b/FT1086A/652/86221438_RI-Ana-dos-Reis-RJ-18-12-2019Violencia-em-Angra-dos-Reis-tem-afastado-turistas-da-regiao.jpg https://ogimg.infoglobo.com.br/in/24155161-1c3-91b/FT1086A/652/86221438_RI-Ana-dos-Reis-RJ-18-12-2019Violencia-em-Angra-dos-Reis-tem-afastado-turistas-da-regiao.jpghttps://ogimg.infoglobo.com.br/in/24155161-1c3-91b/FT1086A/652/86221438_RI-Ana-dos-Reis-RJ-18-12-2019Violencia-em-Angra-dos-Reis-tem-afastado-turistas-da-regiao.jpg https://static.wixstatic.com/media/0f597a_b976ebca732a49189aafb386c39e81f8.jpg https://static.wixstatic.com/media/0f597a_b976ebca732a49189aafb386c39e81f8.jpg Através dessa leitura inúmeros pontos foram destacados, a desigualdade foi o ponto principal, “Se a gente tem uma cidade desigual é porque a gente tem uma sociedade desigual. diz Mihessen. Na matéria são relatadas as mazelas sofridas por pessoas que ...
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