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Profa . Jul iana Peres PSICOLOGIA DA MORTE E TANATOLOGIA O que é morte para você? https: / /www.ment i .com/alrba691zigs A morte se faz presente em uma sér ie de perguntas. De onde viemos e para onde vamos? Será a morte o final da existência ou uma transição? Haverá outras vidas? Será a alma imortal? O espírito se mantém tal como o conhecemos? A morte seria um caminho para a evolução do ser? Por que algumas pessoas sofrem tanto em falar da morte? Poder í amos con t ro l a r nossa v ida , nossa ex i s tênc ia? Podemos nos preparar para esse momento? Por que outros fazem riem dela? Por que a morte exerce tanto fascínio sobre algumas pessoas, a ponto de seduzí-las? Por que é musa inspiradora de tantos artistas e profissionais de saúde e educação? E a nossa mor te? Essas e outras perguntas têm assoberbado a humanidade durante os tempos. Respostas foram traz idas pelas re l ig iões, c iências, artes, f i losof ias, entretanto, nenhuma delas é completa e universal . São incompletas, embora possam ser confortantes para a lgumas pessoas. A qualidade humana de questionamentos, de auto-conhecimento, de busca de sentido, assim como a busca por aperfeiçoamento e cultivo do ser podem ser o caminho para reconhecer a morte. Saber da condição da morte, pode nos fazer olhar para a vida A morte e o sentido da vida Nunca, enquanto sociedade, est ivemos tão distanciados da morte. Não fa lamos a respei to, não queremos l idar com a perda e o luto, deixamos de nos despedir por acredi tar que conviver e sent i r com a morte é prejudic ia l . Ao mesmo tempo, a morte está cada vez mais próxima, nas tvs e celulares, vár ias vezes ao dia, sem a mínima possibi l idade de elaboração, em r i tmo acelerado. Então, ao mesmo tempo em que é interdi ta, a morte torna-se companheira cot id iana, invasiva e sem l imites, e , embora essas mortes estejam tão próximas (real ou s imbol icamente), re ina uma conspiração do si lêncio. Por que repensar nossa relação com a morte? Por outro lado, o surgimento e o aumento dos casos de AIDS e de câncer em crianças e adolescentes faz com que vivenciem o estar doentes, hospita l izados por longos per íodos, pr ivados de br incadeiras, dos amigos, das at iv idades escolares, das re lações amorosas, da formação da ident idade, ao mesmo tempo em que convivem com a perspect iva da morte. O desenvolv imento da tecnologia médica, os diagnóst icos e tratamentos cada vez mais sof ist icados trouxeram o prolongamento da v ida, embora nem sempre tenhamos garant ia da qual idade desta, pr incipalmente no caso dos idosos. Por que repensar nossa relação com a morte? A importância de enfocar o tema da morte está l igada ao fato de que, ao fa lar desta, estamos fa lando de v ida e qual idade de v ida. Por que repensar nossa relação com a morte? Terminal idade: A noção de morte enquanto parte da v ida e proximidade da morte. Luto: reação psicológica à perda de um objeto s igni f icat ivo. Educação para a morte: preparação de prof issionais, pacientes e pessoas em geral para a l ida com a terminal idade. Bioét ica: Eutanásia, d istanásia, ortotanásia. Temas relevantes na Psicologia da morte Cl ínica, hospita is , hospices, serviços funerár ios. Emergências e desastres. Si tuações de conf l i tos e guerras. Suicídio, mortes v iolentas e/ou inesperadas. Formação de prof issionais da saúde e educação. Onde a Psicologia da morte se faz relevante?
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