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Gametogênese Medicina Veterinária Citologia e Embriologia Veterinária Professora: Danielle Misael Gametogênese Processo de formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas (gametas) Ovócito fecundado por um espermatozoide = forma o ZIGOTO ➢ Mitose: Divisão celular em que o número de cromossomos é mantido – células somáticas. ➢ Meiose: Divisão celular em que o número de cromossomos é reduzido – células germinativas ou gametas. Formação de gametas do macho (espermatozoides) e da fêmea (ovócitos ou oócitos) Ocorre nas gônadas: órgãos produtores de gametas e hormônios sexuais • Testículos – espermatogênese • Ovários – ovocitogênese Gametogênese masculina: espermatogênese • Sequência de eventos • Transformação de células germinativas primitivas em espermatozoides. • Início Puberdade: secreção de altos níveis de testosterona – intensa produção até a velhice. • Ocorre nos TESTÍCULOS (interior dos túbulos seminíferos) • Espermatogônias são transformadas em espermatozóides (Células-tronco) • Espermatozoides – células muito pequenas e móveis Histologia e Embriologia AULA 2: APARELHO REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO ❑ Túbulos seminíferos – tubos enovelados revestidos por Tecido conjuntivo frouxo (vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e células intersticiais = Células Leydig) Testículos Localizados dentro da bolsa escrotal ou escroto – temperatura menor que a da cavidade abdominal Túnica albugínea Mediastino ▪ Tubos enovelados ▪ Produção de espermatozoides ▪ Porção final = Túbulos Retos – Rede Testicular (região do mediastino) – conjunto de canais anastomosados. Túbulos Seminíferos ▪ Ligando a Rede testicular ao Epidídimo = Canais deferentes ▪ Epitélio Seminífero: ✓ Células Linhagem Espermatogênica Produção de sptz (Espermatogênese e Espermiogênese) ✓ Células de Sertoli = suporte, proteção e suprimento nutricional aos espermatozoides em desenvolvimento. Fagocitam o excesso de citoplasma durante a espermiogênese. Secretam fluido. ✓ Célula mióde Espermatogênese Espermatogonia Tipo A (célula tronco) Espermatogonia A Espermatogonia Tipo B Progenitoras Mitoses Espermiogênese Células Linhagem Espermatogênica Etapa do Complexo de Golgi Etapa Acrossomo Etapa Maturação Espermatócito Primário = Primeira divisão meiótica Espermatócito Secundário = Segunda divisão meiótica Espermátides Espermiogênese Etapa do Complexo de Golgi Etapa Acrossomo Etapa Maturação Espermátide se diferencia em espermatozoide Epidídimo Ocorre o término da maturação dos espermatozoides que ficam armazenados até sua eliminação durante o ato sexual. Tecido Intersticial do testículo ▪ Tecido conjuntivo frouxo ▪ Fibroblastos, mastócitos, macrófagos ▪ Células de Leydig (Intersticiais) = produz testosterona Hormônio luteinizante (LH) – Na puberdade e produz testosterona. Na prenhez – ativadas pelo hormônio gonadotrópico (placenta) = produzem andrógenos – diferenciação embrionária da genitália masculina. Células de Leydig Fatores que regulam a espermatogênese ▪ Hormônios – FSH (Células de Sertoli) e LH (Células de Leydig e testosterona) ▪ Temperatura – plexo venoso pampiniforme ▪ Bolsa escrotal ▪ Músculo Cremaster ▪ Desnutrição ✓ Ocorre nos folículos dos ovários ✓ Início na vida fetal = Divisões celulares ✓ Parada na divisão – Prófase I (fase de leptóteno) ✓ Na Puberdade – entra na meiose II = Parada na metáfase II ✓ Ovulação = Liberação do ovócito liberado – tuba uterina – Fecundação e Finalização das divisões ✓ Formação de células que não são fecundáveis ✓ Poucos ovócitos são produzidos = células grandes e imóveis Ovário o Região medular o Região cortical Folículos Primordiais; em Crescimento Maduros (Graaf) o Produz células germinativas hormônios (estrógenos e progesterona Gametogênese feminina (Ovogênese) Células que participam da ovogênese • Ovogônia – Célula primordial feminina (2n) ✓ Sofre mitoses (aumento de quantidade) ✓ Aumento de tamanho e duplicação de DNA • Ovócito I – Célula 2n = Inicia a meiose I ✓ Meiose I não se completa – pára na prófase I ainda na vida uterina • Ovócito II - Células n ✓ Produto da meiose I = Recomeça na puberdade ✓ Inicia a meiose II – paralisação na metáfase II ✓ Liberado do ovário na ovulação ✓ Fecundação = continuidade da metáfase II ✓ Se não houver fecundação a meiose II não se completa • Corpúsculos polares – Células n (Não é viável para a fecundação) ✓ 1º Corpúsculo – se originou ao mesmo tempo que o ovócito II – • 2º Corpúsculo – resultado da continuação da meiose II e formação do zigoto Caso não ocorra fecundação esta célula não se forma Células germinativas (2n) Período germinativo Período de crescimento Período de maturação Ovogônias (2n) 2n Mitose Ovogônias (2n)2n 2n Crescimento sem divisão celular Ovócito I (2n) Meiose I 2n Ovócito II (n cromossomos duplicados) n Primeiro glóbulo polar (n cromossomos duplicados) n n n glóbulos polares (n) n nÓvulo (n) Meiose II (só se completa se ocorre fecundação) Folículos Primordiais Recém nascida = 2 milhões de ovócitos – processo de ATRESIA = Apoptose – 300mil. Do período embrionário até a puberdade Folículos Ovarianos Ovócito (Célula volumosa; núcleo grande e claro; nucléolo evidente) + Camada de células foliculares ou granulosas ▪ Camada única de células foliculares cuboides (multiplicação) Desenvolvimento dos folículos primordiais Ação de gonodatrofinas (estrógenos) Folículos em Crescimento ▪ Camada granulosa ▪ Zona Pelúcida: produzida por ovócitos e células foliculares = Camada acidófila e acelular = glicoproteínas Formação do Liquido Folicular = plasma + secreção de células foliculares, progesterona, andrógenos, estrógenos Aumento desse espaço = grande cavidade: Antro Folicular Folículo Primário Unilamelar Folículo Primário multilamelar ou Pré Antral Folículo Secundário ou Antral ▪ Cavidades com o líquido folicular = Antro ▪ Células da granulosa: espessamento – Cumulus oophurus (apoio para o ovócito) ▪ Formação da Corona Radiata (Coroa Radiada): células foliculares que envolvem o ovócito ▪ Modificação no estroma no entorno do folículo – Tecas foliculares ▪ Teca interna: células diferenciadas + vasos sanguíneos; produz estrógeno*** ▪ Teca externa: disposição concêntrica Madura sexualmente = 01 folículo Antral se torna dominante = Folículo Maduro De Graaf Pré-ovulatório Grandes (2,5 cm de diâmetro) Saliência na superfície Folículo Maduro Ruptura da parede do folículo maduro e liberação do ovócito. Hormônio hipofisário LH (hormônio luteinizante) = Pico devido [estrógenos] no sangue Ovocitação OU Ovulação Após a ovocitação: Células restantes do folículo se transformam em corpo lúteo (ação do LH) Corpo Lúteo secreta progesterona. Histologia e Embriologia AULA 2: APARELHO REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO Surge após a ovulação Reorganização das células da granulosa e Teca Interna Glândula Endócrina Temporária ➢ Parede pregueada = liberação do liquido folicular ➢ Parte central = sangue na cavidade do antro +TC ➢ Célula granulosa-luteínica ➢ Célula teca-luteínica ➢ Abundante rede vascular ➢ Progesterona Corpo Lúteo Ovócitos sofrem atresia ou continuam o crescimento no ciclo seguinte Atresia = parada das mitoses; separação das células da granulosa e morte do ovócito Hipotálamo Fatores liberadores de gonadotrofinas Adenohipófise Liberação de gonadotrofinas FSH Estimula os desenvolvimento dos folículos ovarianos LH Estimula a ovulação Puberdade Ciclo Estral Eixo hipotálamo-hipofisário- ovariano; fatores neuroendócrinos ambientais e internos. Estrogênio: Crescimento e Desenvolvimento do trato reprodutivo da fêmea e o comportamento estral. Progesterona = Desenvolvimento (e secreção) das glândulas uterinas = Torna o endométrio receptivo à implantação do blastocisto. Impede a maturação folicular e o cio Promove o comportamento apropriado para a prenhez. Ciclo menstrual X 1. Proestro: Maturação folicular e proliferação endometrial Baixo nível de progesterona– permite a liberação de FSH Estrógenos = Cio 2. Estro (ou cio): Receptividade sexual Ocorre ovulação na maioria das espécies. Final do cio – declínio dos níveis de estrogênio. 3. Metaestro: Desenvolvimento do corpo lúteo e secreção inicial de progesterona 4. Diestro: Corpo Lúteo ativo Influência de progesterona estruturas sexuais acessórias Hiperplasia e secreção das glândulas endometriais Final do diestro: regressão do corpo lúteo – involução endometrial e regressão glandular. Diestro prolongado: Pseudociese ou Diestro gestacional e lactacional 5. Anestro é o período prolongado de inatividade sexual. Ciclo Estral LESLIE P. GARTNER. Tratado de Histologia. 4. Rio de Janeiro: Elsevier 2017. JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: texto, atlas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017 DE ROBERTIS E.; HIB J. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. HERNANDES F. CARVALHO SHIRLEI M. RECCO-PIMENTEL. A Célula. 2. São Paulo: Manole, 2007. Bibliografia RIBEIRO, Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca. "Meiose"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/meiose.htm. Acesso em 01 de setembro de 2019.
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