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PREVENTIVA

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1 
 
 
 
 Sistema Único de Saúde – SUS ........................................................ Pág 2 
o Evolução do SUS 
o Lei Orgânica da Saúde 
o Princípios do SUS 
o Atenção Primária 
o Método Centrado na Pessoa 
o Instrumentos e Ferramentas 
o Humanização 
o Programas do Ministério da Saúde 
o Decreto 7.508/2011 
o Financiamento do SUS 
 
 Medidas de Saúde Coletiva ............................................................. Pág 7 
o Indicadores de Saúde 
o Coeficientes – Morbidade | Mortalidade | Letalidade 
o Carga Global de Doenças 
o Índice – Swaroop-Uemura | Curva de Nelson Moraes 
o Transições e o Perfil Brasileiro – Transição Demográfica e Epidemiológica 
 
 Estudos Epidemiológicos .................................................................... Pág 10 
o Estudos Descritivos – Relato | Série de Casos 
o Estudos Analíticos – Estudos Ecológicos | Estudo de Coorte | Estudo de 
Caso-Controle | Ensaio Clínico 
o Análise dos Estudos 
o Revisão Sistemática 
o Associação Causal 
o Variáveis – Quantitativas e Qualitativas 
o Medidas de Dispersão 
o Testes Estatísticos 
o Gráficos Estatísticos 
 
 Epidemiologia Clínica ......................................................................... Pág 14 
o Testes Diagnósticos – Sensibilidade | Especificidade | Acurácia | Valor 
Preditivo Positivo | Valor Preditivo Negativo 
o Curva ROC 
 
 Vigilância Da Saúde ........................................................................... Pág 16 
o Declaração de Óbito 
o Prevenção de Doenças – Prevenção Primária, Secundária, Terciária e 
Quaternária 
o Ética Médica 
o Vigilância da Saúde 
o Vigilância Epidemiológica 
o Processo Epidêmico 
o Saúde do Trabalhador 
 
PREVENTIVA 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ANTES DO SUS 
1923 = CAPs (Caixas de Aposentadorias e Pensões) 
Cada grupo tinha uma espécie de ‘caixa’ para 
assistência aos funcionários 
 
OBS: Quando houve o predomínio do modelo 
Bismarckiano no Brasil? 
Antes do SUS 
 
Modelo BISMARCKIANO: IAPS, INPS, INAMPS... 
 
 DEPOIS DO SUS 
Modelo Beveridgiano  em 1988 
 
Década de 30 = IAPs (Instituto de Aposentadorias 
e Pensões) a União passou a participar dessas 
‘caixas’ (Era Vargas) 
Década de 60 = INPS (Instituto Nacional da 
Previdência Social) - militares (centralizadores) → 
unificação dos Institutos. Como o controle passava a 
ser Nacional, os hospitais que foram construídos na 
década de 30 começaram a ficar sucateados. Nessa 
época também foi gasta grande quantia de dinheiro 
com obras faraônicas. O dinheiro público financiou a 
expansão do sistema privado no Brasil. 
1973 – Falência da previdência no Brasil. Em uma 
tentativa de melhor controle dos gastos, e de 
contornar a situação, é criado o INAMPS (instituto 
Nacional da Assistência Médica e Previdência 
Social) – foi criado um limite e um teto para cada 
procedimento (problema: códigos foram desviados 
para procedimentos que pagavam mais) 
 
Antigamente... 
 O acesso era restrito  tinha direito à saúde 
apenas aqueles que pagavam por ela 
 Ênfase na cura 
 Ministérios  existia uma divisão ministerial 
muito forte no Brasil. O Ministério da Saúde era 
responsável pelas ações preventivas – 
saneamento básico e vacinação. Quem exercia as 
ações curativas era a Previdência. 
 Medicina Ditatorial  de maneira imposta 
 
As revoltas / discussões levou a  Reforma Sanitária 
 
 REFORMA SANITÁRIA 
Plano CONASP/ AIS (Ações Integradas de Saúde) 
VIII Conferência Nacional de Saúde (1986)  LEMA: 
“Saúde, direito de todos, dever do Estado” 
SUDS (Sistema Único e Descentralizado de Saúde) 
– 1987 
Modelo ANTES do SUS: BISMARCKIANO 
Modelo que deu origem ao SUS: BEVERIDGIANO 
SUS – seguridade social  1988 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE 
LEI 8.080 – Objetivos e atribuições do SUS... 
 
Cabe à direção: 
NACIONAL – definir, criar, formular – políticas, normas 
(fiscalização de produtos e serviços relacionados a 
saúde) 
ESTADUAL – coordenar, controlar 
MUNICIPAL – executar (coloca em prática) 
 
O que a Direção Nacional deve EXECUTAR? 
Vigilância de portos, aeroportos, fronteiras, eventos 
inusitados 
E o setor privado? Pode atuar de forma livre e 
complementar. 
Preferência: instituições filantrópicas e privadas não 
lucrativas 
 
LEI 8.142 - Participação Social – Complementa a lei 
8.080 
50% usuários e 50% se divide em: Profissionais de 
saúde (25%), Profissionais de serviço (12,5%), 
Representantes do Governo (12,5%) 
 
CONSELHOS  Reunião MENSAL 
Órgão FISCALIZADOR: Fiscaliza se as ideias criadas 
pelas conferências estão sendo executadas 
Controlam os GASTOS e a EXECUÇÃO da saúde 
É Permanente e Deliberativo 
Deliberativo: Que tem autoridade para decidir, 
geralmente por votação (comissão deliberativa) 
 
CONFERÊNCIAS  de 4 em 4 anos... 
Órgão IDEALIZADOR: cria novas idéias e projetos para 
a saúde 
Convocadas pelo Executivo ou... pelos Conselhos 
Avaliam e Criam Diretrizes da Política de Saúde 
 
 SUS (SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE) – 1988 
(Constituição) 
Para o acesso restrito  UNIVERSALIZAÇÃO 
Para a ênfase na cura  INTEGRALIDADE 
 EQUIDADE 
Ministérios  DESCENTRALIZAÇÃO 
 REGIONALIZAÇÃO 
 HIERARQUIZAÇÃO 
Medicina ditatorial  PARTICIPAÇÃO SOCIAL 
 
 PRINCÍPIOS DO SUS 
 PRINCÍPIOS ÉTICOS/ DOUTRINÁRIOS 
UNIVERSALIZAÇÃO: acesso a todos cidadãos 
(inclusive estrangeiros, legal ou ilegalmente também 
tem acesso a saúde) 
INTEGRALIDADE: PREVENÇÃO, cura e reabilitação 
EQUIDADE: tratamento DESIGUAL (priorizar quem 
precisa mais) 
 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
3 
 
 PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS / 
 OPERATIVOS 
DESCENTRALIZAÇÃO: divisão de poderes (cada 
município tem o seu papel) 
REGIONALIZAÇÃO: municipalização 
HIERARQUIZAÇÃO: organizar os níveis de 
complexidade - Posto | Hospital | Diálise 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL: Conselhos/ Conferências 
RESOLUBILIDADE: resolver os problemas do estado; 
resolver em cada nível de assistência e de forma 
integral 
COMPLEMENTARIEDADE: contratar o privado 
(dando preferência p instituições filantrópicas ou 
privadas não lucrativas). 
 
 NOB 91 (Norma Operacional Básica) 
Centraliza a gestão no nível Federal 
Municípios se comportam como prestadores 
Prestadores públicos e privados recebem dinheiro do 
MS de acordo com a produção 
 
 NOB 92 
Sem importância conceitual/ prática 
 
 NOB 93 
Municipalização... 
Municípios  GESTORES 
Gestão: incipientes/ parcial/ semi-plena 
Transferência regular e automática pelo número de 
cabeças que vivem na cidade 
 
Comissão Intergestores Bipartite (Estadual) 
Estado, Município (COSEMS) 
 
Comissão Intergestores Tripartite (Nacional) 
Ministério da Saúde, Estados (CONASS), Municípios 
(CONASEMS) 
 
 NOB 96 
 Poder pleno pelo município 
- Gestão Plena da Atenção Básica >> Atenção Básica 
- Gestão Plena do Sistema Municipal >> Atenção 
básica, média e alta complexidade 
 
 Piso da atenção básica (PAB) ** 
• Fixo 
• Variável: saúde na escola, do adolescente, bucal, 
família, NASF, PMAQ, academias de saúde, 
consultórios de rua, atenção domiciliar, equipe 
multidisciplinar de apoio 
 
** Fim do PAB em 2019 através do Programa 
Previne Brasil 
 
 NOAS 2001/ 2002 
(Norma Operacional da Assistência à Saúde) 
Equidade nos recursos e no acesso à saúde 
 
 Regionalização Organizada 
Acesso à saúde o mais próximo da residência... 
Município referência =$ para média complexidade 
 
 Ampliação da Atenção Ambulatorial 
PAB ampliado 
o Observação na urgência 
o Atendimento domiciliar (médico/ enfermeira) 
o Cirurgias ambulatoriais 
o ECG, teste de gravidez 
 
 PACTO DE SAÚDE 2006 
Pacto em DEFESA, GESTÃO e VIDA 
PRIORIDADE PELA VIDA 
Saúde do idoso 
Mortalidade infantil e materna 
Doenças emergentes e endemias (Dengue, 
hanseníase, BK, malária e Influenza) 
Promoção à saúde (qualidade de vida)Atenção Básica à saúde (PSF) 
Câncer de mama e de colo 
Saúde do homem | Saúde do trabalhador | Saúde 
Mental 
Hepatite e AIDS 
Pessoas em risco de violência 
Oral (bucal) 
Pessoas com deficiência 
 
 PORTAS DE ENTRADA 
TRADICIONAL: UBS 
URGÊNCIA: UPA 
TRANSTORNO MENTAL / DEPENDENTE QUÍMICO: 
CAPS 
ESPECIAIS DE ACESSO 
 
 REDES E PROGRAMAS 
 SAÚDE TODA HORA 
- SAMU 
- UPA 
 
 SAÚDE NÃO TEM PREÇO 
- FARMÁCIA POPULAR 
 
 SAÚDE DA MULHER 
- REDE CEGONHA 
>> Quatro componentes: pré-natal; parto e nascimento; 
puerpério e assistência à saúde da criança; sistema 
logístico. 
>> Objetivos: diminuir a mortalidade materna e infantil 
com ênfase no componente neonatal; Fomentar a 
implementação de novo modelo à saúde da mulher e a 
saúde da criança, com foco na atuação do parto, ao 
nascimento, crescimento e desenvolvimento de 0 a 24 
meses; Organizar a rede de atenção à saúde materna 
e infantil para que tenha acesso, acolhimento e 
resolubilidade. 
 
 SAÚDE CONTE COM A GENTE 
- CAPS 
>> Lei nº 10.216 de 6 de abril de 2001 (governo FHC): 
dispõe sobre a proteção e o direito das pessoas 
portadoras de transtornos mentais 
 
ATENÇÃO PRIMÁRIA 
ATENÇÃO BÁSICA/ PRIMARIA 
ATENÇÃO PRIMÁRIA: consulta com generalista 
ATENÇÃO SECUNDÁRIA: consulta com especialista 
(nefro, neuro, otorrino) 
ATENÇÃO TERCIÁRIA: INTERNAÇÃO (atendimento 
hospitalar) 
 
PLInCípios PLInCipais 
PRIMEIRO CONTATO Porta de Entrada do sistema (UBS, UPA, 
CAPs) 
LONGITUDINALIDADE Acompanhamento / Vínculo 
INTEGRALIDADE Integral / Completo/ Todos os problemas 
COORDENAÇÃO Integração do Cuidado 
Centrado na família... / Genograma Enfoque Familiar 
Orientação Comunitária Contato com a comunidade 
Competência Cultural Facilitar a relação (falar de igual para 
igual, respeitando a cultura) 
4 
 
 
Atendimento ambulatorial generalista 
Pode ter alguns especialista de área básica  Clínico, 
Pediatra, GO 
Executa através  Estratégia de Saúde da família 
Multiprofissional: 1 médico, 1 enfermeiro, 1 técnico de 
enf, Agente Comunitário da Saúde (ACS)  (Atuação 
conjunta) 
Técnico de enfermeiro  Preferencialmente 
especialista em Saúde da Família 
1 ACS para 750 pessoas 
Pode ter Equipe Bucal (1 odonto) / Gerente de atenção 
básica (cargo burocrático) / Agente de Combate as 
Endemias (ACE) 
 
MÉTODO CENTRADO NA PESSOA 
Reorientação ... (Substitutivo) 
Não mais a medicina centrada no sintoma 
Método Centrado na PESSOA como um todo  
INTEGRALIDADE 
Olhar o aspecto subjetivo do problema  o que a 
pessoa sente e trabalhar em cima disso 
Percepção do problema (Sentimentos, Ideias, Função, 
Expectativa) 
Entender a pessoa como um todo ... (história de vida) 
Sistematizar – plano CONJUNTO 
Ser realista (nem tudo de uma vez só... priorizar) 
Objetivar Preventiva 
Aprofundar a relação (empatia, compaixão, cuidado) 
 
Usar Instrumentos e Ferramentas que utilizamos na 
Medicina da Família 
 
INSTRUMENTOS E FERRAMENTAS 
 No prontuário... 
SOAP  notas do Registro Clínico Orientado por 
Problemas 
Subjetivo: “sintomas” (experiência do problema) 
Objetivo: “olhar do médico” (exame físico/ laboratório) 
Avaliação: “diagnóstico” (afecções) 
Plano: “conduta” (passo a passo) 
 
 Na família... 
 GENOGRAMA 
Interações/ dinâmica afetiva ≥ 3 gerações 
Representação do paciente (Caso-índice), tipicamente 
doente, dentro da unidade familiar em que vive 
 
>> A interpretação do genograma familiar possibilita: 
- Compreender o paciente no contexto da família; 
- Compreender o impacto da família no paciente; 
- Localizar o problema de saúde no contexto histórico 
e/ou social e/ou cultural; 
- Aconselhar nos conflitos conjugais e/ou de pais e 
filhos; 
- Tem valor no diagnóstico; 
- Tem valor no prognóstico; 
- Tem valor no plano terapêutico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ECOMAPA 
Representação da família dentro do ambiente em que 
vive (escola, igreja) 
Foco na unidade familiar 
Pode ter qualquer número de pessoas 
Relações do individuo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HUMANIZAÇÃO 
Para TODOS os níveis de atenção! 
Acolhimento/ Autonomia 
 
 RESPONSABILIZAÇÃO 
- Clínica ampliada  discussão ampliada na busca do 
cuidado / casos complexos 
- Projeto terapêutico singular  condutas articulares 
OBJ: definir hipóteses / metas / dividir 
responsabilidades / reavaliar 
 
 INTERDISCIPLINARIDADE 
Utilizando o apoio matricial  NASF-AB 
Retaguarda de assistência 
Suporte técnico-pedagógico 
EX: NAS-AB 
 
NASF-AB  Núcleo Ampliado de Saúde da Família 
e Atenção Básica 
NÃO É PORTA DE ENTRADA!!! 
Reforça 9 diretrizes: interdisciplinaridade, 
intersetorialidade, educação popular / permanente em 
ORGANIZAÇÃO 
PLInCipios PLInCipais 
Reorientação (Substitutivo)  Centrado na PESSOA 
Instrumentos e Ferramentas específicas: Genograma, Ecomapa, SOAP 
Multiprofissional: Médico, Enfermeiro, Técnico de Enf, ACS (atuação 
conjunta) 
Acolhimento / Autonomia (participação da comunidade) 
Responsabilização: Clínica Ampliada – Projeto Terapêutico Singular 
Interdisciplinaridade com apoio matricial (assistência e suporte pedagógico) 
Adscrição de Clientela / Territorialização (2.000 – 3.500 pessoas) 
5 
 
saúde, território, controle social, integralidade, 
promoção da saúde e humanização. 
 
A nova técnica no 3/2020 do MS afirma que partir de 
2020 não haverá mais credenciamento de NASF-AB. 
O gestor municipal passa a ter autonomia para compor 
suas equipes multiprofissionais, definindo os 
profissionais, a carga horária e os arranjos de equipe. O 
gestor pode cadastrar esses profissionais diretamente 
nas equipes de Saúde da Família (eSF) ou equipes de 
Atenção Primária (eAP), ampliando sua composição 
mínima. Poderá manter os profissionais já cadastrados 
no NASF-AB ou cadastrar os profissionais apenas no 
estabelecimento de atenção primária sem vinculação a 
nenhuma equipe. 
 
PROGRAMAS DO MINISTÉRIO DA 
SAÚDE 
 MÉDICOS PELO BRASIL 
CRIAÇÃO: MP 890  Lei no 13.958 de 18/12/2019 
 
OBJETIVO 
- Ampliar oferta de médicos 
- Regiões de NO e NE com 55% das vagas 
- 18.000 vagas de médicos 
- Substituição gradual do Programa “Mais Médicos” 
- Desenvolver e intensificar a formação de médicos 
especialistas em MFC 
- Criação da Agência para o Desenvolvimento da 
Atenção Primária à Saúde 
 
COMO VAI FUNCIONAR: 
Contratação de Médicos da Família e Comunidade 
(MFC) e de tutor médico 
 
 
 PREVINE BRASIL 
CRIAÇÃO: Portaria no 2.979, de 12/11/2019 
 
OBJETIVO 
- Novo modelo de financiamento para Atenção Primária 
da Saúde 
- Fim do PAB 
- Fim do NASF 
- Aumentar o acesso das pessoas a Atenção Primária 
e o vínculo 
- Garantir a EQUIDADE 
 
COMO VAI FUNCIONAR 
- CAPITAÇÃO PONDERADA: população cadastrada 
considerando vulnerabilidade, perfil demográfico e 
classificação geográfica. O fornecimento de dinheiro é 
de acordo com a população. 
- PAGAMENTO POR DESEMPENHO: número de 
consultas pré-natal / Sífilis e HIV / Dentista para 
gestantes / Preventivo / Vacina / Hipertensão / Diabetes 
mellitus. 
- INCENTIVO POR AÇÕES ESTRATÉGICAS: Saúde 
na hora / Equipe de Saúde Básica (eSB) / Unidade 
Odontológica Móvel (UOM) / Unidade Básica de Saúde 
da Família (UBSF) / Programa de Saúde na Escola / 
Academia da Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O BRASIL CONTA COMIGO 
CRIAÇÃO: Portaria no 492 de 23/03/2020 
 
OBJETIVO 
- Convocar profissionais e estudantes para combater a 
pandemia do COVID-19 
- QUEM? Alunos do 5º e 6º ano de medicina e último 
ano de enfermagem, fisioterapia e farmácia / 
Supervisores 
- Pontuação adicional de 10% nos programas de 
Residência Médica do Ministério da Saúde 
- Outros alunos podem participar como VOLUNTÁRIOS 
- Fortalecer o enfrentamento ao novo coronavírus 
 
COMO VAI FUNCIONAR 
- Pagamento da bolsa ou desconto em mensalidade 
- Capacitação, EPI, sistema eletrônico 
- Usar carga horária comosubstituta da carga horária 
do internato 
OBS: a convocação é feita em 48 horas e tem que se 
apresentar nesse período 
 
 CONECTE SUS 
CRIAÇÃO: Portaria no 1.434 de 28/05/2020 
 
OBJETIVO 
- Informatizar os assuntos relativos da saúde dos 
indivíduos e à integração dos estabelecimentos de 
saúde públicos e privados 
- Implantar a Rede Nacional de Dados em Saúde – 
RNDS 
- Acesso do cidadão, dos estabelecimentos, dos 
profissionais e dos gestores 
- Melhor, e mais organizada, oferta de serviços de 
saúde pública 
 
COMO VAI FUNCIONAR 
- Criação do aplicativo Conecte SUS cidadão 
- Possibilitar ao cidadão saber a sua trajetória no SUS 
 
 TELE PSI 
CRIAÇÃO: Junho de 2020 
 
OBJETIVO 
- Teleconsulta psicológica e psiquiátrica gratuita 
- Programa do MS em parceria com o Hospital Clínicas 
de Porto Alegre (HCPA) 
- Manejo de estresse, ansiedade, depressão e 
irritabilidade 
- Profissionais de saúde, estudante da área da saúde, 
professores de todos os níveis de educação e 
profissionais de serviços essenciais 
 
COMO VAI FUNCIONAR 
- Preenchimento do cadastro 
- Tem direito de 1 a 4 sessões de 50 minutos (psicólogo 
/ psiquiatra) 
- Consultas são realizadas através de vídeo chamadas 
pela internet ou telefone fixo por psicólogos e 
psiquiatras capacitados 
 
 SAÚDE NA HORA 
CRIAÇÃO: Portaria no 930 de 15 de maio de 2019 
 Portaria no 397 de 16 de março de 2020 
 
 
 
 
6 
 
OBJETIVO 
- Horário estendido de funcionamento da USF e UBS 
- Ampliar o número de usuários nas ações e nos 
serviços promovidos na USF e UBS 
- Reduzir o volume de atendimentos de usuários com 
condições de saúde de baixo risco 
- USF com 2 ou + equipes  60 horas 
 
COMO VAI FUNCIONAR 
Modalidades  USF com 60 hs semanais, USF com 60 
hs semanais com Saúde Bucal, USF com 75 hs 
semanais com Saúde Bucal e USF ou UBS com 60 hs 
semanais simplificado 
 
Funciona 60 hs/ sem  ≥ 3 EQSF 
 OU 75hs/ sem  ≥ 6 ESF 
 
Méd / Enf / Dentista / Técnico 20-40 hs/ sem 
 
DECRETO 7.508/ 2011 
“Regulamenta a lei 8080 para dispor sobre a 
ORGANIZAÇÃO do SUS, o planejamento da saúde, a 
assistência à saúde e a articulação interfederativa” 
 
> Cria as Regiões de Saúde: oferta serviços 
complementares ausentes em uma cidade X; Serão 
referência para as transferências de recursos entre os 
entes federativos. Organiza um conjunto de municípios. 
- Região de Saúde: espaços geográficos constituídos 
pelo agrupamento de municípios limítrofes. Esse 
agrupamento levará em consideração alguns aspectos, 
como: perfil epidemiológico, rede de comunicação e 
transporte, dentre outros. 
 
- Numa região de saúde deve conter, no mínimo: 
1. Atenção primária; 
2. Urgência; 
3. Atenção psicossocial; 
4. Atenção ambulatorial especializada e hospitalar; 
5. Vigilância em saúde 
 
A Região de Saúde é o espaço geográfico que 
agrupa municípios, para que EM CONJUNTO, 
possam ofertar ações e serviços e 
consequentemente a garantia da INTEGRALIDADE. 
 
> Contrato organizativo de ação pública: acordo 
entre os municípios. 
 
> Mapa de saúde: descrição geográfica de recurso 
humano e ações de saúde (SUS e rede privada) 
 
> Rede de saúde: conjunto de ações e serviços de 
saúde 
 
PORTAS DE ENTRADA: UBS, UPA, CAPS, 
especiais... 
Porta de Entrada = Contato Inicial 
Atenção Primária = Porta de entrada preferencial 
 
FINANCIAMENTO DO SUS 
Seguridade Social  FINANCIA SAÚDE E 
PREVIDÊNCIA 
A principal fonte da Seguridade Social = desconto 
compulsório sobre a folha de salário do trabalhadores 
 
COFINS, CSLL... (desconto do salário NÃO ENTRA na 
Saúde) 
O financiamento do SUS é uma responsabilidade 
comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios. 
 
Fontes de recursos para o SUS? 
1. Seguridade social (desconto sobre a folha) 
2. Contribuição sobre o faturamento (COFINS) 
- Descontado sobre a receita de pessoas jurídicas 
3. Contribuição sobre o lucro líquido (CSLL) 
 
EC 95 (2016) – Lei 141 – 2012 
Municípios: 15% 
Estados: 12% 
União: $ do ano anterior + correção pelo IPCA (índice 
de produtos ao consumidor amplo) de acordo com o 
PIB 
 
BLOCOS ($$$) 
I. Custeio das ações e Serviços Públicos 
II. Investimento na rede de serviços públicos 
 
ATENÇÃO PRIMÁRIA (Portaria 2.979 – Programa 
Previne Brasil) 
FIM DO PAB 
3 blocos: 
I – Capacitação Ponderada 
II – Pagamento por Desempenho 
III – Incentivo para Ações Estratégicas 
 
 
Componentes da VIGILÂNCIA DA SAÚDE? 
- Vigilância epidemiológica 
- Vigilância sanitária 
- Vigilância ambiental 
- Saúde do trabalhador 
- Promoção da saúde 
 
Projeto terapêutico singular: “É discutir o caso 
clínico” 
Uma atuação integrada de toda a equipe de saúde na 
tentativa de entender o sujeito com alguma demanda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
OS INDICADORES DE SAÚDE 
PARA AVALIAR O RISCO = COEFICIENTE (TAXA) 
DEFINIÇÃO: Mede o RISCO de uma pessoa morrer ou 
adoecer em um determinado local e ano. 
COEFICIENTE = 
𝑁 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 ≥ 𝑑𝑒 50𝑎
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 ≥50𝑎 
 
 
Numerador ≠ Denominador 
 
INTERPRETAÇÃO: “É o risco de morte em pessoas > 
50 anos” 
PARA AVALIAR A PROPORÇÃO = ÍNDICE 
DEFINIÇÃO: Mede o PERCENTUAL de óbitos por 
faixa etária (subconjunto) em relação ao número total 
de óbitos (conjunto) 
 
ÍNDICE = 
𝑁 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 ≥𝑑𝑒 50𝑎
𝑁 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠
 
 
Numerador = Denominador 
 
INTERPRETAÇÃO: “É a proporção de morte em 
pessoas > 50 anos”. 
É o índice de Swaroop-Uemura 
Quanto maior o ISU, melhor é o país 
 
 EPIDEMIOLOGIA 
Atua diante da necessidade do entendimento da rede 
causal (saúde-doença) 
Ela não executa, não forma políticas e não da 
assistência 
O que faz, então? Descreve a distribuição dos 
problemas! 
 
 COEFICIENTES... 
1) MORBIDADE: Risco da população ADOECER 
2) MORTALIDADE: Risco da população MORRER 
3) LETALIDADE: Risco do doente MORRER 
 
 MORBIDADE 
INCIDÊNCIA: apenas os casos NOVOS em relação 
 
𝑁 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑁𝑂𝑉𝑂𝑆
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑅𝐼𝑆𝐶𝑂
 
ATAQUE: utilizado para avaliação de SURTOS 
(epidemia) 
Coeficiente de incidência ≠ Incidência 
PREVALÊNCIA: 
𝑁 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠
𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
 
 
 O que AUMENTA a prevalência? Os casos novos 
- Aumento da incidência (Ex: Diag precoce) 
-Imigração de doentes 
- Droga (eficaz sem cura – evita complicações) 
 O que DIMINUI a prevalência? 
- Morte/ Cura/ Emigração de doentes 
 
PREVALÊNCIA = INCIDÊNCIA X DURAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
QUEM É MAIOR – A PREVALÊNCIA OU A 
INCIDÊNCIA? 
DEPENDE... Na relação entre esses indicadores existe 
uma variável importante = DURAÇÃO 
Ex: Ebola. Se em surto, a incidência pode ser muito 
alta, no entanto, os acometidos morrem facilmente, 
diminuindo a prevalência. 
 
Incidência acumulada é a normal. 
Densidade de incidência é a prevalência (avaliando 
casos novos) e no denominador entra o tempo que a 
pessoa ficou exposta. 
 
“A Prevalência é o saco! Não diferencia novo/antigo” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERGUNTAS: 
USP-19: Qual é a consequência imediata do início de 
programa de rastreamento de CA de colo uterino? 
- AUMENTO DA INCIDÊNCIA. 
 
* A introdução de um novo medicamento para o 
tratamento de diabetes, que melhore o nível glicêmico, 
diminuindo complicações, produz qual efeito? 
- AUMENTO DA PREVALÊNCIA 
 
* CASOS NOVOS DE UMA POPULAÇÃO QUE VARIA 
NO TEMPO = DENSIDADE DE INCIDÊNCIA. 
 
QUAL O MELHOR PARÂMETRO PARA AVALIAR ... 
- Doença AGUDA (ex.: dengue) = INCIDÊNCIA 
- Doença CRÔNICA (ex.: Hanseníase) = 
PREVALÊNCIA 
 
 MORTALIDADE 
>> GERAL: olha em 1.000 habitantes 
>> MATERNA: olha em 100.000 nascidos vivos 
>> INFANTIL: olha em 1.000 nascidos vivos 
 
* MORTALIDADE GERAL: 
 
𝑁 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑠𝑜𝑏 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜
 
 
O risco de qualquer indivíduo morrer 
É o “ASPONE”: Não serve pra nada. Não pode ser 
usado para comparar regiões diferentes. 
É a população Exposta 
(*) Não serve para comparações; para comparar, 
utilizar a padronização por idade, por exemplo. Não 
avalia a adequada qualidade da saúde. 
>> MORTALIDADE ESPECÍFICA: 
 
> MORTE MATERNA 
MATERNA  
𝑁 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎
𝑵𝑨𝑺𝑪𝑰𝑫𝑶𝑺 𝑽𝑰𝑽𝑶𝑺
 
 
MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA 
8 
 
Mortes por causa materna  da gravidez, do parto, 
do puerpério (42d após o parto/ 6 sem) 
Morte materna direta (70-80% dos casos): 
diretamente consequente a gravidez e puerpério. EX: 
pré eclampsia, eclampsia, DPP, infecção puerperal/ 
choque séptico 
Morte materna indireta (20-30% dos casos): quando 
existia uma doença previa e a doença foi piorada pela 
gravidez/ parto/ puerpério. EX: doença cardíaca 
 
OBS: CAUSAS EXTERNAS NÃO ENTRAM na 
contabilidade de mortes maternas (acidentes, 
assassinatos). Serão classificadas como mortes 
“violentas”. 
2 exceções q entram no conceito de morte materna: 
1º  Aborto provocado  é um crime  deve ser 
encaminhada ao IML / CRIME 
2º  Suicídio puerperal 
 
CAUSAS + FREQUENTES DE MORTE MATERNA: 
1. Hipertensão 
2. Hemorragia 
3. Infecção 
Lembrando que TODAS essas causas são evitáveis 
Uma boa assistência não tem sentido morrer por HTA, 
DPP, infecção tratar com ATB... 
 
> MORTE INFANTIL 
INFANTIL: 
𝑵 𝒅𝒆 ó𝒃𝒊𝒕𝒐𝒔<𝟏 𝒂𝒏𝒐
𝑵𝑨𝑺𝑪𝑰𝑫𝑶𝑺 𝑽𝑰𝑽𝑶𝑺
 
 
INFANTIL 
1940: 160/ 1.000 NV --- 2017: 13/1.000 NV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Precoce  < 7 dias 
 Tardia  7 a 28 dias 
 
 
 
 
 
 
Principal causa de morte no Br em < 1 ano: 
1. Afecções originadas no período perinatal 
2. Malformação congênita e Anomalias 
cromossômicas 
3. Doenças do aparelho respiratório 
Principal causa de morte no Br, no período 
neonatal: 
1. Afecções originadas no período perinatal 
2. Malformação congênita e Anomalias 
cromossômicas 
3. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 
Principal causa de morte no Br, no período pós-
neonatal: 
1. Malformação congênita e Anomalias 
cromossômicas 
2. Afecções originadas no período perinatal 
3. Doenças do aparelho respiratório 
Qual é o + fácil de ser reduzido: PÓS-NEONATAL 
Qual é o + difícil de ser reduzido: NEONATAL precoce 
(0-7 dias de vida) 
MEDIDAS q diminuíram a Mortalidade Infantil Tardia no 
Br: Aleitamento/ Saneamento/ Vacinação 
 
>> ÓBITO INFANTIL E MATERNO  NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA 
 
CARGA GLOBAL DE DOENÇA 
DALY: ANOS DE VIDA AJUSTADOS POR 
INCAPACIDADE  Junta Morbidade + Mortalidade 
 
No Br o que mais leva a anos perdido de vida é: 
1º: HOMICÍDIO 2º: IAM 
3º: AVE 4º: Acidente de trânsito 
 
Tira qualidade de vida da pessoa: 
1º: Dor lombar 2º: Cefaleia 
3º: Ansiedade 4º: Depressão 
5º: Cegueira 6º: Deficit auditivo 
 
1º lugar do MUNDO: Anemia Ferropriva 
 
USP-SP 18: Conceito de DALY. Avalia 
morbidade e mortalidade. É muito sensível. 
Afeta extensão e qualidade de vida. 
 
 LETALIDADE 
𝑁 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎
𝑎𝑐𝑜𝑚𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝐷𝑜𝑒𝑛ç𝑎
 
 
Avalia a GRAVIDADE e a AGRESSIVIDADE de uma 
doença. Mede o RISCO de morrer por certo agravo. 
Em um tempo e lugar. 
 
OBS.: Sobre o HIV: como a letalidade é avaliada em 
um tempo (ano), nem todos os doentes neste 
período morreram. 
 
 Sistemas de Informação: 
SINASC: SI dos NASCidos vivos 
SIM: SI de Mortalidade 
SINAN: SI Nacional dos Agravos de Notificação 
SIH: SI Hospitalar 
 
 VÍNCULO CEREBRAL 
MORBIDADE: P = I x D | Na raiva, constrói com 
SINAN e IBGE 
MORTALIDADE GERAL: “ASPONE” | constrói com 
SIM e IBGE 
CMM e CMI: Nascidos Vivos | Constrói com SIM e 
SINASC 
LETALIDADE: avalia GRAVIDADE | Na raiva, 
constrói com SIM e SINAN 
Para construir os ÍNDICES de MORTALIDADE só SIM 
 
Carga Global de Doença: o Brasil apresenta TRIPLA 
CARGA 
DALY mistura  morbi-mortalidade (↑ sensível) 
X extensão de vida  anos de vida perdidos 
X qualidade de vida  anos vividos de incapacidade 
MORTALIDADE MORBIDADE 
Quebra da extensão de vida  
a pessoa vai ter anos de vida 
perdidos 
Quebra da qualidade de vida  
Anos vividos com 
incapacidade 
Ex: expectativa de vida aos 25 
anos é de viver mais 50 anos 
Ex: a pessoa acidenta aos 25 
anos e fica paraplégica 
Se a pessoa morre, perde 50 
anos de vida 
Restam 50 anos x 0,5* = perde 
25 anos por incapacidade 
9 
 
 ÍNDICES 
- Avaliam proporções 
- Sempre teremos data e lugar estipulados 
- Respostas em porcentagem 
 
 Mortalidade Infantil 
Ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 < 𝑑𝑒 1 𝑎𝑛𝑜
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑇𝑂𝐷𝐴𝑆 𝑎𝑠 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
 
 
 Swaroop-Uemura 
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜 > 50 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Índices – Curvas de Nelson Moraes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPO I: formato de N – predomínio de morte em adultos 
jovens 
TIPO II: formato de L – óbitos na faixa infantil e pré-
escolar 
TIPO III: formato de U – aumento da mortalidade em 
pessoas de 50a ou + (o Brasil se encontra nessa curva) 
TIPO IV: formato de J – indicam melhor nível de saúde, 
com baixas proporções de óbitos infantis, pré-escolar e 
de jovens, com predomínio dos óbitos em > 50 anos 
 
DICA PARA LEMBRAR OS TIPOS: 
“Não Lembro Um Jeito” 
 
 Mortalidade por CAUSA 
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠
 
Mede a proporção de óbitos por certa causa! 
 
Principal causa de morte no 
Br, sem levarmos em conta a 
idade e o sexo 
1º Dçs do aparelho circulatório 
2º Neoplasias 
3º Causas externas 
Principal causa de morte no 
Br, em HOMENS 
1º Dçs do aparelho circulatório 
2º Causas externas 
3º Neoplasias 
Principal causa de morte no 
Br, em MULHERES 
1º Dçs do aparelho circulatório 
2º Neoplasias 
3º Dçs do aparelho respiratório 
Qual é a principal doença 
causadora de morte no Br 
1º Dç isquêmica do coração 
2º Dç Cerebrovascular 
Qual é a principal dç 
causadora de morte no Br, 
por sexo 
HOMEM: Dç isquêmica do 
coração 
MULHER: Dç cerebrovascular 
Qual é a principal neoplasia 
causadora de morte no Br 
HOMEM MULHER 
1º Pulmão 1º Mama 
2º Próstata 2º Pulmão 
3º Estômago 3º Cólon, Reto 
e ânus 
Qual é a principal forma de 
morte por causas externas 
no Br, por sexo 
HOMEM: agressões 
MULHER: quedas 
Qual é a principal dç 
causadora de morte por dçs 
do ap respiratório no Br, por 
sexo 
HOMEM: pneumonia 
MULHER: pneumonia 
 
UNIFESP-18: Como calcular o índice de 
envelhecimento? 
Índice de envelhecimento representa o número de 
pessoas de 60 anos e mais de idade, para cada 
100 pessoas menores de 15 anos de idade, na 
população residente em determinado espaço 
geográfico, no ano considerado. 
 
TRANSIÇÕES E O PERFIL BRASILEIRO 
 Transição Demográfica 
Representa as mudanças ocorridas em uma população 
de acordo com a faixa etária dos seus membros!! 
Melhor forma de análise  através das PIRÂMIDES 
POPULACIONAIS 
Estagio I Natalidade de mortalidade elevadas 
Estagio II Natalidade alta e mortalidade baixa 
Estagio III Natalidade baixa e mortalidade baixa, mas 
com natalidade baixa (envelhecimento) 
Estagio IV Aproximação dos coeficientes em níveis 
muito baixos, com mortalidade e 
fecundidade se aproximando 
 
Responsáveis pela mudança no perfil demográfico: 
Redução da taxa de  Mortalidade geral, Taxa de 
fecundidade, Taxa de natalidade 
Aumento da expectativa de vida 
Envelhecimento da população 
 
 Transição Epidemiológica 
Variações na população, ao longo do tempo, no que se 
refere as causas de morbimortalidade! 
Melhor forma de análise  Gráficos de incidência, 
prevalência 
 
O que ocorreu? 
> Diminuição das doenças infecciosas e parasitárias 
> Aumento das doenças crônico-degenerativas 
(circulatório / neoplasias...) 
> Aumento de causasexternas 
 
Em prova, isso cai de 2 maneiras: 
1. Substituição das doenças transmissíveis por não 
transmissíveis (crônico-degenerativas) e causas 
externas 
2. Tripla Carga de Doenças: o Brasil apresenta doenças 
crônico-degenerativas, doenças infecciosas e 
carenciais (menor do que era, mais ainda presente) 
 
CURIOSIDADE 
No Br a esperança de vida ao nascer é de 75 anos 
 
 
 
 
 
 
10 
 
CLASSIFICAÇÃO 
Estudos podem ser descritivos ou analíticos... 
DESCRITIVOS ANALITICOS 
Geram hipóteses Testam hipóteses 
Curtos Longos 
Baratos Caros 
 
DESCRITIVOS: 
- Relato/ Série de Casos 
 bom para doença rara/ desconhecida 
 pouca gente / não tem controle / viés de publicação 
1. Estudo seccional: ou coorte transversal ou estudo 
transversal ou inquérito ou e. de prevalência 
É um estudo individuado (olha pessoa a pessoa) / 
observacional / transversal (em um só momento/ tira 
uma foto de um momento no tempo) 
Vantagens: fácil, baixo custo, analise simples de dados 
Desvantagens: baixo pode analítico 
Medida Associação (MA): razão de prevalência 
 
ANALÍTICOS: 
Investigados Investigador Tempo NOME 
Agregado Observador Transversal Ecológico 
 
Intervenção 
Longitudinal Série temporal 
Longitudinal Ensaio 
comunitário 
Individuo Observação 
 
Intervenção 
Transversal Inquérito 
Longitudinal Coorte 
Caso-Controle 
Longitudinal Ensaio Clínico 
 
ESTUDOS ECOLÓGICO 
Agregado Observação Transversal 
Fácil/ Barato/ Rápido 
E. agregado – pega um todo (grupo de pessoas) / 
populacional 
Transversal: olha uma única vez 
OBJETIVO: gerar hipóteses etiológicas 
Gera suspeitas... MAS NÃO CONFIRMA! 
Pode induzir ao erro (Falácia ecológica) – por ser um 
estudo agregado 
Vantagens: fácil, baixo custo, analise simples de dado 
Desvantagens: baixo poder analítico 
MA: razão de prevalência 
 
ESTUDO DE COORTE 
Individuado Observação Longitudinal 
Indivíduos que observa ao longo de um tempo, daqui 
para frente 
Prospectivo – FUTURO 
Estudo de prognóstico 
Grupo de pessoas: 
 Com fator de risco  Doentes ou não 
 Sem fator de risco  Doentes ou não 
EX: Estudo de Framingham 
Vantagens: 
Serve para definir risco 
FATOR DE RISCO antes da DOENÇA 
Confirma suspeitas que um dia teve la atrás 
Bom estudo para um curto período de incubação ... 
Pode analisar várias doenças 
Desvantagens: 
Caro, longo, vulnerável a perdas 
Ruim para doença rara/ longa... 
MA: Risco Relativo 
FATOR DE RISCO  DOENÇA (desfecho, 
consequência, agravo) 
- Pode analisar várias doenças 
- Pode trabalhar com mais de um fator de risco 
- Fator de risco pode ser RARO 
>> COORTE RETROSPECTIVO 
Pesquisa sobre o “futuro no passado” 
 
ESTUDO DE CASO-CONTROLE 
Individuado Observação Longitudinal 
Daqui para trás  Estudo Retrospectivo 
DOENÇA  RISCO 
Se foram expostas ao fator de risco no passado 
Vantagens: 
Rápido/ Barato 
Bom para doença rara/ longa 
Define risco? Só estima os riscos... 
Desvantagens: 
Vulnerável a erros 
Dificuldade para formar grupo controle 
Vê uma ÚNICA doença 
Ruim para fator de risco raro 
MA: Odds Ratio ou Razão de chances ou Razão de 
produtos cruzados ou Razão de riscos 
FATOR DE RISCO DOENÇA 
- Pode analisar vários fatores de risco... 
 
ENSAIO-CLÍNICO 
Individuado Intervenção Longitudinal 
Teste em animais 
Interfere no RISCO 
Controla os fatores 
Estudo INTERVENCIONISTA – Testa intervenção ... 
nova droga, nova vacina, novo exame... 
Mais de 90% das drogas são abandonadas na fase pré-
clínica: testada nos animais 
 
>> Fases do Ensaio Clínico 
Fase Pré-Clínica – Fase em que se buscam 
informações preliminares sobre a atividade 
farmacológica e a segurança do produto. É a fase do 
experimento em animais. Cerca de 90% das 
substancias são eliminadas nesta fase. 
Fase I – Fase de avaliar a segurança da droga nos 
humanos. Objetivo de determinar a dose que não causa 
efeitos colaterais sérios. Inclui um pequeno numero de 
pacientes sem grupo-controle. 
Fase II – Fase inicial da investigação clínica do efeito 
do tratamento. Fornece a relação entre a dose e a 
eficácia. Ainda inclui um número pequeno de pacientes. 
Dose + correta para obter o efeito desejado 
Fase III – Avaliação em larga escala do tratamento. 
Nessa fase, o estudo é randomizado e pode fornecer 
evidencias definitivas entre a eficácia e os efeitos 
colaterais. É a fase da publicação em revistas médicas. 
Ensaio clínico. 
Fase IV – É a vigilância pós-comercialização. Mesmo 
após um medicamento ter sido aprovado para 
comercialização, ainda se mantém a vigilância para 
efeitos adversos e estudos adicionais a respeito da 
morbidade e mortalidade. 
 
 EFEITO... 
Substância  Presente 
  Ausente 
Grupo 
Placebo/  Presente 
Convencional  Ausente 
Vantagens: 
Consegue controlar os fatores 
Melhor para testar medicamentos 
Insuperável em relação causal 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS 
11 
 
Desvantagens: 
Social, ético, legais 
Complexo, caro, longo... perdas 
 
MA: RR, RAR, RRR, NNT 
Efeito Hawthorne / Placebo ... 
CONTROLADO: Evita o erro de intervenção ... 
RANDOMIZADO: Evita o erro de seleção / confusão ... 
MASCARADO: Evita o erro de aferição ... 
Aberto, simples-cego, duplo-cego, tripo-cego... 
Validade interna: se é verdadeiro para o grupo 
estudado 
Validade externa: se é verdadeiro para a população 
fora do estudo 
Pareamento: para cada indivíduo eu seleciono um ou 
mais 
 
Resumindo... 
1. TRANSVERSAL 
Fotografia... 
Vê a fumaça, mas não vê o fogo... 
DOENÇA e FATOR DE RISCO ao mesmo tempo 
 
2. COORTE 
“Vou estar observando...” 
Bom para que? Definir risco 
FATOR DE RISCO antes da doença 
 
3. CASO-CONTROLE 
Bom para que? Doença rara/ longa 
Define risco? NÃO!!! Estima... 
DOENÇA antes do fator de risco 
 
4. ENSAIO CLÍNICO 
Caçadores de Mitos... 
INTERFERE NO FATOR, PREVENINDO A DOENÇA 
 
GRAU DE RECOMENDAÇÃO – USPSTF 
GRAU A – recomenda aquele serviço / Beneficio 
substancial 
GRAU B – recomenda / benefício moderado 
GRAU C – contra a oferta rotineira / benef pequeno 
GRAU D – contra / dano 
GRAU I – inconclusivo / ? 
 
ANÁLISE 
Interpretação que o estudo traz pra gente 
1. Frequência 
Medir a doença: 
Prevalência: TRANSVERSAL 
Incidência: COORTE/ ENSAIO 
 
2. Associação 
Fator X Doença 
Exemplo: 
CASO-CONTROLE 
Jateamento 
de areia 
Pneumoconiose Total 
SIM NÃO 
Exposto 100 300 400 
Não exposto 20 480 500 
Total 120 780 900 
 ODDS RATIO (OR) = 
𝑎𝑑
𝑏𝑐
 = 
100 𝑥 480
300 𝑥 20
 = 8 
 
 
 
 
 
 
COORTE 
Cigarro Câncer de 
Pulmão 
 Total 
SIM NÃO 
Fumante 90 10 100 
Nao fumante 5 95 100 
Total 95 105 200 
 RISCO RELATIVO (RR) = 
𝐼𝐸
𝐼𝑁𝐸
 = 
90%
5%
 = 18 
ENSAIO CLÍNICO 
Grupo Doença Total 
SIM NÃO 
Nova droga 15 85 100 
Controle 20 80 100 
RISCO RELATIVO (RR) = 
𝐼𝐸
𝐼𝐶
 = 
15 %
20 %
 = 0,76 
--------------------------------------------------------- 
REDUÇÃO DO RR (RRR) = 1 – RR = 1 – 0,75 = 25% 
Também pode ser chamado de eficácia da droga ou 
efetividade do medicamento 
--------------------------------------------------------- 
REDUÇÃO ABSOLUTA DO RISCO (RAR) = IC – IE = 
20% - 15% = 5% 
--------------------------------------------------------- 
NÚM NECESSÁRIO AO TTO (NNT) = 
1
𝑅𝐴𝑅
 = 
1
5 %
 = 20 
 
ESTUDO X ANÁLISE 
ESTUDO FREQUÊNCIA ASSOCIAÇÃO 
Transversal Prevalência Razão de Prevalência 
Caso-Controle --------- Odds Ratio 
Coorte Incidência Risco relativo 
Ensaio Incidência RR / RRR 
RAr / NNT 
 
Medidas de associação 
Risco 
Relativo 
Representa a relação entre incidência do 
desfecho entre expostos e não-expostos a 
certo fator de risco. Avalia, portanto, o risco de 
desenvolver a doença. É muito utilizada em 
estudos tipo COORTE! 
RR = I expostos / I não expostos 
Odds-
Ratio 
Quantas vezes mais chances os expostos a 
certo fator de risco têm de desenvolver a 
doença, em relação aos não expostos. Comum 
em estudosde caso-controle. 
OR = AD/BC 
 Razão de prevalências: quantas vezes é + 
provável que os expostos venham a desenvolver 
a doença. 
Prev. Expostos/ Prev. Ñ expostos 
 Risco atribuível ao fator ou risco absoluto: de 
todos os casos de dç nos expostos, quais foram 
atribuídos ao fator. 
 Risco atribuível na população: de todos os 
casos de dç na população, quais foram os 
relacionados ao fator. Proporção de dç que seria 
eliminada caso a exposição fosse removida. 
 RRR: redução de morte nos pacientes do 
experimento  1 – RR 
 RAR: comparação da redução da incidência de 
morte no experimento e placebo  Inc. morte 
experimento – inc. morte placebo 
 NNT: num de pessoas a se tratar para obter 1 
resultado positivo  1/RAR 
 INTERPRETAÇÃO 
RR, OR ou RP = 1 Sem associação 
RR, OR ou RP > 1 Fator de rico 
RR, OR ou RP < 1 Fator protetor 
 
 
12 
 
3. Estatística 
Posso confiar?? 
 
 ERRO SISTEMÁTICO (VIÉS) 
- Erro de seleção: ocorre quando são feitas 
comparações entre grupos diferentes. 
- Erro de aferição (informação): ocorre quando os 
métodos de aferição são diferentes entre os grupos. 
- Erro de confusão: ocorre quando 2 fatores estão 
associados e o efeito de um é distorcido pelo outro. 
- Erro de memoria 
- Erro de causalidade reversa 
 
Esse estudo é VÁLIDO / ACURADO 
Erro tipo I – FALSO POSITIVO 
Erro tipo II – FALSO NEGATIVO 
 
 ERRO ALEATÓRIO (ACASO) 
É o erro esperado em todo e qualquer estudo 
populacional. 
Para confiar ou não no seu estudo – repita 100x o 
mesmo estudo  tem que encontrar em 95% das vezes 
a mesma associação ... 
Pode errar, mas que esse erro nunca seja maior do 5 
chances em 100 
p < 0,05 (5%) 
Intervalo de Confiança 95% 
Interpreta o risco relativo com o intervalo de confiança 
------------------------------------------------------------------------ 
Estudo PRECISO / CONFIÁVEL 
RR – 5 / IC 95% (2,7 – 7,6) 
IC 95% = 2,7 a 7,6 significa que, embora o RR tenha 
sido de 5 (MEU ESTUDO), ao repetir 100x, em 95x 
o RR esteve entre 2.7 e 7.6 – RR verdadeiro!!! 
 
BÔNUS 
EFICÁCIA: Tratamento em condições IDEAIS... 
Validade interna. 
EFETIVIDADE: Tratamento em condições REAIS... 
Generalização... 
Validade externa 
EFICIÊNCIA: Relação Custo-benefício (ou custo-
efetividade) 
 
Interpretação do RR / IC 
Três Estudos de Coorte: 
Estudo 1  RR = 3 (IC95% = 2,3 – 4,1) 
Estudo 2  RR = 5 (IC95% = 0,9 – 8,4) 
Estudo 3  RR = 6 (IC95% = 3,2 – 9,9) 
Estudo X  RR = 6 (IC95% = 4,2 – 9,9) 
 
A – Em qual estudo eu não confio? 2 
B – Qual estudo foi mais preciso? 1 
C – Qual estudo trabalhou com + gente? 1 
D – Houve diferença estatística entre o 1 e o 3? Não 
existe diferença estatística 
E – Houve diferença estatística entre o 1 e o X? não 
houve sobreposição, existe diferença estatística ... 
 
REVISÃO SISTEMÁTICA 
Unidade de análise = Ensaio, Coorte...  qualitativo 
METANÁLISE ... método estatístico para integrar o 
resultado dos estudos  quantitativo 
 
Vantagens: 
- Síntese de informação / Barato / Rápido... 
 
 
 
Desvantagens: 
- Viés de publicação  tendência para publicar com 
resultados positivos... 
- Divergência entre os vários estudos 
 
NÍVEL DE EVIDÊNCIA – OXFORD 
I – Ensaio 
Ia – RS de ensaio / Ib Ensaio 
II – Coorte 
IIa – RS de Coorte / IIb Coorte / IIc Ecológico 
III – Caso Controle 
IIIa RS de Caso-Controle / IIIb Caso-controle 
IV – Série de Casos 
V – Opinião de um especialista 
 
FÓRMULAS 
CASO-
CONTROLE 
OR 
(peixe) 
Antes da Doença 
Busca Condições 
COORTE RR 
Relação de riscos 
IE / INE 
ENSAIO RR Relação dos 
Riscos 
RRR faz de cabeça... 
RAr Maior – Menor 
NNT número 
“contrário” 
 
 
ASSOCIAÇÃO CAUSAL 
1. Sequencia cronológica: A causa deve vir antes do 
efeito – É O + IMPORTANTE 
2. Força de associação: A incidência deve ser maior 
nos expostos... É o RR! 
3. Relato dose-resposta: Quanto maior a exposição, 
maior o efeito 
4. Consistência de associação: Outros estudos 
mostraram resultados similares 
5. Plausibilidade: A relação é plausível ou explicável 
6. Analogia com outras situações: A literatura mostra 
dados que permitam fornecer uma relação causal 
7. Especificidade: um fator de risco especifico leva a 
um agravo especifico 
8. Coerência: é visto quando a associação 
encontrada não entra em conflito com o que é 
conhecido sobre a história natural de uma doença 
9. Evidencia experimental: poder de experimentação 
 
VARIÁVEIS 
 VARIÁVEIS QUANTITATIVAS (OU NUMÉRICA) 
>> Variáveis Discretas: não são números quebrados, 
só nos inteiros. 
EX: Número de filhos, atendimentos ambulatoriais, FC, 
FR 
 
>> Variáveis contínuas: podem ser nos quebrados, 
fracionados. 
EX: peso, altura, idade, PA 
 
 VARIÁVEIS QUALITATIVAS (OU 
CATEGÓRICAS) 
Descrição de atributos ou qualidades. 
Não é possível operação aritmética, somente contagem 
 
>> Variáveis nominais: não existe uma ordem 
EX: sexo, cor dos olhos, se é fumante ou não, tipo 
sanguíneo, etnia. 
>> Varáveis ordinais: existe uma ordem 
EX: grau de escolaridade, estadiamento de um tumor 
 
13 
 
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL 
MÉDIA: Média aritmética entre todos os valores 
Razão entre a soma e o no de observações 
1, 3, 1, 3, 4, 4, 5, 9, 13, 16 e 19 
Média = 74/9 = 8,2 
 
MEDIANA: Valor do meio que divide a metade maior 
da metade menor 
Não sofre influência de valores extremos... 
1, 3, 1, 3, 4, 4, 5, 9, 13, 16 e 19 
Mediana = 5 
 
MODA: Valor que mais aparece 
1, 3, 1, 3, 4, 4, 5, 9, 13, 16 e 19 
Moda = 4 
 
DISTRIBUIÇÃO SIMÉTRICA: média, mediana e moda 
são iguais 
DISTRIBUIÇÃO ASSIMÉTRICA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDIDAS DE DISPERSÃO 
EXEMPLO: 
Rodada 1 – 5 gols Rodada 2 – 0 gols 
Rodada 3 – 11 gols Rodada 4 – 3 gols 
Rodada 5 – 4 gols Rodada 6 – 1 gol 
Qual foi a média aritmética de gols? 
5 + 0 + 11 + 3 + 4 + 1/6 = 24/6 = 4 
Desvio-médio: (5 - 4) + (0 – 4) + (11 – 4) + (3 – 4) + 
(4 – 4) + (1 – 4) / 6 
Desvio-médio: 2,6 
OBS: sempre calcular com valor positivo 
Variância: (1)2 + (-4)2 + (7)2 + (-1)2 + (0)2 + (-3)2 / 6 
= 12,6 
Desvio-padrão: Representa a raiz quadrada da 
variância. Logo 3,5 
Geralmente cobra conceitos... dificilmente cobra 
cálculo do desvio-padrão 
 
DESVIO-MÉDIO: diferença entre o somatório dos 
desvios de cada observação em relação à média ou à 
mediana. 
VARIÂNCIA: soma do quadrado dos desvios dividida 
pelo no de observações. 
QUARTIL: são três valores (Q1, Q2 e Q3) que dividem 
a amostra ordenada (do menor para o maior) em quatro 
partes iguais. 
DESVIO-PADRÃO: raiz quadrada da variância. 
 
TESTES ESTATÍSTICOS 
Servem para conhecer a probabilidade com que uma 
diferença observada em algum estudo pode ser 
atribuída ao acaso ou ao erro amostral. 
TESTES ESTATÍSTICOS 
QUI-QUADRADO - 2 variáveis categóricas 
EX: sexo x QI (alto ou baixo) / etnia x escolaridade 
VARIAÇÃO: teste de Fisher – para amostras 
pequenas 
É um teste estatístico aplicado a dados categóricos 
para avaliar quão provável é que qualquer diferença 
observada aconteça ao acaso. 
 
T de Student – 1 variável numérica/ 1 categórica 
EX: comparar a PA (numérica) entre diabéticos e não 
diabéticos (categórica). 
 
VARIAÇÃO: teste ANOVA – quando a categoria tiver 
mais de dois níveis – EX: comparar a PA entre etnias. 
CORRELAÇÃO – 2 variáveis numéricas 
EX: peso X PA – usa-se o coeficiente de Pearson 
 
REGRESSÃO: expressão matemática da correlação 
 
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS 
Box-Plot 
É uma ferramenta utilizada para localizar e analisar a 
variação de uma variável dentre diferentes grupos de 
dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Polígono de frequências 
Excelente para variável quantitativa, analisa os valores 
em um gráfico com eixos X e Y 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Histograma 
Um histograma, também conhecido como distribuição 
de frequências ou diagrama das frequências, é a 
representação gráfica, em colunas (retângulos), de um 
conjuntode dados previamente tabulado e dividido em 
classes uniformes. 
Pode ser usado para variável quantitativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em setores (pizza) 
Serve para mostrar uma proporção em relação ao total, 
sendo ÓTIMO para variável qualitativa. 
 
 
 
 
 
 
14 
 
TESTES DIAGNÓSTICOS 
Quando faz um teste diagnóstico existem sempre 
4 possibilidades diagnósticas... 
Coluna 1: Doentes Coluna 2: Não doentes 
Linha 1: Resultados Positivos 
Linha 2: Resultados Negativos 
EXEMPLO: 
 
TESTE DOENÇA TOTAL 
SIM NÃO 
POSITIVO a b a + b 
NEGATIVO c d c + d 
TOTAL a + c b + d a + b + c + d 
 
A: Verdadeiro Positivo D: Verdadeiro Negativo 
B: Falso Positivo C: Falso Negativo 
ACURÁCIA: proporção de acertos do teste 
𝑎 + 𝑑
𝑎 + 𝑏 + 𝑐 + 𝑑
 
Se tem um teste que da + e o cara ta doente ou 
da – e está sadio  o teste tem ALTA acurácia. 
SENSIBILIDADE: Capacidade de detectar 
“Verdadeiros Positivos” nos DOENTES. 
Sempre que pensar em sensibilidade se dirigir a 
coluna 1 – DOENTES 
𝑎 
𝑎+𝑐
 
𝑉𝑃
𝑉𝑃+𝐹𝑁
 
Evitar FN: banco de sangue, doença com ↑ letalidade 
Se o resultado da negativo  pode EXCLUIR a doença 
ESPECIFICIDADE: capacidade de detectar 
“Valor Negativo” nos NÃO DOENTES! 
Quando pensar em especificidade se dirigir a 
coluna 2: não doentes 
𝑑
𝑏+𝑑
 
𝑉𝑁
𝐹𝑃+𝑉𝑁
 
Evitar FP: trauma psicológico / iatrogenia 
Serve para CONFIRMAR o diagnóstico  se dá 
positivo, ele não erra 
 
VINCULO CEREBRAL 
Sensibilidade: capacidade de detectar os DOENTES 
Especificidade: capacid de detectar os NÃO DOENTES 
Nos teste com alta SENSIBILIDADE: 
Tem menos FALSO NEGATIVO 
Se der negativo, eu EXCLUO A DOENÇA 
Então, vamos usar para TRIAGEM 
Nos testes com alta ESPECIFICIDADE: 
Tem menos FALSO POSITIVO 
Se der positivo, eu FECHO DIAGNÓSTICO 
Então, vamos usara para CONFIRMAÇÃO 
VALOR PREDITIVO POSITIVO: Acertos nos 
resultados positivos 
𝑎
𝑎+𝑏
 
Olha a linha 1 
VALOR PREDITIVO NEGATIVO: Acertos nos 
resultados negativos 
𝑑
𝑐+ 𝑑
 
Olha a linha 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS... 
A “S” e “E” são características do teste – não variam! 
O VALOR PREDITIVO varia com a Prevalência: 
Quanto maior a “P” – Maior o VP Positivo 
 -- Menor o VP Negativo 
Quanto menor a “P” – Menor o VP Positivo 
 -- Maior o VP Negativo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURVA ROC 
Curva ROC = 1 – Especificidade 
- Receiver Operator ou Curva ROC é a forma de 
representar a relação entre a sensibilidade e a 
especificidade de um teste diagnóstico. Para ser 
construida é criado um diagrama que representa a 
sensibilidade e a especificidade de um teste. 
X + Especificidade = 100% dos doentes 
Especific = 1 – X 
X = 1 - Especificadade 
O X que está aqui é a taxa de Falsos Positivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA 
15 
 
Em relação a imagem: 
Quanto + aumento os Falso Positivo, está diminuindo a 
especificidade. Ou ao contrário, quanto + aumenta 
especificidade, tem menos FP. 
A mesma regra vale para sensibilidade  quanto mais 
alto, + sensível = Menos Falso Negativo 
Quanto + baixo, menos sensível = Mais Falso negativo 
 + Superior = + Sensível 
 + para Esquerda = + Especifico 
 + Alto = + Acurácia 
O exame que tem maior área abaixo da curva = Possui 
maior acurácia 
Sobre a utilização de testes diagnósticos múltiplos 
Testes em série (um após o outro): AUMENTAM a 
especificidade da estratégia. 
Ex: Faz um doppler de MMII, se precisar faz uma TC 
de tórax, depois uma arteriografia pulmonar... 
Testes em paralelo (vários ao mesmo tempo): 
AUMENTAM a sensibilidade da estratégia 
Ex: para fazer detecção do pico monoclonal (pensando 
em mieloma múltiplo)  sangue + urina + ASLO + anti-
DNAse ... 
 
VALIDADE DE TESTES DIAGNÓSTICOS 
ESPECIFICIDADE: chance de um teste dar 
NEGATIVO dado que um indivíduo não é doente 
SENSIBILIDADE: chance de um teste dar POSITIVO 
dado que um indivíduo é doente 
VALOR PREDITIVO POSITIVO: chance de um 
indivíduo ser doente dado que seu teste foi POSITIVO 
VALOR PREDITIVO NEGATIVO: chance de um 
indivíduo não ser doente dado que seu teste foi 
NEGATIVO 
ACURÁCIA: chance do teste estar certo dentre todos 
os testes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
DECLARAÇÃO DE ÓBITO 
O que + cai em Declaração de óbito nas provas é: 
 Como preencher a DO 
 Quando preencher a DO 
 Quem preenche a DO 
 
 COMO PREENCHE A DO ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DECLARAÇÃO X CERTIDÃO 
“Atestado” e “Declaração” são palavras sinônimas, 
usadas como o ato de atestar ou declarar. 
“Declaração de Óbito” é o nome do formulário oficial no 
Brasil em que se atesta a morte. 
“Certidão de óbito” é o documento jurídico fornecido 
pelo Cartório de Registro Civil após o registro do óbito. 
O registro do óbito (burocracia) pode ser feito no local 
da ocorrência, mas a contabilização (estatística) deve 
ser feita pelo local de residência. 
 
A declaração preenchida pelo médico não é o 
documento definitivo. A via amarela que fica com o 
familiar, é levada até o cartório para que seja registrado 
o óbito. O cartório emite a certidão de óbito – que é o 
documento definitivo, com isso é possível sepultar/ 
cremar o corpo. Se a família definir o desejo de cremar, 
é necessário que 2 médicos assinem (em caso de 
sepultamento, apenas 1). 
ATESTADO 
Médicos q fazem / 3 vias: Via branca, amarela e rosa 
- Via Branca: vai para a secretaria de saúde do estado, 
para que seja registrada no Sistema de Informação de 
Mortalidade (SIM) 
- Via Amarela: entrega ao familiar para emitir a Certidão 
de Óbito 
- Via Rosa: fica no hospital ou sistema de saúde 
CERTIDÃO  Documento Definitivo 
Com a certidão vai permitir o sepultamento ou a 
cremação 
Para cremar precisa ter o carimbo e a assinatura de 2 
médicos 
 QUEM PREENCHE A DO ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SVO: Serviço de Verificação de Óbito 
 
 Declaração de Óbito X COVID-19 
CASO CONFIRMADO 
PARTE I 
a. Insuficiência respiratória aguda – Tempo: horas 
b. Pneumonia – Tempo: 3 dias 
c. Infecção respiratória aguda – Tempo: 3 dias 
d. COVID-19 – Tempo: 10 dias 
PARTE II 
Hipertensão – Tempo: 15 anos 
Obesidade – Tempo: 15 anos 
 
CASO SUSPEITO 
PARTE I 
a. Síndrome respiratória aguda grave – Tempo: 2 
dias 
b. Insuficiência respiratória aguda – Tempo: 9 dias 
c. Suspeito de COVID-19 
d. 
PARTE II 
- Diabetes tipo II – Tempo: 15 anos 
 
QUESTÕES 
Paciente, 70ª, foi internado para correção cirúrgica 
de fratura de bacia após queda há 9 dias. Oito dias 
após desenvolveu dor e edema em panturrilha 
esquerda, seguida de dispneia súbita com 
instabilidade hemodinâmica vindo a falecer de 
insuficiência respiratória um dia após o quadro. 
 
PARTE I 
a. Tromboembolismo Pulmonar - 1 dia 
b. Cirurgia Ortopédica - 9 dias 
c. Fratura de Bacia - 9 dias 
d. Queda (Causa Básica) - 9 dias 
 
Dr. Marcos é o único médico em um raio de 200km. É 
chamado para atender um paciente em PCR, após 
as medidas de reanimação, sem sucesso, ele 
constata o óbito. 
 
Conduta 
Verificar se a causa é natural ou violenta: 
o Morte violenta → IML 
o Morte natural → Médico preenche 
 
Se houver evidências de morte suspeita, qual deve 
ser a conduta visto que na localidade não há IML: 
Comunicar à autoridade competente. 
Ele será declarado perito. 
 
QUANDO NÃO EMITIR A DO? 
 Óbito fetal com gestação de 18 semanas (<20sem 
- aborto) 
 Peças anatômicas amputadas – pode-se emitir um 
relatório(em papel timbrado do hospital) do que 
ocorreu. 
 Óbito fetal com estatura de 20 cm (<25 sem – não 
preenche) 
 Óbito fetal com peso de 450g (<500g – aborto) 
Não preencher em caso de natimorto com < 20 
semanas e < 500 gr e < 25 cm. 
IMPORTANTE: 
Não se pode cobrar pelo atestado de óbito. 
Pode-se cobrar pela consulta para averiguar se 
realmente o paciente faleceu? Sim – não há valor limite. 
 
 
 
VIGILÂNCIA DA SAÚDE 
17 
 
PREVENÇÃO DE DOENÇAS 
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS proposta por 
Leavell e Clarck: 
Agente / Suscetível / Meio Ambiente 
 
PRÉ-PATOGÊNICO – Prevenção 1ª 
Fatores ambientais, sociais, genética... 
 
PATOGÊNICO – Prevenção 2ª 
Interação estímulo-suscetível  ↑ colesterol... 
Alterações bioquímicas, fisiológicas, histológicas  
período de incubação 
Sinais e sintomas 
Defeitos permanentes / cronicidade 
DESENLACE – Prevenção 3ª 
 
PRÉ-PATOGÊNICO = PRIMÁRIA 
Promoção a saúde (Prevenção Primordial): Moradia, 
alimentação, higiene 
 
Proteção especifica: vacina, controle de vetores, uso 
de capacete, cinto de segurança, aconselhamento 
genético 
 
PATOGÊNICO = SECUNDÁRIA 
Diagnóstico e tratamento precoce  exames 
periódicos, inquéritos, isolamento de casos, 
rastreamento, triagem... 
Limitação da invalidez  evitar sequelas 
 
DESENLANCE = TERCIÁRIA 
Já existe uma sequela e tem que impedir a 
incapacidade total  Reabilitação, fisioterapia 
 
QUATERNÁRIA 
Evitar a iatrogenia 
“Prevenir a prevenção em excesso” 
- avaliar a ansiedade do paciente 
 
EXEMPLO DIABETES 
PRIMORDIAL Evitar o fator de risco 
Impedir a instalação 
Exercícios em sadios 
PRIMÁRIA ELIMINAR o fator de risco 
Exercícios / tratamentos em 
obesos 
SECUNDÁRIA Diagnóstico e tratamento 
precoce da DM 
TERCIÁRIA EVITAR COMPLICAÇÕES 
Reabilitação 
IECA 
 
ÉTICA MÉDICA 
 PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA 
AUTONOMIA: requer que os indivíduos 
capacitados de deliberarem sobre suas escolhas 
pessoais, devem ser tratados com respeito pela sua 
capacidade de decisão (privacidade). 
Ex: Consentimento livre e esclarecido 
BENEFICIÊNCIA: refere-se à obrigação ética de 
maximizar o benefício e minimizar o prejuízo. 
Ex: Ajudar pessoas com incapacidades 
NÃO-MALEFICIÊNCIA: estabelece que a ação do 
médico sempre deve causar o menor prejuízo ou 
agravos à saúde do paciente (ação que não faz o 
mal). Prevenção Quaternária. 
Ex: Não causar dor ou sofrimento 
JUSTIÇA: estabelece como condição fundamental 
a equidade: obrigação ética de tratar cada indivíduo 
conforme o que é moralmente correto e adequado, 
de dar a cada um o que lhe é devido. 
Ex: Acesso igualitário 
 
- O BENEFÍCIO supera o MALEFÍCIO – ou seja o bem 
é + importante que o mal 
- O bem SEMPRE prevalece... 
Respeitar a decisão do paciente, salvo em risco 
iminente de morte, porque o bem sempre prevalece. 
 
EXEMPLO: 
Testemunha de jeová e o paciente está grave – Não 
transfunde 
Agora se é testemunha de jeová e o paciente está 
morrendo – Transfunde 
 
AUTONOMIA 
Quebra do sigilo / privacidade 
Mantém o sigilo médico, nunca quebrar, mesmo que a 
pessoa morra e seja chamado na justiça – o sigilo se 
mantém. 
Em caso de investigação criminal, em depoimento: o 
médico vai depor e dizer que não pode falar porque 
está respaldado pelo código de ética medica e respeita 
o sigilo diante disso 
Seguro de vida: como médico pode mostrar o que está 
escrito na DO, qualquer coisa a mais o responsável tem 
que autorizar para poder passar mais informações. 
A não ser que a pessoa autorize ou com um dever legal, 
a pessoa está colocando em risco a vida dos outros ou 
dele. 
EXEMPLO: suicídio / comunicar os pais 
 
CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA 
 ERRO MÉDICO 
 NEGLIGÊNCIA: NÃO faz o que deveria ser feito 
... (omisso) 
Falta ATENÇÃO 
Ex: deixou de atender um paciente, deixou de fazer 
 
 IMPRUDÊNCIA: Faz o que NÃO deveria ser feito 
... (precipitado) 
Falta PONDERAÇÃO 
Ex: deu alta precoce, sabe do risco e mesmo assim faz 
 
 IMPERÍCIA: faz mal o que deveria ser bem feito ... 
(despreparado) 
Falta TÉCNICA 
Ex: colocou p operar um aneurisma complicado e você 
não é neurocirurgião, despreparado para isso 
 
A pessoa sabe do risco e mesmo assim faz 
 
VIGILÂNCIA DA SAÚDE 
 EPIDEMIOLÓGICA: responsável por cuidar de 
ou controlar DOENÇAS 
 SANITÁRIA: responsável por cuidar dos bens, 
produtos e serviços (medicamentos, alimentos, 
cosmético) ... ANVISA está por trás 
 AMBIENTAL: responsável pelo AMBIENTE 
(físico, psicológico e social): água, resíduo, 
vetores... 
 TRABALHADOR: relacionada ao TRABALHO 
 
 
 
 
 
18 
 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
CONTROLAS DOENÇAS... 
Coletar dados para ações de prevenção e controle 
Captar dados/ entender quais são as doenças, 
problemas e agravos que estão acontecendo “por ali” 
Principal fonte de informação: NOTIFICAÇÃO 
 
NOTIFICAÇÃO 
Comunicar um agravo à autoridade de saúde 
 
>> QUEM? QUALQUER cidadão pode notificar!!! NA 
SUSPEITA diagnóstica. 
É uma obrigação da nossa profissão, compulsória, 
profissionais de saúde ... 
Notifica: TUBERCULOSE, HANSENÍASE, HIV 
 
>> COMO? NORMAL (semanal) / IMEDIATA (24 hs) 
 
>> O QUÊ? 
- Agravos Nacionais (e Internacionais) 
- Agravos Estaduais e Municipais 
- Agravos Desconhecidos / Surtos 
 
CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO 
* MAGNITUDE: frequência – importância da dç na 
região. Através da prevalência, incidência da dç 
* TRANSCENDÊNCIA: consequência da dç – 
gravidade. Através da letalidade. 
DISSEMINAÇÃO: fonte de infecção 
VULNERABILIDADE: é controlável? 
INTERNACIONAIS: VIPS... 
EVENTOS INUSITADOS: epidemia 
 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 
 INTERNACIONAIS 
Varíola 
Influenza – H1N1 
Poliomielite / Paralisia Flácida Aguda 
SARS (Coronavírus) 
 VACINAS - MS 
Tuberculose 
Hepatites virais 
Difteria, Tétano, Coqueluche, Hemófilo “Invasivo” - penta 
Rotavírus* (Diarreia aguda / SHU) 
Doença pneumocócica “Invasiva” * 
Doença meningocócica / Outras meningites 
Febre amarela 
Sarampo / Rubéola -- CAXUMBA (foi desconsiderada) 
Varicela (quadro grave / óbito) 
Síndrome gripal * 
Evento adverso GRAVE pós vacinal 
 SÍNDROMES FEBRIS 
Dengue, Chikungunya, Zika 
Malária 
Febre amarela 
Leptospirose 
Hantavirose 
Febre tifoide 
Febre maculosa (carrapato/ capivara) / Riquetsioses 
Febre do Nilo ocidental / Arboviroses 
Febre hemorrágica E-Reemergente 
(Febre purpúrica brasileira, Arenavírus, Lassa, Ebola, 
Marburg) – não são clássicas do Br 
 
 
 
 
 
 ENDÊMICAS 
Esquistossomose 
Neoplasias para estabelecer o D0 – em 60 dias tem q 
ser tratado 
Doença de Chagas (agudo e crônico) 
Eventos de risco à saúde publica 
Malformação congênita – nascido vivo Leishmania 
chagasi 
Infantil e Materno (óbito) 
Calazar 
Acidente de trabalho (biológico/ grave/ dçs relacionada 
ao trabalho*) --- MENOR MUTILAÇÃO MORTE 
 TERRORISMO 
Antraz Pneumônico 
Botulismo 
Tularemia 
Violência (suicídio/ doméstica/ trabalho/ sexual) 
 BICHOS “LOUCOS” 
Creutzfeldt-Jacob – “vaca louca” 
Animais peçonhentos – cobra, aranha 
Peste – “pulga louca” 
Acidente com animal / raiva 
Toxoplasma (Congênita / Gestante) 
 INTOXICAÇÕES EXÓGENAS 
Agrotóxicos: organofosforados 
Metais pesados: chumbo, mercúrio 
Gases tóxicos: benzeno 
 “SI...” 
Sífilis 
SIDA / HIV 
“Sinistra” Cólera 
Síndrome do Corrimento Masculino* 
Síndrome neurológico pós “febre” 
 
Ranseníase 
 
(*) notifica apenas em unidade sentinela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* Exceção: Tuberculose, Hepatites Virais 
** Violência: Sexual e Tentativa de Suicídio 
*** Graves / Animais Peçonhentos 
**** Zika | Dengue | Chikungunya (óbitos), malária 
na região extra amazônica, Zika na gestante 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO EPIDÊMICO 
>> CONCEITOS 
EPIDEMIA: Frequência crescente, ultrapassa o limiar 
epidêmico – acima de um padrão espera do para a 
região. 
Epidemia  Incidência 
 
 Tipos deepidemia: 
Rápida (explosiva ou maciça): fonte comum, como a 
pontual (ex: alimentar) e a persistente (ex: fonte mineral 
de água) 
Lenta (progressiva ou propagada): pessoa a pessoa, 
vetor 
ENDEMIA: frequência constante, apenas variações 
clinicas e sazonais – dentro de um padrão esperado 
para a região. 
SURTO: epidemia de proporções reduzidas em uma 
pequena comunidade ou em pessoas com alguma 
relação. 
PANDEMIA: epidemia de grandes proporções, sem 
que haja uma delimitação física dos casos. Vários 
países / mais de 1 continente. 
VARIAÇÃO SAZONAL DE CASOS: variações de 
incidência ocorrendo em mesmo período, seja do ano 
(estações), mês, semana ou dia 
VARIAÇÃO CLÍNICA: repetição de um padrão de 
variação através do tempo e em frequência de casos 
 
>> AS FONTES... 
COMUM: Não existe a transmissão hospedeiro-
hospedeiro. A transmissão acontece através da água, 
alimentos, ar... 
PONTUAL: A exposição se dá em um curto intervalo 
de tempo e para, não tornando a repetir. Geralmente 
causa epidemia explosiva. EX: intoxicação alimentar, 
exposição à radiação ionizante. 
PERSISTENTE: A exposição se dá num grande 
intervalo de tempo. EX: epidemia, febre tifoide causada 
por uma fonte hídrica contaminada. 
 
 
 
 
 
 
>> TRANSMISSÃO 
 HORIZONTAL 
- DIRETA IMEDIATA: Pessoa-pessoa sem passar pelo 
meio ambiente. EX: DST (gonorreia, herpes, sífilis, 
aids...) 
- DIRETA MEDIATA: pessoa-pessoa passando rápido 
pelo meio ambiente. 
EX: 
Mãos (Estáfilo, Estrepto, Agentes de conjuntivite) 
Fômites (chupeta de uma criança para outra) 
Ar (gripe, sarampo, BK – aerossol primário – Flügge) 
- INDIRETA: hospedeiro intermediário, vetor, veículo 
EX: Esquistossomose, chagas, cólera, BK – Wells 
 
 VERTICAL 
AIDS, sífilis, rubéola... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
>> Incremento inicial de casos é o coeficiente de 
incidência de um agravo que começa a aumentar, se 
aproximando do nível superior endêmico. 
>> Egressão: período que surge quando a incidência 
ultrapassa o limite superior endêmico, e que termina 
quando a incidência voltar a assumir valores abaixo do 
limite superior endêmico. É o período da epidemia. 
>> Progressão: período do aumento do número de 
casos da fase de egressão. 
>> Incidência máxima: número máximo de casos 
novos. 
>> Regressão: período de diminuição de casos da fase 
de egressão. 
>> Decréscimo endêmico: número de casos regride a 
níveis mais baixos do que aqueles existentes antes da 
epidemia. 
 
 
 
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SAÚDE DO TRABALHADOR 
>> Normas Regulamentadoras principais: 
NR-7: Programas de controle médico de saúde 
ocupacional, que visa a prevenção, o rastreamento e 
o diagn precoce dos agravos à saúde dos 
trabalhadores, devendo preservar o instrumental 
clinico-epidemiológico. 
 
NR-5: Comissão interna de prevenção de acidentes, 
que visa, também, a prevenção de acidentes e 
doenças: 
- Deve haver UMA por estabelecimento; 
- Não tem completa autonomia; 
- Atas de reuniões são obrigatórias; 
- Semana de prevenção deve ser anual 
 
NR-4: Serviços especializados em engenharia de 
segurança e em medicina do trabalho 
 
NR-9: Programa de prevenção de riscos 
ambientais, que visa reconhecer, avaliar e controlar os 
risco ambientais existentes ou que venham a ocorrer no 
ambiente de trabalho 
 
NR-25: Programa de controle de resíduos 
industriais, que estabelece os critérios para 
eliminação dos resíduos industriais dos locais de 
trabalho 
 
N-6: Equipamento de proteção individual 
Fornecimento: empregador 
Cuidado: empregado 
 
Acidente de trabalho: é aquele que ocorre durante o 
trabalho, podendo levar a lesão, doença ou morte!!! 
Ac. Típico: corresponde ao acidente que acontece em 
decorrência das características da atividade 
profissional desempenhada 
Ac. de Trajeto: acidente ocorrido em trajetos que 
tenham relação com o trabalho... 
Ex: entregador de pizza teve um acidente e morre; está 
indo p o trabalho de trem e o trem teve um acidente e 
morre; viagem a trabalho e pegou ebola... 
 
Doença profissional ≠ Doença do Trabalho 
Dç profissional: todos que trabalham naquela profissão 
pode levar a essa dç / Ex: trabalhadores de sílica passa 
a ter silicose 
 
>> CAT (COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE 
TABALHO) 
Maneira de comunicar o INSS os acidentes de trabalho 
 
Quantas vias? QUATRO, sendo uma ao INSS, uma ao 
segurado, uma ao sindicato e uma para a empresa 
 
Quem preenche? Empresa, trabalhador, seus 
dependentes, entidade sindical, médico ou autoridade 
legal 
 
Quem tem direito? Trabalhadores com carteira 
assinada ou autônomos que contribuam com o INSS 
 
E o SAT (Seguro de Acidente de Trabalho)? 
Benefício em caso de doença, acidente... Que o 
mantenha afastado por mais de 15 dias!!! 
 
 
 
 
Tipos de CAT: 
I. INICIAL: preenchida em casos de acidentes do 
trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou 
do trabalho. 
II. CAT DE REABERTURA: preenchido quando há 
reinício de tratamento ou afastamento por agravamento 
de lesão de acidente de trabalho ou doença profissional 
ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS. 
III. CAT DE COMUNICAÇÃO DE ÓBITO: quando há o 
falecimento decorrente de acidente ou doença 
profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da 
CAT inicial. 
 
Doenças Degenerativas, Endêmicas* e que não 
incapacitem NÃO serão consideradas acidentes. 
(*) caso a pessoa só tenha sido exposta a uma 
condição de maior risco para a doença devido ao 
trabalho – nesse caso, houve uma relação com o 
trabalho e poderá ser considerado como acidente de 
trabalho. 
 
Se o trabalhador é informal, ele entra nas 
estatísticas do MS? Sim! Ele também será 
considerado como acidente de trabalho. 
 
Devemos adequar o trabalho ao trabalhador ou o 
contrário? Devemos adequar o trabalho à capacidade 
que aquela pessoa tem de exercer! 
 
Qualquer médico pode preencher os dados médicos da 
CAT e ela é exclusiva de trabalhadores formais 
 
Auxilio doença ≠ Auxílio acidente 
Auxilio acidente: trabalhador recebe do INSS se ele 
tiver um acidente que teve sequela permanente que 
afete o desempenho no trabalho 
Auxilio doença: dinheiro ou auxilio que recebe se ficar 
afastado do trabalho por um certo período por algum 
motivo de doença 
 
MP 664  Lei no 13.135 de 17/06/2015 
O empregador deve pagar até o 15º dia, a partir do 16º 
dia o INSS que paga o auxílio doença para o paciente 
O valor do auxilio não pode ser maior do que a média 
aritmética do salário do paciente dos últimos 12 meses 
 Fazer somatório dos últimos 12 salários e divide por 
12 
 
*Classificação das doenças ocupacionais e do trabalho: 
>> SCHILLING: 
I. Causa necessária / o trabalho é a CAUSA: 
intoxicação por chumbo, saturnismo, pneumoconiose... 
II. Trabalho é fator aditivo, mas não necessário / o 
trabalho é UM FATOR DE RISCO: 
Coronariopatia, varizes, HAS, Câncer, locomotora, 
burnout... 
III. Trabalho piora uma condição já existente / o 
trabalho é um AGRAVANTE: 
Asma, dermatite alérgica... 
 
>> RAMAZZINI: 
Grupo I: Dçs provocadas pela nocividade do material 
Ex: benzeno, chumbo, sílica 
Grupo II: Dçs produzidas pelas condições do trabalho 
 
 
 
 
 
 
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 Doenças ocupacionais e do trabalho 
 SILICOSE 
Doença causada pela deposição de sílica no pulmão 
Principal pneumoconiose no Br 
Achado no raio X: linfonodo em casca de ovo 
Associado a TB pulmonar 
Areia, serralheria, pedreiras, cerâmica 
 
 ASBESTOSE / AMIANTO 
Contaminação por asbesto 
Causa câncer e mesotelioma de pleura 
Caixas d’água e tecidos a prova de fogo 
 
 SATURNISMO / CHUMBO 
Intoxicação pelo chumbo 
CLÍNICA: dor abdominal intensa, gota, HAS, linhas 
azuladas junto as gengivas (linhas de Burton), anemia 
(com indício de hemólise) 
Acomete SNC, sistema hematológico e renal 
Leva a porfirina 
Mineração, refinação, fundição, fabricaçãode pilhas e 
baterias 
 
 HIDRARGINISMO 
Intoxicação por mercúrio 
CLÍNICA: Pneumonite, bronquite... 
Sintomas neurológicos, diarreia, gengitive 
Atividade: Garimpos, produção de cloro, soda, 
fabricação de termômetros e lâmpadas fluorescentes 
 
 BENZENISMO 
Intoxicação por benzeno 
Via de lesão: Inalatória (gás tóxico) 
Ele não gosta da medula  MIELOTÓXICO 
Causa LMA, LMC, LLC 
Setor siderúrgico, petróleo, posto de combustível, 
solventes 
 
 CROMO 
Atividade: Cimento, galvanoplastia, ligas metálicas, 
fotografias, produção de metal 
Acometimento: Alergia e irritação a pele, VAS, necrose 
do septo nasal 
Pode levar a Ca de pulmão 
 
 CÁDMIO 
Atividade: água contaminada / ligas metálicas 
Acometimento: Osteoporose (fraturas patológicas) 
É encontrado em alguns solos contaminados 
 
 ARSÊNICO 
Atividade: Conservante de couro e madeira 
Acometimento: Queimadura (as vezes com necrose de 
extremidades), odor de alho 
 
 ARILAMINA 
Atividade: Corantes 
Acometimento: Câncer de bexiga 
 
 NÍQUEL 
Atividade: Fabricação de ligas, indústria de borracha 
Acometimento AGUDO: dermatite, sinusite, 
pneumonite 
Acometimento CRÔNICO: anosmia, pólipo nasal 
 
 METANOL 
Pode levar a cegueira abrupta 
Atividade: Produto utilizado em solventes de tinta, 
funilaria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lesões por Esforços Repetitivos (LER) 
e Distúrbios Osteomusculares 
Relacionados ao Trabalho (DORT) 
Dor crônica, parestesias, fadiga muscular... 
Movimento repetidos, Monótonos 
Ritmo intenso de trabalho, Pressão por Produção 
Vibração e Frio intensificam 
PREVENÇÃO: pausa de 10 minutos a cada hora 
É mais comum em mulheres, envolve aspectos 
biomecânicos, cognitivos, sensoriais, afetivos e de 
organização do trabalho. 
 
 Perda auditiva induzida por ruído (PAIR) 
Gradual, Irreversível, Bilateral, Não progressiva sem 
ruídos, Neurossensorial 
Perda das frequências de 3, 4 e 6 KHz 
Piorada por Diabetes / Medicamentos Ototóxicos 
AUDIOMETRIA: padrão em gota 
PREVENÇÃO: EPI 
Ex: trabalha em aeroporto, escavadeira, motorista de 
ônibus 
 
OBS: LER / DORT / PAIR  São notificados em 
Unidade Sentinela ao Sistema de Informação de 
agravos de notificação (SINAN) 
 
 Esgotamento profissional – BURNOUT 
4% da população 
Em torno de 40 anos 
Trabalho com pessoas / Schilling II 
 
CLÍNICA 
Exaustão emocional 
Despersonalização 
↓ da realização profissional 
Fadiga crônica, cefaleia, alteração do sono 
Consumo excessivo de café, álcool, drogas... 
 
TRATAMENTO 
Horário rígido, atividade social e esportiva 
Acompanhamento com psicólogo

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