E-Book_ 25 modelos de redação - CEBRASPE

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Professor Ms. Raphael Reis
Professora Esp. Jacqueline Vieira
Professor Ms. Waldyr Imbroisi
Especialistas em redação de concursos
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COPYRIGHT
25 Modelos de Redação no estilo Cebraspe 
1ª Edição
Professores convidados: Profª Jacqueline Vieira e Waldyr Imbroisi
© 2021 Todos os direitos pertencem à empresa Raphael de Oliveira 
Reis Concursos e Vestibulares
É proibido copiar, distribuir, reproduzir e comercializar.
Valorize o trabalho dos Profs
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APRESENTAÇÃO DO E-BOOK
pag. 4
APRESENTAÇÃO DOS PROFESSORES 
pag. 5
A ESTRUTURA IDEAL PARA A BANCA CEBRASPE 
pag. 8
MODELOS DE REDAÇÃO SOBRE TEMAS JÁ COBRADOS PELA 
CEBRASPE 
pag. 11
MODELOS DE REDAÇÃO DE TEMAS INÉDITOS 
pag. 22
GRAMÁTICA APLICADA À REDAÇÃO 
pag. 37
Introdução 
pag. 37
I) Vírgula
pag. 37
II) Crase
pag. 42
III) Pronomes “este”/“esta” e “esse”/”essa” com valor referencial
pag. 44
IV) Pronome relativo “onde”
pag. 46
V) Uso do hífen
pag. 47
MENSAGEM FINAL 
pag. 50
BÔNUS 
pag. 51
ÍNDICE
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APRESENTAÇÃO DO E-BOOK
Este é um material único e inédito no mercado de redação para Concursos Públicos. Além de 11 
redações de temas anteriores e 14 de temas inéditos no estilo Cebraspe, realizadas no capricho pelo 
Mago da Redação e sua equipe de professores qualificados, você aprenderá, também, qual é a melhor 
estrutura para usar nas produções textuais dessa banca e terá acesso a diversos bizus de gramática.
Dessa forma, é só comemorar a nota excelente que virá na sua produção textual e que, sem dúvida 
alguma, contribuirá para a sua aprovação!
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Olá, pessoal! Tudo em paz?
Eu sou o Professor Raphael Reis. Sou considerado referência na redação 
de concursos públicos. De fato, os meus alunos apresentam desempenho 
acima da média – sempre temos notas máximas nos mais diversos 
certames. Ademais, eu sou o único professor que acertou, até o momento, 
doze temas consecutivos em revisão de véspera para concursos 
organizados pela banca FCC (desde 2018) e seis temas consecutivos em 
concursos organizados pela banca Cesbraspe – isso tudo registrado e 
gravado nas aulas de revisão.
Atuo como professor do Estratégia Concursos desde 2016 (Redação, 
Atualidades e Humanas) e da Rede de Ensino Apogeu desde 2018 (História). 
Fiz minha graduação em História (UFJF), especialização em Políticas 
Públicas e Gestão Social (UFJF) e mestrado em Sociologia da Educação 
(UFJF).
APRESENTAÇÃO DOS PROFESSORES
www.professorraphaelreis.com.br
Professor Raphael Reis
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https://www.youtube.com/c/DonRaphaelReis/
https://t.me/profrapha
https://www.instagram.com/profraphaelreis/
Professor Raphael Reis 25 Modelos de Redação no estilo Cebraspe 6
Oi, pessoal! Tudo bem?
Eu sou a Jacqueline Vieira, professora de língua portuguesa, literatura e 
redação. 
Formei-me em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) 
em 2007 e leciono desde então. Em 2008, cursei, também na UFJF, a 
especialização em Ensino de Língua Portuguesa. Tenho experiência 
docente tanto na rede privada quanto na rede pública (municipal e 
estadual) e, ao longo desses anos, tive a oportunidade de trabalhar em 
todas as etapas de ensino (ensino fundamental e ensino médio, além da 
educação de jovens e adultos), o que me permitiu identificar na prática 
as dificuldades e as necessidades que os alunos podem apresentar no 
aprendizado da norma padrão da língua portuguesa e no processo de 
aquisição da escrita em cada fase de sua formação. 
Atuo há quatro no ensino a distância, lecionando português e realizando 
correção de redações de alunos que se preparam para vestibulares (Enem 
e outros) e para diversos concursos públicos no país inteiro. 
APRESENTAÇÃO DOS PROFESSORES
@profjacvieira
professorajacquelinevieira@gmail.com
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mailto:professorajacquelinevieira@gmail.com
Professor Raphael Reis 25 Modelos de Redação no estilo Cebraspe 7
Fala, queridaion! 
Eu sou o professor Waldyr Imbroisi. Sou professor de redação e Língua 
Portuguesa, há dez anos especialista na prova do Enem. Nos últimos 
anos, tenho marcado presença com alunos nota 1000, a mais cobiçada do 
Exame e obtida por apenas meia centena de candidatos. Um millennial no 
centro do mundo, estou imerso em meu tempo, nas questões do agora e 
no potencial da linguagem como instrumento comunicativo.
APRESENTAÇÃO DOS PROFESSORES
@waldyrimbroisi
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8Professor Raphael Reis 25 Modelos de Redação no estilo Cebraspe
A parte de estrutura é cobrada pela banca Cebraspe no critério de apresentação. Embora esse 
critério seja avaliado em poucos pontos – geralmente, corresponde a 5% do total do valor -, é importante 
o candidato gabaritá-lo, até mesmo porque, com uma boa estrutura, há fluidez no desenvolvimento 
dos tópicos exigidos. Outrossim, a nota máxima na redação e a sua aprovação estão nos detalhes ;)
Na apresentação, são avaliadas as regras de paragrafação, isto é, legibilidade da letra, recuo do 
parágrafo e o respeito à margem direita, isto é, não ultrapassá-la. Ainda, é importante salientar que a 
banca Cebraspe possui duas características essenciais: objetividade e atendimento integral do que 
foi exigido em cada um dos tópicos apresentados.
No que se refere ao tipo de estrutura para contemplar o desenvolvimento dos tópicos, a banca 
Cebraspe permite três tipos, os quais iremos analisar a seguir, mostrando vantagens e desvantagens 
em cada um deles. 
O primeiro tipo de estrutura aceita é a denominada “estrutura moderna”, na qual os tópicos são 
desenvolvidos diretamente e cada um em um parágrafo. Ou seja, se a banca exigiu três tópicos, a 
sua produção textual terá três parágrafos. Particularmente, só recomendo a estrutura moderna se o 
candidato estiver com o tempo de prova muito apertado, no “sufoco”.
A segunda estrutura é a denominada clássica. Nela, o candidato insere uma introdução e uma 
conclusão, além de desenvolver os três tópicos na parte de desenvolvimento. Essa estrutura acaba 
levando mais tempo para ser realizada – não é a minha preferida.
 Sugerimos aos nossos alunos a utilização da próxima estrutura, a qual eu denomino de híbrida. 
Essa estrutura foi pensada a partir dos nossos estudos sobre a banca Cebraspe e creio que seja a 
ideal: breve introdução no primeiro parágrafo e reforço das palavras-chave de cada um dos tópicos, 
desenvolvimento do tópico I no segundo parágrafo, desenvolvimento do tópico II no terceiro parágrafo 
e desenvolvimento do tópico III em forma de conclusão – isso é permitido porque a bancaCebraspe 
cobra, na maioria das vezes, no tópico III, soluções, medidas, alternativas, ações para amenizar o 
problema colocado.
Até aqui, falamos de uma estrutura mais geral. Agora, nós vamos detalhar a estrutura da 
introdução, dos tópicos de desenvolvimento e da conclusão.
Para a banca Cebraspe, a introdução deve ser objetiva, mostrando que você entendeu a proposta. 
Para isso, há dois caminhos:
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1. Apresentar o tema e responder às seguintes perguntas: por que esse tema é importante? 
Quais são os impactos da problemática colocada pela banca na sociedade?; ou
2. Apresentar o tema e reforçar as palavras-chave dos tópicos exigidos pela banca. 
Tags: direito à cidade, coletividade, cidadania, ética, felicidade, política.
A estrutura dos tópicos de desenvolvimento deve conter os seguintes elementos:
Já na estrutura da conclusão, em que vamos transformar o tópico III (quando há a solicitação de 
soluções, ações, medidas, alternativas) no fechamento, teremos o seguinte padrão:
Conectivo
Conectivo
Reforço 
do tópico
Reforço do 
tópico
Fundamentação
Duas soluções 
detalhando agente, 
ação e finalidade
Conclusão 
do parágrafo
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Embora não seja obrigatório, recomendamos colocar no mínimo duas soluções, ações, medidas 
ou alternativas, especificando o agente (a banca, geralmente, já coloca no tópico), a ação (algo 
concreto de ser realizado) e a finalidade/objetivo da ação. Isso facilita bastante a organização das 
ideias e fica sofisticado.
Sugestões de conectivos para iniciar os parágrafos:
Agora, vamos nos deliciar com o “filé mignon” de nosso e-book: os modelos de redação!
TÓPICO I
TÓPICO II
CONCLUSÃO
Em primeiro lugar,
Em primeira análise,
A princípio, 
De início,
Em segunda análise,
Ademais,
Além disso,
Outrossim,
Portanto,
Mediante o exposto,
Por fim,
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MODELOS DE REDAÇÃO SOBRE TEMAS JÁ COBRADOS 
PELA CEBRASPE 2
1. A remição de pena pela leitura como forma de ressocialização. 
2. A importância da leitura como forma de reorganização da visão de mundo do detento.
3. Possibilidades e desafios da implementação de projetos de leitura no sistema prisional brasileiro.
Remição da Pena. Concurso MPCE 2020REDAÇÃO 01: 
As possibilidades de remição de pena vêm se ampliando no Brasil, incluindo, atualmente, a 
leitura. De fato, essa prática é uma forma extraordinária de potencializar a reinserção do detento na 
sociedade, bem como uma oportunidade de aprendizado que altera percepções e vidas. Por isso, o 
Estado, mesmo diante das dificuldades inerentes ao sistema carcerário, deve ofertar essa opção a 
todos os detentos.
Inicialmente, é válido destacar que a leitura auxilia no objetivo principal do sistema carcerário 
brasileiro: a ressocialização. Com o objetivo de que os encarcerados retornem à sociedade sem 
cometer novos crimes, obras diversas podem ser selecionadas para chegar a esse objetivo. Como 
exemplo, uma penitenciária de Santa Catarina destacou o livro “Crime e Castigo”, o qual trata de um 
contraventor que se arrepende dos seus atos, para um programa com os internos, levando-os a refletir 
sobre as razões que os levaram à prática do delito e sobre os benefícios da liberdade.
Além disso, a leitura tem o potencial de reorganizar a visão de mundo das pessoas. Isso se dá, 
pois o contato com autores diversos permite a compreensão de diferentes visões de mundo e o acesso 
a narrativas múltiplas, capazes de gerar identificação, reconhecimento e reflexão entre os leitores. 
Nesse sentido, cada livro oferece uma nova chance para ser melhor.
Portanto, a ampliação dessa importante iniciativa deve ser prioridade no país. Embora haja 
empecilhos para a implantação da leitura no sistema carcerário, já que a infraestrutura básica e o 
baixo número de profissionais empregados dificultam a criação de novos projetos, os governos 
estaduais devem iniciar esses trabalhos em ao menos um presídio para experimentar um programa 
piloto. Ademais, a sociedade civil pode organizar campanhas de doações de livros para os detentos, a 
fim de lhes dar acesso a obras que podem mudar suas vidas. 
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1. O 11 de Setembro de 2001 e a nova escalada terrorista;
2. O Estado Islâmico: intolerância e agressividade; 
3. A reação mundial ao terrorismo. 
A civilização contemporânea e o terrorismo. Concurso DPF 2014REDAÇÃO 02: 
A civilização contemporânea é marcada pela presença do terrorismo. Principalmente a partir 
do atentado às torres gêmeas em 2001, houve aumento das tensões, culminando na ação brutal e 
agressiva do Estado Islâmico. Assim, o mundo passou a temer e a se resguardar de eventuais ameaças 
de atentados.
A princípio, o 11 de setembro marcou a história por anunciar uma escalada no terrorismo ao 
redor do mundo. Pela primeira vez, a nação mais poderosa do mundo teve alvos civis atingidos em 
seu território – além de um atentado ao Pentágono, a destruição das torres gêmeas por dois aviões-
bomba foi o maior ataque terrorista no ocidente. Depois dessa ação, os grupos que espalham o ódio se 
sentiram encorajados e passaram a realizar mais atos pelo mundo, em especial nos países europeus.
 Além disso, merece destaque o Estado Islâmico, grupo que dominou, por longo tempo, grandes 
porções territoriais da Síria e do Iraque (áreas ricas em petróleo) e se proclamou como Estado 
independente. Entre suas ações estão a captura de ocidentais e a exibição de filmes em que os 
prisioneiros eram decapitados, espalhando o terror de maneira brutal contra todos aqueles que não 
compartilham de sua visão extremista.
 Como resultado, o mundo passou a buscar formas de coibir a ação terrorista, as quais incluem 
desde a restrição de circulação de pessoas de etnia árabe ou religião muçulmana até o endurecimento 
da legislação. Para que seja mitigado, de fato, o terrorismo, o problema deve ser resolvido em sua raiz, 
a partir de negociações ou ações militares efetivas contra os líderes dos grupos. Além disso, deve 
haver maior pressão internacional para que nenhum país compre bens ou forneça armas e outros 
itens às forças obscuras que cometem atentados. 
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1. Discorra sobre o papel constitucional e social da Polícia Federal e sua relação com os direitos 
humanos;
2. Cite contribuições da Polícia Federal relevantes para a manutenção do Estado democrático de 
direito, especialmente relacionadas aos direitos humanos;
3. Apresente sugestões de implantação de ações e(ou) projetos que possam contribuir futuramente 
para o aprimoramento da democracia brasileira. 
O papel da Polícia Federal no aprimoramento da democracia. Concurso PF 2018REDAÇÃO 03: 
A PolíciaFederal é um órgão cuja autonomia e comprometimento têm sido fundamentais para 
a promoção dos direitos humanos e da própria democracia. Por isso, ela deve ser fortalecida, em 
benefício de toda a população.
Em primeira análise, a Polícia Federal tem papel fundamental na sociedade, inclusive, na garantia 
do cumprimento dos direitos humanos. De acordo com a Constituição do Brasil, a segurança é um dos 
direitos básicos assegurados, os quais só podem ser plenamente efetivados com atuação adequada 
das forças de segurança. Uma vez cumprida a missão da corporação, a população se vê em liberdade 
para viver e se desenvolver, no pleno gozo dos direitos humanos previstos na legislação.
 Ainda nesse sentido, a Polícia Federal realiza operações de caráter nacional que frequentemente 
resgatam a dignidade das vítimas. Nesse contexto, pode-se citar o combate ao tráfico de pessoas 
e ao abuso sexual infantil, delitos que reduzem o ser humano à condição de objeto. Além disso, o 
protagonismo que a corporação assumiu nos últimos anos nas investigações referentes à corrupção 
no Brasil é um claro exemplo de como o papel da Polícia Federal se estende à proteção do próprio 
Estado democrático de direito.
Por isso, o governo deve envidar esforços para fortalecer essa instituição e dar a ela maiores 
condições de assegurar os direitos dos brasileiros. Um ordenamento legislativo deve ser criado pelo 
Congresso para dar maior autonomia à Polícia Federal, de modo que ela possa fiscalizar e investigar 
ativamente a corrupção. Além disso, a própria corporação deve se aproximar mais da sociedade, com 
o objetivo de compreender de perto as demandas do povo e, assim, fortalecer o seu sentimento de 
participação na democracia.
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1. Medidas adotadas pela PRF no combate às infrações;
2. Ações da sociedade que auxiliem no combate às infrações;
3. Atitudes individuais para a diminuição das infrações.
O combate às infrações de trânsito nas rodovias federais. Concurso PRF 2019REDAÇÃO 04: 
No Brasil, as infrações de trânsito são um mal generalizado que não resulta apenas na aplicação 
de multas ou em problemas pequenos, mas também em mortes e prejuízos. Assim, é importante 
salientar o papel da Polícia Rodoviária Federal, da sociedade como um todo e de cada indivíduo na 
redução das estatísticas brasileiras de crimes nas rodovias de responsabilidade da União.
Inicialmente, a Polícia Rodoviária Federal já realiza ações de combate aos crimes nas vias 
federais. Nesse sentido, a ampliação do uso de radares, cujo objetivo é limitar os crimes de velocidade 
excessiva e, consequentemente, os acidentes, bem como a autuação de condutores sem condições 
de trafegar com segurança, como estabelecido pela Lei Seca, são ações essenciais e que devem ser 
ampliadas.
 Além disso, a sociedade também possui papel importante na redução das infrações. Setores da 
sociedade civil, como escolas e faculdades, podem realizar campanhas e palestras para conscientizar 
a população, como já ocorre em algumas cidades do Brasil. Além disso, os veículos de mídia podem 
destacar os riscos de condutas criminosas nas vias federais, demonstrando o grande número de 
acidentes causados por infrações.
 Finalmente, o indivíduo precisa fazer a sua parte. Dentro dessa perspectiva, os cidadãos devem 
dirigir com cautela e de maneira defensiva, sem ultrapassar a velocidade máxima das vias e sempre 
em condições de sobriedade e segurança. Por fim, se cada um se comprometer a conhecer de perto 
os riscos das condutas infracionais em ambientes perigosos como as rodovias federais, haverá mais 
consciência social e, com isso, mais segurança.
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Proposta: Ao construir seu texto, apresente um exemplo de situação em que emissão de opinião no 
meio digital pode significar abuso de direito e discuta maneiras de prevenir ou coibir esse tipo de 
comportamento.
O anonimato digital e o abuso do direito à liberdade de expressão. Concurso 
STJ 2018
REDAÇÃO 05: 
Na contemporaneidade, com a emersão das novas tecnologias de informação e comunicação– 
em especial, a internet, que perpassa todas as dimensões da vida atual –, há grande multiplicidade 
de meios para expressão de ideias e opiniões. Contudo, por vezes, tal recurso é utilizado sob o véu do 
anonimato, abrindo possibilidades para o abuso no direito de se manifestar. Por isso, é essencial que 
haja regulamentação do uso das redes sociais para evitar a prática de delitos.
 Em primeira análise, o direito à livre exposição de opiniões é assegurado pela Constituição. No 
entanto, isso não significa que um cidadão pode expressar qualquer ideia sem ser alvo de processos 
jurídicos, uma vez que a legislação brasileira define como contravenções práticas como racismo, 
injúria, calúnia, difamação, apologia ao crime e às drogas. Desse modo, cada pessoa tem o direito de 
se expressar e, ao mesmo tempo, o dever de lidar com as consequências de suas palavras.
 Em segunda análise, é importante analisar o gozo desse direito no ambiente digital. Com 
efeito, as redes sociais dão abertura para que qualquer um se expresse, podendo, inclusive, lançar 
mão do anonimato. Nesse aspecto, pode-se citar o conjunto de ataques recentemente feito a ex-
participantes do “reality show” Big Brother Brasil: nas redes, sofreram ofensas racistas e misóginas 
de perfis “fakes”, ou seja, com fotos e nomes falsos. Pode-se, pois, dizer que os agressores abusaram 
do próprio direito de liberdade de expressão e, velados pelo anonimato, cometeram crimes contra a 
honra das pessoas ofendidas.
 Portanto, espera-se atuação precisa das esferas de governo e empresas envolvidas a fim 
de que não haja permissividade com relação ao abuso da exposição de visões pessoais sob a égide 
do anonimato. Assim, as redes sociais devem obrigar que seus usuários cadastrem seus dados 
verdadeiros, a fim de que possam ser identificados em caso de alguma transgressão cometida. Além 
disso, o sistema judiciário deve acelerar o julgamento de crimes virtuais, impondo as sanções cabíveis 
aos criminosos para coibir a reprodução dessa prática.
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1. O contexto atual de uso cotidiano da Internet por milhões de usuários e de exposição de dados na 
rede;
2. A necessidade de legislação relacionada à privacidade na Internet;
3. A necessidade de os cidadãos usarem de modo consciente e seguro a Internet.
A segurança dos usuários da internet depende tanto da legislação quanto do 
cuidado individual. Concurso TJ-PA 2020
REDAÇÃO 06: 
Um assunto que está em questão contemporaneamente é a segurança dos dados no uso 
da internet. Tal discussão se faz relevante, pois há larga utilização dos aparatos digitais, cabendo 
tanto aos legisladores quanto à população impedir que o amplo uso dessa ferramenta cause danos à 
privacidade.
Em primeiro plano, o uso da rede mundial de computadores é hoje generalizado e visto como 
necessário. Nesse sentido, a vida do cidadão é perpassada pela revolução digital em diferentes 
âmbitos, desde as relações pessoais, que se tornam mediadas pela tecnologia, até a forma de 
consumir e vender, uma vez que o comércio digitalse encontra em franca ascensão. Nesse contexto, 
os usuários acabam fornecendo diversas informações, seja aos aplicativos de contato social, seja aos 
sites de “e-commerce”.
Por isso, deve haver uma legislação específica relacionada à preservação da privacidade na 
internet. No Brasil, já há o Marco Civil da Internet, que legisla sobre o acesso à rede por parte do 
usuário, mas esse marco não protege definitivamente o internauta do uso indiscriminado dos seus 
dados. Deveria haver uma regulamentação, por exemplo, em relação a quais dados as empresas 
podem utilizar de seus usuários e para que fins.
Por outro lado, cumpre também ao cidadão, que mantém sua liberdade de uso da rede e sua 
responsabilidade diante das consequências do mau uso da internet, utilizar as plataformas de maneira 
consciente. Dentro dessa perspectiva, cada indivíduo deve conhecer de fato os contratos de uso de 
dados das plataformas que são utilizadas por eles, com o objetivo de promoverem escolhas mais 
conscientes. Cada um também deve estudar sobre o funcionamento desse sistema de uso de dados, 
para que ninguém esteja imerso no mundo digital sem compreender o seu funcionamento.
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1. A importância da cultura para a formação integral do ser humano;
2. A relação entre cultura e cidadania;
3. O dever do Estado de garantir o acesso à cultura bem como incentivar a difusão e preservação das 
manifestações culturais.
Cultura e cidadania. Concurso TJ-PR 2020REDAÇÃO 07: 
A palavra “cultura” vem do latim e significa “cultivo”. Antes ligado às plantações, o termo define 
atualmente um outro tipo de cultivo, no qual se desenvolvem os seres humanos. O papel do patrimônio 
coletivo para a formação da subjetividade é imenso, além de o contato com esse bem ser condição 
necessária à cidadania. Por isso, o Estado é responsável por garantir o acesso de todos às muitas 
faces da diversidade brasileira. 
 Em primeiro plano, é essencial destacar o papel central da cultura para a formação do ser 
humano. Nesse sentido, o complexo sistema de crenças, valores simbólicos, tradições, rituais e 
manifestações artísticas no interior do qual o sujeito se torna membro da sociedade marca sua 
subjetividade de maneira indelével. Assim, é possível afirmar que o pleno gozo do direito de ter acesso 
a sua própria cultura é imperioso para a integralidade de sua formação.
 Em segundo plano, a prerrogativa de ter acesso à cultura é parte irrevogável da condição de 
cidadania. Isso se dá, pois o cidadão é aquele que experimenta o usufruto dos seus direitos previstos 
em lei, como a possibilidade de preservar e vivenciar o patrimônio material e imaterial coletivo. 
Ademais, somente alguém que participa da cultura pode sentir-se plenamente pertencente à nação 
e, portanto, cidadão.
 Logo, o Estado deve ser fomentador das práticas culturais para oferecer o pleno gozo dos 
direitos inalienáveis ao indivíduo por meio do acesso generalizado à cultura. Para isso, devem ser 
organizados grupos de estudo e fomento, espalhados pelas diversas regiões do Brasil, que buscarão 
mapear e motivar a prática cultural, ampliando o acesso ao nosso patrimônio comum. Além disso, 
as redes estatais de televisão deveriam ter programas que apresentassem aspectos da grande 
diversidade cultural brasileira.
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1. Histórico da EAD no Brasil;
2. Novas tecnologias na educação; 
3. Desafio de associar as novas tecnologias às necessidades educacionais contemporâneas.
A utilização de novas tecnologias na educação a distância. Concurso Abin 2018REDAÇÃO 08: 
A educação a distância ocupa hoje a posição de maior destaque em sua história no Brasil. O uso 
de aparatos digitais no processo de formação já é uma realidade, porém é preciso trabalhar para que 
o ensino remoto seja compatível com as demandas pedagógicas atuais.
 Em primeiro lugar, é possível afirmar que a educação a distância já existia no Brasil há algum 
tempo, contudo em proporções e por métodos muito diferentes dos atuais. Como exemplos, temos 
o Instituto Universal Brasileiro, que realizava cursos profissionalizantes por correspondência, e o 
Telecurso 2000, exibido pela TV Globo, o qual auxilia aqueles que desejam concluir a educação básica. 
Atualmente, a rede mundial de computadores é o meio definitivo pelo qual a educação a distância tem 
se dado.
 Em segundo lugar, percebe-se a necessidade de ampliação do uso das novas tecnologias em 
todas as etapas do ensino. No presente momento, a pandemia do coronavírus comprova os danos 
causados pela falta de inserção dos dispositivos de conexão na educação, uma vez que a adaptação 
de professores e alunos foi lenta e penosa. Tal cenário poderia ter sido diferente se o mundo digital 
fosse paulatinamente sendo utilizado em favor da educação nas escolas.
 Contudo, é muito importante ter em mente que a educação mediada pela internet deve se 
atentar às necessidades educacionais contemporâneas. Destacam-se, nesse aspecto, as habilidades 
socioemocionais, cada vez mais importantes para as relações afetivas e profissionais, as quais podem 
ficar negligenciadas pela distância imposta pelo modelo remoto. Assim, no momento presente, 
educadores devem buscar se aproximarem ao máximo dos alunos, a fim de fazê-los se sentirem 
acolhidos e motivá-los a manterem contato com seus colegas. Após o retorno das aulas presenciais, 
um regime híbrido deve ser adotado pelas escolas, a fim de aproveitar o encontro presencial para o 
desenvolvimento interpessoal e o recurso das redes para as questões nas quais seu uso seja mais 
proveitoso. 
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Proposta: Em seu texto, discuta, por um lado, como as emoções e as crenças pessoais alimentam 
a cultura do ódio e, por outro, como o conhecimento dos fatos, em detrimento da emoção e das 
crenças pessoais, pode contribuir para a construção de uma “sociedade fraterna, pluralista e sem 
preconceitos, fundada na harmonia social”.
A intolerância nas relações contemporâneas: a cultura do ódio. Concurso CBM 
- AL 2017
REDAÇÃO 09: 
A realidade das relações interpessoais no Brasil atualmente é marcada por intensa polarização 
de ideias e, em muitos casos, pelo ódio de indivíduos em relação a outros que não comungam da 
sua visão de mundo. Nesse sentido, é pertinente destacar como as emoções e crenças pessoais 
interferem nesse processo, bem como as possibilidades harmônicas que poderiam advir de uma 
análise dialógica dos fatos.
 Inicialmente, cabe levar em consideração a pesquisa feita pelo psicólogo Leon Festinger 
a respeito da oposição de ideias. De acordo com o experimento realizado por ele, indivíduos que 
possuíam uma opinião definida tendiam a reforçar a própria visão quando confrontados, porque 
sentiam suas crenças fundamentais desafiadas. Tal processo, denominado pelo pesquisador como 
“dissonância cognitiva”, comprova que nosso cérebro, de fato, tem a tendência a afastar e refutar 
dados ou ideias que estejam em contraste com nossas emoções e visão de mundo, gerando, muitas 
vezes, ódio ao diferente.
 No entanto, caso as discussões da sociedade, em âmbito político ou em quaisquer outros, 
fossem mediadaspelos fatos, a compreensão coletiva da realidade seria bem mais harmônica, 
preservando as nossas diferenças subjetivas. É nessa perspectiva que argumenta Jürgen Habermas, 
filósofo alemão crente no poder do diálogo e do consenso, o qual só pode ser verdadeiramente 
alcançado após exame dos fatos e dados coletados sobre a realidade.
 Desse modo, iniciativas devem ser tomadas para possibilitar que nossas decisões e relações 
pessoais sejam pautadas na realidade dos fatos, sempre mediadas pelo diálogo, para reduzir a cultura 
do ódio presente na contemporaneidade. Assim, as escolas devem incluir debates respeitosos desde 
os primeiros anos, com o fito de estimular a escuta ativa e o respeito à opinião dos outros. Além disso, 
cabe à classe política dar o exemplo, resguardando a civilidade nos embates de ideias, a fim de mostrar 
a todos que o bem comum se constrói com discordâncias harmônicas.
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1. Dê exemplos de políticas públicas para reduzir a violência e a insegurança.
2. Discorra a respeito do debate atual sobre reduzir ou não a maioridade penal.
3. Comente a respeito do sistema prisional brasileiro e da reincidência criminal.
Segurança Pública: dever do Estado, direito e responsabilidade de todos. 
Concurso Depen 2015
REDAÇÃO 10: 
A segurança pública é um direito e uma demanda legítima da população, podendo ser conquistada 
por meio de políticas públicas de promoção da cidadania. No âmbito dessa discussão, a maioridade 
penal e a ineficiência dos presídios em ressocializar infratores emergem como fatores relevantes.
Inicialmente, a atuação mais presente do Estado na promoção dos direitos fundamentais é fator 
determinante para reduzir a violência e a insegurança. Dentro dessa perspectiva, quando cidadãos 
de uma comunidade têm acesso à saúde, à educação, ao esporte, ao lazer e à cultura, direitos 
esses previstos pela Constituição de 1988, possuem maior qualidade de vida e menor chance de se 
inclinarem à criminalidade, urgindo a demanda de ampliação de projetos sociais, seja por ONGs, seja 
pelas diferentes esferas governamentais. 
 Além disso, a questão da maioridade penal surge como importante variável na discussão, uma 
vez que diversos casos de crimes cometidos por menores ganham repercussão na mídia. De fato, 
conforme alguns afirmam, um jovem de 16 anos já possui bom grau de discernimento, porém o objetivo 
do processo penal brasileiro deve ser, em todas as instâncias, educativo e reparador, conduzindo o 
transgressor ao retorno integrado à sociedade. No caso dos menores, há mais recursos empregados 
pela sua regeneração justamente por causa do maior potencial de sucesso na juventude, sendo 
completamente improdutivo submetê-lo ao sistema carcerário para adultos.
 Agrega-se a essa discussão o fato de que as cadeias brasileiras cumprem mal sua função, 
estando superlotadas e sem acesso à educação e ao trabalho pelos detentos. Menores de idade, 
portanto, seriam colocados em condições ainda mais difíceis de ressocialização. Para mitigar esses 
problemas, o Estado deve cumprir a lei e prover os recursos necessários aos menores, para que 
tenham condições de se reintegrarem à sociedade. Ademais, a sociedade deve acolher ex-infratores 
em vagas de emprego para dar a eles nova chance.
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Segurança Pública: polícia e políticas públicas. Concurso Depen 2015REDAÇÃO 11: 
A segurança pública é uma das mais importantes demandas da população, mas, infelizmente, há 
falhas do Estado na promoção desse direito. Desse modo, faz-se necessário analisar a efetividade da 
cidadania sob condições inseguras, o papel das instituições para mitigar esse problema e os riscos do 
abandono do Estado diante de algumas comunidades.
Em primeira análise, é fundamental destacar que a segurança dos indivíduos é condição 
necessária para o pleno gozo da cidadania. Tal perspectiva é evidente ao se analisar o próprio conceito 
em questão: o cidadão é aquele que está plenamente inserido na sociedade, tendo seus direitos 
contemplados e deveres cumpridos. Nesse sentido, brasileiros que não tenham segurança em suas 
comunidades, tendo, por exemplo, seu direito de ir e vir e mesmo o direito à vida ameaçados, são 
rebaixados à subcidadania. 
 Por isso, o Estado tem papel obrigatório na promoção da segurança. Dentro dessa perspectiva, 
ações ostensivas realizadas pelas forças policiais, como maior presença nas comunidades e mesmo 
o patrulhamento comunitário, pautado na colaboração entre as forças do Estado e a população local, 
são meios de coibir a criminalidade, principalmente quando aplicados em conjunto com a promoção 
de outros direitos básicos, como acesso à educação e cultura. 
 Portanto, pode-se concluir que a ausência do Estado enquanto provedor das demandas 
sociais e garantidor da ordem é prejudicial às comunidades e promove, inclusive, a ascensão do crime 
organizado, uma vez que indivíduos desprovidos das necessidades básicas buscam formas de se 
organizarem e sobreviverem – tendo, entre as possibilidades, associarem-se aos criminosos. Assim, 
cumpre que os governos estaduais implantem o patrulhamento comunitário, a fim de promover a 
segurança em contato com os moradores de cada local. Outra ação urgente é a expansão de serviços 
básicos e projetos de promoção social nas áreas historicamente negligenciadas pelo Estado.
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1. Disserte a respeito da segurança como condição para o exercício da cidadania. 
2. Dê exemplos de ação do Estado na luta pela segurança pública. 
3. Discorra acerca da ausência do poder público e a presença do crime organizado.
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Sistema penitenciário e a polícia penalREDAÇÃO 12: 
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1. A importância da presença do Estado no sistema penitenciário;
2. Funções dos policiais penais;
3. Dicotomia entre reprimir e ressocializar.
A atuação do Estado e das forças policiais no interior dos presídios é extremamente relevante e 
muito discutida na contemporaneidade brasileira. Dentro dessa perspectiva, destacam-se a oferta de 
serviços de responsabilidade do governo no sistema carcerário, o papel dos agentes e a superação da 
dicotomia entre reprimir e ressocializar.
Em primeiro plano, cumpre discutir a importância da plena presença do Estado no interior 
dos presídios brasileiros. Tal cenário é fundamental, na medida em que os encarcerados, enquanto 
detidos, não perdem o direito às garantias constitucionais, as quais oferecem aos cidadãos condições 
de dignidade. Desse modo, é dever das esferas de governo estender a saúde aos internos, bem como 
oportunidades de trabalho e educação, relevantes para o processo de ressocialização e para o bem-
estar dos detentos.
Além disso, o papel cumprido pelos policiais penais se relaciona a mais uma dimensão dessa 
presença estatal, pois eles são responsáveis por manter a segurança e a ordem no interior do cárcere. 
Nesse sentido, destaca-se a afirmativa do filósofo iluminista Montesquieu, o qual defendia que 
somente quando a legislação vale para todos é que está em vigor o Estado democrático de direito. Por 
isso, a preservação da integridade física dos detentos, promovidapelos agentes penais, é essencial 
na validação da democracia.
Portanto, faz-se mister que a atuação do Estado nos presídios, por meio de projetos e de atuação 
direta dos policiais, supere a dicotomia entre reprimir e socializar, já que ambas as ações serão 
necessárias em diferentes circunstâncias no propósito de proteger o Estado democrático de direito. 
Assim, a União deve realizar repasses ao sistema penitenciário que permitam a expansão dos projetos 
de educação e trabalho dos detentos a fim de favorecer a ressocialização desses indivíduos. Ademais, 
os policiais penais devem ser treinados para a promoção da cidadania dos internos e para intervir de 
maneira repressiva apenas quando houver necessidade premente, com o objetivo de garantir bem-
estar coletivo e segurança.
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1. O perfil do preso e as desigualdades sociais.
2. A violação dos direitos humanos no sistema carcerário.
3. Medidas para reduzir o encarceramento.
Sistema penitenciário e as desigualdades sociaisREDAÇÃO 13: 
A situação das prisões no Brasil é preocupante, dada a quantidade de pessoas detidas no Brasil. 
Nesse cenário, percebe-se a prevalência, entre quem cumpre pena de regime fechado, de grupos 
que são vítimas da desigualdade social, os quais são submetidos a violações dos direitos humanos. 
Portanto, são necessárias ações para reduzir o número de indivíduos nas cadeias do país.
A princípio, a população carcerária é majoritariamente composta por parcelas vulneráveis da 
população. Dentro dessa perspectiva, conforme dados disponibilizados pelo INFOPEN, o sistema de 
informações do regime carcerário brasileiro, a maior parte dos detentos é negra, de baixa renda e 
com pouco acesso à escolaridade. Dessa forma, percebe-se que a desigualdade social, desdobrada 
no desequilíbrio de oportunidades, cria condições para ampliação do crime e, por consequência, do 
encarceramento.
Nesse sentido, tal medida seria capaz de melhorar as condições das prisões no país, marcadas 
pelo sistêmico desrespeito aos direitos humanos. Exemplo dessa realidade é a própria superlotação 
das celas, o que impede a efetivação da dignidade aos internos, visto que a alimentação, o repouso e 
mesmo a saúde dos encarcerados é negligenciada em meio ao excesso de pessoas. Ainda, cadeias com 
mais detentos do que sua capacidade permite são mais propensas à prática da violência, colocando 
em risco tanto os contraventores quanto os funcionários.
Por isso, são necessárias medidas que possibilitem a redução do número de pessoas presas no 
Brasil, ação urgente que não pode ser ignorada. Assim, o governo deve trabalhar na criação de leis 
que permitam penas alternativas, como multas e trabalho comunitário, para evitar encarceramento 
desnecessário. Além disso, em longo prazo, ONGs e o poder público devem criar projetos de promoção 
social em áreas vulneráveis, com o fito de reduzir a desigualdade e, por conseguinte, a detenção.
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1. Proteção Integral às crianças e aos adolescentes.
2. Redução da maioridade penal é uma solução?
3. Políticas Públicas que o Estado deve promover para inserir os jovens infratores na sociedade.
Proteção integral dos direitos de crianças e adolescentesREDAÇÃO 14: 
A infância e a adolescência são fases fundamentais do desenvolvimento do indivíduo, devendo, 
por isso, serem alvos de atenção especial. Nessa perspectiva, destaca-se a discussão sobre a redução 
da maioridade penal, diretamente ligada a esse grupo, bem como sobre as maneiras pelas quais é 
possível reintegrar menores infratores à sociedade.
Em primeira análise, é preciso salientar que a legislação brasileira garante proteção integral à 
menoridade. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é dever de todos, família, 
sociedade e governo, zelar pelo bem-estar das gerações mais jovens. Essa prerrogativa, no entanto, 
não é cumprida como deveria, conforme salienta o jornalista Gilberto Dimenstein no livro “Cidadão 
de Papel”: a obra aborda o fato de haver diversos direitos previstos nas leis sem, contudo, haver sua 
efetivação. Desse modo, demanda-se maior atenção direcionada ao futuro da nação.
Em segunda análise, deve-se colocar em pauta a redução da maioridade penal como forma de 
resguardar a sociedade e a juventude do aumento da criminalidade. Entretanto, embora essa seja uma 
proposta popular entre os brasileiros, não há indícios de que ela possa realmente reduzir a violência no 
país. Isso decorre do fato de que o ECA preconiza medidas específicas para reintegração de menores 
infratores, buscando resultado concreto na ressocialização de menores e no fim da prática de crimes, 
enquanto o sistema carcerário para adultos não dispõe dos mesmos recursos e tona mais difícil a 
reinserção de jovens no meio social.
Portanto, urgem políticas públicas eficazes com a finalidade de devolver os menores infratores 
à sociedade sem a perspectiva de manutenção na prática do crime. Para tanto, o governo, a família e a 
sociedade devem cumprir o disposto no ECA, ampliando a segurança e as oportunidades de crianças 
e adolescentes, a fim de que não se vejam inclinados a realizar delitos. Além disso, cabe ao Estado 
criar programas em parceria com empresas dispostas a oferecer vagas de trabalho aos egressos das 
medidas socioeducativas. 
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1. Os principais problemas na Segurança Pública;
2. O Plano Nacional de Segurança Pública;
3. Exemplos de políticas públicas para reduzir a violência.
A Segurança Pública e os seus desafiosREDAÇÃO 15: 
O Brasil, historicamente, enfrenta problemas relacionados à segurança pública. A fim de resolvê-
los, já foi colocado em vigor um Plano Nacional com esse direcionamento, cujas políticas públicas 
integradas têm o potencial de reduzir a criminalidade e a violência, porém suas ações devem ser 
ampliadas.
A princípio, cabe destacar a grande dificuldade no enfrentamento dos principais problemas de 
segurança pública do país. Como exemplo, temos a emersão do crime organizado, sustentado pelo 
tráfico de drogas, pelo contrabando e por outros delitos, cuja atuação ampla é de difícil controle. Além 
disso, há diversos crimes cometidos contra grupos vulneráveis, como mulheres, as quais são vítimas 
frequentes de estupros e homicídios motivados por gênero.
Nesse sentido, o cumprimento do Plano Nacional de Segurança Pública é de importância capital. 
Tal política pública é aplicada desde 2009 nas regiões metropolitanas do país, sobretudo aquelas 
com maior índice de criminalidade, por meio de ações que envolvem a União, estados, municípios e 
a própria comunidade. O combate ao crime organizado e a redução dos crimes letais e da violência 
contra a mulher estão justamente entre os focos do plano em questão.
Portanto, medidas de segurança pública baseadas no Plano Nacional de Segurança Pública 
são fundamentais para reduzir a violência. Dentro dessa perspectiva, o patrulhamento comunitário, 
pautado no contato entre forças policiais e a sociedade, é um bom caminho para que as demandas da 
população sejam ouvidas pelos agentes de segurança, que poderão colher mais informações sobre 
a prática de crimes em cada local. Ademais, o fortalecimento de campanhas educativas contra a 
violência degênero é uma medida que pode proteger essa parcela específica da sociedade.
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1. O encarceramento e as drogas;
2. O uso de drogas e a vulnerabilidade social;
3. Políticas públicas de combate às drogas.
O encarceramento e as drogasREDAÇÃO 16: 
A questão das drogas gera debates no Brasil e no mundo, sendo um tema de difícil consenso. No 
Brasil, algumas dimensões são fundamentais para esse debate, como o largo contingente de presos 
por posse de entorpecentes e a vulnerabilidade social flagrante entre os envolvidos com substâncias 
ilícitas. Por isso, políticas públicas amplas e multissetoriais devem ser formuladas para enfrentar 
esse problema. 
Em primeiro lugar, é importante destacar a quantidade de indivíduos que são encarcerados por 
causa do uso de entorpecentes. Esse número elevou-se demasiadamente depois da aprovação da Lei 
de Drogas, de 2006, a qual buscava criar mecanismos de diferenciação entre usuários e traficantes, 
porém, na prática, a legislação levou ao aprisionamento de pessoas portando pequenas quantidades 
de produtos ilícitos, fazendo com que cidadãos com vícios diversos, necessitados de cuidados 
médicos, fossem direcionados ao sistema carcerário.
Em segundo lugar, é evidente que a vulnerabilidade social é um fator que potencializa as chances 
de os indivíduos se envolverem com consumo e tráfico de drogas. Tal situação se dá, pois a carência 
de oportunidades, somada à negligência do Estado sobre áreas de atuação do crime organizado e 
de comércio de entorpecentes, favorece a prática de transgressões e a associação a facções como 
formas de buscar a subsistência. Desse modo, as raízes do problema acabam não sendo enfrentadas 
quando o encarceramento em massa se estabelece como procedimento de combate ao tráfico. 
Portanto, as políticas públicas para coibir o consumo de drogas devem ser multifatoriais e cobrir, 
de formas diferentes, usuários e traficantes. Assim, o Congresso deve reformular a Lei de Drogas, 
estabelecendo quantidades precisas para tipificação do crime de tráfico, a fim de prender apenas os 
verdadeiros contraventores e direcionar os dependentes a tratamentos específicos. Ademais, devem 
ser realizados projetos sociais nas comunidades pelo Estado e por setores organizados da sociedade 
civil, com o fito de ampliar oportunidades e reduzir a influência do crime organizado.
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1. A realidade da segurança pública no Brasil;
2. O porte e a posse de armas contribuem com uma melhor segurança, ou podem agravar a criminalidade;
3. O que a PF pode fazer para uma segurança pública mais qualitativa.
O acesso às armas no BrasilREDAÇÃO 17: 
A Segurança Pública é uma das principais áreas do serviço público, pois garante paz e qualidade 
de vida aos cidadãos. Nesse sentido, faz-se necessário analisar a realidade da segurança pública, as 
melhores ações para garantir segurança à população e as possíveis realizações da Polícia Federal (PF) 
dentro de suas competências para proteger a sociedade.
De início, é importante destacar que a realidade da segurança pública no Brasil apresenta 
diversas falhas. Nesse sentido, a infraestrutura dos órgãos de segurança não é boa e carece de mais 
investimentos em tecnologias, principalmente para fomentar investigações. Outrossim, os presídios 
estão superlotados e não conseguem ressocializar os detentos.
Nesse contexto de crise, discute-se se a flexibilização do porte e da posse de armas melhora 
a segurança dos cidadãos. De acordo com pesquisas acadêmicas, a exemplo do “Atlas da Violência”, 
fica notório que o acesso facilitado às armas aumenta a criminalidade: a presença de mais armas 
circulando na sociedade contribui para que brigas banais terminem em mortes. Além disso, segundo 
dados da PF, cerca de 30% das armas apreendidas têm sua origem no mercado legal.
Por fim, a PF pode contribuir com uma segurança mais qualitativa por meio de suas diversas 
operações de fiscalização e de campanhas educativas. Essas ações auxiliam a defesa dos direitos 
fundamentais e coletivos, bem como a manutenção de uma sociedade mais pacífica e protegida.
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1. O trabalho como promotor da cidadania;
2. Impactos do trabalho análogo à escravidão na sociedade;
3. Exemplos de ações que a PF pode adotar no combate ao trabalho análogo à escravidão.
Trabalho análogo à escravidãoREDAÇÃO 18: 
O trabalho é essencial à existência humana, pois é por meio dele que as pessoas garantem sua 
subsistência e contribuem para o desenvolvimento social do país. Nessa perspectiva, ele promove a 
cidadania, o que exclui qualquer tipo de atividade laboral análoga à escravidão.
Em primeira análise, cabe reforçar que o trabalho promove a cidadania, uma vez que é um dos 
direitos sociais previstos na Constituição de Federal de 1988. Segundo o filósofo Hegel, a criatividade 
e a potencialidade humana se encontram por meio do trabalho. Ademais, sem trabalho as pessoas 
vivem sem inserção social.
Nesse contexto, o trabalho análogo à escravidão fere os direitos humanos. É notório que, 
em diversas localidades, principalmente nas mais vulneráveis, a exemplo das zonas rurais, ainda 
existem pessoas exercendo atividades de forma forçada e sem condições dignas, o que aumenta as 
desigualdades sociais e impede o exercício da cidadania. Isso reduz a sociedade às características da 
barbárie.
Diante do exposto, são necessárias ações para coibir o trabalho análogo à escravidão. 
Para isso, a Polícia Federal deve intensificar suas operações em áreas de maior incidência e criar 
mais mecanismos de denúncia. Dessa forma, será possível realizar resgaste e garantir o princípio 
constitucional da dignidade humana. 
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1. Acidentes de trânsito;
2. A Lei Seca;
3. Ações que a PRF pode realizar para diminuir acidentes de trânsito.
A Lei SecaREDAÇÃO 19: 
“Acidentes não são acidentais.” Esse pensamento é do especialista Eduardo Biavati e mostra 
que nossas altas taxas de violência no trânsito podem ser evitadas. Nessa perspectiva, é importante 
discorrer sobre os acidentes no trânsito, a Lei Seca e os possíveis meios para a redução de infrações.
A princípio, os acidentes no trânsito são causados pela imprudência dos motoristas. Nesse 
diapasão, cabe ressaltar que dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostram que a maioria dos 
motoristas envolvidos em acidentes estava embriagada, trafegando em alta velocidade e sem fazer 
uso do cinto de segurança. Ademais, as infrações de trânsito causam prejuízos coletivos, uma vez que 
sobrecarregam tanto o sistema de saúde quanto o sistema previdenciário.
No que se refere à Lei Seca, ela é uma das principais medidas para coibir acidentes, devido ao 
seu rigor: tolerância zero para a presença de álcool no sangue, multa alta e penalidade severa para 
casos que envolvem mortes. Dessa forma, esse dispositivo legal que completou doze anos no ano de 
2020, de acordo com dadosda PRF, poupou mais de 40 mil vidas.
Portanto, é imprescindível a atuação da PRF para reduzir infrações de trânsito. Ela pode realizar 
com mais frequência testes etílicos, campanhas educativas nas estradas e parcerias com escolas e 
outras entidades em prol da valorização da vida no trânsito. 
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1. O papel da polícia no combate à exploração sexual de crianças e de adolescentes;
2. Crianças e Adolescentes como sujeitos de direitos;
3. Ações que a sociedade e o Estado devem realizar para combater a exploração sexual de crianças e 
adolescentes.
Exploração sexual de crianças e adolescentesREDAÇÃO 20: 
A exploração sexual de crianças e adolescentes fere o princípio da dignidade humana estabelecido 
na Declaração Universal dos Direitos Humanos e impede o desenvolvimento integral da cidadania.
Nesse contexto, os órgãos de segurança pública são essenciais, já que possuem como 
prerrogativa máxima proteger os direitos individuais e coletivos dos cidadãos. Nessa perspectiva, os 
policiais devem investigar e participar ativamente do enfrentamento às violências contra crianças e 
adolescentes, acolhendo as vítimas e encaminhando-as aos serviços de proteção.
Outro aspecto importante é observar que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera 
crianças e adolescentes como sujeitos de direitos. Nessa concepção, esse grupo da sociedade deve 
ter proteção integral e prioridade nas políticas públicas. Dessa forma, a infância e a juventude são 
priorizadas em sociedades que querem construir um futuro melhor para todos.
Mediante o exposto, fica notório que o Estado e a sociedade devem atuar de forma conjunta no 
combate à exploração sexual de crianças e de adolescentes. No que se refere ao Estado, os órgãos 
de segurança pública devem agir com rigor e promover campanhas educativas. Já a sociedade civil 
deve atuar, também, em campanhas educativas, bem como denunciar os casos ao Conselho Tutelar.
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1. Urbanização e o aumento do consumo de drogas;
2. Impactos das drogas na sociedade;
3. Ações que o Estado deve adotar para combater às drogas com eficiência.
Combate às drogasREDAÇÃO 21: 
Os custos da violência no combate às drogas colocam o Estado em tensão constante devido à 
insegurança e à sensação de medo, gerando efeitos econômicos e humanos. Assim, são necessários 
debates mais aprofundados que permitam encontrar soluções eficazes no enfrentamento às drogas.
Primeiramente, é importante salientar que o combate às drogas emerge nos centros urbanos, 
nos quais há o aceleramento do processo de urbanização e o fenômeno da sociedade de massas. 
Nessa configuração social, a produção e o consumo de drogas são elevados, devido a um contexto 
que incentiva o individualismo, a busca do sucesso material e a competividade, havendo o aumento 
das desigualdades sociais. 
Outro ponto a ser destacado é que essa verdadeira “guerra civil” de combate às drogas gera 
efeitos econômicos e humanos. Atividades econômicas são interrompidas, escolas são fechadas, há 
custos para o sistema público de saúde devido às vítimas dessas violências, perda de vidas, custo com 
a manutenção de presídios e propagação do medo e da insegurança na sociedade. Nesse contexto, 
aparece aquilo que o sociólogo Durkheim denominou de “anomia social”, isto é, desintegração social.
Portanto, são necessárias pelo menos duas ações para mitigar o problema. A primeira ação 
diz respeito à presença do Estado nas áreas de vulnerabilidade social, para que os direitos sociais 
(educação de qualidade, moradia, lazer, cultura etc.) previstos na Constituição Federal de 1988 sejam, 
de fato, materializados. Além disso, é preciso ajustar a Lei de Execução Penal para descriminalizar o 
usuário de drogas, a exemplo das bem-sucedidas políticas públicas portuguesas de enfretamento às 
drogas. 
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1. Malefício do cigarro à saúde da população;
2. Impactos do contrabando de cigarros na sociedade;
3. Ações que a PF e a PRF devem realizar para combater o contrabando de cigarros.
REDAÇÃO 22: Contrabando de cigarros
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 10% da população 
brasileira faz uso de cigarros. Soma-se a esse dado a informação de que foram consumidos mais de 
100 bilhões de cigarros no ano de 2020. Isso traz prejuízos à saúde individual e coletiva, bem como 
movimenta a atividade ilícita do contrabando de cigarros.
Em primeiro lugar, o cigarro gera danos à saúde individual e coletiva. Segundo o INCA, o 
tabagismo é uma doença que está associada a mais de 50 enfermidades, as quais podem gerar 
cânceres. Ademais, a dependência sobrecarrega o sistema único de saúde devido aos tratamentos e 
às medicações.
Em segunda análise, o mercado brasileiro fomenta o contrabando de cigarros. Conforme dados 
da Agência Brasil, quase 60% dos cigarros consumidos são contrabandeados, uma vez que seu preço 
é bem menor do que o cigarro legalizado. Além de maiores prejuízos à saúde, o mercado ilegal faz com 
que o Estado deixe de arrecadar mais de 12 bilhões anualmente, de acordo com a Polícia Rodoviária 
Federal (PRF). Ademais, o contrabando fomenta a violência assim como o tráfico de armas.
Nesse contexto, a atuação não só da PRF como também da Polícia Federal (PF) nas fronteiras 
é essencial. Essas duas instituições devem agir de forma integrada a fim de impedirem a entrada 
de cigarros contrabandeados. Outrossim, podem promover campanhas educativas mostrando os 
malefícios do cigarro e do contrabando. 
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1. Causas do comportamento agressor masculino;
2. O papel da polícia no atendimento à mulher vítima de violência;
3. Ações que o Estado deve adotar para garantir tratamento humano às mulheres vítimas de violência.
REDAÇÃO 23: A persistência da violência contra as mulheres
Na sociedade brasileira, é notório o crescimento de casos de violência contra as mulheres, o que 
pode ser observado nos noticiários. Dessa forma, é importante discutir a igualdade de gênero e as 
políticas públicas de proteção às mulheres vítimas de violência, para que se possa efetivar o princípio 
constitucional da dignidade humana.
Em primeira análise, cabe ressaltar as causas que levam os homens a agredirem as mulheres. 
Nessa perspectiva, o passado histórico fundamentado na família patriarcal foi incorporado por alguns 
homens em suas socializações, manifestando, assim, o machismo, ou seja, comportamento no qual 
o homem acredita ter posse da sua companheira. Isso pode ser visto no fato de que o feminicídio, na
maioria dos casos, é causado por companheiros ou ex-companheiros.
Além disso, os policiais possuem papel essencial à garantia de direitos. A partir disso, é válido 
destacar que a mulher vítima de agressão deve ser acolhida por meio da humanização do atendimento, 
conforme dispõe a Lei Maria da Penha. Dessa forma, os órgãos de segurança pública concretizam a 
sua funçãode assistência ao cidadão, conforme destaca o especialista Ricardo Balestreri. 
Por fim, para superar essa realidade de agressões às mulheres e conseguir consolidar a igualdade 
de direitos entre homens e mulheres, é necessário que o Estado amplie as delegacias especializadas, 
para garantir atendimento humanizado às vítimas de violência. Outrossim, o Estado deve reunir 
serviços de acolhimentos, com o objetivo de proporcionar apoio psicossocial. 
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1. Exclusão histórica da população negra no Brasil;
2. Desvalorização da cultura negra e preconceitos;
3. Ações para combater o racismo.
O racismo no BrasilREDAÇÃO 24: 
De acordo com Thomas Marshall, cidadania é a conquista de direitos que proporcionam a 
existência dos indivíduos. Nesse sentido, a população negra é excluída de diversos mecanismos de 
cidadania devido ao contexto histórico de desigualdades e de desvalorização da sua cultura.
Primeiramente, vale ressaltar que o contexto histórico brasileiro contribui para a exclusão da 
população negra. Nesse sentido, o passado escravocrata, que durou quase 400 anos, gerou relações 
de preconceito e de discriminação racial, o que pode ser visto no mercado de trabalho. Dessa forma, 
é válido lembrar que, para o sociólogo Florestan Fernandes, os negros não foram integrados na 
sociedade de classes.
Além disso, há a desvalorização da cultura negra, a qual reforça estereótipos. Nessa perspectiva, 
a beleza negra é colocada em segundo plano, bem como religiões de matriz africana são inferiorizadas. 
Outro aspecto a ser ressaltado é o preconceito da “cultura de favela”, que, muitas vezes, é considerada 
como algo de marginais, a exemplo do grafite. Isso reforça práticas discriminatórias.
Outrossim, para que se possa ter uma sociedade com mais igualdade racial, o Estado deve criar 
políticas afirmativas que anulem as distorções históricas, bem como os indivíduos devem passar a 
valorizar a cultura negra como integradora da nossa identidade nacional. 
Mediante o exposto, com a superação do passado escravocrata e valorização cultural da 
população negra, haverá uma sociedade que se preocupa com o real exercício da cidadania.
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1. Coronavírus e o bem comum;
2. Mudanças nas interações sociais;
3. Ações para enfrentar o contexto de pandemia.
REDAÇÃO 25: A pandemia no Brasil
Primeiramente, destaca-se que a contenção do vírus só é possível se todas as pessoas e nações 
assumirem compromisso com a coletividade. Nesse sentido, tal esforço se mostra como um grande 
desafio, uma vez que a sociedade líquida é marcada por relações individualistas e fragmentadas, 
como ressalta Bauman em sua sociologia. Isso pode ser observado no descumprimento da principal 
medida de profilaxia: distanciamento social – parte da população e até a liderança máxima do país não 
estão evitando aglomerações. 
Em segunda análise, será necessário elaborar novas regras de convívio social. Na perspectiva 
sociológica de Émile Durkheim, podemos considerar que o avanço do coronavírus é uma anomia, 
porquanto contribui para a desintegração social e os mais diversos conflitos: crise econômica, 
desemprego, inflação, instinto de conservação da vida. Contudo, se o processo de combate ao vírus é 
coletivo, a sociedade precisa estabelecer atitudes de solidariedade, por se tratar de uma doença que 
afeta a todos, independentemente de classe social.
Portanto, é necessário que os indivíduos exerçam a empatia, como forma de fortalecer laços 
de solidariedade. Ademais, o Estado necessita ser o exemplo, procurando conscientizar a população 
sobre medidas de prevenção, para que os impactos possam ser minimizados e as vidas preservadas.
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1. Disseminação de tecnologias no combate aos crimes;
2. A possibilidade das novas tecnologias restringirem direitos civis;
3. Ações que as instituições policiais devem adotar para utilizar a tecnologia de forma positiva.
A tecnologia na segurança públicaREDAÇÃO BÔNUS: 
Inicialmente, destaca-se que os recursos tecnológicos podem facilitar o trabalho dos policiais, de 
modo a consolidar o princípio constitucional da eficiência. Nesse sentido, a informatização da polícia 
é essencial às atividades de prevenção e de investigação, como se pode observar nos resultados 
positivos da ferramenta de reconhecimento facial, que, utilizada em alguns estados, já reconheceu 
diversos infratores foragidos. Outra tecnologia importante é o uso de “drones”, que pode poupar a 
exposição do policial em operações, uma vez que consegue mapear, com precisão, o território e as 
atividades suspeitas. Dessa forma, a disseminação de tecnologias pode combater, com eficiência, 
diversos crimes.
Por outro lado, é importante que as tecnologias de combate aos crimes sejam utilizadas de 
forma correta, para que não haja restrição dos direitos civis. Nessa perspectiva, toda tecnologia é 
falha e, como depende do manuseio humano e de alimentação de dados de referência, a exemplo 
do reconhecimento facial, pode reforçar determinados estereótipos sociais e até mesmo confundir 
características físicas semelhantes. Como alerta o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na 
sigla em inglês), o sistema de reconhecimento facial registra taxa de erro de mais de 1/3 com mulheres 
negras.
Portanto, as tecnologias devem ser realizadas com prudência racional, que, segundo o filósofo 
Aristóteles, trata-se de virtude essencial. Para isso, as instituições policiais devem oferecer cursos 
de formação aos agentes que irão manusear as ferramentas tecnológicas, para que se evitem erros 
e haja respeito aos direitos civis. Ademais, é importante que as tecnologias implementadas pelos 
estados não possuam caráter de letalidade, com o intuito de preservar a vida e os direitos humanos 
previstos na Constituição Brasileira.
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GRAMÁTICA APLICADA À REDAÇÃO4
Em uma prova discursiva, é fundamental redigir o texto respeitando ao máximo os preceitos da 
norma padrão da língua, porquanto um número elevado de desvios pode comprometer muito a nota 
final, ainda que se tenha tido um excelente desempenho no que se refere ao conteúdo do texto. Se 
você já tem um bom domínio da escrita, busque aprimorá-la! Contudo, se você não tem esse domínio, 
isso não é motivo de desespero, mas sim de foco no treinamento. Escreva! Sempre que for possível, 
submeta o seu texto a uma avaliação, pois, assim, você terá a oportunidade de verificar em que ponto 
ainda é necessário melhorar e em que ponto seu desempenho está satisfatório. 
Para te ajudar nessa jornada preparatória, fiz um levantamento de alguns dos desvios gramaticais 
mais recorrentes nas redações produzidas pelos nossos alunos do serviço de correção particular e 
vou mostrar alguns desses desvios para você com o objetivo de explicar cada regra infringida.
É importante destacar que os fragmentos que serão utilizados podem conter outros eventuais 
desviosalém daqueles que serão destacados. Todavia, o intuito é ater-se ao tópico trabalhado para 
que a atenção não seja desviada do propósito inicial, de modo que comentaremos somente o desvio 
em foco.
Vamos começar nosso estudo pelo item que os candidatos mais erram nas provas discursivas: 
a vírgula! Como ela é o “calcanhar de Aquiles” da maioria, saber empregá-la adequadamente poderá 
trazer um diferencial importante para seu texto!
A seguir, vamos comentar algumas das normas mais esquecidas no que tange ao uso da vírgula 
nas questões discursivas. Tenha muita atenção!
A) A VÍRGULA ENTRE O SUJEITO E O VERBO:
Sujeito e verbo são termos que se relacionam diretamente e, por isso, não podem ser separados 
por uma vírgula. 
Veja o fragmento que segue:
INTRODUÇÃO
VÍRGULAI.
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No fragmento apresentado, “a indústria do consumo” é o sujeito da oração em questão, enquanto 
“utiliza” é o verbo. Dessa forma, os termos “a indústria do consumo” e “utiliza” estão relacionados 
sintaticamente e não podem ser separados pela vírgula. Por conseguinte, a escrita correta do trecho 
deve ser: 
“(...) a indústria do consumo utiliza características persuasivas (...)”
Veja que o sujeito e o verbo estão perfeitamente ligados na reescrita. 
Fique atento, porque esse desvio é muito frequente, principalmente quando o sujeito é longo! 
• Na hipótese de se realizar uma intercalação plausível entre sujeito e verbo, é necessária 
a utilização de uma vírgula no início do termo intercalado e de outra no final para que a 
intercalação seja adequadamente isolada e não atrapalhe a relação sujeito-verbo. Veja um 
exemplo:
Observe que “o Estado” é sujeito da locução verbal “deve investir”, havendo entre eles o 
sintagma intercalado “como provedor da igualdade entre pessoas”, devidamente isolado por 
vírgulas. Assim, não há separação entre o sujeito e a locução verbal.
• Convém lembrar que a regra em foco também é válida para o sujeito oracional. Observe um 
exemplo que apresenta desvio dessa regra:
Note que a vírgula está inserida entre o sujeito “Ser útil à comunidade”, formado por uma oração 
reduzida de infinitivo, e a locução verbal “deve ser”. De acordo com a norma, o trecho deveria 
estar da seguinte maneira:
“Ser útil à comunidade deve ser um dos princípios norteadores (...)”
Assim, “sujeito” e “verbo” ficam corretamente ligados de acordo com os preceitos gramaticais.
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B) A VÍRGULA EM ORAÇÕES E EM TERMOS DESLOCADOS:
A ordem direta do período é “sujeito - verbo - complemento - adjunto adverbial”, no entanto um 
adjunto adverbial que modifique o contexto no qual se insere, quer dizer, denote alguma circunstância 
à oração, pode ser deslocado, sendo colocado no início ou intercalado na oração, e, em ambos os 
casos, a vírgula é empregada. Ressalta-se, porém, que, segundo a norma, o uso da vírgula para isolar 
o adjunto adverbial só é obrigatório, de fato, se esse adjunto for de longa extensão. É importante 
lembrar, então, que, para a Academia Brasileira de Letras (ABL), o adjunto adverbial será de longa 
extensão quando tiver três ou mais palavras. Caso o adjunto em estudo venha na posição da ordem 
direta, a vírgula é considerada facultativa para a maioria dos gramáticos.
• Leia este exemplo: 
A expressão “No ano passado” é um adjunto adverbial de tempo que modifica o sentido de 
toda a oração, possui três vocábulos e está fora da posição da ordem direta (final da frase). 
Nessa perspectiva, teríamos: “O crescimento da economia foi baixo no ano passado.”. Já 
que o aluno optou por antecipar o adjunto adverbial, é obrigatório isolá-lo por vírgula devido à 
quantidade de vocábulos: 
“No ano passado, o crescimento da economia foi baixo.”
Outra opção de deslocamento desse adjunto é:
“O crescimento da economia, no ano passado, foi baixo.”
Na última reescrita, como houve intercalação, há vírgula antes da expressão intercalada e ao 
final dela.
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• Veja outro exemplo:
O adjunto adverbial “por meio das tecnologias como a internet” foi intercalado, o que implica no 
seu isolamento através do uso das vírgulas, uma vez que ele apresenta mais de três palavras. 
Conforme a regra do tópico em estudo, o trecho deve ficar da seguinte maneira:
“As pessoas, por meio das tecnologias como a internet, passaram a ter 
acesso aos mesmos (...)”
• Observe agora um caso em que o aluno respeitou essa regra: 
O adjunto adverbial que indica conformidade “Conforme os estudos de Adorno e Horkheimer” 
é de longa extensão e está antecipado, por isso há o emprego obrigatório da vírgula ao seu 
final.
Particularmente, acho interessante usar a vírgula sempre que se deslocar um adjunto adverbial, 
independentemente do número de palavras que ele tiver, pois percebo que assim fica mais fácil a 
memorização da regra (adjunto adverbial deslocado: vírgula!). Fazendo dessa forma, não se erra 
quando o uso é obrigatório.
De maneira análoga, a oração com valor adverbial também fica após a oração principal na ordem 
direta e também pode ser deslocada. Logo, quando se intercala ou se antecipa orações adverbiais, é 
preciso isolar essas orações por vírgula. 
• Observe o que ocorre no trecho a seguir:
A oração adverbial causal “por não ter cura nem vacina” está intercalada na frase. Na ordem 
direta, teríamos: “Um exemplo é a epidemia do Coronavírus, que causa medo na população 
por não ter cura nem vacina disponível”. Com a intercalação, é necessário utilizar vírgulas no 
início e no final da oração adverbial, conforme feito seguir:
Um exemplo é a epidemia de Coronavírus, que, por não ter cura nem vacina disponível, 
causa medo na população.
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• Agora, veja um deslocamento de oração adverbial feito adequadamente:
Como se pode notar, a oração subordinada adverbial conformativa “conforme defendia Locke” 
foi corretamente isolada por vírgulas por estar antecipada.
C) A VÍRGULA NAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS:
As orações subordinadas adjetivas caracterizam-se por exercerem função sintática de adjetivo 
em relação à oração principal. Assim, elas são iniciadas por pronomes relativos que irão retomar o 
termo antecedente, explicando-o ou especificando-o, e essa diferença na função da oração será 
determinada justamente pela presença ou não da vírgula. 
O que ocorre, na prática, é que muitos alunos não atentam para a modificação de sentido que o 
emprego desse sinal de pontuação pode promover no discurso. 
Vejamos a explicação das regras relativas às orações adjetivas:
• Orações subordinadas adjetivas explicativas:
Emprega-se vírgula antes do pronome relativo nas orações subordinadas adjetivas 
explicativas, isto é, nas orações que trazem esclarecimentos sobre o termo retomado. 
Após a colocação dessa regra, observe o fragmento:
No exemplo dado, o pronome relativo “que” retoma “modo de produção capitalista”, trazendo 
um esclarecimento, uma explicação a respeito desse modo de produção: necessita