CMCPA Semiologia Qualittas 1

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22/01/2023
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DERMATOLOGIA
CMCPA QUALITTAS
M.V. CAMILA SÃO BERNARDO
PÓS GRADUAÇÃO DERMATOLOGIA VETERINÁRIA FMVZ-USP
DIRETORA SOCIAL SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA VETERINÁRIA (SBDV) 
GESTÃO 2015-2018/2018-2021
CO DIRETORA SOCIAL SBDV ATUAL GESTÃO 2021-2024
CLÍNICA AUTÔNOMA CMV 
‘É a arte e ciência do estudo das 
semelhantes...’ (C.E.Larsson)
É A ESPECIALIDADE QUE TRATA DO MAIOR ÓRGÃO DO CORPO, QUE CUIDA DA SAÚDE 
DA PELE, DOS PÊLOS, DAS ORELHAS E DAS UNHAS
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ANATOMIA ...RECORDAR É VIVER!!
HIPODERME
Fonte: Internet
Fonte: Internet
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76
de 98
Fonte: Internet
C
I
C
L
O
D
O 
P
Ê
L
O
Velocidade Crescimento Pêlo
0,04-0,18 mm/dia - Greyhounds
0,34-0,40 mm/dia - Beagles
0,25-0,30 mm/dia - Felinos
PADRÃO TIPO MOSAICO
SEMIOLOGIA DERMATOLÓGICA
 IDENTIFICAÇÃO/RESENHA
 HISTÓRICO E ANAMNESE DERMATOLÓGICA
 EXAME FÍSICO/EXAME DERMATOLÓGICO
 EXAMES COMPLEMENTARES
 SUSPEIÇÃO DIAGNÓSTICA
 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
 TRATAMENTO
 RETORNO/CONTROLE
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IDENTIFICAÇÃO
DADOS DE RESENHA
 NOME
 ESPÉCIE
 IDADE
 SEXO
 RAÇA
 COR PELAME
 PESO
 DADOS DO PROPRIETÁRIO (NOME, ENDEREÇO, TELEFONE, CPF, 
EMAIL)
HISTÓRICO
ANAMNESE
 Está com proprietário desde quando?
 Direto canil? ONG? Feira animais? Loja? Internet/OLX? Doação?
 De onde veio? (cidade)
 Manejo alimentar/dietético: alimentação/petiscos/ AN x industrializada
 Manejo higiene: banhos 
 Vacinação?
 Vermifugação?
 Exames recentes?
 Preventivo ectoparasitas?
 Contactantes? Transmissibilidade
HISTÓRICO
ANAMNESE
 Acesso a rua? Creche/Day care? Hotel? Pet Shop?
 Viagens? (áreas endêmicas – Leishmaniose/ Esporotricose)
 Medicamentos uso contínuo?
 Histórico doenças pregressas?
 Comorbidades? 
(explorar alt. Sist. Endócrino)
 Cirurgias?
 Manejo ambiental : domiciliado x extra-domiciliado? 
(onde dorme? produtos limpeza? brinquedos?)
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ANAMNESE DERMATOLÓGICA
 SINTOMAS
1. Queixa principal?
2. Sintomas cardeais: prurido, dor, rarefação pilosa/alopecia
3. Orelhas: meneios cefálicos, roçadura e dor
4. Interdígitos: lambedura, desconforto apoio
5. Lesões antecedem prurido?
6. Prurido acontece independentemente de ter lesão?
ANAMNESE DERMATOLÓGICA
 INÍCIO DO QUADRO
AGUDO X CRÔNICO
1. Há quanto tempo?
2. Como começou?
3. Gatilho?
ANAMNESE DERMATOLÓGICA
 PERIODICIDADE
Recidivas sazonais x perene
1. Primavera (DA)
2. Verão (DAPE, Malasseziose)
3. Inverno (Disqueratoses)
4. Hotel/Creche (Dermatoses psicogênicas –
ansiedade)
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HISTÓRICO
ANAMNESE DERMATOLÓGICA
 TRATAMENTOS JÁ EMPREGADOS OU EM UTILIZAÇÃO
 resposta efetiva a tratamentos anteriores
 falhas no protocolo
 Interação outros fármacos
 alimento? jejum? 
 farmacodermia 
 reações idiossincráticas
ANAMNESE DERMATOLÓGICA
PRURIDO
 “Sensação desagradável que acarreta o desejo de coçar ou roçar a pele”
 Principal ponto cardeal da Dermatologia
 Classificação:
a) região: localizado, regionalizado ou generalizado
b) frequência: contínuo, em surtos, diurno, noturno, diuturno
c) intensidade: moderado (ou “mitis”), intenso (ou “ferox”), grave (ou
“biopsiante”) e sine-materia
ANAMNESE DERMATOLÓGICA
PRURIDO
 Neurofisiologia prurido: coceira x dor/sensibilidade
 Prurido protopático X Prurido epicrítico
 Escala linear prurido (0 a 10 – SUBJETIVA)
 Escala circular de Hill de avaliação do prurido canino
 CADESI (“canine atopic dermatites extent and security index”)
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ANAMNESE DERMATOLÓGICA
prurido protopático
 Mal localizado
 Ardência
 Condução fibras nervosas 
amielinizadas lentas (tipo C)
prurido epicrítico
 Localizado
 Agudo
 Violento
 “em surtos”
 Condução fibras nervosas 
mielinizadas rápidas (tipo delta A)
ESCALA LINEAR DE PRURIDO
Fonte: Caderno Técnico de Dermatologia Veterinária e Zootecnia UFMG v.71
ESCALA CIRCULAR DE AVALIAÇÃO DO PRURIDO 
CANINO DE HILL
Escala adaptada Yasbek e Larsson
Tratado de Medicina Externa Dermatologia Veterinária
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SEMIOTÉCNICA
 INSPEÇÃO DIRETA E INDIRETA
 PALPAÇÃO
OLFAÇÃO
...E SÓ!
SEMIOTÉCNICA
 PALPAÇÃO
• Sensibilidade das lesões (dor)
• Volume (edema)
• Espessura
• Elasticidade
• Temperatura
• Consistência (nódulos)
• Umidade e untuosidade
•Enfisema
•Digitopressão
 OLFAÇÃO
•Miíase
•Malasseziose
•Necrose
•Otorréia
MEIOS SEMIOLÓGICOS
INSPEÇÃO DIRETA
❑ ILUMINAÇÃO IDEAL
❑ OBSERVAR COR DA PELE EM ÁREAS GLABRAS: abdominal hipogástrica, inguinal, 
face interna orelhas
❑ QUEDAS FISIOLÓGICAS PELAME: pós parto, mudança sazonal – eflúvio 
telogênico
Fotos: internet
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MEIOS SEMIOLÓGICOS
INSPEÇÃO DIRETA
PELAME OU PELAGEM
• Rarefação pilosa
• Pelame ressecado, áspero, desprovido de 
brilho, recoberto e/ou aderido escamas ou 
crostas, exsudato ou sangue
• Alopecia 
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HIPOTRICOSE E 
ALOPECIA/FALACROSE
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MEIOS SEMIOLÓGICOS
INSPEÇÃO DIRETA
COLORAÇÃO PELE
• Rósea clara
• Esbranquiçada (pálida, perlácea)
• Amarelada (icterícia)
• Azulada (cianose)
• Enegrecida (hiperpigmentação, melanose)
• Avermelhada (processos alergo-inflamatórios, congestões 
e derrame hemácias)
• Verde amarelada (fases tardias de contusões)
Fonte fotos: internet
MEIOS SEMIOLÓGICOS
INSPEÇÃO DIRETA
COLORAÇÃO PELAME
✓ Leucotriquia (canície- senescência)
✓ Poliose
✓ Feotriquia/rodotriquia
Fonte fotos: internet
LEUCOTRIQUIA
OU
CANÍCIE
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LEUCODERMIA
ACROMIA
MELANOSE
LENTIGEM
OU
LENTIGO
MEIOS SEMIOLÓGICOS
INSPEÇÃO DIRETA
LESÕES DERMATOLÓGICAS
CLASSIFICAÇÃO:
I. Quanto a distribuição (localizada, generalizada, disseminada)
II. Quanto a topografia (simétricas, assimétricas)
III. Quanto a configuração (linear, circular, numular, arciforme, gotada, 
circinada, serpiginosa)
IV. Quanto a profundidade (superficial ou profunda)
V. Quanto a morfologia (alterações, de cor, formações sólidas, coleções 
líquidas, alterações de espessura e perdas e reparações teciduais)
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MEIOS SEMIOLÓGICOS
MORFOLOGIA LESÕES DERMATOLÓGICAS
ALTERAÇÕES DE COR
eritema
púrpura
telangiectasia
hipopigmentação
acromia
hiperpigmentação
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MEIOS SEMIOLÓGICOS
MORFOLOGIA LESÕES DERMATOLÓGICAS
FORMAÇÕES SÓLIDAS
pápulas
placa
nódulo
tumor
goma
vegetação
verrucosidade
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Fonte fotos: Dra. Romeika Reis
Foto: Caderno Técnico de Dermatologia Veterinária e Zootecnia UFMG v. 71
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Foto: Prof. Dr. C.E. Larsson
MEIOS SEMIOLÓGICOS
MORFOLOGIA LESÕES DERMATOLÓGICAS
COLEÇÕES LÍQUIDAS
vesículas
bolha
pústula
abscesso
flegmão
hematoma
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Fonte fotos: internet
Foto: Caderno Técnico de Dermatologia Veterinária e Zootecnia UFMG v. 71
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MEIOS SEMIOLÓGICOS
MORFOLOGIA LESÕES DERMATOLÓGICAS
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA
hiperqueratose
lignificação
edema
cicatriz
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MEIOS SEMIOLÓGICOS
MORFOLOGIA LESÕES DERMATOLÓGICAS
PERDAS E REPARAÇÕES TECIDUAIS
escamas
erosão ou exulceração
ulceração
fissura ou ragádia
crosta
escara ou esfacelo
fístulas
colarinho epidérmico
afta
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Foto: Caderno Técnico de Dermatologia Veterinária e Zootecnia UFMG v. 71
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ESPOROTRICOSE
Fonte fotos: internet
Fonte fotos: internet
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MEIOS SEMIOLÓGICOS
MORFOLOGIA LESÕES DERMATOLÓGICAS
✓ celulite
✓ comedo
✓ corno cutâneo
✓ Milium
✓ cicatriz
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UNHAS
▪ Paroníquia–Inflamação do leito 
ungueal
▪ Leuconíquia–Despigmentação da 
unha
▪ Onicogrifose–Crescimento 
exagerado da unha
▪ Onicomadese–Descolamento da 
unha
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MEIOS SEMIOLÓGICOS
INSPEÇÃO INDIRETA
MATERIAL PARA EXAMES DE TRIAGEM DERMATOLÓGICA
INSPEÇÃO INDIRETA
EXAMES DE TRIAGEM DERMATOLÓGICA
1. EXAME PARASITOLÓGICO DE RASPADO CUTÂNEO (EPRC)
2. EXAME PARASITOLÓGICO DE CERÚMEN (EPC)
3. EXAME CITOLÓGICO
4. TRICOGRAMA 
5. EXAME MICOLÓGICO
6. EXAME CULTURA E ANTIBIOGRAMA
7. EXAME HISTOPATOLÓGICO8. SOROLÓGICO: RAST E ELISA IDENTIFICAR 
AMOSTRA!!!
1. EXAME PARASITOLÓGICO DE RASPADO CUTÂNEO
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2. EXAME PARASITOLÓGICO DE CERUMEN
2. EXAME PARASITOLÓGICO DE CERUMEN
Foto: M.V. Priscila Zorzetto
3. EXAME CITOLÓGICO
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Fonte: Instagram 
4.TRICOGRAMA 
o avaliar ponta, haste e raiz 
o fase de crescimento
o defeitos na pigmentação
o infecções por fungos dermatófitos e parasitas 
(<sensibilidade)
O exame é simples e consiste na remoção dos pelos, sem provocar a quebra ou 
corte, com uma pinça hemostática, aplicação em uma lâmina com óleo mineral, 
coberta com lamínula e visualização no microscópio óptico em aumentos de 4-
10x
Fotos: Caderno Técnico de Dermatologia Veterinária e Zootecnia UFMG v. 71
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4.TRICOGRAMA 
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5. EXAME MICOLÓGICO
LUZ DE WOOD
Cuidados 
fluorescência 
falsopositivo
carpete
Incubar a temperatura ambiente (ao redor de 22ºC) por 3 semanas, com a tampa semi rosqueada. Examinar
diariamente a alteração de cor nos meios D.T.M. e BIGGY e o aparecimento de colônias nos 3 meios. O
Dermatobac deve ser incubado com a tampa não totalmente rosqueada para facilitar o metabolismo aeróbico e
principalmente, possibilitar uma mudança de coloração mais rápida do meio D.T.M
CUIDADO COM CONTAMINANTES!!! (Aspergillus, Penicillium, Rhizophus)
Laminocultivo DERMATOBAC® (Probac do Brasil Ltda, São Paulo, Brasil) apresentando 
três placas de microcultivo compostas por ágar DTM (A), ágar Biggy (B) e ágar 
Sabouraud glicose (C).
CULTIVO MICOLÓGICO 
Corante 
Azul 
Algodão
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Placa de Ágar Sangue e Macconkey e placa de 
difusão disco para antibiograma Mueller Hinton
6. EXAME CULTURA E ANTIBIOGRAMA
Foto: M.V. Priscila Zorzetto
8. RAST X ELISA – PESQUISA QUANTITATIVA DE IgE
???
Reações sem Ig?Ig ENVOLVIDA?QUAL ANTÍGENO?
DAPE
HA
ATOPIA
???
OK!
IgG IgE
IgA IgE
IgG IgE
IV BC
OK!
III IV
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camilassbgouveia@yahoo.com.br
cmv_dracamila
mailto:camilassbgouveia@yahoo.com.br