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Cárie e Dieta Alimentar na Primeira Infância

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CÁRIE PRECOCE NA INFÂNCIA
EVOLUÇÃO DA CÁRIE
BIOFILME NO DENTE
PROCESSO DES-RE
MANCHA BRANCA
REVERSÍVEL CAVIDADE
CÁRIE E DIETA ALIMENTAR NA
TRANSMISSIBILIDADE DA CÁRIE
primeira infância
FATORES ETIOLÓGICOS
Antes → prática curativa, no qual pequenas lesões
não recebiam atenção pelos profissionais.
Atualmente → importância da odontologia na 1ª
infância.
É uma patologia provocada pelo desequilíbrio entre o
mineral do dente e o fluído do biofilme.
É influenciada pela inclusão prematura de alimentos
cariogênicos (carboidratos fermentáveis).
É a doença que mais acomete crianças, sendo ainda um
problema de saúde pública nos dias atuais e um dos
maiores problemas de saúde bucal no mundo.
O processo carioso é resultando da dinâmica des/re,
decorrente do metabolismo bacteriano e que pode,
havendo predominância da desmineralização, resultar
em perda mineral e, então, consequente possibilidade
de cavitação.
Cárie Dentária
A cárie é o produto da interação entre os fatores
determinantes (primários): hospedeiro, substrato
(dieta cariogênica) e microrganismos.
Além disso, a cáre pode ser potencializada ou
modificada por fatores secundários
(modificadores/potencializadores), que podem
influenciar os fatores básicos → características gerais
do paciente, da saliva, características clínicas, dieta
alimentar.
Aconselhamento/dieta;
Higiene/profilaxia;
Aplicação de flúor;
Clorexidina 1% - gel, com auto aplicação diária por 5
minutos por 2 semanas.
As crianças são mais susceptíveis à infecção do S.
mutans entre 1,5 a 3 anos, sendo a mãe, a principal
origem de transmissão.
É prevenida através de medidas diretas:
SALIVA
Interferência no processo de desmineralização e
remineralização do dente - película adquirida.
Efeito antibacteriano;
Fluxo salivar, a neutralização do ´pH e sua capacida
Composição: água, matérias orgânicas e inorgânicas,
bactérias, células epiteliais descamadas, restos de
alimentos.
Apresenta propriedade biológicas e físico-químicas.
Propriedades:
Maturação pós-eruptiva.
tampão diminuem o risco de cárie.
ATIVAS - áreas de desmineralizações branco e
opacas (giz), lesões cavitadas são marrom
amareladas, úmida, amolecida, de fácil remoção e
dolorosa.
PARALISADAS - lesões escurecidas, duras de difícil
remoção e pouco dolorosas.
A cárie também é influenciada pela quantidade de
carboidratos e açúcares ingerido, a consistência do
alimento e a frequência de ingestão (maior risco de
cárie em frequência de 6x/dia).
Lesões de cárie:
Cárie precoce na infância é um termo utilizado para
determinar o acometimento de lesão cariosa em
crianças na idade pré-escolar.
Representa um transtorno para a saúde pública
brasileira, afetando a qualidade de vida infantil e da
família.
O termo define a idade do grupo afetado e caracteriza-
se como uma doença de rápido desenvolvimento e que
acomete superfícies dentárias normalmente livres de
cárie.
Também conhecida como cárie de mamadeira, sendo
acometido pelo consumo frequente de sacarose, aliado
ao controle inadequado do biofilme dentário.
É decorrente principalmente do hábito de ingerir líquido,
principalmente durante o sono ou antes de dormir, não
havendo uma higiene bucal.
É agravado pela redução do fluxo salivar durante o
período noturno, o que propicia a estagnação dos
líquidos cariogênicos.
Possíveis efeitos imediatos e tardios:
Crianças com ausências na escola e responsáveis com
ausência no trabalho.
Possível influência negativa no comportamento social.
Tratamento de custo elevado, invasivo e árduo para
crianças e familiares.
JANELA DE INFECTIVIDADE
1ª janela de infectividade: 6-14 meses
2ª janela de infectividade: 19-31 meses.
É um período crítico para o aparecimento da cárie.
-Antecipada nos pacientes com cárie precoce na
infância.
-Crianças com cárie antes dos 2 anos.
-Quando está ocorrendo a irrupção dos molares,
ocorrendo maior retenção de alimentos.
PROGRESSÃO DE CÁRIE EM DENTES DECÍDUOS
Fossas e fissuras mal coalescidas ou em locais
incomuns;
Menor espessura de dentina e esmalte;
Menor dimensão vestíbulo-lingual;
Maior lúmen dos túbulos dentinários;
Maior área de contato entre os molares;
Menor grau de mineralização.
Dentes decíduos apresentam maior risco de desenvolver
lesões de cárie.
O esmalte é mais suscetível à desmineralização e alguns
dentes tornam-se mais vulneráveis nesse período, por
propiciarem maior acúmulo de biofilme.
Especialmente, os molares, em razão do tempo de
irrupção longo e das dificuldades no controle do
biofilme, tendem a desenvolver lesões logo após a
irrupção.
Morfologia e características anatômicas que
potencializam o risco à cárie:
ASPECTOS CLÍNICOS DA 
CÁRIE PRECOCE DA INFÂNCIA
Inicia-se com o desenvolvimento de lesões de cárie, tipo
mancha branca incisivos superiores, próximo à margem
gengival.
A seguir, em razão da falta de diagnóstico, ocorre
agravamento das lesões nesses dentes e os primeiros
molares também são envolvidos.
Evolução rápida;
Dor;
Dificuldade na alimentação;
Irritação;
Debilidade;
Focos de infecções na boca da criança.
A característica mais marcante em tais casos é a perda
das coroas dos quatro incisivos superiores.
As chances de os dentes ainda não irrompidos serem
poupados está atrelada ao fato de findar o hábito da
mamadeira noturna, o hábito de mamar durante o sono.
Após os 6 meses de vida, o leite materno e a mamadeira
não devem ser mais as principais fontes de nutrição do
bebê.
Além disso, outros agravantes são: baixo fluxo de
salivação principalmente na face vestibular, e casos de
ausência de selamento labial, devido a musculatura em
desenvolvimento.
Características principais:
MEIOS DE DIAGNÓSTICO
Inspeção visual: uso de sonda exploradora;
Radiografia interproximal;
Separação temporária dos dentes;
Técnicas de digitalização radiográfica;
Transiluminação por fibra ótica;
Fluorescência à laser.
DIETA E CÁRIE DENTÁRIA
A dieta pode afetar os dentes em dois momentos: antes
e após a irrupção.
→ Antes da irrupção: efeitos nutricionais na formação
do dente e composição da saliva.
→ Depois da irrupção: efeitos locais do metabolismo
dos elementos da dieta na placa bacteriana e na saliva.
A educação sobre saúde deve ter início nessa face e os
hábitos estabelecidos precocemente influenciarão no
padrão futuro da alimentação.
Os pais devem incentivar uma alimentação mais
saudável e evitar que a criança passe o dia comento
alimentos açucarados várias vezes ao dia.
O padrão de consumo de açúcar precoce é mantido
durante toda a infância, ou seja, o padrão de dieta
ligado ao desenvolvimento de cárie pode já estar
estabelecido aos 12 meses.
Padrão moderno de cárie: maior consumo de alimentos
processados e maior disponibilidade de carboidratos.
A sacarose é o açúcar mais comum da dieta humana,
sendo o principal relacionado ao desenvolvimento da
cárie.
O consumo dos açucares devem ser estabelecidos pelos
responsáveis no início da vida.
Esse consumo é dado a partir da cultura, experiências e
limites impostos, sendo influenciado fortemente pela 
FATORES DE RISCO EM CRIANÇAS
propaganda e disponibilizados de forma acessível em
ambientes.
Os carboidratos são oferecidos à criança na 1ª infância
como significado de afeto, amor ou simplesmente para
acalmá-la.
PRÁTICAS ALIMENTARES DE RISCO PARA A
OCORRÊNCIA DE CÁRIE NA INFÂNCIA
Introdução da sacarose o mais tarde possível, de
preferência somente a partir dos 2 anos de idade.
Oferecer apenas como sobremesa e respeitando o
máximo de 10% no total de energia consumida.
Açúcar
Aleitamento Materno
Reduzir a frequência de amamentação após os 12
meses, no máximo 2x/dia, e não substituir por leite de
fórmula.
O aleitamento deve ser exclusivo até os 6 meses de vida:
fator imunológico, físico e emocional.
87,5% dos bebês de 7 a 30 meses que eram
amamentados antes de dormir apresentaram cárie
dentária.
Mamadeira
Evitar o uso de mamadeira com sucos, refrigerantes e
outros açúcares entre refeições, para dormir ou durante
o sono.
Frequência de Ingestão Alimentar
Manter intervalos regulares entre as refeições e
demonstrar aos responsáveis que melhores refeiçõessão
associadas a intervalos adequados.
O QUE OBSERVAR/AVALIAR NA DIETA?
Construtores (ricos em proteínas)
Reguladores (regulam funções do corpo)
Energéticos (fontes de carboidratos)
Tipos de alimentos: 
Tipo e consistência da alimentação: alimentos que
gruam no dente, alimentos pastosos ou duros, alimentos
ricos em açúcar, etc.
Frequência da ingestão de alimentos em geral.
Frequência de ingestão de alimentos cariogênicos.
Frequência de ingestão cariostáticos e anticariogênicos.
Obesidade Infantil
A infância é o período em que se estabelece o padrão
alimentar.
A ingestão de gorduras e carboidratos na alimentação
demonstra um estilo de vida determinado pelo
comportamento familiar.
Relacionado ao aumento dos níveis de colesterol,
obesidade e hipertensão em crianças.
Pode contribuir para o incremento da cárie dentária.
Não centralizar o foco das orientações somente à saúde
bucal, mas englobar fatores de risco da obesidade e a
cárie.
Transmissibilidade dos microrganismos.
Aleitamento noturno.
Ausência de limpeza/escovação.
Consumo de sacarose.
Defeitos congênitos.
Ausência de contato com flúor.

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