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Planalto-tibial

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Caso clínico
Paciente do gênero masculino, 34 anos, sofreu
acidente motociclístico e apresentou dor e
impotência funcional no joelho direito.
Ao exame físico, apresentava edema no joelho
direito, sinal da tecla positivo (derrame articular
no joelho) e dor à palpação.
Figura 1: Radiografia do joelho direito em
anteroposterior e perfil mostrando fratura do
planalto tibial lateral com cisalhamento (seta
amarela) e afundamento articular (seta vermelha)
Figura 2: Tomografia computadorizada do joelho direito mostrando fratura do planalto tibial lateral com cisalhamento e afundamento articular. A: Corte coronal. B: Corte sagital. C: 
Corte axial. D: Reconstrução tridimensional. As setas amarela e vermelha evidenciam o cisalhamento e o afundamento articular, respectivamente. Esta fratura é classificada como 
Kfuri-Schatzker II-A, por acometer a zona anterior do planalto tibial lateral e por apresentar cisalhamento e afundamento articular.
Diagnóstico: Fratura do planalto tibial lateral direito
•A fratura do planalto tibial tem prevalência bimodal: adultos jovens envolvidos em traumas de alta energia e idosos
com traumas de baixa energia (fraturas por fragilidade óssea)
•O mecanismo do trauma envolve carga axial combinado com varo ou valgo. Se o joelho estiver em flexão, a fratura
acomete a coluna posterior do planalto tibial
•O diagnóstico é realizado pelo exame clínico e por exames de imagem (radiografias e tomografia computadorizada)
•A ressonância magnética está reservada para casos de suspeita clínica não confirmada pelos exames de radiografia e
tomografia computadorizada, assim como nos casos de suspeita de lesões menisco-ligamentares (fratura-luxação do
joelho)
•Por se tratar de fratura articular, o tratamento é, geralmente, cirúrgico. Fraturas sem desvio ou minimamente desviadas
podem ser tratadas conservadoramente, dependendo da idade e da demanda funcional do paciente
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