Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Problematização 2 – climatério e menopausa QUESTÃO 1 - Definir climatério e diferenciar de menopausa: MENOPAUSA: Definição: é a data (período) da última menstruação – confirmada após um ano de amenorreia (diagnóstico retrospectivo). Transição menopausal: pode ser dividida entre inicial e tardia - Período de transição da menacme para menopausa, onde a paciente já pode apresentar sintomas e irregularidade menstrual. Pós-menopausa: período que segue após a data da menopausa Pode ser dividida entre inicial e tardia A mulher ainda pode ter sintomas até 10 anos depois da menopausa. Epidemiologia: Idade média de menopausa: 51,5 anos Pode ocorrer em qualquer idade Insuficiência Ovariana Prematura se ocorrer abaixo de 40 anos CLIMATÉRIO: Definição: é o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase do pós-menopausa, dessa forma a menopausa (última menstruação) é um fato que ocorre durante o climatério. Período crítico de transformações (40 a 65 anos) Perimenopausa = 5 anos ou mais que precedem a menopausa (quando os sintomas aparecem), até um ano após a menopausa. QUESTÃO 2 – Descrever os sinais e sintomas de climatério: Sintomas vasomotores → caracterizados como fogachos Ondas de calor com duração de 1-3 minutos São acentuados se associado à tabagismo, sedentarismo e em pacientes magras São mais relacionados ao déficit de estrogênio pacientes obesas, pela produção de estrona (estrogênio produzido pelas células adiposas) pelos tecidos periféricos, há compensação relativa do déficit causado - logo elas podem apresentar menos sintomas vasomotores. Irregularidade menstrual; Caracterizada pela transição menopáusica: ciclos infrequentes que evoluem para amenorreia Processo pode durar de 5 a 20 anos. Nos 2-3 anos que antecedem a menopausa, pode ocorrer um aumento do fluxo menstrual; Aumento da produção de vasotropina; Elevação da produção de estrogênio; A atrofia endometrial é a maior causa de sangramento anormal pós-menopausa Atrofia vaginal. Síndrome geniturinária: Apresenta-se como Secura vaginal; Dispareunia; Prurido; Urgência miccional; Infecção recorrente do trato urinária Disfunção sexual → relacionada com a diminuição de libido, irritabilidade, insônia. – Também é intimamente relacionada ao déficit de androgênio. Outros sintomas: depressão/irritabilidade, insônia. Desmineralização óssea (ativ. Osteoclástica) Alteração do metabolismo lipídico. QUESTÃO 3 – Interpretar o diagnóstico de climatério O diagnóstico de climatério é eminentemente clínico, devemos associar a faixa etária da paciente, alterações menstruais e outros sintomas de privação hormonal. Em casos de dúvida diagnósticas podemos dosar os hormônios FSH, LH, estrogênio e progesterona – pois na menopausa ocorre aumento dos níveis circulantes de FSH devido à baixa resposta dos ovários para manter o nível inicial de estrogênio. a seguir eleva-se o LH e por fim o estrogênio sérico começa a cair. Podemos avaliar a intensidade da síndrome do climatério usando índices baseados na sintomatologia: os mais usados são o de Hauser e o de Kupperman. Exemplo: Para a obtenção do índice de Hauser, a paciente deve dar notas de 0 a 10 para cada um dos sintomas listados, sendo 0 = ausência do sintoma e 10 = sintoma muito exacerbado. Ao final, somam-se todas as notas e divide-se por 10. Considera-se o índice elevado quando acima de 7, a diminuição do índice ao longo do tratamento é um marcador de boa resposta terapêutica. 1) Fenômenos vasomotores 1) 2) Palpitação cardíaca 2) 3) Insônia 3) 4) Depressão 4) 5) Irritabilidade 5) 6) Queixas urinárias 6) 7) Concentração e memória 7) 8) Diminuição da libido 8) 9) Secura vaginal 9) 10) Queixas locomotora 10) / v QUESTÃO 4 – Investigar os critérios de elegibilidade do uso de anticoncepcionais no climatério. Desde que não tenha contraindicações, mulheres na perimenopausa podem usar pílulas com baixa dose estrogênica (≤30 mcg de etinil-estradiol), devido ao menor impacto hormonal e menor incidência de eventos adversos O uso de progestágenos seletivos (desogestrel, gestodeno, norelgestromina, clormadinona ou drospirenona) apresentam potencialmente menor impacto metabólico. Em situações em que se opta por não utilizar o componente estrogênico, como na hipertensão e outros antecedentes de risco cardiovascular podem ser usadas: as minipílulas, a pílula de desogestrel, implante de etonogestrel e AMPd podem ser utilizadas, (porém esses dois últimos causam sangramento irregular. O AMPd reduz massa óssea SIU= proporciona contracepção, controle endometrial e algumas vezes amenorreia. QUESTÃO 5 - Discutir a abordagem terapêutica para o climatério Atividade física: Reduz frequência e intensidade dos sintomas motores; Melhora qualidade de vida; Não é superior à terapia de reposição hormonal. Se queixa for apenas de síndrome geniturinária: Não há indicação de terapia hormonal sistêmica, visto que não há absorção significativa; Administrar estrogênio tópico, por via vaginal. Terapia hormonal: Estrogênio + progesterona; Indicação clássica: presença de sintomas vasomotores (fogachos); Terapia associada favorece a proteção endometrial, em pacientes com útero. Se HAS, tabagista, hipertrigliceridemia → preferir via transdérmica TERAPIA HORMONAL Candidatas à TRH: Pelo conceito de janela de oportunidade, o ideal é iniciar a terapia hormonal no período entre 5-10 anos após o início da menopausa; Pelos Guidelines mais atuais, a recomendação é: iniciar em até 10 anos pós a menopausa (idealmente em pacientes entre 50 - 59 anos). Indicação primária; Pacientes que cursam com sintomas vasomotores. Preferir administrar a menor dose efetiva, pelo tempo que for necessário; Benefícios (em adequação com a janela de oportunidade – até 10 anos pós-menopausa) Redução do risco cardiovascular (aumenta HDL e diminui LDL) – PORÉM Após o período de 10 anos, gera aumento do risco cardiovascular. Melhora dos sintomas vasomotores e da síndrome genitourinária Prevenção de osteoporose e fraturas; Redução do risco de DM2 e melhor controle em pacientes já diagnosticadas; Melhora dos sintomas depressivos e insônia; Redução do risco CA colorretal. Reduzir a mortalidade total em mulheres com mais de 60 anos de idade Riscos: Aumento risco CA mama (menos de 1% ao ano); Pequeno aumento risco para TEV; Sem aumento no risco de hiperplasia/ neoplasia endometrial (Se PG). Doença hepátoca descompensada Sangramento vaginal de causa desconhecida Porfiria Doença coronariana Doença cerebrovascular LES Meningioma (se apenas progestágeno) ESQUEMAS TERAPÊUTICO: Para escolher o esquema terapêutico é importante avaliar as queicas e comorbidades da paciente: Esquema cíclico: Estrogênio diário + Progesterona nos últimos 10 dias de cada ciclo. Esquema contínuo: Estrogênio + Progesterona diário. Estrogênio: Oral: Estrogênio equino conjugado (EEC) 0,625-1,25 mg/dia; 17-β-estradiol (E2) 1-2 mg/dia; Valerato de estradiol (VE) 1-2 mg/dia Adesivo transdérmico: Estradiol transdérmico 25-50-100 microgramas/dia, a cada 3-5 dias. Percutâneo: 17-ß-estradiol gel (E2) 0,5-1,5 mg/dia. Vaginal: EEC 0,625 mg/dia; Estriol (E3) 1 mg/dia; Promestrieno (cápsula ou creme) 10 mg/dia. Observação! : O 17-β-estradiol (E2) transdérmico deve ser a primeira opção em pacientes com história de hipertrigliceridemia ou fatores de risco para TEV, uma vez que apresenta menor risco de TEV quando comparado com VO. TIBOLONA: É derivado da 19-nortestosterona → apresenta propriedades progestagênica, estrogênica e androgênica. Benefícios do uso: Alívio dos sintomas climatéricos e síndromes geniturinária; Prevenção da perda de massa óssea; Efeitos positivos sobre a sexualidade e humor. Uso pode ser positivo para pacientes com endometriose sintomática; Pode piorar o quadro de dislipidemia Progesterona (P4): Oral: Acetato de medroxiprogesterona (AMP) 5-10 mg/dia; Acetato de ciproterona (AC) 1,0 mg/dia; Acetato de noretisterona (NETA) 0,5-1,0 mg/dia; Acetato de nomegestrol (ANG) 2,5-5,0 mg/dia; Di-hidrogesterona 5,0-10 mg/dia; Drospirenona 2,0 mg/dia; Trimegestona 0,25-0,5 mg/dia; Progesterona micronizada 100 mg/dia ou 200 mg/dia (durante 12 dias no mês – se usada apenas na segunda fase do ciclo). A P4 micronizada é considerada o tratamento de primeira linha. Adesivo transdérmico: Acetato de noretisterona 140-170-250 microgramas/dia, a cada 3- 5 dias; Vaginal: Progesterona micronizada 100-200 mg/dia; Intrauterina: Levonorgestrel 20 microgramas/dia (DIU Mirena®). Observação! Em 2018, a ANVISA aprovou um SERM (modulador seletivo do receptor de estrogênio) oral que contém estrogênio conjugado com Bazedoxifeno, sendo considerado uma boa opção em mulheres com fogachos moderados/graves, que apresentam mastalgia com o uso de terapia hormonal combinada e/ou apresentam osteoporose. Todavia, como todo SERM, possui um maior risco de TEV. Combinado: Esquema contínuo-cíclico oral: Estrogênio conjugado 0,625 mg + AMP 2,5 mg: 1o a 14o dia: só Estrogênio; 15o a 28o dia: Estrogênio + Progesterona. Esquema contínuo-combinado oral: Escolha entre as opções: EEC 0,3 mg + AMP 1,5 mg; EEC 0,45 mg + AMP 1,5 mg; EEC 0,625 mg + AMP 1,5 mg; EEC 0,625 mg + AMP 1,5 mg; EEC 0,625 mg + AMP 2,5 mg; EEC 0,625 mg + AMP 5 mg; Etinilestradiol 2,5 mcg + Acetato de noretindrona 0,5 mcg; Etinilestradiol 5 mcg + Acetato de noretindrona 1 mg; 17-β-estradiol 0,5 mg + Acetato de noretindrona 0,1 mg; 17-β-estradiol 1 mg + Acetato de noretindrona 0,5 mg; 17-β-estradiol 0,5 mg + Drospirenona 0,25 mg; 17-β-estradiol 1 mg + Drospirenona 0,5 mg. Esquema intermitente-combinado oral: 17-β-estradiol + Norgestimato 1 mg + 0,09 mg (só Estrogênio por 3 dias, seguido de Estrogênio e Progesterona por 3 dias). Esquema contínuo-combinado transdérmico: Opções: 17-β-estradiol 0,05 mg + Acetato de noretindrona 0,14 mg + 0,14 mg, 2x/semana; 17-β-estradiol 0,045 mg + Levonorgestrel 0,015 mg, 1x/semana. Lembre-se! Mulher histerectomizada: só Estrogênio, porém, se tiver história prévia de endometriose, deve fazer Estrogênio + Progesterona. Atenção! Uso de Estrogênio via oral deve ser contraindicado em mulheres com hipertrigliceridemia, doença biliar ativa, trombofilias (ex.: mutação do fator V de Leiden – com ou sem história prévia de trombose) e com história de enxaqueca com aura. Recomendações: Sempre individualizar as pacientes, uma vez que há contraindicações a algumas medicações e vias de administração; Pacientes com útero: Terapia farmacológica – Estrogênio em associação à Progesterona; Pacientes histerectomizadas: É suficiente o uso de Estrogênio a não ser se esta possuir história prévia de endometriose, a oposição com Progesterona é mandatória. A via parenteral é preferida em: Tabagista, diabética, hipertensa, varizes, enxaqueca, síndrome metabólica, intolerância gástrica e triglicerídeos aumentado; Uso de Estrogênio via oral deve ser contraindicado em mulheres com hipertrigliceridemia, doença biliar ativa, trombofilias (ex.: mutação do fator V de Leiden – com ou sem história prévia de trombose) e com história de enxaqueca com aura; A Tibolona é uma opção de tratamento, todavia aumenta o risco de recorrência em mulheres com histórico de câncer de mama, e pode aumentar o risco de AVC em mulheres ≥ 60 anos de idade. QUESTÃO 6 – Listar as contraindicações do uso de terapia de reposição hormonal: Contraindicações absolutas: Suspeita/confirmação de CA de mama; Suspeita/confirmação de neoplasia estrogênio dependente; Sangramento uterino a esclarecer; Suspeita/confirmação de gravidez; História prévia de tromboembolismo venoso (TEV); Doença hepática ativa. QUESTÃO 7 – Identificar a necessidade de interrupção da terapia de reposição hormonal Associação Brasileira de Climatério (Sobrac) e outras instituições internacionais, como a Sociedade Internacional da Menopausa e a Sociedade Norte-Americana de Menopausa, não definem um prazo para o fim do uso da TRH, como se fazia no passado — determinando por exemplo um limite de três ou cinco anos para interrupção do tratamento. Ou seja, não há uma norma sobre isso por órgãos de saúde brasileiros. O que fazer? = ano a ano, caso a caso, será avaliado o quanto os benefícios superam os riscos a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido recomenda o uso pelo menor tempo necessário e com a menor dose possível. QUESTÃO 8 – Listar as causas de amenorreia secundária 1. Gravidez 2. Uso de anticoncepcionais (Podem estar associados a meses de amenorreia após suspensão. Substâncias androgênicas, como o Danazol, ou uma dose elevada de Progestina também. A amenorreia pós-pílula por bloqueio do eixo hipotalâmico-hipófisário tem como definição a suspensão das menstruações em até 6 meses após a ingestão do último comprimido ou até 12 meses após a última aplicação do injetável intramuscular) 3. Hiperprolactinemia ( Pode ser causada por medicamentos como Metoclopramida, antipsicóticos etc. A galactorreia pode sugerir esse diagnóstico) 4. Hiperandrogenismo e SOP (Diagnóstico sugerido por hirsutismo, acne, acantose nigricans e história de menstruação irregular) 5. Causas hipotalâmico-hipofisárias (ex.: prolactinoma) (Sintomas sugestivos incluem cefaleia, defeitos do campo visual (ex.: hemianopsia bitemporal), fadiga, poliúria e polidipsia ) 6. Hipoestrogenismo ( Sintomas de deficiência de estrogênio, incluindo ondas de calor, ressecamento vaginal, insônia ou diminuição da libido (insuficiência ovariana prematura ) 7. Síndrome de Asherman (Intercorrência obstétrica, hemorragia grave, dilatação e curetagem, endometrite ou outra infecção que possa ter causado cicatrizes no revestimento endometrial) 8. Doenças da tireoide (Sinais de hiper ou hipotireoidismo , uma vez que podem cursar com amenorreia e hiperprolactinemia secundária.) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Berek JS. Berek & Novak: Tratado de ginecologia. 14a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Duncan BB, Schmidt MI, Giuliani ERJ. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3a ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. Wender COM, Pompei LM, Fernandes CE. Consenso Brasileiro de Terapêutica Hormonal da Menopausa. Associação Brasileira de Climatério (SOBRAC). São Paulo: Leitura Médica, 2018. Berek JS. Berek & Novak: tratado de ginecologia. 16a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. Paciuc J. Hormone therapy in menopause. Adv Exp Med Biol. 2020; 1242:89-120. Langer RD, Hodis HN, Lobo RA, et al. Hormone replacement therapy - where are we now? Climacteric. 2021; 24(1):3-10. Santoro N, Roeca C, Peters BA, et al. The menopause transition: signs, symptoms, and management options. J Clin Endocrinol Metab. 2021; 106(1):1-15. Harper-Harrison G, Shanahan MM. Hormone replacement therapy. [Internet]. StatPearls. Treasure Island, FL: StatPearls Publishing. (Accessed on July 09, 2022). Vigneswaran K, Hamoda H. Hormone replacement therapy - Current recommendations. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol. 2022; 81:8-21. BBC. Menopausa: o que é terapia de reposição hormonal e quais os riscos e benefícios - BBC News Brasil. (09/03/2023). Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral- 62976251#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20ginecologista%20Rog%C3%A9rio%20 Bonassi%2C%20presidente,tr%C3%AAs%20ou%20cinco%20anos%20para%20interrup% C3%A7%C3%A3o%20do%20tratamento. Gusso G, Lopes JMC. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. 2a ed. Porto Alegre: Artmed; 2019. https://www.bbc.com/portuguese/geral-62976251#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20ginecologista%20Rog%C3%A9rio%20Bonassi%2C%20presidente,tr%C3%AAs%20ou%20cinco%20anos%20para%20interrup%C3%A7%C3%A3o%20do%20tratamento.https://www.bbc.com/portuguese/geral-62976251#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20ginecologista%20Rog%C3%A9rio%20Bonassi%2C%20presidente,tr%C3%AAs%20ou%20cinco%20anos%20para%20interrup%C3%A7%C3%A3o%20do%20tratamento. https://www.bbc.com/portuguese/geral-62976251#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20ginecologista%20Rog%C3%A9rio%20Bonassi%2C%20presidente,tr%C3%AAs%20ou%20cinco%20anos%20para%20interrup%C3%A7%C3%A3o%20do%20tratamento https://www.bbc.com/portuguese/geral-62976251#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20ginecologista%20Rog%C3%A9rio%20Bonassi%2C%20presidente,tr%C3%AAs%20ou%20cinco%20anos%20para%20interrup%C3%A7%C3%A3o%20do%20tratamento https://www.bbc.com/portuguese/geral-62976251#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20ginecologista%20Rog%C3%A9rio%20Bonassi%2C%20presidente,tr%C3%AAs%20ou%20cinco%20anos%20para%20interrup%C3%A7%C3%A3o%20do%20tratamento https://www.bbc.com/portuguese/geral-62976251#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20ginecologista%20Rog%C3%A9rio%20Bonassi%2C%20presidente,tr%C3%AAs%20ou%20cinco%20anos%20para%20interrup%C3%A7%C3%A3o%20do%20tratamento
Compartilhar