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Climatério e menopausa Ginecologia e obstetrícia, 2021 Climatério x menopausa Roteiro da apresentação Manifestações e diagnóstico do climatério 03 01 Fisiopatologia das modificações do climatério 02 Terapêutica e prevenção de agravos 04 01. Climatério e menopausa. Conceitos importantes ▸ Menopausa: último ciclo menstrual, somente reconhecida depois de passados 12 meses da sua ocorrência que acontece por volta dos 45-55 anos. ⬩ Menopausa precoce: insuficiência ovariana prematura, ocorre antes dos 40 anos; ⬩ Menopausa tardia: se estabelece após os 55 anos. ▸ Perimenopausa: intervalo do início dos sintomas de irregularidade menstrual até o final do primeiro ano após a menopausa. ▸ Pós-menopausa: descreve os anos que seguem à menopausa. ▸ Climatério: fase de transição entre o período reprodutivo e a senilidade. Pode preceder a última menstruação em 2-8 anos, com duração média de 4 anos e média de idade de início de 47 anos. Também referida como transição menopáusica. ⬩ Fase natural da vida da mulher, não é doença! #a0565f Estágios definidos pelo STRAW Stage of reproductive aging workshop (STRAW), 2001. (adaptado) * Estados muito provavelmente caracterizados por sintomas vasomotores Período menstrual final (FMP) Fatores que influenciam o envelhecimento ovariano/menopausa Tabagismo O tabagismo antecipa a menopausa em aproximadamente 2 anos Procedimentos pélvicos Quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgia ovariana e histerectomia antecipam a menopausa Fatores socioeconômicos Longas jornadas de trabalho e rotina estressante podem iniciar a menopausa mais cedo Paridade O aumento da paridade se relacionaria a menopausa tardia Outros fatores: nutrição pobre, alta altitude, infecções virais, doenças autoimunes, deficiência de receptores e pós-receptores de gonadotrofinas “Muitas passam por essa fase sem queixas ou necessidade de medicamentos. Outras têm sintomas que variam na sua diversidade e intensidade. No entanto, em ambos os casos, é fundamental que haja, nessa fase da vida, um acompanhamento sistemático visando à promoção da saúde, o diagnóstico precoce, o tratamento imediato dos agravos e a prevenção de danos.” Lembrando que... Vamos fixar com algumas questões: Residência médica, Hospital das Clínicas - UFG, 2014. Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a pós menopausa inicia-se: a. 6 meses após o último período menstrual. b. 9 meses após o último período menstrual. c.12 meses após o último período menstrual. d.18 meses após o último período menstrual. Segundo Novak, é considerada insuficiência ovariana prematura a ocorrência espontânea de menopausa antes dos: a.30 anos. b.35 anos. c.38 anos. d.40 anos. https://centrodeselecao.ufg.br/2014/coreme/sistema/provas/acesso_direto.pdf 02. Fisiologia das modificações do climatério. Princípios da fisiologia do climatério ▸ A menopausa representa o fim da função reprodutora natural, secundária à atresia fisiológica dos folículos primordiais, ocasionando um decréscimo importante da produção hormonal feminina. ▸ A produção hormonal de sexuais, tende a oscilar significativamente durante o climatério, determinando as alterações fisiológicas características do período. ▸ No entanto, permanece, após a menopausa, uma produção basal de estrona, androstenediona, testosterona e mínima de estradiol e progesterona muitas vezes capaz de manter o equilíbrio endocrinológico e clínico. #a0565f Climatério pré-menopáusico ▸ Ovários se tornam menos sensíveis aos estímulos gonadotróficos, ▸ Células da granulosa diminuem a produção de inibina B, ▸ Sem o feedback negativo da inibina sob o FSH → níveis elevados de FSH com níveis normais de LH e normais a elevados de estradiol. ▸ FSH → hiperestimulação folicular. Manifestam-se em: Alterações no eixo HHO Irregularidade menstrual Ciclos curtos devido a maturação folicular acelerada Significativa variabilidade das secreções hormonais Menopausa ▸ Finalmente, se instala a menopausa com o esgotamento folicular ou insensibilidade dos receptores de gonadotrofinas nos folículos. ▸ O hormônio antimülleriano (AMH) é secretado pelas células da granulosa dos folículos secundários e pré-antrais. Possível marcador da reserva ovariana, cujos níveis caem acentuada e progressivamente no climatério. Manifestam-se em: Alterações no eixo HHO Amenorreia definitiva (por pelo menos 1 ano) pela falência ovariana. Pós-menopausa ▸ A liberação de hormônio esteróide ovariano cessa, abrindo a alça de feedback negativo. Logo, o GnRH é liberado com frequência e amplitude máximas. ▸ FSH e LH aumentados durante os primeiros anos. ▸ Redução do estradiol de 80%. Também reduzidos: testosterona, androstenediona e dihidrotestosterona (DHT). Manifestam-se em: Alterações no eixo HHO Amenorreia definitiva pela falência ovariana Redução do estrógeno, Estrona predomina nessa fase Recapitulando... #a0565f ▸ Na transição menopáusica ocorre, inicialmente, um aumento do FSH em decorrência da diminuição da inibina, que deixa de promover feedback negativo antes exercido sobre o eixo hipofisário. ▸ O FSH atua em nível ovariano para promoção da hiperestimulação folicular com aumento de estrogênio, e com isso a mulher passa a apresentar ciclos anovulatórios. ▸ Ao final da transição menopáusica, ocorre diminuição da foliculogênese, tornando os ciclos anovulatórios cada vez mais frequentes. ▸ Os folículos ovarianos sofrem uma acelerada taxa de perda até a exaustão ovariana, com grande redução dos níveis de estradiol, cursando com a última menstruação e, após 1 ano desta, com a menopausa. Os estrogênios circulantes na mulher menopáusica provêm, em sua maior parte, da conversão de androgênios em estrona nos tecidos gorduroso, hepático e muscular. Por esse motivo, pacientes obesas têm maior produção endógena de estrogênio. A produção de SHBG declina após a menopausa, resultando em maior disponibilidade de testosterona e estrogênio livre. Lembrando que... Alterações endometriais O endométrio reflete ciclos ovulatórios que prevalecem nesse período. Fase inicial do climatério A anovulação é muito comum, e o endométrio refletirá o efeito do estrogênio atuando sem oposição à progesterona. Portanto, alterações proliferativas endometriais são achados frequentes. Fase final do climatério O endométrio se torna atrófico em razão da ausência de estimulação estrogênica. Pós-menopausa1º 3º 2º Vamos fixar com algumas questões: Qual o principal estrogênio circulante na pós-menopausa? Quanto à falência ovariana, analise as assertivas: a.Estrona proveniente da aromatização periférica. b.Estriol - origem hepática. c.Estradiol origem ovariana. d.Estrona - origem ovariana. e.Estradiol proveniente da aromatização periférica. I. A elevação de níveis de FSH antecedem as manifestações clínicas do climatério. II. Ciclos menstruais mais curtos são geralmente a primeira alteração clínica. III. A anovulação é a principal causa dos ciclos oligomenorreicos e das hemorragias uterinas na perimenopausa. IV. A elevação do FSH na perimenopausa reflete a redução da reserva ovariana e a menor secreção de inibina B. a.Apenas I e II. b.Apenas I e III. c.Apenas II e III. d.Apenas I, III e IV. e.I, II, III e IV. Residência com pré-requisito: G&O - AMRIGS 2015. e AMRIGS 2013. https://www.residenciamedica.com.br/wp-content/uploads/2015/11/PR%C3%89-REQUISITO-GINECOLOGIA-E-OBSTETR%C3%8DCIA.pdf https://www.residenciamedica.com.br/wp-content/uploads/2017/04/prova2013.pdf Vamos fixar com algumas questões: Durante o período do climatério pré-menopáusico, podem ocorrer mudanças hormonais, quais sejam: a.Aumento do FSH, aumentodo LH, níveis normais ou levemente aumentados de estradiol, diminuição da produção das inibinas pelo ovário. b.Aumento do FSH, níveis normais de LH, níveis diminuídos de estradiol, níveis normais das inibinas produzidas pelo ovário. c.Aumento do FSH, níveis normais de LH, níveis normais ou levemente aumentados de estradiol, diminuição da produção das inibinas pelo ovário. d.Diminuição do FSH, diminuição do LH, níveis normais ou levemente aumentados de estradiol, aumento da produção das inibinas pelo ovário. e.Níveis normais de FSH, níveis aumentados de LH, diminuição da produção das inibinas pelo ovário, níveis aumentados de estradiol. Residência com pré-requisito: G&O - AMRIGS 2016. http://publicacoes.fundatec.com.br/home/portal/concursos/publicacao/legislacao/leis/15-Ginecologia_Obstetricia_PoS-PRELO.pdf 03. Manifestações clínicas/laboratoriais e diagnóstico do climatério. Alterações nos padrões menstruais Ciclos mais curtos (2-7 dias) Ciclos mais longos - mais tardio Sangramento irregular (mais ou menos intenso, de escape) Sintomas vasomotores Fogacho Suores noturnos Distúrbios do sono Distúrbios psicológicos e mentais Agravamento da síndrome pré-menstrual Depressão Irritabilidade Mudanças no estado de humor Perda de concentração Memória fraca Manifestações Disfunção sexual Ressecamento vaginal Diminuição da libido Relação sexual dolorosa Vulvovaginites Sintomas somáticos Cefaleia Tontura Palpitações Dor e aumento no volume das mamas Dor nas articulações e nas costas Outros sintomas Incontinência urinária Disúria e urgência urinária Uretrites atróficas Pele seca e prurido Ganho de peso Manifestações Alterações nos padrões menstruais Os intervalos reduzidos são comuns devido ao rápido amadurecimento dos folículos o que ocorre pelos elevados níveis de gonadotrofinas Ciclos mais curtos Pela persistência dos níveis de estrógeno e ausência de progesterona Ciclos longos Endométrio hiperplásico pode resultar em fluxo intenso Sangramento intenso Sintomas vasomotores Suores noturnos Em algumas mulheres, acompanham palpitações, vertigens e ansiedade Distúrbios do sono Insônia, pode levar a fadiga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário Fogachos Sintoma típico, episódios de calor intenso em na face, no pescoço, na parte superior do tronco e nos braços , seguida por rubor e sudorese profusa. Deve-se a instabilidade do centro termorregulador hipotalâmico Sintomas vasomotores * Serotonina e norepinefrina Estudos demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, estado socioeconômico e antecedentes de TDPM ou depressão. Sintomas vasomotores Risco cardiovascularOsteoporose Agravos de saúde Nas mulheres pós-menopáusicas, os níveis reduzidos de estrogênio levam a aumento na expressão do RANKL. Essa sobreprodução pode ultrapassar a capacidade competitiva da OPG. Consequentemente, haverá maior atividade osteoclástica, com reabsorção óssea. DCV é principal causa de morte em mulheres > 50 anos. Após a menopausa, o incremento do HDL promovido pelo estrogênio desaparece, de forma que mulheres na faixa dos 70 anos passam a ter risco idêntico aos homens na mesma faixa etária. Atenção à concomitância de fatores de risco CV! Outros sintomas #a0565f ▸ Disfunções sexuais: a vulva perde a maior parte de seu colágeno e tecido adiposo, tornando-se plana e fina. ⬩ Há perda de pelos pubianos. ⬩ Mudanças de flora e pH vaginal. ⬩ A parede vaginal fica menos elástica, mais fina e de coloração pálida. ⬩ A superfície vaginal se torna friável, com petéquias. ⬩ O útero e ovários têm volume reduzido na pós menopausa. Outros sintomas #a0565f ▸ Distúrbios psicológicos: de forma geral, o estrogênio tem efeito positivo sobre o humor e contribui para uma sensação de bem-estar, provavelmente em virtude de seu estímulo sobre os sistemas adrenérgico e serotonérgico. ▸ Disfunção urinária: o epitélio do trato urinário inferior, incluindo a uretra e o trígono vesical possui receptores estrogênicos e sofre atrofia semelhante à da vagina na pós-menopausa. ▸ O diagnóstico é clínico! ⬩ Anamnese, ⬩ Exame físico completo, ⬩ Exame citopatológico de colo uterino, ⬩ Mamografia: deve ser bianual entre os 40-50 anos; anualmente a partir dos 50 anos, ⬩ Avaliação endometrial: métodos não invasivos (ultrassonografia e teste da progesterona) e invasivos (citologia endometrial, biópsia aspirativa, curetagem uterina, histeroscopia). Avaliação da mulher no climatério Índice menopausal de Kupperman Exames laboratoriais AMH, inibina B Os níveis estrogênicos podem estar alterados ou não dependendo da fase do climatério. Somente na menopausa, esses níveis são extremamente baixos ou indetectáveis. Dosagem sérica aumentada de gonadotrofinas na pós-menopausa. Níveis de FSH acima de 40 mUI/mL têm sido usados para documentar insuficiência ovariana associada à menopausa. FSH e LH Estrogênio01. 02. 03. * Perfil lipídico, glicemia, TSH, densidometria óssea 04. Contagem de folículos antrais NÃO UTILIZADOS PARA DIAGNÓSTICO EM MULHERES SAUDÁVEIS! Vamos fixar com algumas questões: Jaqueline, 35 anos, casada, administradora de empresas, fumou por 13 anos parou há 2 anos, nuligesta, tentando engravidar há 1 ano e 5 meses. Refere ciclos menstruais regulares, porém com redução progressiva do fluxo e dias de sangramento. Relata que houve melhora dos sintomas pré-menstruais, nega dismenorreia, dispareunia. Mãe engravidou 3 vezes, com 2 filhas vivas e 1 aborto, mas entrou em menopausa com 37 anos. Trouxe alguns exames, coletados no quarto dia do ciclo menstrual, como: espermograma normal; FSH 8,2; Hormônio Antimulleriano (AMH) 0,1; Contagem de Folículos Antrais (CFA) de 3, cariótipo e histerossalpingografia normais. Residência médica - PUC,PR HUC/HMSB 2019. https://static.pucpr.br/2019/09/residencia-medica-sem-pre-requisito-ok-02-10.pdf Vamos fixar com algumas questões: a.Não é compatível, considerando que o FSH sérico não se alterou antes que o AMH. b.Não é compatível, considerando que o FSH sérico está dentro da normalidade e a melhor forma de testar a reserva ovariana seria dosando a inibina B. c.É compatível, considerando a mudança do comportamento menstrual, história de tabagismo, fator genético familiar e CFA. d.Não é compatível, considerando que faltou realizar a dosagem de Inibina B e o Teste de Estímulo com Citrato de Clomifeno. e.Não é compatível, considerando que as dosagens hormonais realizadas foram erradas e para se firmar o diagnóstico bastaria usar a dosagem do Estradiol. Com relação ao caso, podemos afirmar CORRETAMENTE que o diagnóstico de insuficiência ovariana primária nesta paciente: Residência médica - PUC,PR HUC/HMSB 2019. https://static.pucpr.br/2019/09/residencia-medica-sem-pre-requisito-ok-02-10.pdf Vamos fixar com algumas questões: Residência Médica Psiquiatria - PUC Paraná, 2012. Com relação à Síndrome do Climatério, é INCORRETO afirmar: a.Menos que 50% das mulheres climatéricas apresentam ondas de calor. b.Alterações de humor e aterosclerose podem estar associadas à Síndrome. c.As ondas de calor se espraiam da parte superior do tórax para o pescoço e a cabeça e são piores à noite. d.Os sintomas não se originam somente da deficiência hormonal, pois estão sob influência da dinâmica psicológica o do envelhecimento. A causa mais frequente de sangramento uterino pós-menopausa é: a.Atrofia do endométrio. b.Terapia de reposição estrogênica. c.Presença de pólipos endometriais. d.Hiperplasia de endométrio. e.Carcinoma de endométrio. https://www.pucpr.br/wp-content/uploads/2018/01/5389750231398261645.pdf Terapêutica e prevençãode agravos. 04. ▸ Orientação e esclarecimento sobre as modificações do organismo secundárias à carência hormonal. ▸ Promoção da manutenção da saúde (dieta rica em fibras e cálcio, manutenção do peso ideal, prática de exercícios, cessar fumo e consumo abusivo de álcool). ▸ Prevenção de doenças (osteoporose, cardiopatias) e rastreamento de neoplasias (mama, cólon e colo uterino). ▸ Avaliação criteriosa da indicação da terapia hormonal. Orientações à mulher no climatério Terapia de reposição hormonal ▸ “O uso da terapia de reposição hormonal deve ser recomendado a mulheres com sintomatologia clínica após a análise individual dos riscos e benefícios para cada paciente.“ ▸ Janela de oportunidade: os benefícios superam os riscos para mulheres < 60 anos ou dentro de um período de 10 anos da pós-menopausa. ▸ Prescrita na menor dose efetiva e pelo menor período. Reavaliação em 6-12 meses. Riscos Maior risco de câncer de mama em 3-5 anos, Risco aumentado de TEV, associado ao aumento da idade e obesidade, Risco de doenças da vesícula biliar. Benefícios Alívio dos sintomas (vasomotores, urogenitais, disfunções sexuais), Reduz a incidência de fraturas, Melhora da qualidade de vida. Terapia de reposição hormonal ▸ “O uso da terapia de reposição hormonal deve ser recomendado a mulheres com sintomatologia clínica após a análise individual dos riscos e benefícios para cada paciente.“ ▸ O tratamento hormonal deve ser prescrito na menor dose efetiva e pelo menor período. Reavaliação em 6-12 meses. ▸ Estrogênio: mais comumente administrado VO e visa combater os efeitos do hipoestrogenismo. ▸ Progesterona: promove atrofia do endométrio, contrabalanceando os efeitos proliferativos do estrogênio e, com isso, prevenindo a hiperplasia de endométrio. Estrogênio isolado ▸ Pacientes histerectomizadas. Estrogênio + Progesterona ▸ Pacientes com útero, história prévia de endometriose. Uso de estrogênio é contraindicado: ▸ Suspeita/confirmação de neoplasia estrogênio dependente (mama e endométrio), ▸ Sangramento uterino de origem desconhecida, ▸ Gravidez suspeita ou confirmada, ▸ História prévia de TEV e TEP, ▸ Doença arterial tromboembólica ativa ou recente. ▸ Disfunção/doença hepática em atividade. Tratamento direcionado aos sintomas #a0565f ▸ Fogachos: a TRH ainda é considerada o tratamento mais efetivo no alívio dos sintomas vasomotores. ISRSs e IRSNs são opções de tratamento não hormonal. ⬩ TTO: estradiol - 1 adesivo transdérmico a cada 3-5 dias; Acetato de ciproterona + estrogênios conjugados; Estradiol tópico + progesterona micronizada. ▸ Atrofia genital: a primeira linha do tratamento inclui hidratantes vaginais e lubrificantes. O tratamento de TRH local pode ser mantido por 1-3 meses. ⬩ TTO: estradiol - 1 comprimido via vaginal 2x/semana; Promestrieno creme vaginal. ▸ Osteoporose: a TRH é eficaz na prevenção da perda óssea e ocorrência fraturas. ⬩ TTO: vitamina D - 600 unidades/dia 1 comprimido VO 24/24h; Carbonato de cálcio; Estrogênios em baixa dose (conjugados, transdérmico). ⬩ Bifosfonatos e moduladores seletivos do receptor de estrogênio (SERM). Mulher de 52 anos apresenta sintomas climatéricos há 2 anos. AP: histerectomia total por leiomioma há 6 anos, nega doenças crônicas. AF: mãe com osteoporose, nega câncer de mama. Mamografia BIRADS 2. Densitometria óssea: coluna lombar T-score de –1,5 desvio-padrão e em colo de fêmur T-score de –1,3 desvio-padrão. O plano terapêutico mais adequado é: Vamos fixar com algumas questões: a.Terapia hormonal estroprogestativa e bisfosfonatos. b.Terapia estrogênica isolada e exercícios físicos de intensidade moderada. c.Bisfosfonatos e carbonato de cálcio associado à vitamina D. d.Terapia estrogênica isolada e carbonato de cálcio associado à vitamina D. Residência médica: acesso direto - UNESP, 2018. https://www.residenciamedica.com.br/wp-content/uploads/2017/11/Resid%C3%AAncia-M%C3%A9dica-UNESP-2018-Acesso-Direto.pdf Mulher de 54 anos de idade procura atendimento pois deseja TRH. Tem dois partos vaginais prévios. Sua menstruação cessou há 1 ano e vem apresentando sudorese noturna progressiva e ressecamento genital há 6 meses. Não tem antecedentes mórbidos relevantes e não faz uso de medicamentos. Dada a preferência da paciente em não utilizar medicamentos orais, você prescreve estrogênio natural em formulação transdérmica. Qual das alternativas apresenta um benefício da via de administração transdérmica em comparação à reposição hormonal por via oral? Vamos fixar com algumas questões: a.Não haver necessidade de associação com progesterona. b.Permitir que a primeira passagem hepática reduza efeitos adversos. c.Promover menor interferência no metabolismo lipídico. d.Não aumentar o risco de câncer de mama. Residência médica: acesso direto - USP, 2018. https://www.residenciamedica.com.br/wp-content/uploads/2017/11/Resid%C3%AAncia-M%C3%A9dica-USP-2018-Acesso-Direto.pdf Vamos fixar com algumas questões: Assinale a alternativa CORRETA: Assinale a situação a seguir que é considerada indicação para terapia de reposição hormonal (TRH) em pacientes com climatério: a.Definição de climatério é o período que a mulher passa depois da última menstruação. b.Quando a mulher atinge 70 anos, o seu risco cardiovascular fica semelhante ao de um homem de 70 anos. c.Quando a menopausa acontece antes dos 50 anos é chamado de menopausa precoce. d.Reposição hormonal sempre deverá ser feita com associação de progesterona, principalmente mulheres histerectomizadas. e.Nenhuma das alternativas. a.História de tromboembolismo. b.Doença hepática em atividade. c.Antecedente de neoplasia de mama ou de d.endométrio. e.Menopausa precoce. Residência: medicina de família e comunidade - Prefeitura RJ, 2012. e PUC Paraná 2012. http://fjg.rio.rj.gov.br/publique/media/PROVA%20RES%20FAMILIA%20ABRIL%20DE%202012.pdf https://www.pucpr.br/wp-content/uploads/2018/01/5389750231398261645.pdf ▸ Tratado de ginecologia Febrasgo; FEBRASGO, 2019. ▸ Ginecologia; BEREK & NOVAK, 15ª edição, 2014. ▸ Ginecologia de Williams; HOFFMAN et. al. 2ª edição, 2014. ▸ Rotinas em ginecologia; FREITAS, 6ª edição, 2011. ▸ Fisiopatologia da menopausa, Susana Antunes, Ofélia Marcelino e Tereza Aguiar. Rev. Port. Clin. Geral. 2003. ▸ Manual de Orientação em Climatério; FEBRASGO, 2010. Referências bibliográficas Fim dos slides! Este modelo de apresentação foi criado por Slidesgo, incluindo ícones por Flaticon e imagens por Freepik.
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