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Direito penal econômico Introdução Abordagem criminológica - Teorias criminológicas Teorias biológicas .Século XIX - criminologia científica, tradicional, etiológica, viés determinista) . Diferenças genéticas tornam os indivíduos mais propensos para o crime - Patologias - Lombroso (teoria do criminoso nato) - Ferri - Garofalo Teorias sociológicas . As teorias sociológicas da criminalidade não buscam identificar as causas do crime no próprio homem delinquente, mas sim no meio social no qual ele se insere. . Veem o delito como um fato social (nem individual nem patológico). Do consenso: Tem como premissa a ideia de que as normas jurídicas refletem o consenso social de valores, ou seja, de maneira comum. No momento em que um sujeito infringir alguma norma, automaticamente, torna-se o único responsável pelo comportamento delinquente, devendo ser punido pelo mal causado . Escola de Chicago: (Teoria das zonas concêntricas - Burgess) Ecologia criminal: Ideia de que o meio urbano, assim como o meio natural funciona bem em equilíbrio- chegada de imigrantes levaria um equilíbrio e consequências: pobreza e crimes A pobreza levaria as pessoas a delinquir - fator circunstancial. (Ao redor do centro estariam a camada mais pobre com maior índice de criminalidade e ao afastar, estaria o residencial mais rico) Crítica: criminalização da pobreza. O crime não deriva da pobreza e sim, do processo de Direito penal econômico Introdução aprendizado, dentro do ciclo de pessoas próximas (o crime se aprende) - "White collar crimes" . Teoria da anomia: Durkheim; Merton O que leva as pessoas a delinquir? . As causas das condutas desviadas estão relacionadas ao estado de anomia, fruto de um processo de desintegração social derivado do abandono das regras, em geral ocasionado pela falta de valores e princípios. O crime se origina da impossibilidade social do indivíduo de atingir suas metas pessoais, o que o faz negar a norma imposta e criar suas próprias regras, conforme o seu próprio interesse. . Teoria da associação diferencial .O crime é um sintoma da desorganização social e pode sem dúvida ser reduzido em proporções consideráveis,simplesmen te por uma reforma da estrutura social. . Não é exclusivo de pessoas mais pobres . Entende que indivíduos, principalmente os mais jovens, aprendem comportamentos delinquentes mediante convívio com outros indivíduos que já são criminosos. . Teoria da subcultura delinquente . Faz com que alguns grupos passem a aceitar a violência como um modo normal de resolver os conflitos sociais. .Conduta criminosa como um comportamento sistemático que se aprende Do conflito: “a coesão e a ordem na sociedade são fundadas na força e na coerção, na Direito penal econômico Introdução dominação por alguns e sujeição de outros”. As normas refletem um conflito de valores Teoria labeling approach (teoria do etiquetamento) Esta é marcada pela ideia de que as noções de crime e criminoso são construídas socialmente a partir de uma definição imputada ao sujeito, ou seja, uma espécie de etiqueta. Criminologia crítica (walton, taylor " a nova criminologia"- influência marxista; controle social - crime Há uma seletividade nos presídios nacionais, com o encarceramento de um público de perfil específico ex: criminalização da capoeira - pessoas negras Concurso de agentes refere-se à participação de dois ou mais indivíduos, seja de maneira consciente, seja voluntária, na colaboração da prática de uma infração penal. Teoria do domínio do fato - Quem pode ser considerado autor? - Trazer critérios que ajudam a interpretar quem é autor e quem é partícipe - Não é uma teoria processual, probatória - Autor é aquele que domina o fato, o resto é participe Domínio da ação: (executores) . Todos os executores serão considerados autores (exceção de coação) . Somente aquele que realiza todos os fatores estabelecidos na lei é o autor. Domínio da vontade: Autoria mediata- quem ordena, Quem usa um executor marionete ; executor. Autor imediato- quem executa; não é punível - Indução do executor a erro: ex. mandar alguém entregar um bem que era para ela, mas não é - Coação (obrigar) do executor Direito penal econômico Introdução - Utilização de incapazes para execução Domínio da organização - Espécie de domínio da vontade - Aparato organizado de poder - Estrutura hierárquica verticalizada - Aparato criado para o fim de cometer crimes - Objetivo criado para deter líderes de organizações criminosas - Certeza de que a ordem será cumprida (fungibilidade do executor) .Para que se tenha um domínio de organização o tal “homem de trás” deve: i) dominar um aparato organizado de poder desvinculado da ordem jurídica (o que significa que seu nascedouro seja fora da ordem jurídica regular – a exemplo de grupos terroristas, máfias e Estados de Exceção); ii) possuir poder de mando (ser chefe de algo); iii) poder emitir ordens que serão cumpridas por executores fungíveis – o que culmina na certeza de execução da ordem, sem a necessidade de se ordenar algo diretamente ao executor, pois a execução da ordem será decorrência lógica da própria hierarquia da organização Domínio funcional - Divisão de tarefa: integra uma parte do plano Teoria da cegueira deliberada (Willful blindness, "avestruz") Sustenta que é autor de crime todo aquele que se mantém deliberadamente cego, colaborando para a prática criminosa, ex: da posição que a pessoa ocupa, tinha condições de chegar à verdade dos fatos, mas se omite porque acha que vai ter uma vantagem; Responsabilidade da pessoa jurídica
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