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Exame da Cabeça e Pescoço - Manual de Semiologia Médica - SanarFlix

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Geison Vasconcelos Lira
Thayná Araújo Freire
Thays Araújo Freire
ORGANIZADORES
MANUAL DE
SEMIOLOGIA
MÉDICA
ATUALIZADOOBJETIVOPRÁTICO
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FOLHA DE ROSTO - Manual de Semiologia Médica.pdf 1 13/01/2020 21:54:38
Manual_Semiologia_Medica.indb 3 25/01/2020 15:03:52
ExAME DA CABEçA E DO PESCOçO
145 
CAPÍTULOEXAME DA CABEÇA 
E DO PESCOÇO 7
Autora: 
Ana Raquel Ferreira de Azevedo
Coautores: 
Geison Vasconcelos Lira, 
Frederico Eduardo Ribeiro Bezerra Monteiro e 
Pedro Gomes Cavalcante Neto
O que você irá ver neste capítulo:
Mapa mental dos principais sinais e sintomas
Introdução
Exame físico da cabeça
• Crânio
• Couro cabeludo
• Face
• Olhos
• Nariz e cavidades paranasais
• Orelha externa e pavilhão auricular
• Boca
Exame físico do pescoço
• Exame das cadeias linfonodais
• Exame da tireoide
Medicina baseada em evidências
Caso clínico
Referências
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Manual_Semiologia_Medica.indb 145 25/01/2020 15:03:58
MAPA MENTAL
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2. INTRODUÇÃO
As doenças da cabeça e pescoço são causas frequentes de atendimento 
com o médico generalista. Conhecer a semiotécnica deste exame físico é, 
portanto, de primordial importância para correta orientação diagnóstica 
e terapêutica.
3. EXAME FÍSICO DA CABEÇA
Está compreendida no exame físico da cabeça a avaliação das seguintes 
estruturas: crânio, couro cabeludo, face, olhos, nariz e cavidades paranasais, 
orelha e pavilhão auricular e boca.1
3.1. Crânio
Avaliar forma, volume, postura, movimentos involuntários, abaulamen-
tos, retrações e deformidades. Realize a inspeção e palpação.1,2
Exemplo de descrição normal:
Crânio simétrico sem deformidades, abaulamentos ou retrações.
3.2. Couro cabeludo
Avaliar sensibilidade, temperatura, alterações de cor e textura, presença 
de lesões e cicatrizes. Realize a inspeção e palpação.1,2
Exemplo de descrição normal:
Couro cabeludo sem alterações de sensibilidade, temperatura, cor e textura. 
Ausência de cicatrizes.
3.3. Face
Avaliar pele, simetria, deformidades e sensibilidade.1,2 Veja Figura 1.
Exemplo de descrição normal:
Fácies atípica sem alterações de sensibilidade, cor, textura e forma.
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CAPíTuLO 7
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Figura 1. Avaliação da face.
Fonte: Autor.
3.4. Olhos
Avaliar quantidade e implantação dos pelos das sobrancelhas, pálpebras, 
cílios, fenda palpebral, aparelho lacrimal, globos oculares, conjuntivas, es-
cleras, córneas, movimentos dos olhos, íris, pupilas, tensão ocular, acuidade 
visual, campo visual, reflexos oculomotores e fundo de olho.1,2
Exemplo de descrição normal:
Quantidade e implantação dos pelos das sobrancelhas, pálpebras e cílios 
dentro da normalidade; ausência de hiperemia ou lesões oculares; acuidade 
e campo visual preservados, pupilas isocóricas, reflexo fotomotor direto, 
consensual e de acomodação presentes. Fundo de olho: nervo óptico róseo, 
de limites bem definidos, área macular brilhante, fina, de coloração homo-
gênea, e vasos de limites nítidos, com calibre homogêneo.
3.5. Nariz e cavidades paranasais
Avaliar tamanho, forma, cor, mucosa, aspecto do vestíbulo, secreções, 
sensibilidade.1,2
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ExAME DA CABEçA E DO PESCOçO
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Exemplo de descrição normal:
Nariz e cavidades paranasais sem alterações da forma, cor, mucosa. Au-
sência de lesões.
3.6. Orelha externa e pavilhão auricular
Avaliar tamanho, forma, integridade, implantação.1,2
Exemplo de descrição normal:
Sem alterações da forma, integridade, implantação.
3.7. Boca
Avaliar mucosa, língua, palato, assoalho, orofaringe, tonsilas, observando 
umidade, coloração, presença de lesões, dentição (grau de conservação da 
arcada dentária: se está completa ou incompleta, se os dentes estão em 
bom ou mau estado de conservação).1,2
Utilize dois abaixadores de língua unidos em uma das pontas formando 
um ‘V’ para melhor avaliar a cavidade oral.1,2
Exemplo de descrição normal:
Boca sem alterações da forma e com integridade mucosa, língua, palato, 
assoalho, orofaringe, tonsilas. Dentição completa em bom estado de higiene 
e conservação.
4. EXAME FÍSICO DO PESCOÇO
O exame físico do pescoço compreende sua avaliação geral (musculatura, 
postura, movimentação, batimentos ectópicos, volume, forma, simetria, 
tumores), avaliação da coluna cervical e avaliação específica dos linfonodos, 
tireoide e vasos cervicais.3,4
a) Linfonodos
Realizar palpação e inspeção, avaliando tamanho, aderência a planos 
profundos e superficiais, localização, simetria, consistência, coalescência, 
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CAPíTuLO 7
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sensibilidadee alterações da pele circunjacente (fístulas, retrações, sinais 
flogísticos, ulcerações).1,3,4
Exemplo de descrição normal:
1. Ausência de adenomegalias.
2. Adenomegalia única palpável em região cervical anterior com cerca de 
1 cm no seu maior diâmetro, móvel, fibroelástica, não aderida a planos 
profundos, indolor e sem alterações da pele circunjacente.
b) Tireoide
Realizar inspeção, palpação, ausculta.3,5
Exemplo de descrição normal:
Tireoide não visível, não palpável e sem sopros.
c) Vasos
Realizar palpação e ausculta das carótidas. Avaliar presença de turgência 
jugular.1,2
Exemplo de descrição normal:
Carótidas palpáveis bilateralmente, simétricas e sem sopros. Ausência de 
turgência jugular aos 45 graus.
4.1. Exame das Cadeias Linfonodais
4.1.1. Anatomia das cadeias linfáticas
Ao longo de toda a região cervical existem várias cadeias de linfonodos 
bem definidas e interligadas. Cada órgão cervicofacial possui sua drenagem 
preferencial para um grupamento específico de linfonodos, de acordo com a 
sua anatomia. Ao longo dos anos, várias divisões das regiões cervicais foram 
propostas, mas, em 1991, a American Academy of Otolaringology – Head and 
Neck Surgery definiu uma classificação das cadeias linfonodais cervicais por 
níveis anatômicos, que desde então se tornou a classificação padrão para 
a Cirurgia de Cabeça e Pescoço.6,7
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ExAME DA CABEçA E DO PESCOçO
151 
Nessa classificação, os linfonodos são subdivididos em grupos, que são 
nomeados e numerados:6-8
 y Submentonianos – Nível I
 y Submandibulares – Nível I
 y Jugular alto – Nível II
 y Jugular médio – Nível III
 y Jugular baixo – Nível IV
 y Trígono posterior – Nível V
 y Compartimento anterior – Nível VI
Figura 2. Trígonos cervicais.
Fonte: Autor.
4.1.2. Irrigação dos gânglios linfáticos4,6,7
 y Occipital e auricular: couro cabeludo, pavilhão da orelha e ouvido interno;
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CAPíTuLO 7
152 
 y Submaxilares, amigdalianos e submentonianos: orofaringe, língua, 
lábios, dentes e glândulas salivares;
 y Cervicais profundos e supraclaviculares: órgãos intratorácicos e intra-ab-
dominais.
4.1.3. Semiotécnica – palpação de linfonodos1,2
 y Paciente sentado e examinador posicionao atrás do paciente;
 y Não há uma ordem específica para avaliar as regiões. Orienta-se que 
cada examinador padronize sua própria ordem para não se esquecer 
de nenhuma região;
 y Pode-se palpar ambos os lados simultânea ou separadamente;
 y A palpação deve ser realizada com as polpas digitais e a face ventral dos 
dedos médio, indicador e anular;
 y Apoiam-se os polegares sobre o músculo trapézio;
 y Para palpar as cadeias cervicais, mobiliza-se a cabeça para o lado que se 
deseja avaliar a fim de relaxar a musculatura ipsilateral;
 y Para melhor palpar os linfonodos cervicais posteriores, pode-se apre-
ender o m. esternocleidomastoideo entre o polegar e dedo indicador e 
médio de uma mão e palpar os linfonodos com a outra;
 y CUIDADO: ao palpar os linfonodos submandibulares, não confundir com 
as glândulas salivares.
4.1.4. Cadeias linfáticas a serem palpadas1,2
 y Pré-auricular (Figura 3);
 y Retroauricular (Figura 4);
 y Subocciptal;
 y Submentoniana (Figura 5);
 y Submaxilar (Figura 6);
 y Cervical anterior (Figura 7);
 y Cervical posterior (Figura 8);
 y Supraclavicular.
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ExAME DA CABEçA E DO PESCOçO
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Figura 3. Palpação linfonodos pré-auriculares.
Fonte: Autor.
Figura 4. Palpação lindonodos retroauriculares.
Fonte: Autor.
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CAPíTuLO 7
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Figura 5. Palpação lindonodos submentonianos.
Fonte: Autor.
Figura 6. Palpação linfonodos submaxilares.
Fonte: Autor.
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ExAME DA CABEçA E DO PESCOçO
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Figura 7. Palpação linfonodos cervicais anteriores.
Fonte: Autor.
Figura 8. Palpação linfonodos cervicais posteriores.
Fonte: Autor.
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CAPíTuLO 7
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4.1.5. Avaliação dos linfonodos e descrição1,2,9
Durante a palpação dos linfonodos, deve-se avaliar as seguintes 
características:
 y Localização: descrever conforme as regiões ou níveis cervicais e faciais 
conhecidos.
Exemplo:
Linfonodo retroauricular; linfonodo localizado no nível cervical V a aproxi-
madamente 2 cm do músculo trapézio
 y Número: especificar a quantidade, sempre que possível. Quando não o 
for, especificar se é único ou se são múltiplos.
Exemplo:
Linfonodo único; 3 linfonodos; linfadenopatia generalizada em região 
cervical.
 y Dimensões: preferencialmente, registrar as 3 dimensões. Quando não 
o for, registrar ao menos o maior diâmetro.
Exemplo:
Linfonodo medindo 2cm.
 y Superfície: especificar se os contornos são regulares ou irregulares.
 y Consistência: especificar se a consistência encontra-se fibroelástica 
(normal), amolecida, endurecida, pétrea etc.
 y Mobilidade: especificar se são móveis ou fixos (aderidos a planos pro-
fundos).
 y Sensibilidade: avaliar se durante a manipulação manifestador ou se são 
indolores. Sempre questionar a presença de dor antes da manipulação. 
Quando presente, iniciar a palpação pela área mais distante do ponto 
doloroso, e gradativa e delicadamente palpar a zona crítica.
 y Coalescência: quando forem múltiplos, especificar se os linfonodos se 
encontram independentes ou coalescentes.
 y Relação com a pele adjacente: especificar quando houver comprome-
timento da pele circunjacente, como hiperemia, hipertermia, úlceras, 
fístulas etc.
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ExAME DA CABEçA E DO PESCOçO
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4.2. Exame da Tireoide
Está compreendido nas etapas: inspeção, palpação e ausculta.
4.2.1. Inspeção
Habitualmente, a tireoide não é visível, com exceção de pacientes muito 
emagrecidos. Para melhor visualização, o paciente deve estar sentado, es-
tendendo a cabeça para trás e solicitando que o mesmo degluta. Como a 
glândula situa-se fixa à fáscia pré-traqueal, é esperado que ela se desloque 
para cima ao pedir para o paciente deflutir. Nos aumentos difusos da glân-
dula, as duas faces laterais e a anterior do pescoço ficam uniformemente 
abauladas.1,2,5
4.2.2. Palpação
A glândula tireoide é palpável em muitos indivíduos normais, apre-
sentando lobos com cerca de 3 a 5 cm no sentido vertical e o istmo com 
diâmetro aproximado de 0,5 cm.1,5
PASSO 1: Localização da glândula
Para localizar a glândula tireoide, deve-se ter como referencial anatômico 
as cartilagens tireoide e cricoide, tendo em vista que o istmo da glândula 
tireoide encontra-se anatomicamente abaixo da cartilagem cricoide.2,5
O istmo da glândula pode ser examinado colocando-se o polegar direito, 
horizontalmente, abaixo da cartilagem cricoide. Será possível perceber o 
istmo quando o paciente deglutir. Ele apresenta consistência borrachosa e 
mede cerca de 0,5 cm de largura. O istmo com tamanho aumentado, firme 
ou com nódulos é uma indicação de anormalidade tireoidiana.5
Manobras Especiais
Na suspeita de bócio retroesternal ou mergulhante, pode-se lançar mão 
da manobra de elevar os braços paralelos à cabeça com o pescoço esten-
dido. Esta manobra irá elevar o polo cefálico do bócio, fazendo-o aflorar 
à fúrcula esternal, além de provocar ingurgitamento e congestão venosa 
da face (sinal de Pemberton). A base para essa manobra é que o tamanho 
da entrada do tórax já está reduzido pelo bócio, e a manobra de elevar os 
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CAPíTuLO 7
158 
braços reduz ainda mais a entrada torácica e causa congestão e ingurgita-
mento venoso da face e, algumas vezes, distúrbio respiratório ou mesmo 
síncope (raramente).1,2,5
PASSO 2: Palpação da tireoide
Método 11,2,5:
 y Paciente sentado e com o pescoço levemente fletido;
 y Examinador à direita e à frente do paciente;
 y Localiza-sea tireoide;
 y Posicionam-se os dedos polegar e indicador direitos em cada um dos 
lados da traqueia e solicita-se que o paciente degluta. Sentirá a glândula, 
bilateralmente, passando pelos dedos.
Para palpar os lobos individualmente:
 y Colocam-se os dedos indicador e médio da mão direita justapostos 
para palpar o lobo esquerdo da glândula. O examinador posiciona-se 
à direita do paciente;
 y De maneira análoga, faz-se para palpar o lobo direito;
 y Solicita-se que o paciente degluta.
Método 21,2,5:
 y Paciente sentado e com o pescoço levemente fletido;
 y Examinador à frente e levemente à direita do paciente;
 y Posiciona-se o polegar esquerdo sobre o lobo esquerdo da tireoide. 
Os demais dedos da mão esquerda posicionam-se na lateral direita do 
pescoço;
 y De maneira análoga, usa-se o polegar direito para palpar o lobo direito;
 y Solicita-se que o paciente degluta.
Método 31,2,5 (Figura 9):
 y Paciente sentado;
 y Examinador em pé atrás do paciente;
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ExAME DA CABEçA E DO PESCOçO
159 
 y Solicita-se que o paciente fleta a cabeça para o lado a ser examinado, 
com o objetivo de relaxar o músculo esternocleiodomastoideo;
 y Posicionam-se os dedos indicador e médio homolaterais ao lobo exa-
minado sobre a sua topografia para explorá-lo;
 y Posiciona-se o polegar homolateral atrás do pescoço;
 y Para sensibilizar a manobra, pode-se pressionar um dos lobos da tireoide 
enquanto se examina o lobo contralateral. Essa manobra impulsiona o 
lobo examinado para frente, facilitando a palpação;
 y A manobra é repetida para o outro lobo;
 y Solicita-se que o paciente degluta.
Figura 9. Palpação da tireoide com examinador atrás do paciente.
Fonte: Autor.
4.2.3. Ausculta
A ausculta da glândula tireoide ficará restrita àqueles pacientes com 
suspeita de tireotoxicose, uma vez que o aumento do fluxo sanguíneo 
poderá determinar a ocorrência de sopros sobre a glândula, associados ou 
não a presença de frêmitos.2,5
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CAPíTuLO 7
160 
5. MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS – MBE
Quadro 1. Principais variáveis de um teste diagnóstico.
REVISÃO RÁPIDA MBE
Sensibilidade
Se meu paciente tem uma doença, qual probabilidade de um teste 
diagnóstico ser positivo?
Especificidade
Se meu paciente não tem uma doença, qual probabilidade de um 
teste diagnóstico ser negativo?
Razão de 
verossimilhança
Quantas vezes é mais provável encontrar um resultado, seja ele po-
sitivo ou negativo, em pessoas doentes em relação a pessoas sadias?
• Quanto maior a RV positiva = mais o resultado positivo aumenta 
a probabilidade de doença.
• Quanto menor a RV negativa = mais o resultado negativo diminui 
a probabilidade de doença.
Fonte: Autor.
O bócio é uma das apresentações clínicas das tireoideopatias, que nem 
sempre é encontrado durante o exame físico; porém, quando é encontrado, 
normalmente apresenta significado com necessidade de tratamento espe-
cífico para a causa. A palpação cervical auxilia no diagnóstico e pode trazer 
benefícios para o paciente devidamente examinado, visto que as patologias 
que cursam com esse achado normalmente são tratáveis.
Tabela 1. Avaliação de testes diagnósticos da relação entre bócio e palpação cervical.
ACHADO SENSIBILIDADE(%)
ESPECIFICIDADE
(%)
RAZÃO DE 
VEROSSIMILHANÇA
Achado presente
Sem bócio palpável 
ou visível
5-57 0-40 0,4
Bócio palpável, 
visível após 
extensão do 
pescoço
13 ____ SS
Bócio visível 
e palpável em 
posição normal
43-82 88-100 23,6
* SS: Sem significância
Fonte: Modificado de McGee, Steven R.18
Manual_Semiologia_Medica.indb 160 25/01/2020 15:04:00
ExAME DA CABEçA E DO PESCOçO
161 
A meningite é a infecção/inflamação das meninges que recobrem o 
encéfalo e a medula óssea. As causas são variadas, podendo ser viral, fún-
gica, bacteriana, asséptica etc. Outro quadro importante que pode levar 
à irritação meníngea é a hemorragia subaracnoidea. As complicações das 
meningites podem ter prognóstico ruim, portanto seu diagnóstico precoce 
se faz importante. Ao exame físico, podemos encontrar rigidez nucal e sinais 
de Kernig e Brudzinski.
Tabela 2. Avaliação de testes diagnósticos da relação 
entre sinais meníngeos e meningite.
ACHADO SENSIBILIDADE(%)
ESPECIFICIDADE
(%)
RAZÃO DE 
VEROSSIMILHANÇA
Achado 
presente
Achado 
ausente
Rigidez nucal 20-52 69-81 1,5 SS
Sinal de Kernig 7-18 93-98 2,5 SS
Sinal de 
Brudzinski
7-14 94-98 2,2 SS
* SS: Sem significância
Fonte: Modificado de McGee, Steven R.18
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CASO CLÍNICO
162 
História clínica
M. C. S, sexo feminino, 73 anos, procedente e residente em Santa Quitéria, 
interior do Ceará, parda, casada, aposentada, católica, com escolaridade até 
a quarta série do ensino fundamental, comparece ao consultório médico 
acompanhada do sobrinho, relatando queixa de “caroços no pescoço”.
A paciente relata que há dois meses apresentou quadro de infecção de via 
aérea superior, evoluindo no mês seguinte com linfadenomegalia cervical 
bilateral (em seu prontuário, é descrito o maior, à direita, com tamanho de 
aproximadamente 20mm, de consistência tensa, elástica e dolorosa ao to-
que) associada à febre vespertina não aferida, quando realizou tratamento 
com amoxicilina e clavulanato por 7 dias, apresentando discreta melhora 
clínica, porém sem remissão completa do quadro. A paciente abandonou a 
consulta. Após algumas semanas, a paciente recorreu ao serviço de emer-
gência apresentando febre de 39°C, normalmente ocorrendo no final da 
tarde, adenomegalia cervical à direita com presença de eritema e dor, odi-
nofagia, anorexia e perda ponderal de 4kg no último mês. Foi submetida à 
USG cervical e excisão do gânglio linfático à direita por agravamento dos 
sinais inflamatórios.
Medicações em uso: Losartana 50mg (1-0-1).
Antecedentes pessoais: Hipertensa crônica controlada há 12 anos.
Hábitos: Ex-tabagista (15 maços/ano) há 13 anos.
Antecedentes familiares: Mãe falecida aos 82 anos por infarto agudo do 
miocárdio, com história prévia de hipertensão arterial sistêmica. Não co-
nheceu o pai.
Exame físico
Exame físico geral / Ectoscopia: Regular estado geral, hipocorada (1/4+), 
hidratada, anictérica, acianótica, febril, sobrepeso, eupneica, consciente, 
orientada.
Dados vitais: FC 95bpm, FR 19 irpm, Tax 38°C, PA 130x90 em decúbito e 
sentada, no MSE.
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CASO CLÍNICO
163 
Exame da cabeça e do pescoço: Crânio normocefálico, ausência de re-
trações, cicatrizes e abaulamento no couro cabeludo. Cavidade oral sem 
alterações. Pescoço com mobilidade diminuída por dor, principalmente à 
direita. Linfadenomegalia cervical bilateral em cadeia anterior, com maior 
linfonodo palpável com tamanho de 1 polpa digital e meia, de consistência 
tensa, elástica, não aderida aos planos profundos, doloroso à palpação, com 
eritema ao redor da área linfonodal.
Exame neurológico: Ausência de achados relevantes.
Exame do tórax e aparelho respiratório: tórax atípico, eupneica, expansi-
bilidade e frêmito toracovocal normais, som claro pulmonar à percussão, 
murmúrio vesicular presente e universal, sem ruídos adventícios.
Exame do sistema cardiovascular: precórdio normodinâmico, ausência de 
turgência jugular patológica, ritmo cardíaco regular, bulhas normofonéticas, 
em dois tempos, sem sopros.
Exame abdominal (incluindo aparelho genital): Sem alterações relevantes.
Exame das extremidades e pulsos periféricos: Extremidades bem perfun-
didas, pulsos periféricos palpáveis, cheios e simétricos, sem alterações de 
cianose. Melanodermia em membros superiores.
Exame das articulações e sistema osteomuscular: Sem alterações rele-
vantes.
Exames complementares
Relatório histopatológico: infiltrado inflamatório agudo, necrose e presença 
de granulomas.
Exames laboratoriais: Hb 11,1 g/dL, Ht 34%, VCM 92 fl, leucócitos 13.400, 
neutrófilos 73%, Proteína-C Reativa 15,9 mg/dL.Radiografia de tórax: sem alterações.
USG cervical: múltiplas adenopatias nas cadeias ganglionares laterocervi-
cais bilaterais, sugestivas de lesões secundárias.
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CASO CLÍNICO
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Pontos de discussão
1. Qual é o sintoma-guia? E como investigá-lo?
2. Qual é o diagnóstico sindrômico?
3. Qual é o diagnóstico anatômico/topográfico?
4. Qual é a principal hipótese de diagnóstico etiológico?
5. Quais os achados do exame físico corroboram a hipótese?
6. Quais são os diagnósticos diferenciais?
Discussão do caso
O caso clínico em questão trata de uma paciente do sexo feminino, ido-
sa, com queixa de linfadenomegalias cervicais bilaterais, dolorosas, sinais 
inflamatórios, com tratamento prévio para outras infecções, com melhora 
parcial do quadro e abandono do tratamento e das consultas. O sintoma-
-guia para o caso é a linfadenomegalia importante, que se apresenta de 
forma crônica, com sinais inflamatórios, apresentando características be-
nignas, mas que precisam ser investigadas para confirmação da principal 
hipótese diagnóstica.
É importante salientar nesse caso a relação temporal da linfadenomegalia, 
uma vez que os casos mais comuns, como reação às infecções, normalmen-
te desaparecem de forma precoce junto ao processo infeccioso. Quando 
encontramos casos mais tardios, é preciso ficar de olho nos diagnósticos 
diferenciais, levando em consideração as características encontradas na 
anamnese e exame físico, como o tamanho, evolução do crescimento, dor 
à palpação, mobilidade ou aderência aos planos profundos, consistência, 
bem como os achados de exames complementares.10,11
O quadro clínico trata-se de tuberculose ganglionar (diagnóstico etio-
lógico), o segundo tipo mais comum de tuberculose extrapulmonar (TEP). 
Essa doença compromete, principalmente, os gânglios das cadeias cervicais 
(diagnóstico anatômico), mais comumente a anterior, com um leve predomí-
nio à direita, como no caso descrito. Esses sinais corroboram o diagnóstico, 
podendo ser comprovado por histopatológico. Normalmente, as mulheres 
são mais acometidas (2:1).11
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CASO CLÍNICO
165 
Os gânglios apresentam crescimento lento e evoluem de forma insidiosa. 
No início, se apresentam de forma indolor e móveis ao exame físico. Na 
história natural da doença, tendem a aumentar seu volume e coalescer, 
aderindo aos planos profundos. Sem o devido tratamento, a massa pode 
evoluir com fístula, drenando material soroso ou purulento.12-14
O diagnóstico é confirmado por meio de histopatologia, com o granuloma 
descrito como o principal achado. O material pode ser obtido por biópsia 
ou por punção aspirativa da massa ganglionar. O diagnóstico diferencial 
deve ser feito com as doenças linfoproliferativas, viroses, lues, fases iniciais 
de aids, etc.1,15
O tratamento da TEP ganglionar é realizado com o mesmo esquema de 
drogas utilizado na tuberculose pulmonar, normatizado no Brasil com qua-
tro drogas específicas (rifampicina, isoniazida, etambutol e pirazinamida), 
com tempo de tratamento divergente na literatura, normalmente durante 
6 meses nos casos mais simples.16,17
Sintoma-guia: Adenomegalia cervical.
Diagnóstico sindrômico: Síndrome linfadenopática. Síndrome febril.
Diagnóstico anatômico/topográfico: Comprometimento da cadeia linfática 
cervical anterior.
Hipótese diagnóstica: Tuberculose ganglionar.
Diagnósticos diferenciais:
• Neoplasia primária
• Metástase
• Linfadenite cervical
• Linfonomegalia reativa
• Vasculites
• Toxoplasmose
• Sarcoidose
• Doença da arranhadura do gato
• Doença de Kikuchi-Fujimoto
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CASO CLÍNICO
166 
Pontos importantes
1. Diante de uma síndrome linfadenopática, deve-se excluir causas neo-
plásicas, principalmente em paciente susceptíveis, com fatores de risco, 
pela grande morbimortalidade desse tipo de doenças;
2. O diagnóstico de certeza é feito através de biópsia excisional do linfo-
nodo acometido;
3. Linfonodos inflamatórios, não aderidos a planos profundos, dolorosos, 
de consistência fibroelástica, falam a favor de doenças infecciosas.
Manual_Semiologia_Medica.indb 166 25/01/2020 15:04:00
ExAME DA CABEçA E DO PESCOçO
167 
REFERÊNCIAS
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Janeiro: Revinter; 1999. 2v.
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ed. Philadelphia: Lippincott; 1995.
4. Browse N. Propedêutica Cirúrgica Básica. Rio de Janeiro-São Paulo: Atheneu; 1980.
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de Janeiro: Guanabara Koogan; 1979.
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Lições de Cirurgia. Rio de Janeiro: Interlivros; 1997.
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11. Veronesei R, Focaccia R. Tratado de infectologia. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Editora Atheneu; 
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12. de Melo FAF, Afiune JB. Quimioterapia da tuberculose: bases condutas e procedimentos. J 
Pneumol. 1993: 19: 73-81.
13. Lester TW. Extrapulmonarytuberculosis. ClinChest Med.1980; 1(2): 219-25.
14. Moura CCG, Afiune JB, Fiuza de Melo FA et al. Aspectos clínicos-laboratoriais de pacientes 
portadores de tuberculose ganglionar, sem HIV (+), acompanhados em um centro de refe-
rência. J Pneumol. 1994.
15. Picon PD, Azevedo SNB, Rizzon CFC, Silva LCC, Oliveira MEM, Pinto JAF. Tuberculose de gânglios 
linfáticos. In: Picon PD, Rizzon CFC, Ott WP (ed.). Tuberculose:epidemiologia, diagnóstico e 
clínica em clínica e saúde pública.Rio de Janeiro: Medsi Ed. Médica e Científica Ltda; 1993.
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McGraw-Hill, Inc.; 1995.
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18. McGee, Steven R. Evidence-based physical diagnosis. 4. ed. Philadelphia: Elsevier; 2018.
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