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Pincel Atômico - 01/04/2023 22:53:30 1/5 MICHAEL RICARDO DOS SANTOS AGNES Avaliação Online (Curso Online - Automático) Atividade finalizada em 02/01/2023 22:19:14 (629712 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: FILOSOFIA, POLÍTICA E EDUCAÇÃO [782757] - Avaliação com 10 questões, com o peso total de 30,00 pontos [capítulos - Todos] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Filosofia - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A211222 [80375] Aluno(a): 91387824 - MICHAEL RICARDO DOS SANTOS AGNES - Respondeu 7 questões corretas, obtendo um total de 21,00 pontos como nota [359891_1127 27] Questão 001 De acordo com o texto, o título do livro Crítica da Razão Negra refere-se a X momentos históricos distintos: o primeiro relacionado à desumanização do negro, que passa a ser visto como mercadoria; o segundo, à reafirmação da humanidade por parte dos que foram objetificados. períodos conflitantes do processo escravocrata: seja seu início, com o capitalismo, que fabrica as noções de raça e cor, seja no presente, em que tais noções são esvaziadas de sentido, a ponto de cogitarem-se ações contra o racismo reverso. uma crítica, seja ao modo como uma lógica escravocrata operou a coisificação do negro, seja à suposta retomada de sua autonomia enquanto ser humano, apropriando- se da imagem de raça que o regime capitalista forjou. uma série de objeções às políticas identitárias, que, ao tentar reverter a lógica escravocrata do período colonial, terminam por reafirmá-la em um conjunto de identidades minoritárias, exemplificado por noções como “afro-americano” e “afro- caribenho”. um conjunto de críticas, seja aos regimes escravocratas, seja ao posterior capitalismo, que se apropria de diferentes noções de raça para forjar uma compreensão do negro como mercadoria. [359891_1126 79] Questão 002 (UEMA – 2015) – Para Thomas Hobbes, os seres humanos são livres em seu estado natural, competindo e lutando entre si, por terem relativamente a mesma força. Nesse estado, o conflito se perpetua através de gerações, criando um ambiente de tensão e medo permanente. Para esse filósofo, a criação de uma sociedade submetida à Lei, na qual os seres humanos vivam em paz e deixem de guerrear entre si, pressupõe que todos renunciem à sua liberdade original. Nessa sociedade, a liberdade individual é delegada a um só dos homens que detém o poder inquestionável, o soberano. Fonte: MALMESBURY, Thomas Hobbes de. Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Trad. João Paulo Monteiro; Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Editora NOVA Cultu-ral, 1997. A teoria política de Thomas Hobbes teve papel fundamental na construção dos sistemas políticos contemporâneos que consolidou a (o) Despotismo Soberano. Despotismo Esclarecido. X Monarquia Absolutista. Monarquia Republicana. Monarquia Paritária. Pincel Atômico - 01/04/2023 22:53:30 2/5 [359891_1127 07] Questão 003 (IPEFAE – PM Campos do Jordão – 2019 – ADAPTADA) Um importante educador brasileiro influenciou fortemente o debate sobre metodologias de alfabetização e obteve reconhecimento internacional sobre seu trabalho. No método que criou, a preocupação inicial do professor consiste na descoberta de palavras significativas do meio social ou comunitário de origem dos alunos e, como momento complementar, a preocupação em promover a compreensão plena do sentido histórico / social da palavra encontrada, a fim de incrementar o processo de alfabetização com a transposição do limite de representação das palavras e ideias, alcançando a significação da vida do próprio indivíduo. Dessa forma, enfatiza que alfabetizar não é apenas um processo de suporte para o domínio técnico da linguagem, mas de iniciação do empoderamento do indivíduo e do grupo social ao qual faz parte. Esse método foi desenvolvido por Rubem Alves Celso Furtado Raymundo Faoro Gilberto Dimenstein X Paulo Freire [359891_1126 80] Questão 004 (UECE-CEV - 2019 - ADAPTADA) Atente para o seguinte trecho de Locke sobre o pacto social: “Se todos os homens são, como se tem dito, livres, iguais e independentes por natureza, ninguém pode ser retirado deste estado e se sujeitar ao poder político de outro sem o seu próprio consentimento. A única maneira pela qual alguém se despoja de sua liberdade natural e se coloca dentro das limitações da sociedade civil é através de acordo com outros homens para se associarem e se unirem em uma comunidade para uma vida confortável, segura e pacífica uns com os outros, desfrutando com segurança de suas propriedades e melhor protegidos contra aqueles que não são daquela comunidade”. LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. Petrópolis: Vozes, 1994, p. 139. Coleção clássicos do pensamento político. – Citação adaptada. No que diz respeito ao estabelecimento da sociedade civil em John Locke, considere as seguintes afirmações: I. O estabelecimento da sociedade civil amplia a liberdade dos homens. II. O estabelecimento da sociedade civil funda-se no consentimento. III. O estabelecimento da sociedade civil funda-se na liberdade e igualdade que existe entre todos os homens. É correto o que se afirma em X II e III apenas. I apenas. I, II e III. I e III apenas. I e II apenas. [359891_1126 88] Questão 005 (FCC – 2018) Para o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau, o homem é bom, livre e feliz no estado de natureza. Os vícios e a corrupção resultam da vida em sociedade. É na sociedade que os homens adquirem sentimento de inveja, cobiça e ódio entre seus semelhantes. Para que o homem viva conforme sua natureza boa, livre e feliz, Rousseau defende a adequação aos bons costumes da vida em sociedade, pois é impossível o retorno definitivo à natureza. Pincel Atômico - 01/04/2023 22:53:30 3/5 uma revolução que ponha fim às instituições criadas pelo homem em sociedade e a adoção de um modo de vida anarquista. X uma educação em contato com a natureza para que na infância o homem não seja contaminado pelos vícios da sociedade. a ruptura radical com os vícios da vida em sociedade e o retorno definitivo à vida em contato com a natureza. que cada indivíduo busque ser bom na vida social ao controlar seus instintos maldosos, pois assim alcançará a felicidade. [359892_1112 66] Questão 006 (UFU – Adaptada) Por que as leis de natureza (como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade, ou, em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na ausência do temor de algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender para a parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. HOBBES, Thomas. Leviatã. Cap. XVII. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 103. Em relação ao papel do Estado, Hobbes considera que: A guerra de todos contra todos surge com o Estado repressor. O homem não deve se submeter de bom grado à violência estatal. Os homens são, por natureza, desiguais. Por isso, a criação do Estado deve servir como instrumento de realização da isonomia entre tais homens. O seu poder deve ser parcial. O soberano que nasce com o advento do contrato social deve assiná-lo, para submeter-se aos compromissos ali firmados. X A condição natural do homem é de guerra de todos contra todos. Resolver tal condição é possível apenas com um poder estatal pleno. O ser humano, conforme escrito na obra Leviatã, possui o instinto natural de sociabilidade. [359892_1113 44] Questão 007 (UEMA – 2015) Gilberto Cotrim (2006. p. 212), ao tratar da pós-modernidade, comenta as ideias de Michel Foucault, nas quais ― [...] as sociedades modernas apresentam uma nova organização do poder que se desenvolveu a partir do século XVIII. Nessa nova organização, o poder não se concentra apenas no setor político e nas suas formas de repressão, pois está disseminado pelos vários âmbitos da vida social [...][e] o poder fragmentou-se em micropoderes e tornou-se muito mais eficaz. Assim, em vez de se deter apenas no macropoder concentrado no Estado, [os] micropoderes se espalham pelas mais diversas instituições da vida social. Isto é, os poderes exercidos por uma rede imensa de pessoas, por exemplo: os pais, os porteiros, os enfermeiros, os professores, as secretarias, os guardas, os fiscais etc. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas. São Paulo: Saraiva, 2006. (adaptado). Pelo exposto por Gilberto Cotrim sobre as ideias de Foucault, a principal função dos micropoderes no corpo social é interiorizar e fazer cumprir X as normas estabelecidas pela disciplina social. o total direito político de acordo com as etnias. a repressão exercida pelos menos instruídos. o ideal de igualdade entre os homens. o ideal de liberdade individual. Pincel Atômico - 01/04/2023 22:53:30 4/5 [359892_1112 54] Questão 008 (UNICENTRO – Adaptada) Os escravos e metecos gozam em Atenas de uma total liberdade de ação: aí é proibido castigá-los, e um escravo não prima pela polidez. Eu vos direi por que normalmente é assim. Se a lei quisesse que o homem livre emendasse o escravo, ou o meteco, ou ainda o liberto, ocorreria frequentemente que se castigaria um ateniense no lugar de um escravo. Realmente, em termos de roupa, o povo aí não tem nada melhor para vestir que os escravos ou metecos: eles não têm aparência melhor. Se se estranha ver lá os escravos levando uma boa vida e alguns mesmo conhecendo uma existência suntuosa, pode-se observar que existe um propósito deliberado em permitir que isto aconteça. PINSKY, 1980, p. 19. A civilização grega produziu uma das mais sofisticadas culturas da Antiguidade e contribuiu para as bases da sociedade ocidental com um importante legado, que foi as concepções do Direito. X o princípio da democracia. a instituição da escravidão. a instauração da monarquia. a religião monoteísta. [359893_1112 67] Questão 009 (UFU – Adaptada) Analise a seguinte afirmação de Maquiavel. “Eu sei que cada qual reconhecerá que seria muito de louvar que um príncipe possuísse, entre todas as qualidades referidas, as que são tidas como boas; mas a condição humana é tal, que não consente a posse completa de todas elas, nem ao menos a sua prática consistente; é necessário que o príncipe seja tão prudente que saiba evitar os defeitos que lhe arrebatariam o governo e praticar qualidades próprias para lhe assegurar a posse deste, se lhe é possível; mas, não podendo, com menor preocupação, pode-se deixar que as coisas sigam seu curso natural.” MAQUIAVEL, N. O príncipe. Trad. de Lívio Xavier. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 64. Assinale a alternativa correta. O príncipe é um homem de virtù, que deve voltar o seu ânimo para a direção que a fortuna o impelir, pois a conquista e a conservação do Estado podem implicar ações más. Para Maquiavel, na ação política são os princípios morais que contam e não os resultados provenientes da ação política do príncipe. X O príncipe é um estadista sem princípios, cujas ações são destituídas de qualquer valor de conduta, dando vazão às suas paixões sem levar em conta o bem-estar do povo. O príncipe não precisa praticar a piedade, a fidelidade, a humanidade, pode até desprezar a devoção religiosa, não precisando nem mesmo aparentá-las em suas ações. O príncipe pode fazer aquilo que bem entender, pois a maior virtude do governante é a capacidade de provocar o ódio dos súditos, que são violentamente reprimidos pela força das armas. Pincel Atômico - 01/04/2023 22:53:30 5/5 [359893_1112 80] Questão 010 (UFPA – 2011) “A soberania não pode ser representada pela mesma razão por que não pode ser alienada, consiste essencialmente na vontade geral e a vontade absolutamente não se representa. (...). Os deputados do povo não são nem podem ser seus representantes; não passam de comissários seus, nada podendo concluir definitivamente. É nula toda lei que o povo diretamente não ratificar; em absoluto, não é lei.” ROUSSEAU, J.J. Do Contrato social, São Paulo, Abril Cultural, 1973, livro III, cap. XV, p. 108-109. Rousseau, ao negar que a soberania possa ser representada preconiza como regime político a democracia direta ou participativa, mantida por meio de assembleias frequentes de todos os cidadãos. X um sistema misto de democracia semidireta, no qual atuariam mecanismos corretivos das distorções da representação política tradicional. a democracia indireta, pois as leis seriam elaboradas pelos deputados distritais e aprovadas pelo povo. a constituição de uma República, na qual os deputados teriam uma participação política limitada. um regime comunista no qual o poder seria extinto, assim como as diferenças entre cidadão e súdito.
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