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E-Ebook 
PARA ENFERMAGEM
@estudaja
ATUALIZADO 2022
Licensed to Lania Kimberly Costa Lima - lania-kimberly@hotmail.com - 09397636480
Ana Caroline de Oliveira Bachiega,
Enfermeira, Especialista em Saúde da
Família (Residência Multiprofissional) e
Pós-Graduanda em Docência de
Enfermagem. Aprovada na Residência e
posteriormente em concursos públicos,
atua como empreendedora no instagram
@estudaja, auxiliando estudantes a
conquistarem sua aprovação com
materiais de estudos didáticos, objetivos
e atualizados e mentorias para concursos
e residências. 
Planeje, Estude, Realize!
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1. Programa Nacional de Imunizações (PNI)
2. Fundamentos dos Imunobiológicos
3. Conceitos Importantes de Vacinação
4. Rede de Frio
5. Sala de Vacina
6. Administração dos Imunobiológicos
7. Contraindicações e Situações Especiais na
Administração dos Imunobiológicos 
8. Vacina BCG 
9. Vacina Hepatite B
10. Vacina Pentavalente
11. Vacina DTP
12. Vacina DT
13. Vacina dTPa
14. Vacinas VIP e VOP 
15. Vacina Rotavírus 
16. Vacinas Pneumococo
17. Vacinas Meningococo
18. Vacina Febre Amarela
19. Vacina Tríplice Viral
20. Vacina Tetra Viral
21. Vacina Varicela
22. Vacina Hepatite A
23. Vacina HPV
24. Vacina Influenza
25. Vacinas COVID-19
26. Vacina Raiva
27. Taxa de Abandono X Taxa de Cobertura
Vacinal
28. CRIES 
29. Questões 
30. Referências
31. BÔNUS - Calêndários Vacinais Facilitados
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https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/pni/index.html
https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/pni/index.html
1. PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAÇÕES (PNI)
Desde 1973, o Brasil conta com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), Instituído pela Lei nº
6.259/1975 e regulamentado pelo Decreto nº 78.231/1976, o PNI iniciou sua primeira Campanha Nacional
de Vacinação contra a Poliomielite em 1980, com a meta de vacinar todas as crianças menores de 05 anos
em um só dia. A campanha foi bem sucedida, afinal o último caso de poliomielite no Brasil ocorreu 1989,
na Paraíba. Além disso, em 1994, o Brasil recebeu, junto com os demais países da região das Américas, o
certificado que a doença e o vírus haviam sido eliminados do continente.
A eficácia do PNI pode ser percebida por meio dos resultados obtidos ao longo dos
anos. São exemplos de sucesso: a erradicação do sarampo, a eliminação do tétano
neonatal e o controle de outras doenças imunopreveníveis como Difteria, Coqueluche
e Tétano acidental, Hepatite B, Meningites, Febre Amarela, formas graves da
Tuberculose, Rubéola e Caxumba, bem como a manutenção da erradicação da
Poliomielite.
A Portaria nº 597 de 2004, do Ministério da Saúde, estabelece, em seu art.
3º, que as vacinas previstas no calendário do PNI são de carácter
obrigatório, sendo que sua comprovação será realizada mediante
atestado de vacinação.
@ E S T U D A J A 
O PNI define os calendários de vacinação considerando a situação epidemiológica, o risco, a
vulnerabilidade e as especificidades sociais, com orientações específicas para crianças, adolescentes,
adultos, gestantes, idosos e povos indígenas. Além disso, ele adquire e distribui os imunobiológicos e
define as estratégias de vacinação. 
O principal objetivo do Programa é oferecer todas as vacinas com qualidade a todas as crianças que
nascem anualmente em nosso país, tentando alcançar coberturas vacinais de 100% de forma
homogênea em todos os municípios e em todos os bairros.
O PNI é de competência nacional, estadual 
e municipal. 
OBJETIVO
COMPETÊNCIAS
Organizar toda política nacional de 
vacinação da população brasileira.
FUNÇÃO
POLIOMIELITE E VARÍOLA.
DOENÇAS ERRADICADAS
O controle, a erradicação e a eliminação de
doenças imunopreviníveis.
MISSÃO
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https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/pni/index.html
https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/pni/index.html
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6259.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1970-1979/D78231.htm#:~:text=DECRETO%20No%2078.231%2C%20DE,doen%C3%A7as%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2004/prt0597_08_04_2004.html
https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/pni/index.html
Competências Municipais do PNI: 
- Executar as ações de vacinação do PNI (rotina, estratégias especiais como
campanhas e vacinação de bloqueio);
- Notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados
à vacinação;
- Gerir o estoque municipal de vacinas, insumos;
- Destinação final de frascos, seringas e agulhas;
- Gerir o sistema de informação do PNI.
@ E S T U D A J A 
As ações do PNI devem ser pactuadas na CIT (comissão intergestores tripartite)
e na CIB (comissão intergestores bipartite), tendo por base a regionalização, a
rede de serviços e as tecnologias disponíveis. 
Competências Nacionais do PNI: 
- Coordenar o PNI;
- Definir o calendário de imunização padrão e as campanhas;
- Adquirir as vacinas;
- Formular estratégias e normas técnicas;
- Prover imunobiológicos;
- Gerir o sistema de informação do PNI.
Competências Estaduais do PNI: 
- Gerir a rede de frios;
- Coordenar o PNI a nível estadual;
- Prover seringas, agulhas e outros insumos;
- Consolidar a análise dos dados municípais e envio dos dados ao nível federal.
COMPETÊNCIAS DAS ESFERAS DE GESTÃO
O PNI é o norteador do processo, define as políticas de imunizações
que avançam nas esferas estadual e municipal. Independe de qual seja
a política de imunização adotada pelo PNI, a concretização da ação de
imunização deve acontecer de forma segura na atenção
básica/assistência, salas de vacina e Centro de Referência para
Imunobiológicos Especiais (Crie).
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Imunidade inespecífica (natural ou inata): É constituída de mecanismos de defesa bioquímicos e
celulares que já estão presentes no organismo antes mesmo de se iniciar o processo infeccioso,
respondendo, prontamente, à infecção, ou seja, não necessita de estímulos prévios e não tem período de
latência. A imunidade inespecífica é a linha de frente da defesa do nosso organismo, capaz de impedir que
a doença se instale.
2. FUNDAMENTOS DOS
IMUNOBIOLÓGICOS
Imunidade específica (adquirida ou adaptativa): A imunidade adquirida específica corresponde à
proteção contra cada agente infeccioso ou antígeno. A imunidade específica pode ser adquirida de modo
ativo ou passivo.
Algumas vacinas necessitam da aplicação de mais de uma dose, para
uma adequada proteção. É importante respeitar o intervalo mínimo
entre as doses, pois isso corresponde ao período da queda de anticorpos
produzidos pela dose anterior.
IMUNIDADE ATIVA 
A proteção adquirida de modo ativo é aquela obtida pela estimulação da resposta imunológica com a
produção de anticorpos específicos. A infecção natural (com ou sem sintomas) confere imunidade ativa,
natural e é duradoura, pois há estimulação das células de memória. A imunidade ativa, adquirida de modo
artificial, é obtida pela administração de vacinas, que estimulam a resposta imunológica, para que esta
produza anticorpos específicos.
IMUNIDADE PASSIVA
A imunidade adquirida passivamente é imediata, mas transitória. É conferida a um indivíduo mediante a: 
• Passagem de anticorpos maternos por via transplacentária, por intermédio da amamentação pelo
colostro e pelo leite materno (imunidade passiva natural); 
• Administração parenteral de soro heterólogo/homólogo ou de imunoglobulina de origem humana
(imunidade passiva artificial) ou de anticorpos monoclonais. Exemplo: soro antitetânico, antidiftérico,
antibotrópico e as imunoglobulinas específicas contra a varicela, hepatite B e tétano, palivizumabe.
Neste tipo de imunidade, administram-se anticorpos prontos, que conferem a imunidade imediata.
Não há o reconhecimentodo antígeno e, portanto, não ocorre a ativação de célula de memória. 
Algumas semanas depois, o nível de anticorpos começa a diminuir, o que dá a esse tipo de imunidade
 um caráter temporário.
Utiliza-se a imunidade passiva quando há necessidade de uma resposta imediata 
e não se pode aguardar o tempo para a produção de anticorpos em quantidade
 adequada.
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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2004/prt0597_08_04_2004.html
FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPOSTA IMUNOLÓGICA
Fatores relacionados ao vacinado:
Idade: No primeiro ano de vida, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. Para algumas
vacinas, devido à sua composição, é necessária a administração de um número maior de doses.
Gestação: As gestantes não devem receber vacinas vivas, pois existe a possibilidade de passagem dos
antígenos vivos atenuados para o feto e de causar alguma alteração, como malformação, aborto ou
trabalho de parto prematuro.
Amamentação: De maneira geral, não há contraindicação de aplicação de vacinas virais atenuadas
para as mães que estejam amamentando, pois não foram observados eventos adversos associados à
passagem desses vírus para o recém-nascido. No entanto, a vacina febre amarela não está indicada
para mulheres que estejam amamentando, razão pela qual a vacinação deve ser adiada até a criança
completar seis meses de idade. Em caso de mulheres que estejam amamentando e tenham recebido
a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação
(com o mínimo de 15 dias).
Reação anafilática: Alguns indivíduos poderão apresentar reação anafilática a alguns componentes
dos imunobiológicos. A reação ocorre nas primeiras duas horas após a aplicação e é caracterizada
pela presença de urticária, sibilos, laringoespasmo, edema de lábios, podendo evoluir com hipotensão
e choque anafilático.
Pacientes imunodeprimidos: Os pacientes imunodeprimidos – devido às neoplasias ou ao
tratamento com quimioterapia e/ou radioterapia, corticoide em doses elevadas, HIV/aids – deverão
ser avaliados caso a caso para a administração adequada de imunobiológicos. Nas situações de pós-
exposição, eles receberão soros ou imunoglobulinas específicas.
Uso de antitérmico profilático: não é indicado, pois em estudos realizados, observou-se que as
crianças que receberam paracetamol profilático apresentaram uma redução nos títulos de anticorpos
das vacinas administradas. Contudo, mesmo se receberem antitérmico profilático não há necessidade
de revacinação.
Fatores relacionados a vacina: 
Via de administração: O uso de vias de administração diferentes da preconizada poderá interferir
na resposta imune.
Dose e esquema de vacinação: De modo geral, as vacinas inativadas necessitam de mais de uma
dose para uma adequada proteção e as vacinas virais atenuadas, geralmente, necessitam apenas de
uma dose para uma adequada proteção.
Adjuvantes: São substâncias presentes na composição de algumas vacinas e que aumentam a
resposta imune dos produtos que contêm micro-organismos inativados ou seus componentes.
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1. Vacinas: medicamentos imunobiológicos que contêm uma ou mais
substâncias antigênicas que, quando inoculadas, são capazes de induzir
imunidade específica ativa, a fim de proteger contra, reduzir a severidade ou
combater a(s) doença(s) causada(s) pelo agente que originou o(s) antígeno(s).
2. Vacina Adsorvida: os antígenos estão fixados à superfície de um adjuvante,
o qual reforça o poder imunogênico da vacina. 
3. Vacina Conjugada: vacina que combina antígeno polissacarídeo (cadeia de
açucares) a uma proteína para aumentar sua capacidade de induzir resposta
imunológica no vacinado. 
4. Vacinas Vivas (atenuadas): resultam da modificação de vírus selvagem ou
bactérias em laboratório, habitualmente por cultivos sucessivos, precisam se
replicar para serem efetivas, resposta imune similar a da infecção natural,
necessitam menor número de doses para imunização. Imunidade duradoura.
5. Vacinas Inativadas: podem ser bacterianas ou virais, são inativadas em
laboratório através de processos químicos. Necessitam de várias doses para
imunizar. Não causa a doença, pois não podem se replicar. 
6. Vacinas Combinadas: contém no mesmo frasco várias vacinas diferentes. 
7. Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV): Qualquer ocorrência após à
aplicação da vacina e que, não necessariamente, possui uma relação causal com
o produto;
8. Cadeia de frio (CF): é o processo logístico da Rede de Frio para conservação
dos imunobiológicos, desde o laboratório produtor até o usuário, incluindo as
etapas de recebimento, armazenamento, distribuição e transporte, de forma
oportuna e eficiente, assegurando a preservação de suas características
originais.
3. CONCEITOS IMPORTANTES
DE IMUNIZAÇÃO
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4. REDE DE FRIO
É um sistema amplo, inclui estrutura técnico-administrativa orientada pelo PNI, por meio de
normatização, planejamento, avaliação e financiamento que visa à manutenção adequada da cadeia
de frio.
O QUE É A REDE DE FRIO?
INSTÂNCIAS DA REDE DE FRIO
A estrutura da Rede de Frio permeia as três
esferas de gestão, organiza-se em
instâncias, com fluxos de armazenamento
e distribuição. Compõem o Sistema as
seguintes instâncias: 
- Nacional
- Estadual
- Regional (conforme estrutura do estado) 
- Municipal 
- Local
Instância Nacional: 
- A Instância Nacional é representada pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações
(CGPNI), que é responsável pelas atividades de interlocução com as instâncias; ações relativas ao
funcionamento da Rede de Frio e sua normatização; planejamento das aquisições; distribuição e
acompanhamento sistemático da qualidade dos imunobiológicos e acompanhamento da avaliação da
situação epidemiológica das doenças; atualização dos Calendários de Vacinação Nacional elaboração das
normas técnico-científicas; definição das estratégias de vacinação e de vigilância dos eventos adversos;
gestão dos sistemas de informação; rotinas administrativas, entre outras.
Instância Estadual: 
- Organiza-se em 27 centrais estaduais de armazenamento e distribuição de imunobiológicos, geralmente,
localizadas nas capitais das unidades federadas do Brasil e sob responsabilidade técnico-administrativa das
coordenações estaduais de imunizações das secretarias estaduais de saúde. A Instância Estadual
estabelece um planejamento da necessidade de imunobiológicos compartilhado com a Instância Nacional,
de forma a atender às atividades de vacinação, em função dos Calendários de Vacinação Nacional e da
situação epidemiológica.
Instância Regional: 
- A Instância Regional, nas unidades federadas que assim se organizam, incorpora as Centrais Regionais de
Rede de Frio (CRRFs). Assumem atividades compatíveis com as centrais estaduais. Dispõem de área para
armazenamento dos imunobiológicos geridos no âmbito de sua abrangência, de almoxarifado para outros
insumos, de área destinada ao recebimento, à preparação e à distribuição dos imunobiológicos.
@ E S T U D A J A 
Instância Municipal:
- Nesta Instância encontra-se a Central Municipal de Rede de Frio (CMRF), incluída na estrutura
organizacional da Secretaria Municipal de Saúde. Tem como atribuições o planejamento integrado e o
armazenamento de imunobiológicos recebidos da Instância Estadual/Regional para utilização na sala de
imunização.
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Instância Local:
- É a Instância Local que ocupa posição estratégica na Rede de Frio, uma vez que concretiza a Política
Nacional de Imunizações, por meio da administração de imunobiológicos de forma segura, na atenção
básica ou assistência, estando em contato direto com o usuário final da cadeiade frio.
REDE DE FRIO E OS IMUNOBIOLÓGICOS
Os imunobiológicos compreendem soros, vacinas e imunoglobulinas, capazes de proteger, reduzir a
severidade ou combater doenças específicas e agravos. Os imunobiológicos são produtos termolábeis
(sensíveis ao calor e ao frio) e fotossensíveis (sensíveis à luz). Assim, devem ser armazenados,
transportados, organizados, monitorados, distribuídos e administrados adequadamente, de forma a manter
sua eficácia e potência.
Os imunobiológicos requerem condições de armazenamento especificadas pelos laboratórios produtores,
segundo suas respectivas composições e formas farmacêuticas (liofilizadas ou líquidas). Estes laboratórios
padronizam também a apresentação, podendo haver vacinas em frascos com apresentação unidose ou
multidoses.
Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequência
para acondicionamento dos imunobiológicos são as
primárias, secundárias e terciárias
EMBALAGENS
Embalagem primária: embalagem que mantém
contato direto com o medicamento. 
Embalagem secundária: embalagem externa do
produto, que está em contato com a embalagem
primária ou envoltório intermediário, podendo conter
uma ou mais embalagens primárias.
Embalagem terciária: caixa com as caixas dos
frascos de vacina. 
Não é pe
rmitido o
acondicio
namento
de doses
 aspirada
s
de frasco
 multidos
e
em serin
gas.
Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose
sejam conservadas na embalagem secundária e as vacinas em frasco
multidose somente sejam retiradas da embalagem primária no momento de
sua utilização.
PERÍODO E TEMPERATURA DE
ARMAZENAMENTO DOS
IMUNOBIOLÓGICOS NAS
INSTÂNCIAS DA REDE DE FRIO
@ E S T U D A J A 
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- Sala com área mínima de 6 m2 . Contudo, recomenda-se uma área média a partir de 9 m2.
- Piso e paredes lisos, contínuos (sem frestas) e laváveis. 
- Portas e janelas pintadas com tinta lavável.
- Portas de entrada e saída independentes, quando possível. 
- Teto com acabamento resistente à lavagem. 
- Bancada feita de material não poroso para o preparo dos insumos durante os procedimentos. 
- Pia para a lavagem dos materiais. 
- Pia específica para uso dos profissionais na higienização das mãos antes e depois do atendimento ao
usuário. 
- Nível de iluminação (natural e artificial), temperatura, umidade e ventilação natural em condições
adequadas para o desempenho das atividades. 
- Tomada exclusiva para cada equipamento elétrico. 
- Equipamentos de refrigeração utilizados exclusivamente para conservação de vacinas, soros e
imunoglobulinas, conforme as normas do PNI nas três esferas de gestão. 
- Equipamentos de refrigeração protegidos da incidência de luz solar direta. 
- Sala de vacinação mantida em condições de higiene e limpeza.
5. SALA DE VACINA
A sala de vacinação é classificada como área semicrítica. Deve ser
destinada exclusivamente à administração dos imunobiológicos.
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA SALA DE VACINA: 
Especificidades do ambiente:
@ E S T U D A J A 
Fonte: Manual de rede de frio, MS, 2017.
As câmaras refrigeradas são os equipamentos apropriados
ao armazenamento dos imunbiológicos. 
Armanezamento dos Imunobiológicos:
ATENÇÃO
 Refrigerador de uso doméstico não
é recomendado para o
armazenamento de
imunobiológicos.
As câmaras apresentam melhor desempenho e homogeneidade
da temperatura no seu interior, dispõem de instrumento de
monitoramento e controle de temperatura, com alarmes
audiovisuais que alertam eventuais variações indesejadas de
temperatura.
Não é permitido o uso de
refrigerador tipo frigobar para o
 armazenamento de
imunobiológicos. 
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Caixa térmica: utilizadas nas atividades de rotina e extramuros. 
As câmaras refrigeradas são aplicáveis aos
imunobiológicos armazenáveis à temperatura
positiva, de +2°C a +8°C. Os freezers indicados para
os imunobiológicos armazenáveis à temperatura
negativa, -25°C a -15°C, tais como febre amarela
(FA) e a vacina da poliomielite (VOP).
As câmaras frias de armazenamento de imunobiológicos devem serem limpas mensalmente, ou
conforme o uso, as superfícies internas das câmaras, segundo orientação do fabricante. Realizar o
remanejamento dos produtos armazenados antes do procedimento. 
Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido, preferencialmente no início da semana,
para que o usuário possa monitorar ao longo da semana o funcionamento pleno e adequado do
equipamento de refrigeração. 
NÃO REALIZAR a limpeza do equipamento na véspera de feriado prolongado ou ao final da jornada
de trabalho. 
OUTROS EQUIPAMENTOS DA SALA DE VACINA 
Freezer: é indicado na cadeia de frio para o
armazenamento das bobinas reutilizáveis
necessárias à conservação dos imunobiológicos
em caixas térmicas para transporte e/ou
procedimentos nas salas de imunização. 
Instrumentos para monitoramento e
controle de temperatura: são aplicados a
toda cadeia de frio,, incluindo-se sistemas de
monitoramento e alarmes.
O PNI recomenda a
substituição das caixar
térmicas de
POLIESTIRENO
EXPANDIDO (isopor) por
caixas de POLIURETANO
(como as da imagem),
devido a sua resistência,
durabilidade e facilidade
de higienização. 
O PNI não recomenda a utilização de
termômetro de máxima/mínima em
atividades de transporte, pois o
deslocamento pode comprometer a
calibração e, consequentemente, a
confiabilidade da medição. 
Todo instrumento de medição deve
ser CALIBRADO PERIODICAMENTE.
@ E S T U D A J A 
A temperatura deve ser checada e
registrada diariamente no mapa de
registro para controle da
temperatura, no mínimo 2 vezes ao
dia, no início e final da jornada de
trabalho. 
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@ E S T U D A J A 
Todas as vacinas,
produtos termolábeis,
devem ser armazenad
as
e conservadas nas sala
s
de imunização em
temperaturas entre
+2oC e +8oC, ideal +5o
C.
Tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos
para o funcionamento dos serviços que realizam a
atividade de vacinação humana.
RDC ANVISA 197/2017 
O estabelecimento que realiza o serviço de vacinação deve
estar devidamente licenciado para esta atividade pela
autoridade sanitária competente, deve estar inscrito e
manter seus dados atualizados no Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde – CNES e deve afixar, em local
visível ao usuário, o Calendário Nacional de Vacinação do
SUS, com a indicação das vacinas disponibilizadas neste
calendário.
O estabelecimento que realiza o serviço de vacinação deve ter um Responsável Técnico e um substituto. Os
profissionais devem estar legalmente habilitados para desenvolver as atividades de vacinação durante todo
o período em que o serviço for oferecido.
O equipamento de refrigeração para guarda e conservação de vacinas deve estar regularizado perante a
Anvisa.
Deve ser realizado o registro diário da temperatura máxima e da temperatura mínima dos equipamentos
destinados à conservação das vacinas, utilizando-se de instrumentos devidamente calibrados que
possibilitem monitoramento contínuo da temperatura.
A equipe de vacinação é formada pelo enfermeiro e pelo técnico ou auxiliar de
enfermagem, sendo ideal a presença de dois vacinadores para cada turno de trabalho. O
tamanho da equipe depende do porte do serviço de saúde, bem como do tamanho da
população do território sob sua responsabilidade. O enfermeiro é responsável pela
supervisão ou pelo monitoramento do trabalho desenvolvido na sala de vacinação e pelo
processo de educação permanente da equipe.
EQUIPE DE VACINAÇÃO
A administração de vacinas em estabelecimentos privados e que não estejam contempladas no Calendário
Nacional de Vacinação do SUS somente serão realizadas mediante prescrição médica.
Registros e Notificações das Vacinações:
Art. 15 Compete aos serviços de vacinação:
I- registrar as informações referentes às vacinas aplicadas no cartão de vacinação e no sistema de
informação definidopelo Ministério da Saúde;
notificar a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) conforme determinações do Ministério da
Saúde;
No cartão de vacinação deverão constar, de forma legível, no mínimo as seguintes informações:
I- dados do vacinado (nome completo, documento de identificação, data de nascimento);
II- nome da vacina; III- dose aplicada;
IV- data da vacinação; V- número do lote da vacina;
VI- nome do fabricante; VII- identificação do estabelecimento;
VIII- identificação do vacinador; IX- data da próxima dose, quando aplicável.
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Os serviços de vacinação privados podem realizar vacinação extramuros mediante
autorização da autoridade sanitária competente.
Art 18 O serviço de vacinação poderá emitir o CIVP.
Parágrafo único. O serviço de vacinação deverá ser credenciado pela Anvisa para a emissão do CIVP.
Art. 19 A emissão do CIVP deverá seguir os padrões definidos pela ANVISA.
§ 1º A emissão do CIVP deverá ser realizada de forma gratuita.
§ 2º A emissão do CIVP deverá ser registrada em sistema de informação estabelecido pela ANVISA.
Da Emissão de Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP):
RESÍDUOS DA SALA DE VACINA
@ E S T U D A J A 
Resíduos infectantes, classificados como resíduos do Grupo A1, que contêm na sua formulação micro-
organismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com prazo de validade expirado, vazios ou
com sobras de vacinas e, ainda, agulhas e seringas utilizadas. 
Resíduos comuns, também classificados como resíduos do Grupo D, que são caracterizados por não
apresentarem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser
equiparados aos resíduos domiciliares (papel, embalagens de seringas e agulhas).
RDC222/2018 - Os RSS resultantes de atividades de vacinação com microrganismos vivos, atenuados
ou inativados incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo
inutilizado ou com restos do produto e seringas, quando desconectadas, devem ser tratados antes da
disposição final ambientalmente adequada.
O manejo dos resíduos resultantes das atividades de vacinação incluem as fases de segregação,
acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, tratamento,
armazenamento externo, coleta e transporte externos e disposição final.
Segregação: é a separação dos resíduos no momento e no local de sua geração de acordo com suas
características físicas, químicas, biológicas e os riscos envolvidos. 
Acondicionamento: consiste em embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes que evitem
vazamentos e resistam à punctura e à ruptura. 
Identificação: permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos ou recipientes, fornecendo
informações para o seu correto manejo. 
Tratamento: é a aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos resíduos,
reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio
ambiente.
O transporte interno até o local de armazenamento temporário é responsabilidade da equipe de limpeza
da unidade de saúde.
É responsabilidade do trabalhador da sala de vacinação realizar a segregação, o acondicionamento e a
identificação de tais resíduos. O referido profissional também é responsável pelo tratamento dos resíduos
nos serviços de saúde onde não esteja disponível a Central de Material e Esterilização (CME).
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A inativação dos resíduos infectantes ocorre por autoclavagem, durante 15 minutos, a uma temperatura
entre 121°C e 127°C. Após a autoclavagem, tais resíduos podem ser acondicionados segundo a
classificação do Grupo D e desprezados com o lixo hospitalar.
LIMPEZA DA SALA DE VACINA
Os processos de limpeza de superfícies em serviços de saúde envolvem a limpeza concorrente (diária) e a
limpeza terminal.
A limpeza da sala de vacinação deve ser realizada por profissionais devidamente treinados e,
embora o trabalhador da sala de vacinação não execute propriamente tal procedimento, é
importante que ele saiba como a limpeza deve ser realizada
Limpeza Concorrente:
Deve ser realizada pelo menos duas vezes ao dia em horários preestabelecidos ou sempre que ela
for necessária. 
Limpeza Terminal:
 É mais completa e inclui todas as superfícies horizontais e verticais, internas e externas da sala e dos
equipamentos. A limpeza terminal da sala de vacinação deve ser realizada a cada 15 dias,
contemplando a limpeza de piso, teto, paredes, portas e janelas, mobiliário, luminárias, lâmpadas e
filtros de condicionadores de ar.
O produto us
ado para a
desinfecção d
a sala de
vacinação é, 
de preferênci
a,
o hipoclorito 
a 1%.
Os resíduos provenientes de campanhas e de vacinação extramuros ou intensificações, enquadrados na
classificação do Grupo A1, quando não puderem ser submetidos ao tratamento nos locais de geração,
devem ser acondicionados em caixas coletoras de materiais perfurocortantes e, para o transporte seguro
até a unidade de tratamento, as caixas devem estar fechadas. 
Em nenhuma hipótese, as caixas coletoras de materiais
perfurocortantes devem ser esvaziadas ou reaproveitadas. 
Não se deve varrer o chão
para evitar a dispersão do
pó e a contaminação do
ambiente.
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6. ADMINISTRAÇÃO DOS
IMUNOBIOLÓGICOS
Ao utilizar vacinas, soros e imunoglobulinas, o vacinador deve levar em conta aspectos específicos
relacionados: (a) à composição; (b) à apresentação; (c) à via e às regiões anatômicas para a sua
administração; (d) ao número de doses; (e) ao intervalo entre as doses; (f) à idade recomendada; (g) à
conservação; e (h) à validade.
É um dos procedimentos mais importantes que antecedem a atividade de vacinação. Quando tal
procedimento é rigorosamente obedecido, previne-se a contaminação no manuseio, no preparo e na
administração dos imunobiológicos. 
HIGIENE DAS MÃOS:
A higiene das mãos é realizada antes e depois de: 
- manusear os materiais, as vacinas, os soros e as imunoglobulinas;
- administrar cada vacina, soro e imunoglobulina;
- executar qualquer atividade na sala de vacinação.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
É utilizada para a administração de substâncias que são absorvidas no trato
gastrintestinal com mais facilidade e são apresentadas, geralmente, em forma
líquida ou como drágeas, cápsulas e comprimidos. O volume e a dose dessas
substâncias são introduzidos pela boca. 
Exemplos: vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) e vacina rotavírus 
humano (atenuada).
VIA ORAL:
Exemplos: vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) e vacina rotavírus 
humano (atenuada).
A maior parte dos imunobiológicos ofertados pelo PNI é administrada por via parenteral. As vias de
administração parenterais diferem em relação ao tipo de tecido em que o imunobiológico será
administrado. Tais vias são as seguintes: intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa. Esta
última é exclusiva para a administração de determinados tipos de soros.
VIA PARENTERAL:
Para a administração de vacinas, não é recomendada a assepsia da pele do
usuário. Somente quando houver sujidade perceptível, a pele deve ser limpa
utilizando-se água e sabão ou álcool a 70%, no caso de vacinação extramuros e
em ambiente hospitalar.
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A vacina é introduzida na derme, que é a camada superficial da pele. Esta
via proporciona uma lenta absorção das vacinas administradas. O volume
máximo a ser administrado por esta via é 0,5 mL.
VIA INTRADÉRMICA (ID):
A vacina BCG e a vacina raiva
humana em esquema de pré-
exposição, por exemplo, são
administradas pela via
intradérmica. 
A vacina é introduzida na hipoderme, ou seja, na camada subcutânea da pele.O volume
máximo a ser administrado por esta via é 1,5 mL. Alguns locais são mais utilizados para
a vacinação por via subcutânea: a região do deltoide no terço proximal, a face superior
externa do braço, a face anterior e externa da coxa e a face anterior do antebraço.
VIA SUBCUTÂNEA:
São exemplos de vacinas administradas por essa via: vacina
sarampo, caxumba e rubéola e vacina febre amarela (atenuada). 
O imunobiológico é introduzido no tecido muscular, sendo apropriado para a
administração o volume máximo até 5 mL. As regiões anatômicas selecionadas
para a injeção intramuscular devem estar distantes dos grandes nervos e de vasos
sanguíneos, sendo que o músculo vasto lateral da coxa e o músculo deltoide são
as áreas mais utilizadas.
VIA INTRAMUSCULAR (IM):
São exemplos de vacinas administradas por essa via: vacina adsorvida difteria,
tétano, pertussis, Haemophilus influenzae b (conjugada) e hepatite B
(recombinante); vacina adsorvida difteria e tétano adulto; vacina hepatite B
(recombinante); vacina raiva (inativada); vacina pneumocócica 10 valente
(conjugada) e vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada). 
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A quantidade de imunobiológicos disponíveis atualmente muitas vezes torna necessária a utilização da
mesma região muscular para a administração concomitante de duas vacinas. O músculo vasto lateral da
coxa, por exemplo, devido à sua grande massa muscular, é o local recomendado para a administração
simultânea de duas vacinas, principalmente em crianças menores de 2 anos de idade. No adulto, deve-se
evitar a administração de duas vacinas no mesmo deltoide, exceto se os imunobiológicos forem
administrados por diferentes vias (uma subcutânea e outra intramuscular, por exemplo).
O imunobiológico é introduzido diretamente na corrente sanguínea. É uma via
que permite a administração de grandes volumes de líquidos e, também, de
soluções que, por serem irritantes ou por sofrerem a ação dos sucos
digestivos, são contraindicadas pelas demais vias parenterais e pela via oral,
respectivamente. Os locais mais utilizados para a administração de injeções
endovenosas são as veias periféricas superficiais. 
VIA ENDOVENOSA (EV):
São administrados por essa via imunobiológicos como os
soros antidiftérico, antibotulínico e os soros antiveneno.
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7. CONTRAINDICAÇÕES E SITUAÇÕES
ESPECIAIS NA ADMINISTRAÇÃO DOS
IMUNOBIOLÓGICOS
Alguns fatores, situações e condições podem ser considerados como possíveis
contraindicações gerais à administração de todo imunobiológico e devem ser objeto de
avaliação, podendo apontar a necessidade do adiamento ou da suspensão da vacinação.
Em geral, as vacinas bacterianas e virais atenuadas não devem ser administradas a usuários com
imunodeficiência congênita ou adquirida, portadores de neoplasia maligna, em tratamento com
corticosteroides em dose imunossupressora e em outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia,
radioterapia etc.), bem como gestantes, exceto em situações de alto risco de exposição a algumas doenças
virais preveníveis por vacinas, como, por exemplo, a febre amarela.
A contraindicação é entendida como uma condição do usuário a ser vacinado que aumenta, em muito, o
risco de um evento adverso grave ou faz com que o risco de complicações da vacina seja maior do que o
risco da doença contra a qual se deseja proteger. 
- Reação anafilática: hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos. 
- Imunodeprimidos e gestantes: é contraindicada a vacina atenuada.
- Corticosteroides: usuários que fazem uso de terapia com corticosteroides devem ser vacinados com o
intervalo de, pelo menos, três meses após a suspenção da droga.
Contraindicações comuns a todo imunobiológico:
A ocorrência de febre acima de 38,5ºC, após a administração de uma vacina, não
constitui contraindicação à dose subsequente.
A São situações que devem ser avaliadas em suas particularidades para a indicação ou não da vacinação: 
- Usuários que fazem uso de terapia com corticosteroides devem ser vacinados com intervalo de, pelo
menos, três meses após a suspensão da droga.
- Usuários infectados pelo HIV precisam de proteção especial contra as doenças imunopreveníveis, mas é
necessário avaliar cada caso, considerando-se que há grande heterogeneidade de situações, desde o
soropositivo (portador assintomático) até o imunodeprimido, com a doença instalada. 
- Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de idade, mas que não apresentam
alterações imunológicas e não registram sinais ou sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência, podem
receber todas as vacinas dos calendários de vacinação e as disponíveis no CRIE o mais precocemente
possível.
- Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave não devem receber vacinas de agentes vivos
atenuados. - O usuário que fez transplante de medula óssea (pós-transplantado) deve ser encaminhado ao
CRIE de seis a doze meses após o transplante, para revacinação conforme indicação.
Situações Especiais:
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- Usuário de dose imunossupressora de corticoide – vacine 90 dias após a suspensão ou o término do
tratamento.
- Usuário que necessita receber imunoglobulina, sangue ou hemoderivados – não vacine com vacinas de
agentes vivos atenuados nas quatro semanas que antecedem e até 90 dias após o uso daqueles produtos. 
- Usuário que apresenta doença febril grave – não vacine até a resolução do quadro, para que os sinais e
sintomas da doença não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos relacionados à
vacina.
Adiamento da Vacinação:
A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou mais vacinas no mesmo momento em
diferentes regiões anatômicas e vias de administração. De um modo geral, as vacinas dos calendários
de vacinação podem ser administradas simultaneamente sem que ocorra interferência na resposta
imunológica, exceto as vacinas FA, tríplice viral, contra varicela e tetra viral, que devem ser
administradas com intervalo de 30 dias.
Vacinação Simultânea:
- Doença aguda benigna sem febre – quando a criança não apresenta histórico de doença grave ou infecção
simples das vias respiratórias superiores.
- Prematuridade ou baixo peso ao nascer – as vacinas devem ser administradas na idade cronológica
recomendada, com exceção para a vacina BCG, que deve ser administrada nas crianças com peso ≥ 2 kg. 
- Ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina, a exemplo da reação local (dor,
vermelhidão ou inflamação no lugar da injeção). 
- Diagnósticos clínicos prévios de doença, tais como tuberculose, coqueluche, tétano, difteria, poliomielite,
sarampo, caxumba e rubéola. 
- Doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente. 
- Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita. 
- Alergias, exceto as alergias graves a algum componente de determinada vacina (anafilaxia comprovada).
- História de alergia não específica, individual ou familiar. 
- História familiar de evento adverso à vacinação (exemplo: convulsão). 
- Uso de antibiótico, profilático ou terapêutico e antiviral. 
- Tratamento com corticosteroides em dias alternados em dose não imunossupressora. 
- Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de manutenção fisiológica. 
- Quando o usuário é contato domiciliar de gestante, uma vez que os vacinados não transmitem os vírus
vacinais do sarampo, da caxumba ou da rubéola. 
- Convalescença de doenças agudas.
- Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva (inativada). 
- Internação hospitalar. 
- Mulheres no período de amamentação (considere as situações de adiamento para a vacina febre amarela).
Falsas contraindicações:
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8. VACINA BCG
A vacina BCG (bacilo de Calmette e Guérin) é apresentada sob a forma liofilizada em ampolamultidose,
acompanhada da ampola do diluente específico para a vacina.
Volume e via:
Composição: A vacina é preparada com bacilos vivos, a partir de cepas do Mycobacterium bovis,
atenuadas com glutamato de sódio.
Indicação: A vacina é indicada para prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea).
Adiamento da vacina: A administração da vacina BCG deve ser adiada quando a criança apresentar
peso inferior a 2 kg, devido à escassez do tecido cutâneo (panículo adiposo), e quando apresentar
lesões graves de pele.
Esquema: O esquema de vacinação com a vacina BCG corresponde à dose única o mais
precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na
maternidade.
A administração da vacina é feita na região do músculo deltoide, no nível
da inserção inferior, na face externa superior do braço direito. O uso do
braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da cicatriz em
avaliações da atividade de vacinação.
- A vacina BCG, uma vez reconstituída, pode ser usada por um prazo máximo de 6 horas.
- A vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas dos calendários de vacinação
do Ministério da Saúde.
- Na rotina, a vacina pode ser administrada em crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias. 
- A partir dos 5 (cinco) anos de idade nenhuma pessoa deverá ser vacinada com a BCG, exceto pessoas
contato de hanseníase.
Particularidades:
- A comprovação da vacinação com BCG é feita por meio do registro da
vacinação no cartão ou caderneta de vacinação, da identificação da cicatriz
vacinal ou da palpação de nódulo no deltoide direito, na ausência de cicatriz.
- Esta vacina é contraindicada para gestantes e pessoas imunodeprimidas. 
- Em pessoas hospitalizadas com comprometimento do estado geral, a
vacinação deve ser adiada até a resolução do quadro clínico.
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 A vacina é
conservada entre
+2ºC e +8ºC (sendo
ideal +5ºC), não
podendo ser
congelada.
IMPORTANTE
Lesão Vacinal: 
- Imediatamente após a injeção da vacina BCG aparece no local uma pápula de aspecto esbranquiçado e
poroso (tipo casca de laranja), com bordas bem nítidas e delimitadas.
Laboratório FAP: 0,1 mL via intradérmica. 
Laboratório Serum Institute of India: 0,05 mL em crianças recém-nascidas até 11 meses e 29
dias e 0,1 mL para pessoas a partir de 1 (um) ano de idade, via intradérmica.
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A lesão vacinal evolui da seguinte forma: 
- Após a administração, de 3 a 4 semanas, surge um nódulo
(caroço) no local; 
- Entre 4 a 5 semanas, o nódulo evolui para uma pústula (ferida
com pus); • em seguida, evolui para uma úlcera (ferida aberta)
de 4 a 10 mm de diâmetro; 
- Entre 6 a 12 semanas, finalmente, forma-se uma crosta (ferida
com casca em processo de cicatrização).
Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam cicatriz vacinal não
necessitam ser revacinadas.
BCG E HANSENÍASE
A vacina BCG demonstra um efeito preventivo contra a hanseníase reduzindo a morbidade e a
observância de formas contagiosas entre os contatos, ou seja, a vacina não previne o surgimento da
doença e, sim, se a doença se manifestar as formas serão mais brandas.
No caso de contato intradomiciliar de paciente com diagnóstico de hanseníase que não apresenta sinais
e sintomas, independentemente de ser paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB), o esquema de vacinação
deve considerar a história vacinal do contato da seguinte forma:
 Menores de 1 (um) ano de idade: 
- Não vacinados: administrar 1 (uma) dose de BCG; 
- Comprovadamente vacinados que apresentem cicatriz vacinal: não administrar outra dose de BCG. 
- Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal: administrar 1 (uma) dose de BCG 6
(seis) meses após a última dose. 
A partir de 1 (um) ano de idade: 
- Sem cicatriz: administrar 1 (uma) dose; 
- Vacinados com 1 (uma) dose: administrar outra dose de BCG, com intervalo mínimo de 6 (seis) meses
após a dose anterior; 
- Vacinados com 2 (duas) doses: não administrar outra dose de BCG.
- Em gestante contato de indivíduo portador de hanseníase, a vacinação com BCG deve ser adiada para
depois do parto. 
- A realização do teste tuberculínico é dispensável antes ou depois da administração da vacina BCG,
inclusive para os contatos de pacientes de hanseníase.
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 Pessoas expostas ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV):
· Criança que chega ao serviço, ainda não vacinada, poderá receber a vacina BCG se assintomática e sem
sinais de imunodepressão. 
· A partir dos 5 (cinco) anos de idade, pessoas portadoras de HIV não devem ser vacinadas, mesmo que
assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência.
BCG E HIV
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Esquema: 
- Administrar 1 (uma) dose ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas
primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o
nascimento.
- A continuidade do esquema vacinal será com a vacina penta [vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B
(recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada)], aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade. Crianças que
perderam a oportunidade de receber a vacina hepatite B (recombinante) até 1 (um) mês de idade, não administrar mais essa
vacina.
- Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação ou com esquema vacinal incompleto, iniciar ou completar
esquema com penta que está disponível na rotina dos serviços de saúde, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de
30 dias.
- A partir de 7 anos: 3 (três) doses da vacina hepatite B com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda dose, e de 6
(seis) meses entre a primeira e a terceira dose (0, 1 e 6 meses). Com esquema vacinal incompleto: não reiniciar o esquema,
apenas completá-lo com a vacina hepatite B, conforme situação encontrada. 
- Gestantes: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior e os intervalos
preconizados entre as doses.
9. VACINA HEPATITE B
A vacina hepatite B (recombinante) é apresentada sob a forma líquida em frasco unidose ou multidose,
isolada ou combinada com outros imunobiológicos.
Composição: A vacina contém o antígeno recombinante de superfície (HBsAg), que é purificado por
vários métodos físico-químicos e adsorvido por hidróxido de alumínio, tendo o timerosal como
conservante.
Contraindicação: Ocorrência de reação anafilática após a aplicação de dose anterior.
Via intramuscular Volume: 0,5 OU 0,1 mL A depender do laboratório produtor e/ou da idade que será administrada. 
Em menores de 2 anos de idade, administre a vacina no músculo vasto lateral da coxa, com 2 anos ou mais
administrar a vacina no músculo deltoide. Não devem ser aplicadas na região glútea ou por via subcutânea,
a adoção desse procedimento se associa com menor imunogenicidade.
A vacina
 (e a
imunog
lobulina
) é
conserv
ada ent
re
+2ºC e +
8ºC (sen
do
ideal +5
ºC), não
podend
o ser
congela
da.
Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, administre a vacina e a
imunoglobulina humana anti-hepatite B preferencialmente nas primeiras 12 horas,
podendo a imunoglobulina ser administrada no máximo até 7 dias de vida.
A imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB) é obtida de plasma de doadores selecionados,
submetidos recentemente à imunização ativa contra hepatite B, com altos títulos de anticorpos específicos
(anti-AgHBs). É uma iminudade passiva, ou seja, receberá anticorpos de forma temporária para preparar a
criança a combater o vírus. 
 A avaliação da soroconversão deve ser realizada mediante anti-HBs entre 30 a 60 dias após a última dose da
vacina para hepatite B.
IMUNOGLOBULINA HUMANA ANTI-HEPATITE B (IGHAHB)
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A IGHAHB deve ser administrada na dose de 0,5 mL para recém-nascidos ou 0,06 mL/kg de peso corporal,
máximo de 5 mL, para as demais idades,por via intramuscular, inclusive na região glútea. Quando
administrada simultaneamente à HB, a aplicação deve ser feita em grupo muscular diferente.
A HB protege também contra
infecção pelo vírus da hepatite
D, uma vez que esse vírus só se
encontra em pessoas
infectadas pelo VHB.
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10. VACINA PENTAVALENTE
Esquema: Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de
60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. A terceira dose não deverá ser administrada antes dos 6
(seis) meses de idade. 
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B
(conjugada).
 Apresentação: Apresenta-se sob a forma líquida em frascos multidose.
Composição: É composta pela combinação de toxoides purificados de difteria e tétano, suspensão
celular inativada de Bordetella pertussis (células inteiras), antígeno de superfície da hepatite B
(recombinante) e oligossacarídeos conjugados de Haemophilus influenzae b (conjugada). Tem como
adjuvante o fosfato de alumínio e como conservante o tiomersal.
Indicação: A vacina protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche, a hepatite B e as infecções
causadas pelo Haemophilus influenzae b.
Contraindicação: 
Não deve ser administrada quando a criança apresentar quadro neurológico em atividade ou quando, após
dose anterior de vacina com estes componentes, a criança registrar qualquer das seguintes manifestações: 
- Convulsão nas primeiras 72 horas após a administração da vacina. 
- Episódio hipotônico-hiporresponsivo nas primeiras 48 horas após a administração da vacina.
- Encefalopatia aguda grave depois de sete dias após a administração de dose anterior da vacina. 
- História de choque anafilático após administração de dose anterior da vacina. 
- Usuários a partir de 7 anos de idade.
Via intramuscular
Volume: 0,5 ml 
Administre a vacina em crianças menores de 2 anos no músculo vasto lateral da coxa e, nos
maiores de dois anos, no deltoide.
Particularidades: 
- Na rotina dos serviços, a vacina penta está disponível para crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias. 
-Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação ou com esquema vacinal incompleto, iniciar
ou complementar esquema com penta. 
- A vacina penta está contraindicada para crianças a partir de 7 (sete) anos de idade.
 A vacin
a é
conserv
ada ent
re
+2ºC e +
8ºC (sen
do
ideal +5
ºC), não
podend
o ser
congela
da.
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11. VACINA DTP
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (coqueluche).
 Apresentação: A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP ou tríplice bacteriana) é
apresentada sob a forma líquida, em frasco multidose.
Composição: É composta pela combinação de toxoides purificados de difteria e tétano, suspensão
celular inativada de Bordetella pertussis (células inteiras), tendo o hidróxido de alumínio como adjuvante
e o timerosal como conservante.
Indicação: A vacina protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche. É indicada para a vacinação de
crianças menores de 7 anos de idade como dose de reforço do esquema básico da vacina penta.
Contraindicações:
- A vacina não deve ser administrada quando a criança apresentar quadro neurológico em atividade ou
quando, após dose anterior de vacina com estes componentes, a criança registrar qualquer das seguintes
manifestações: 
- Convulsões até 72 horas após a administração da vacina; 
- Colapso circulatório, com estado de choque ou com episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH), até 48
horas após a administração da vacina; 
- Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina; 
- Usuários a partir de 7 anos de idade.
Via intramuscular
Volume: 0,5 ml 
Esquema: A vacina DTP é indicada para os reforços do esquema básico de vacinação com os
componentes diftérico, tetânico e pertussis. O primeiro reforço deve ser administrado aos 15 meses e, o
segundo, aos 4 anos de idade. A idade máxima para administrar as vacinas com o componente pertussis
de células inteiras é 6 anos, 11 meses e 29 dias.
Particularidades:
- Criança a partir dos 15 meses de idade a menor de 7 (sete) anos de idade (6 (seis) anos, 11 meses e 29
dias) deve receber 2 (dois) reforços. 
- Administrar o primeiro reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após a última dose do esquema
primário (três doses de penta); Criança a partir de 15 meses e menor de 7 (sete) anos de idade, sem dose
de reforço: administrar o 1º reforço, e agendar o 2º reforço. 
- Atentar para o intervalo de 6 (seis) meses entre os reforços. 
- Criança com 6 (seis) anos sem nenhuma dose de reforço, administrar o 1º reforço. Na impossibilidade de
manter o intervalo de 6 (seis) meses entre as doses de reforços, agendar dT para 10 anos após esse
primeiro reforço. Neste caso, estas crianças ficam liberadas do segundo reforço da DTP. 
- Nos comunicantes domiciliares e escolares de casos de difteria ou coqueluche menores de 7 (sete) anos
de idade, não vacinados ou com esquema incompleto ou com situação vacinal desconhecida, atualizar
esquema, seguindo orientações do esquema da vacina penta ou da DTP. 
 A vacina éconservada entre+2ºC e +8ºC (sendoideal +5ºC), nãopodendo sercongelada.
Na indisponibilidade da vacina DTP, como reforço administrar a vacina penta.
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12. VACINA DT
Vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dT/ Dupla Adulto.
Indicada para dose de reforço: 
- Indivíduos a partir de 7 (sete) anos de idade, com esquema vacinal completo (3 doses) para difteria e
tétano, administrar 1 (uma) dose a cada 10 anos após a última dose; 
- Em todos os casos, após completar o esquema básico (DTP, tetra ou penta) e reforços, administrar reforço
com a dT a cada 10 anos, após a última dose; 
- Em casos de ferimentos graves e comunicantes de casos de difteria, antecipar a dose quando a última foi
administrada há mais de 5 (cinco) anos.
Via intramuscular
Volume: 0,5 ml 
 Particularidades:
- Criança a partir de 7 (sete) anos de idade ou adolescente não vacinado ou sem comprovação vacinal para
difteria e tétano, administrar 3 (três) doses com intervalo de 60 dias entre elas, mínimo de 30 dias; 
- Criança a partir de 7 (sete) anos ou adolescente com esquema incompleto para difteria e tétano, completar
esquema de 3 (três) doses, considerando as doses anteriores, com intervalo de 60 dias entre elas, mínimo
de 30 dias;
- Na gestante a vacina dupla adulto (dT) pode ser administrada a partir da comprovação da gravidez, em
qualquer período gestacional.
- Gestantes sem histórico da vacina dT, deve receber 2 doses de dT (em qualquer período da gestação) e 1
dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação. 
- Completar o esquema vacinal preferencialmente antes da data provável do parto. 
Apresentação: A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP ou tríplice bacteriana) é apresentada
sob a forma líquida, em frasco multidose.
Composição: É composta pela combinação de toxoides purificados de difteria e tétano, suspensão
celular inativada de Bordetella pertussis (células inteiras), tendo o hidróxido de alumínio como adjuvante
e o timerosal como conservante.
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Para Profissionais da Saúde Parteiras Tradicionais (aquela que presta
assistência ao parto domiciliar baseada em saberes e práticas tradicionais e é
reconhecida pela comunidade como parteira:
Administrar uma dose de dTpa para todos os profissionais de saúde e parteiras,
considerando o histórico vacinal de difteria, tétano: 
1. Com esquema de vacinação primário completo: 
- Administração da dTpa como reforço a cada dez anos em substituição da dT. 
2. Com esquema de vacinação primário incompleto: 
- Menos de 3 (três) doses com a vacina dT: Administrar1 (uma) dose de dTpa e
completar o esquema com 1 (uma) ou 2 (duas) doses de dT (dupla adulto) de forma a
totalizar 3 (três) doses da vacina contendo o componente tetânico.
13. VACINA DTPA
Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto – dTpa.
Indicação: 
1. Gestantes a partir de 20 semanas de gestação e puérperas – Para a proteção da criança contra a
coqueluche através dos anticorpos transferidos para o feto, evitando que contraiam a doença até
completarem o esquema da vacina Pentavalente.
2. Todos os profissionais de saúde, principalmente os que atuam em maternidades e em unidades de
internação neonatal (UTI/UCI convencional e UCI Canguru) e aqueles com maior contato com recém-
nascidos, tais como fisioterapeutas e estagiários de medicina e de enfermagem. 
3. Transplantados de células tronco-hematopoiéticas (TMO).
Via intramuscular Volume: 0,5 ml Dose única
Para Gestantes: 
- Recomenda-se 1 dose a cada gestação porque os anticorpos contra a coqueluche diminuem muito rápido,
tendo curta duração
- Deve ser administrado entre a 20ª a 36ª semana de gravidez até 20 dias antes do parto.
- Para aquelas que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, administrar uma
dose de dTpa no puerpério, o mais precocemente possível (até 45 dias).
 Particularidades:
- Gestante NÃO vacinada previamente, administrar 3 (três) doses de vacina contendo
toxoide tetânico e diftérico com intervalo de 60 dias entre as doses. Sendo 2 (duas)
doses de dT em qualquer momento da gestação e 1 (uma) dose de dTpa, a partir da
vigésima semana de gestação; 
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- Gestante vacinada com 1 (uma) dose de dT, administrar 1 (uma) dose de dT em
qualquer momento da gestação e 1 (uma) dose de dTpa a partir vigésima semana de
gestação com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias; 
- Gestante vacinada com 2 (duas) doses de dT, administrar 1 (uma) dose da dTpa a
partir vigésima semana de gestação; 
- Gestante vacinada com 3 (três) doses de dT, administrar 1 (uma) dose de dTpa a
partir da vigésima semana de gestação; 
- Mesmo com esquema completo (3 (três) doses de dT ou dTpa) e ou reforço com dT
ou dTpa, a gestante deverá receber sempre 1 (uma) dose de dTpa a cada gestação;
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Apresentação: A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) é apresentada sob a forma líquida em frasco
multidose ou em seringa preenchida (unidose).
Composição: A vacina é trivalente e contém os vírus da poliomielite dos tipos 1, 2 e 3, obtidos em
cultura celular e inativados por formaldeído.
 Indicação: A vacina é indicada para prevenir contra a poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3.
O PNI recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade, como
doses do esquema básico.
Contraindicação: A vacina está contraindicada na ocorrência de reação anafilática após o recebimento
de qualquer dose da vacina ou aos seus componentes.
14. VACINA VIP E VOP
VIP: Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada).
Particularidades:
- Crianças até 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias, sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da
VIP, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias
- Criança filha de mãe HIV positivo deve receber o esquema básico e também os reforços com a vacina VIP,
mesmo antes da definição diagnóstica.
Via intramuscular - 0,5 ML
Esquema: 
- Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias
entre as doses. O intervalo mínimo é de 30 dias entre as doses.
- A criança deverá receber o reforço com a VOP aos 15 meses e 4 anos. 
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Apresentação: A vacina poliomielite 1, 2, 3 (atenuada) é apresentada sob a forma líquida em frasco
multidose. A enfrascagem depende do laboratório produtor, sendo apresentada, geralmente, em
bisnaga conta-gotas de plástico.
Composição: A vacina é trivalente, ou seja, contém os três tipos de poliovírus 1, 2 e 3. Tem como
adjuvante o cloreto de magnésio e como conservantes a estreptomicina e a eritromicina.
Indicação: A vacina é indicada para prevenir contra a poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3.
Contraindicação: Esta vacina é contraindicada para pessoas imunodeprimidas, contatos de pessoa HIV
positiva ou com imunodeficiência, bem como aqueles que tenham histórico de paralisia flácida
associada à dose anterior da VOP.
VOP: Vacina poliomielite 1, 2, 3 (atenuada)
Duas gotas,
exclusivamente por via
oral.
Esquema: 
- Dose de Reforço: Administrar o primeiro reforço aos 15 meses e o
segundo aos 4 (quatro) anos de idade.
Particularidades:
- Administrar o primeiro reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após a última dose do esquema
primário (três doses). 
- Administrar o segundo reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após o primeiro reforço.
- Na rotina dos serviços, a vacina é recomendada para crianças até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias. 
- Pessoas com 5 (cinco) anos de idade ou mais, sem comprovação vacinal ou com esquema incompleto,
deverão receber a VOP, excepcionalmente, se forem viajantes residentes no Brasil que estiverem se
deslocando para áreas com recomendação da vacina.
VIP: não pode ser congelada. manter entre +2ºC
e +8ºC (sendo ideal +5ºC).
VOP: pode ser congelada entre -25 0C à 15 0C.
Não repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a administração da vacina. 
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Particularidades:
- A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 (um) mês e 15 dias até 3 (três) meses e 15 dias. 
- A segunda dose pode ser administrada a partir de 3 (três) meses e 15 dias até 7 (sete) meses e 29 dias. 
- Manter intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. 
- Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose. 
- Crianças com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas mediante prescrição médica.
15. VACINA ROTAVÍRUS
Vacina rotavírus humano G1P1[8] (atenuada) (VORH).
Composição: A vacina é constituída por um sorotipo do rotavírus humano atenuado da cepa (RIX4414).
Apresenta como excipientes a sacarose e o adipato dissódico.
Indicação: É indicada para a prevenção de gastroenterites causadas por rotavírus dos sorotipos G1 em
crianças menores de 1 ano de idade. Embora seja monovalente, a vacina oferece proteção cruzada
contra outros sorotipos de rotavírus que não sejam G1 (G2, G3, G4, G9).
Esquema: Administrar 2 (duas) doses, aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade.
Administrar todo o conteúdo da
bisnaga exclusivamente por via
oral.
Volume: : 1,5 mL 
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Contraindicação: 
- Esta vacina é contraindicada para crianças com histórico de invaginação intestinal ou com malformação
congênita não corrigida do trato gastrointestinal. 
Adiamento: 
- Crianças com quadro agudo de gastroenterite (vômitos, diarreia, febre), adiar a vacinação até a resolução
do quadro. 
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Particularidades:
- Crianças que iniciaram o esquema primário após 4 (quatro) meses de idade, devem completá-lo até 12
meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o reforço com intervalo mínimo de 60
dias após a última dose. 
- O reforço deve ser administrado entre 12 meses e 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias. 
- Criança entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade com esquema completo de 2 (duas) ou 3 (três) doses, mas
sem a dose de reforço, administrar o reforço. 
- Crianças sem comprovação vacinal, entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, administrar dose
única. 
- Para as crianças de 2 (dois) meses a menores de 5 (cinco) anos de idade, com indicação clínica especial
manter esquema de 3 (três) doses e reforço, conforme as indicações do CRIE.
16. VACINA PNEUMOCOCO
Apresentação: É apresentada sob a forma líquida em frasco unidose.
Composição: Vacina preparada a partir de polissacarídeos capsulares bacterianospurificados do
Streptococcus pneumoniae (pneumococo), com 10 sorotipos de pneumococo (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14,
18C, 19F e 23F).
Indicação: É indicada para prevenir contra infecções invasivas (sepse, meningite, pneumonia e
bacteremia) e otite média aguda (OMA) causadas pelos 10 sorotipos de Streptococus pneumonia,
contidos na vacina, em crianças menores de 2 anos de idade.
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PNEUMOCÓCICA 10-valente (conjugada) – PNEUMO 10
Esquema: 
- Administrar 2 (duas) doses aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as
doses, mínimo de 30 dias. 
- Reforço: Administrar 1 (um) reforço aos 12 meses de idade até 4 anos 11 meses e 29 dias.
Via intramuscular Volume: 0,5 ml 
PNEUMOCÓCICA 13-valente (conjugada) – PNEUMO 13
Apresentação: A vacina pneumocócica conjugada 13-valente é constituída por 13 sorotipos de
pneumococos conjugados à proteína CRM197, que é uma proteína diftérica não tóxica.
Composição: Cada 0,5 mL da vacina pneumocócica conjugada 13-valente contém os seguintes
sorotipos: 
Indicação: A partir de cinco anos de idade, para grupos específicos, doses conforme doença de risco.
• 2,2 μg de sacarídeo por sorotipo 1, 3, 4, 5, 6A, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F. 
• 4,4 μg de sacarídeo para o sorotipo 6B.
1. HIV/aids. 
2. Pacientes oncológicos. 
3. Transplantados de órgãos sólidos. 
4. Transplantados de células-tronco hematopoiéticas (TMO).
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Apresentação: É constituída de uma suspensão de antígenos polissacarídicos purificados, com 23
sorotipos de pneumococo, em solução salina, conservada por fenol. Uma dose contém 25 μg de cada
polissacarídeo. É apresentada em frascos com doses individuais. 
Composição: Os 23 tipos capsulares de pneumococos incluídos na vacina são: 1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N,
9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F e 33F.
Indicações e Esquema: 
Indicada na rotina de vacinação dos povos indígenas:
Administrar 1 (uma) dose em todos os indígenas a partir de 5 (cinco) anos de idade sem comprovação
vacinal com as vacinas pneumocócicas conjugadas. Administrar 1 (uma) dose adicional, uma única vez,
respeitando o intervalo mínimo de 5 (cinco) anos da dose inicial.
Indicada na rotina de vacinação de usuários de 60 anos e mais em condições especiais: 
 Administrar 1 (uma) dose a partir de 60 anos, não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições
fechadas, como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso. Administrar
1 (uma) dose adicional, uma única vez, respeitando o intervalo mínimo de 5 (cinco) anos da dose inicial.
Esta vacina também está indicada para usuários com condições clínicas especiais nos CRIE.
Contraindicação: 
- Reação anterior de hipersensibilidade imediata (anafilaxia) à vacina.
- A vacina Pneumo 13 não está recomendada para aqueles que foram imunizados previamente com
Pneumo 10.
PNEUMOCÓCICA 23-valente (polissacarídica) – PNEUMO 23
Via intramuscular Volume: 0,5 
Dose única. A
revacinação é indicada
uma única vez, devendo
ser realizada cinco anos
após a dose inicial.
Particularidades: 
- Criança de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias que recebeu
dose da vacina pneumocócica 23 valente e não tem histórico de
vacinação com pneumocócica conjugada 10 valente, administrar uma
dose desta vacina (pneumocócica conjugada 10 valente), não sendo
necessárias doses adicionais.
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Todas as vacinas
Pneumocoócicas devem
ser concervadas +2ºC e
+8ºC (sendo ideal +5ºC),
não podendo ser
congelada.
 
Contraindicações: 
- Contraindicada para as crianças menores de 2 (dois) anos de idade. 
- Reação anterior de hipersensibilidade imediata (anafilaxia) à vacina.
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17. VACINA MENINGOCOCO
Apresentação: A vacina é apresentada em frasco-ampola de pó liofilizado injetável, além de um frasco-
ampola de solução diluente.
 Composição: É constituída por polissacarídeos capsulares purificados da Neisseria meningitidis do
sorogrupo C. Tem como adjuvante o hidróxido de alumínio.
 Indicação: Está indicada para a prevenção da doença sistêmica causada pela Neisseria meningitidis do
sorogrupo C em crianças menores de 5 anos.
VACINA MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA) (MENINGO C).
Via intramuscular Volume: 0,5 ml 
Esquema: 
- Administrar 2 (duas) doses, aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses,
mínimo de 30 dias. 
- Reforço: Administrar o reforço aos 12 meses de idade, podendo ser feito até 4 anos, 11 meses e 29 dias.
- Crianças que iniciaram o esquema primário após 5 (cinco) meses de idade, devem completá-lo até 12
meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o reforço com intervalo mínimo de 60
dias após a última dose. 
ATENÇÃO:
- Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, com esquema completo de 2 (duas) doses,
mas sem a dose de reforço, administrar o reforço. O reforço deve ser administrado entre 12 meses a 4
(quatro) anos, 11 meses e 29 dias. 
- Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação vacinal, administrar 1
(uma) única dose. 
- Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, com comprovação vacinal de 1 (uma) dose,
administrar 1 (uma) dose de reforço. 
Esquema: Adolescentes de 11 e 12 anos, administrar 1 (um) reforço ou dose única da vacina
meningocócica, conforme situação vacinal encontrada, com a vacina ACWY. 
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A vacinação de bloqueio está indicada nas situações em que haja a caracterização de um surto de doença meningocócica, para
o qual seja conhecido o sorogrupo responsável por meio de confirmação laboratorial específica (cultura e/ou PCR) e haja
vacina disponível. A vacinação somente será utilizada a partir de decisão conjunta das três esferas de gestão. A estratégia de
vacinação (campanha indiscriminada ou seletiva) será definida considerando a análise epidemiológica, as características da
população e a área geográfica de ocorrência dos casos. 
- Pode ser administrada simultaneamente (ou com qualquer intervalo) com outras vacinas do calendário; 
- A vacina deve ser adiada em adolescentes que estejam com doenças agudas febris moderadas ou graves.
- Resfriados ou quadros de menor gravidade não contraindicam a vacinação. 
Composição: Cada dose corresponde a 0,5 mL de suspensão e contém polissacarídeos de
meningococo A, C, W, Y conjugados a CRM197, toxoide tetânico (TT) ou toxoide diftérico (D).
VACINA MENINGOCÓCICA ACWY (CONJUGADA) – MENINGO ACWY
Contraindicação: Na rotina dos serviços, a vacina meningocócica C (conjugada) ou ACWY não está
indicada para gestantes e para mulheres no período de amamentação. No entanto, diante do risco de
contrair a doença, a relação risco-benefício deve ser avaliada.
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18. FEBRE AMARELA
Apresentação: A vacina febre amarela é apresentada sob a forma liofilizada em frasco multidose, além
de uma ampola de diluente.
Composição: É composta de vírus vivos atenuados da febre amarela derivados da linhagem 17 DD.
Tem como excipientes a sacarose, o glutamato de sódio, o sorbitol, a eritromicina e a canamicina.
Indicação: Indicação Está indicada para prevenir contra a febre amarela em residentes ou viajantes que
se deslocam para as áreas com recomendação de vacinação (ACRV) e países com risco para a doença, a
partir dos 9 meses de idade, conforme Calendário Nacional de Vacinação.
Contraindicações Gerais: 
- Para crianças menores de 6 meses de idade; 
- Para o imunodeprimido grave, independentemente do risco de exposição; 
- Portadores de doenças autoimunes (consulte o Manual de EAPV).
Vacina febre amarela (atenuada).
Via subcutânea Volume: 0,5 ml 
Esquema:
- Crianças entre 9 (nove) meses de vida a menores de 5 (cinco) anos de idade: Administrar 1 (uma) dose aos
9 (nove) meses de vida, e uma dose de reforço aos 4 (quatro) anosde idade. 
- Pessoas a partir de 5 (cinco) a 59 anos de idade: Administrar 1 (uma) dose única.
Em crianças menores de 2 (dois) anos de idade:
- A vacina febre amarela pode ser administrada simultaneamente com a maioria das vacinas do Calendário
Nacional de Vacinação, sem necessidade de qualquer intervalo, exceto com as vacinas tríplice viral
(sarampo, caxumba e rubéola) ou tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) em crianças menores de
2 (dois) anos de idade. Neste caso, deve ser respeitado o intervalo de 30 dias entre as duas vacinas (mínimo
de 15 dias), salvo em circunstâncias específicas, a serem discutidas entre as três esferas do Sistema Único
de Saúde. 
- Crianças menores de 2 (dois) anos de idade, vacinadas anteriormente com as vacinas tríplice viral ou
tetraviral e não vacinada contra a febre amarela, poderá receber simultaneamente as vacinas tríplice viral ou
tetraviral com a vacina febre amarela.
- Em situações onde exista o risco epidemiológico concomitante para febre amarela e os vírus contidos na
vacina tríplice viral, o risco da não vacinação é maior que a possibilidade da diminuição da resposta imune.
Dessa forma a vacinação simultânea deverá ser realizada sem levar em conta o intervalo entre as doses. 
Pessoas a partir de 2 anos (dois) de idade e adultos em qualquer idade:
- Pessoas a partir de 2 anos (dois) de idade e adultos em qualquer idade: as vacinas febre amarela e tríplice
viral ou tetraviral podem ser administradas simultaneamente. Porém, se não administradas
simultaneamente, deve-se respeitar o intervalo de 30 dias entre as doses, mínimo de 15 dias.
VACINAÇÃO SIMULTÂNEA
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Essa vacina pod
e ser
congelada entr
e -25
0C à 15 0C.
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 ORIENTAÇÕES PARA VACINA DA FEBRE AMARELA:
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- As doses da vacina febre amarela administradas simultaneamente com outras vacinas serão válidas
para fins de cobertura vacinal, não havendo indicação de revacinação, dando-se continuidade ao
esquema indicado no Calendário Nacional de Vacinação.
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Pessoas vivendo com HIV/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS): 
- A indicação da vacina febre amarela em pessoas vivendo com HIV/AIDS deverá ser realizada conforme
avaliação clínica e imunológica. 
- Pessoas com alteração imunológica pequena ou ausente deverão ser vacinadas, pessoas com alteração
imunológica moderada poderão ser oferecidas a vacinação a depender da avaliação clínica e do risco
epidemiológico. 
- A vacina está contraindicada para pessoas com alteração imunológica grave.
Outros tipos de imunossupressão: 
- A vacina febre amarela é habitualmente contraindicada em pacientes imunossuprimidos (doenças
reumatológicas, neoplasias malignas, transplantados de órgão sólidos, transplantados de células-tronco
hematopoiéticas), no entanto, a depender do grau de imunossupressão e do risco epidemiológico ela
poderá ser considerada em certas situações, sendo necessário nesses casos avaliação médica criteriosa. 
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Precauções:
- Casos de doenças agudas febris moderadas ou graves: recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do
quadro clínico, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
- Indivíduos com doenças de etiologia potencialmente autoimune: devem ser avaliados caso a caso, pois há
indicações de maior risco de eventos adversos nesse grupo.
- Pacientes com histórico pessoal de doença neurológica de natureza desmielinizante (síndrome de Guillain-
Barré, encefalomielite aguda disseminada e esclerose múltipla): avaliar caso a caso anteriormente à
vacinação. 
- História de evento adverso grave após a vacina febre amarela em familiares próximos (pais, irmãos, filhos):
avaliar caso a caso anteriormente à vacinação, pois há indicações de maior risco de eventos adversos nesse
grupo.
- Indivíduos com história de reação anafilática grave relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de
galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras): avaliar caso a caso anteriormente à vacinação.
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Contraindicações: 
- Crianças menores de 6 (seis) meses de idade. 
- Pacientes em tratamento com imunobiológicos (Infliximabe, Etarnecepte, Golimumabe, Certolizumabe,
Abatacept, Belimumabe, Ustequinumabe, Canaquinumabe, Tocilizumabe, Rituximabe, inibidores de CCR5
como Maraviroc), em pacientes que interromperam o uso dessa medicação é necessária avaliação médica
para se definir o intervalo para vacinação, conforme manual dos CRIE. 
- Pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos. 
- Pacientes com imunodeficiências primárias graves.
- Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo
ou remoção cirúrgica). 
- Pacientes portadores de doença falciforme em uso de hidroxiureia e contagem de neutrófilos menor de
1500 cels/mm³. 
- Pacientes recebendo corticosteroides em doses imunossupressoras (prednisona 2mg/kg por dia nas
crianças até 10 kg por mais de 14 dias ou 20 mg por dia por mais de 14 dias em adultos).
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Contraindicações e Recomendações: 
- A vacina tríplice viral é contraindicada para gestantes e crianças abaixo dos 6 (seis) meses de idade, mesmo
em situações de surto de sarampo ou rubéola;
- Gestantes vacinadas inadvertidamente com a vacina tríplice viral não têm indicação para interromper a
gravidez. Entretanto, essas gestantes deverão ser acompanhadas no pré-natal para identificar possíveis
intercorrências. Vale ressaltar que, até o momento, os estudos de acompanhamento de vacinação
inadvertida em gestantes não demonstraram risco aumentado de complicações, sendo que a
contraindicação é feita como uma precaução por se tratar de vacinas contendo vírus vivo.
- Registro de anafilaxia após recebimento de dose anterior;
- Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave.
- Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até pelo menos 1 mês após a vacina. 
- Pessoas com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do manual do CRIE.
- Pessoas comprovadamente portadoras de alergia à proteína do leite de vaca (APLV) devem ser vacinadas
com a vacina tríplice viral dos laboratórios Bio-Manguinhos ou Merck Sharp & Dohme (MSD), pois essas
vacinas não contém a proteína do leite de vaca.
19. TRÍPLICE VIRAL
Vacina sarampo, caxumba e rubéola (atenuada)
Apresentação: A vacina sarampo, caxumba e rubéola é apresentada sob a forma liofilizada, em frasco
monodose ou multidose, acompanhada do respectivo diluente.
Composição: É composta por vírus vivos (atenuados) das cepas Wistar RA 27/3 do vírus da rubéola,
Schwarz do sarampo e RIT 4385, derivada de Jeryl Lynn, da caxumba. Tem como excipientes albumina
humana, lactose, sorbitol, manitol, sulfato de neomicina e aminoácidos.
 Indicação: A vacina protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. É indicada para vacinação de
usuários a partir de 12 meses de idade.
Via subcutânea Volume: 0,5 ml 
Esquema: 
- Administrar a primeira dose aos 12 meses de idade.
- Completar o esquema de vacinação contra o sarampo, caxumba e rubéola com a vacina tetra viral aos 15
meses de idade (corresponde à segunda dose da vacina tríplice viral e à primeira dose da vacina varicela).
@ E S T U D A J A 
Particularidades: 
- A vacina tetra viral está disponível na rotina de vacinação para crianças com idade entre 15 meses e 4
(quatro) anos 11 meses e 29 dias. 
- Pessoas de 5 (cinco) a 29 anos de idade não vacinadas ou com esquema incompleto devem receber
ou completar o esquema de duas doses de tríplice viral, conforme situação encontrada, considerando o
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considerar vacinada a pessoa que comprovar 2 (duas) doses de
vacina contendo os componentes

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