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Módulo 5: Projeto, Orçamento, Planejamento e Contratos de Construção Parte 3: Contratações e Responsabilidades BIM (Building Information Modeling) Modelagem da Informação da Construção Apresentação | Preâmbulo Contratações e Responsabilidades 5.7 Formas de contratos na construção 5.8 Direitos, riscos e responsabilidades 5.9 Garantias 5.10 Seguros 5.11 Fluxos de trabalho em órgãos públicos para contratação de obras Preâmbulo Formas de contratos na construção 5.7 Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019. Os contratos por Preço Variável / Móvel (por Administração) podem ser: Com Remuneração Percentual - % No qual a remuneração à construtora é realizada através de uma taxa percentual fixada; Não há uma definição detalhada do escopo do empreendimento; Dedica-se menor tempo e esforço na negociação; Há uma tendência a maiores custos totais e alongamento do prazo de construção. Com Remuneração Fixa (equivale à ´Terceirização´) No qual a remuneração à construtora é realizada através de um montante fixo; Os escopos dos serviços são bem detalhados; Os prazos de execução dos empreendimentos são menores. PGM - Contratação Por Administração Com Preço Máximo Garantido Trata-se de uma ramificação da ´Terceirização´; A remuneração da construtora é feita através do pagamento de uma ´Taxa de Administração´ que incide sobre: Efetivos gastos incorridos na obra Percentual de ´Eventuais´ Premiação Insegurança sobre custo final Atribuições do gerenciamento de contratos de construção Nível GLOBAL Nível GERENCIAL Nível OPERACIONAL Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019. Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019. Atribuições do gerenciamento de contratos de construção Nível GLOBAL Nível GERENCIAL Nível OPERACIONAL Acompanhamento dos contratos do empreendimento Organização da obra e do canteiro Estabelecimento de normas e procedimentos de inspeção Estabelecimento de normas de segurança Elaboração de orçamento e fluxo de caixa do empreendimento Planejamento, programação e controle dos serviços dos envolvidos Controle do progresso físico e financeiro Relatórios de inspeções, do andamento (periódicos) e final. Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019. Atribuições do gerenciamento de contratos de construção Nível GLOBAL Nível GERENCIAL Nível OPERACIONAL Análise técnica e adequações do projeto Controle geométrico e tecnológico Análise dos métodos construtivos e proposição de ajustes Apoio à elaboração de instruções, normas e procedimentos Assistência na emissão de aditivos e ordens de serviços e de compra Acompanhamento do desenvolvimento da documentação as-built Apoio operacional às medições físicas dos serviços executados Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019. Atribuições do gerenciamento de contratos de construção Nível GLOBAL Nível GERENCIAL Nível OPERACIONAL Verificação das normas, procedimentos e inspeções de segurança Acompanhamento e controle de obras Reuniões de trabalho Controle das quantidades e qualidade dos materiais e dos serviços Acompanhamento e controle das montagens dos equipamentos, comissionamento e testes Acompanhamento da pré-operação dos equipamentos Acompanhamento e controle dos acabamentos dos serviços Avaliação e medição dos serviços executados Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção EPC – Turnkey (1a. Ed) Prata Contratos de projetos e obras Eletromecânicas (2ª. Ed.) Amarelo EPC – Turnkey (2a. Ed) Prata Vermelho Contratos de Construções (não inclui o projeto) Vermelho Subcontratação de Construções (não inclui o projeto) Contratos para Projeto e Construção e Operação Ouro Amarelo Contratos de projetos e obras Eletromecânicas (1ª. Ed.) Vermelho Contratos de Construções (Ed. 2010) Vermelho Contratos p/ Edificações Serviços de Construção e Engenharia Civil Projetos desenvolvidos pelo contratante • Guias de boas práticas de negócio • Gestão da qualidade e integridade • Gerenciamento de riscos • Sustentabilidade Prata Plantas industriais, obras de infraestrutura Rígida definição do preço final e prazo Contratado tem total responsabilidade p/ projeto e execução Amarelo Montagens eletro- mecânicas que inclui desenvolvimento de projetos e serviços de engenharia (pelo contratado) Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção New Engineering Contract (UK) Série nec 3 Série nec 4 Os conjuntos de contratos desenvolvidos e publicados pela NEC (UK): • Tem foco em processos colaborativos • Considera negociação justa • Melhores práticas de gerenciamento de projetos • Simplificados, considerando feedbacks da indústria e prioridades do Governo • Flexibilidade, clareza e de fácil utilização • Contribuem para reduzir riscos de litígios SÉRIE ASSUNTO DRSC Dispute Resolution Service ContractSolução de Disputas de Contratos de Serviço SC Supply ContractContrato de Fornecimento DBO Design Build and Operate ContractContrato de Projeto, Construção e Operação ECC Engineering & Construction ContractContratos de Engenharia e Construção ECS Engineering & Construction SubcontractSubcontratação de Engenharia e Construção FC Framework ContractEstrutura de Contrato PSC Professional Service ContractContratos de Serviços Especializados TSC Term Service ContractTermos de Contratos de Serviço ALC Alliance ContractContrato de Aliança Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção “… Construction costs are currently being boosted by up to 30% as key personnel struggle with the claims-ridden nature of the modern construction industry ...” “… custos de construção aumentaram cerca de 30% na medida em que as principais pessoas do setor precisam lutar contra a natureza cheia de demandas e processos que caracterizam indústria da construção moderna...” Sobrepreços Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção Nós contra eles Nota de Impostos Mortais Notifica-se que $ 5.000.000,00 em impostos patrimoniais são devidos ao estado. O pagamento deve ser feito imediatamente após o recebimento deste aviso. O não pagamento dentro do prazo resultará em multas e juros medonhos. Caso deseje se atrever a apelar desses impostos, primeiro pague e em seguida entre em contato com o departamento tributário do estado e prepare-se para uma batalha eterna contra as forças do governo para tentar recuperar seu dinheiro. Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados Peter Kamminga descreveu 6 fatores críticos que podem contribuir para os sobrecustos: 1. Competição acirrada na fase de apresentação de propostas 2. Pouco tempo para preparação da proposta pelo construtor 3. Pouca atenção para o desenvolvimento adequado da engenharia 4. Falta de compartilhamento das ferramentas de planejamento e gestão do projeto 5. Conflitos entre os participantes do projeto (ex. entre os participantes no local da obra ou entre gerentes de projeto e diretores de projeto) 6. Demora na percepção adequada de problemas e/ou proposição conjunta de soluções Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção Sobrepreços DBB (Design-Bid-Build) PCC (Projeto-Concorrência-Construção)| Proprietário escolhe um Arquiteto Arquiteto desenvolve um Programa e um Projeto Preliminar Arquiteto seleciona Engenheiros baseado nos menores custos Construtora seleciona subempreiteiros baseado nas menores cotações Construtora e subempreiteiros constroem a Edificação Arquiteto ou Proprietário seleciona uma construtora baseado namenor cotação • Direito da construção está vinculado ao Direito Administrativo • O principal contratante é o poder Público • Nenhum incentivo ao chamado “Value engineering” (Engenharia de valor) 1940 - 1990 EPC (Engineering-Procurement-Construction) ECC (Engenharia-Compras-Construção) Proprietário escolhe uma Empresa de Projeto & Construção Empresa de Projeto & Construção desenvolve o projeto baseado nos requisitos do proprietário e seleciona outros projetistas conforme necessário Empresa de Projeto & Construção seleciona subempreiteiros de acordo com requisitos de projeto e experiência anterior pelo menor orçamento Empresa de Projeto & Construção e subempreiteiros constroem a Edificação Proprietário aprova projeto e cronograma físico- financeiro • Nova Lei das Licitações • Lei da Arbitragem • Programa de Privatização • PROINFRA para incentivo de PCH´s • Introdução de modelos estrangeiros de contratação (especialmente o EPC´s) • Algum incentivo ao chamado “Value engineering” (Engenharia de valor) 1990 - 2000 Proprietário E – Engenharia P – Procurement / Compras C – Construção Contratado Proprietári o E – Engenharia P – Procurement / Compras C – Construção Contratado Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados DBB Design, Bid & Built Advogado Gerenciadora PROPRIETÁRIO / INVESTOR Incorporador Construtora Arquiteto Consultor Projetos Legais Orçamentista Engenheiro de Planejamento Outras Engenharias Engenheiro Instalações Fabricantes Subempreiteiros Engenheiro Estrutural Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção EPC Engineering, Procurement & Construction Advogado Gerenciadora PROPRIETÁRIO / INVESTOR Incorporador Empresa de Projeto & Construção Arquiteto Consultor Projetos Legais Orçamentista Engenheiro de Planejamento Outras Engenharias Engenheiro Instalações Fabricantes Subempreiteiros Engenheiro Estrutural Modalidade contrato EPC – Engineering, Procurement & Construction Modalidade contrato DBB – Design, Bid & Build Proprietário E – Engenharia P – Procurement / Compras C – Construção Contratado Proprietário E – Engenharia P – Procurement / Compras C – Construção Contratado Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção Pessoas, Processos, Organização Aliança Estratégica Identificação Parceiro Contato e Ajuste Formação e Planejament o Negociação e Acordo Implantação e Governança Transição & Manutenção Cultura Riscos Estratégia Aliança Estratégica • Introdução dos modelos de Aliança no Brasil e para contratados e contratantes brasileiros com operação no exterior Proprietário E – Engenharia P – Procurement / Compras C – Construção Contratado A partir dos anos 2000 • Introdução dos modelos de contratação FIDIC e NEC (ambos de conceituação ´Anglo-Saxônica) • Adoção de modelos compartilhados de responsabilidades quanto ao desenvolvimento da engenharia, com a criação de Comitês de Notáveis • Maior incentivo ao ´Value Engineering´ FIDIC – Fédération Internationale des Ingénieurs-Conseils NEC – New Engineering Contract (UK) Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção EPC Engineering, Procurement & Construction Grandes obras realizadas no Brasil e no mundo utilizando os modelos EPC, EPCM e DBB SANTO ANTONIO 3.150 MW EPC JIRAU 3.350 MW EPCM BELO MONTE 11.000 MW Modelo Híbrido Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção 1990: BP’s 1st Alliance Contracting 450 373 290 $ Original $ Target $ Final Preço Original: £ 450 mi (base EPC TKLS - Turn Key Lump Sum) Preço Alvo: £ 373 mi (-17% em relação ao Preço Original) Preço Final: £ 290 mi e com 6 meses de antecedência (-35%) 17% 35% “Andrew’s Oil Field” Aliança Estratégica Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção • Não é uma Joint Venture ou uma SPE (Sociedade de propósito específico) • É um Contrato de Construção que tem por objetivo promover a máxima cooperação das Partes para a execução/implantação de um projeto • Criação de um “ambiente de harmonização de interesses” • As partes trabalham de forma cooperativa e transparente, e compartilham o sucesso ou o fracasso da implantação do empreendimento, bem como a responsabilidade pelas decisões e pelo gerenciamento dos riscos Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção Aliança Estratégica • Em uma Aliança, todos os participantes devem estar dispostos a aceitar mais riscos que normalmente aceitariam • Se os princípios que norteiam a Aliança não forem observados apropriadamente, pode-se ter um sério comprometimento da execução do empreendimento • “No blame principle” • Ênfase na colaboração entre as partes Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção Aliança Estratégica Value Engineering Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção COMO QUEM EXECUÇÃO AnteprojetoConceituação Coordenação Final Construção Encerramento Documentação p/ Implantação Projeto Executivo INTEGRADO Proprietário Arquiteto Consultor Projetos Legais Engenheiros Construtora Subempreiteiros COMO QUEM EXECUÇÃO Aprovação / Concorrência Construção Encerramento Documentação p/ Construção Projeto Executivo Projeto Preliminar TRADICIONAL Projeto Esquemático O QUÊ O QUÊ O QUE MUDA COM FLUXOS DE TRABALHO BIM? Proprietário Arquiteto Consultor Projetos Legais Engenheiros Construtora Subempreiteiros FORMAS DE CONTRATOS NA CONSTRUÇÃO Diferenças entre Projetos CAD e BIM Fonte: Adaptado de Zigurat – Dra. Marzia Bolpagni Advogados Engenheiros e Arquitetos ou de Construção... é assunto de... Os protocolos BIM são importantes porque definem e fixam regras e comportamentos formais para serem adotados no desenvolvimento de um projeto que exija a realização de processos BIM O que muda com a adoção BIM: • Definição da propriedade das informações • Propriedade Intelectual e direitos autorais • Dependência de software, hardware, redes e servidores • Padrão de conduta • Obrigação de notificar, advertir e alertar • Terminologias • Verificar as coberturas de seguros Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção ? ASPECTO PROCESSO TRADICIONAL IPD – PROCESSO INTEGRADO Equipes • Fragmentadas • Montadas de acordo com as necessidades específicas • Equipes dimensionadas c/ mínimos recursos imprescindíveis • Organizadas com hierarquia rígida • Bastante controladas • Uma equipe integrada composta p/ representantes de todos os principais envolvidos • Equipe montada desde as fases mais iniciais do projeto • Equipe aberta • Equipe focada no trabalho colaborativo TRADICIONAL x IPD – Intregrated Project Delivery: Processo • Linear • Específicos • Segregados • Conhecimentos acessados conforme as necessidades específicas • Informações acumuladas • Silos de conhecimento e especialidades • Concorrente e combinado entre os diferentes níveis • Antecipação das contribuições de especialidades e conhecimento • Informações compartilhadas abertamente • Respeito e confiança mútua entre os participantes Riscos • Gerenciados de forma individual• Transferidos para a maior extensão possível • Gerenciados coletivamente • Apropriadamente divididos entre os participantes Remuneração / Compensação • Perseguida individualmente • Baseado no mínimo esforço p/ obtenção do máximo retorno • Em geral baseado principalmente nos custos • O sucesso da equipeé condicionado diretamente ao sucesso do empreendimento • Baseado em valor agregado Comunicações / Tecnologia • Fluxos baseados em documentos • Desenhos desenvolvidos em CAD 2D • Analógicos • Fluxos baseados em informações digitais, construção virtual • BIM – abrangendo 3, 4 ou 5 dimensões Acordos • Encoraja esforços unilaterais • Aloca e transfere riscos • Sem compartilhamento • Promove, estimula e apoia o compartilhamento multilateral, e o trabalho colaborativo • Riscos compartilhados Comportamentos desejados Comportamentos indesejados Qual a melhor forma de contrato? Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção • Resistência cultural - em especial na comunidade jurídica - à adoção do BIM Tribunais de Contas (União, Estados e Municípios) Comunidade Acadêmica (formação é chave!) Órgãos Governamentais (exemplo de UK) Bancos e BNDES (importância no Project Finance) Entidades Multilaterais (formadores de opinião) • Criação de estrutura legal específica • Maior difusão de conhecimento junto aos principais stakeholders: Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção Questões Jurídicas Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados Direitos, riscos e responsabilidades 5.8 Preâmbulo Direitos 5.8.1 Liberdades fundamentais garantidas por lei e que variam de sociedade para sociedade. Direitos Opõem-se aos ´deveres´, às obrigações que não estão sujeitas à liberdade individual. Conjunto das regras e das leis que regulam e organizam a vida em sociedade: direitos civis. Referências: Dicionário online de Português - Dicio [www.dicio.com.br/direitos] Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Referências: frontlinedefenders.org Referências: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm Direitos Decreto Presidencial N° 592, de 6 de Julho de 1992 - Promulgação da adesão do Brasil ao Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos da ONU (16/12/1966). Direitos Civis & Políticos são uma classe de direitos que protegem a liberdade dos indivíduos de violações por governos, organizações sociais e particulares, e que asseguram a capacidade destes indivíduos de participar na vida civil e política da sociedade e do Estado, sem discriminação ou repressão. Direitos Civis incluem a garantia da integridade física e mental, a vida e a segurança dos povos, a proteção contra discriminação por motivos tais como raça, sexo, origem nacional, cor, orientação sexual, etnia, religião ou deficiência; e os direitos individuais como privacidade, as liberdades de pensamento e de consciência, de expressão, de religião, de imprensa e de movimento. Direitos Civis Direitos Políticos incluem a justiça natural (equidade processual) em lei, tais como direitos do arguido, incluindo o direito a um julgamento justo; o devido processo legal; o direito de buscar reparação ou um remédio legal; e os direitos de participação na sociedade civil e política, tais como a liberdade de associação, o direito de se reunir, o direito de petição, o direito de autodefesa, e o direito de voto. Direitos Políticos Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos Pessoais e Patrimoniais 5.8.2 Direitos Reais X Direitos Pessoais Obrigacionais de Cunho Patrimonial DIREITOS REAIS DIREITOS PESSOAIS OBRIGACIONAIS DE CUNHO PATRIMONIAL • Relações jurídicas entre uma pessoa (sujeito ativo) e uma coisa. O sujeito passivo não é determinado, mas é toda a coletividade. • Relações jurídicas entre uma pessoa (sujeito ativo – credor) e outra (sujeito passivo – devedor) • Princípio da publicidade (tradição e registro). • Princípio da autonomia privada (liberdade). • Efeitos ´erga omnes´. Os efeitos podem ser restringidos. • Efeitos ´inter partes´. Há uma tendência de ampliação dos efeitos. • Rol taxativo (numerus clausus), segundo a visão clássica – art. 1.225 do CC. • Rol exemplificativo (numerus apertus) – art. 425 do CC – criação dos contratos atípicos. DIREITOSVISÃO CLÁSSICA: Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 • A coisa responde (direito de sequela). • Os bens do devedor respondem (princípio da responsabilidade patrimonial). • Caráter permanente. • Instituto típico: propriedade. • Caráter transitório, em regra, o que vem sendo mitigado pelos contratos relacionais ou cativos de longa duração. • Instituto típico: contrato. * Efeitos ´erga omnes´ é um termo jurídico em latim que significa que uma norma ou decisão terá efeito vinculante, ou ´valerá para todos´. ** Efeitos ´inter partes´ termo jurídico em latim que significa que uma sentença judicial é específica e limitada às partes e em relação aos fatos a que a decisão se refere, não possuindo efeito ´erga omnes´. *** ´Numerus clausus´ significa ´número limitado´ ou número limite. Proibida a adição de novos itens ou de novas hipóteses. ****´Numerus apertus´ refere-se ao ´rol´ de interpretação de uma lei, ou seja, pode ser entendida a partir de uma perspectiva mais ampla, considerando situações análogas às descritas. *****´Direito de sequela´ é o direito de perseguir a coisa dada em garantia, em poder de quem quer que se encontre, para sobre ela exercer o seu direito de excussão. Posse 5.8.3 II) QUANTO À PRESENÇA DE VÍCIOS III) QUANTO À BOA-FÉ SUBJETIVA I) QUANTO À RELAÇÃO PESSOA-COISA (Desdobramento) IV) QUANTO À PRESENÇA DE TÍTULO V) QUANTO AO TEMPO • Posse direta • Posse Indireta • Posse justa • Posse injusta (violenta, clandestina ou precária) • Posse de boa-fé • Posse de má-fé • Posse com título (ius possidenti) • Posse sem título (ius possessionis) • Posse nova menos de 1 ano e 1 dia • Posse velha pelo menos 1 ano e 1 dia VI) QUANTO AOS EFEITOS • Posse ad interdicta interditos possessórios• Posse ad usucapionem usucapião Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos Principais Classificações da PossePosse Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 EFEITOS MATERIAIS DA POSSE Posse de boa-fé e Posse de má-fé EFEITOS PROCESSUAIS DA POSSE • Faculdade de invocar os interditos possessórios Ameaça Interdito proibitório Turbação Ação de manutenção de posse Esbulho Ação de reintegração de posse • Outras ações possessórias Exemplo: Embargos de Terceiro • Legítima defesa da posse e desforço imediato COMPOSSE ou COMPOSSESSÃO • “Condomínio de posses” (art. 1199 do CC) • Percepção dos frutos • Indenização e retenção das benfeitorias • Responsabilidades • Direito à usucapião Direitos Efeitos Materiais e Processuais da PossePosse Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 TIPO DE POSSUIDOR POSSUIDOR DE BOA-FÉ (Exemplo: Locatário) POSSUIDOR DE MÁ-FÉ (Exemplo: Invasor) • NÃO. • Responde pelos frutos colhidos e que deixou de colher. • SIM. • Somente benfeitorias necessárias (indenização, mas não retenção). • Responde, ainda que por fato acidental RESPONSABILIDADES (perda ou deterioração da coisa) • Somente responde por dolo ou culpa FRUTOS • SIM. • Tem direito aos frutos, com exceção dos pendentes. BENEFEITORIAS (entram no principal) • SIM. • Benfeitorias necessárias e úteis (indenização e retenção). • Pode ainda levantar as voluptuárias, sem prejuízo da coisa principal Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Efeitos da posse de boa-fé e da posse de má-fé Direitos Posse Propriedade 5.8.4 Propriedade Classificações PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DA PROPRIEDADE PLENA LIMITADA Com os 4 Atributos: Gozar (ou fruir), Reaver (ou buscar),Usar e Dispor (ou alienar) Com apenas parte (divisão) dos 4 atributos Exemplo: • Usufruto • Nua- propriedade • Domínio útil Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos Direitos Características Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO DIREITO DE PROPRIEDADE • Direito absoluto (regra) • Direito exclusivo • Direito perpétuo • Direito elástico • Direito complexo • Direito fundamental INSTITUTO NOVO • Desapropriação judicial privada por posse-trabalho (art. 1228 §4º e §5º) Propriedade Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades FORMAS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE ORIGINÁRIAS DERIVADAS Usucapião Formas De Aquisição Da Propriedade MÓVEL IMÓVEL Acessões • Ilhas • Aluvião • Álveo abandonado • Construções e plantações Sucessão Registro DERIVADAS Usucapião Ocupação / Tesouro • Especificação • Confusão • Adjunção • Tradição • Sucessão ORIGINÁRIAS Direitos Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 Propriedade Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades MODALIDADES DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA • Comum 15 anos • Posse-trabalho 10 anos Modalidades De Usucapião MÓVEL IMÓVEL EXTRAORDINÁRIA 5 anos ORIGINÁRIA 3 anos ORDINÁRIA • Comum 10 anos • Posse-trabalho 5 anos ESPECIAL RURAL / AGRÁRIA 5 anos ESPECIAL URBANA (Individual) 5 anos • Abandono do lar 2 anos ESPECIAL URBANA (Coletiva) 5 anos ESPECIAL INDÍGENA 10 anos Direitos Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 Propriedade Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direito de Vizinhança 5.8.5 O Código Civil (CC) de 2002 (arts. 1277 a 1313) regula os direitos de vizinhança. a) Do uso anormal da propriedade (Seção I, arts. 1277 a 1281 do CC) b) Das árvores limítrofes (Seção II, arts. 1282 a 1284 do CC) c) Da passagem forçada (Seção III, arts. 1285 do CC) d) Da passagem de cabos e tubulações (Seção IV, arts. 1286 a 1287 do CC) e) Das águas (Seção IV, arts. 1288 a 1296 do CC) f) Dos Limites entre prédios e do direito de tapagem (Seção VI, arts. 1297 a 1298 do CC) g) Do Direito de construir (Seção VII, arts. 1299 a 1313 do CC) Direito de vizinhança A atual norma material codificada está dividida em 7 seções: “Os direitos de vizinhança constituem limitações impostas pela boa convivência social, que se inspira na lealdade e boa-fé.” “A propriedade deve ser usada de tal maneira que torne possível a coexistência social... [...] se assim não fosse e se os proprietários pudessem invocar uns contra os outros seu direito absoluto e ilimitado, não poderiam praticar qualquer direito, pois as propriedades se aniquilariam no entrechoque de suas várias faculdades.” Fonte: Washington de Barros Monteiro, 2003. Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades DIFERENÇAS ENTRE PASSAGEM FORÇADA E SERVIDÃO DE PASSAGEM Passagem forçada Servidão de passagem • Instituto de direito de vizinhança • Obrigatório • Há pagamento obrigatório de indenização ao imóvel serviente • Cabe ação de passagem forçada • Direito real de gozo ou fruição • Não é obrigatório (facultativa) • Não há pagamento obrigatório de indenização ao imóvel serviente • Cabe ação confessória A Passagem de cabos e tubulações segue o regime da passagem forçada. Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 Direito de vizinhança Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos Condomínio 5.8.6 Condomínios OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE DIREITO DE VIZINHANÇA AQUEDUTO ESTILICÍDIO OFENDÍCULAS TRAVEJAMENTO ALTEAMENTO Defesas preventivas do imóvel (ex. cerca elétrica) Canais de recebimento ou transporte de água Despejo de água (ex. de chuva) na propriedade vizinha, o que é proibido. Estruturação de parede divisória Direito de aumentar a altura da parede-meia Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4591.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13465.htm Administração do condomínio Sanções aos condôminos QUESTÕES RELEVANTES SOBRE O CONDOMÍNIO EDIFÍCIO Instituição, Convenção e Regimento Interno • Multa moratória 2% • Multa de 5x a cota condominial (arts. 1336 e 1337 do CC) Direitos e deveres dos condôminos • Multa de 10x a cota condominial ao condômino antissocial (arts 1337 do CC) • Expulsão do condômino antissocial Polêmica Polêmica quanto à sua personalidade jurídica (enunciado N° 90 do CJF/STJ) • Síndico • Conselho Fiscal • Assembleia Geral • Assembleia Extraordinária Condomínios Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos Direitos Reais de Gozo ou Fruição 5.8.7 Direito Reais De Gozo Ou Fruição Código Civil 2002 SUPERFÍCIE Partes Fundieiro • Bens imóveis, para plantações e construções • Duplo tratamento: CC/2002 e Estatuto da Cidade • Uso do Solo regra • Gratuito ou oneroso remuneração: Cânon ou Solarium Superficiário Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos SERVIDÕES IMÓVEIS Prédio Dominante • Contrato • Testamento • Usucapião CONSTITUIÇÃO • Perpétuas • Acessórias • Indivisíveis • Inalienáveis • Não obrigatórias CARACTERÍSTICAS • Urbanas / rústicas • Positivas / negativas • Contínuas / Descontínuas • Aparentes / não-aparentes CARACTERÍSTICAS Prédio Serviente Direito Reais De Gozo Ou Fruição Código Civil 2002 Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos No usufruto, há o fracionamento perfeito e uniforme dos atributos do domínio: NU-PROPRIETÁRIOUSUFRUTUÁRIO Fruir Usar Reaver Dispor (reivindicar) O Nu-proprietário não pode locar o imóvel que é objeto de usufruto; Somente o usufrutuário tem o atributo de gozar ou fruir, inclusive a possibilidade de alugar o bem, retirando seus frutos ou rendimentos; Em princípio o nu-proprietário também não pode usar o bem, porque somente o usufrutuário poderia utilizar o bem. A única hipótese seria caso o usufrutuário celebrasse um contrato de locação com o nu- proprietário. O usufrutuário não pode vender o bem. Direito Reais De Gozo Ou Fruição Código Civil 2002 Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11481.htm HABITAÇÃO PARTES Proprietário • Mais restrito entre todos os direitos de gozo ou fruição • Origem convencional e legal (cônjuge e companheiro) Habitante Direito Reais De Gozo Ou Fruição Código Civil 2002 Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13465.htm Direito Real de Aquisição Compromisso irretratável de compra e venda de imóveis 5.8.8 Direito Reais De Gozo Ou Fruição Código Civil 2002 Compromisso de Compra e Venda NÃO- REGISTRADO na matrícula do imóvel Compromisso de Compra e Venda REGISTRADO na matrícula do imóvel • Natureza de contrato preliminar • Natureza de direito real de aquisição Tabela comparativa: Compromisso de compra e venda • Pode ser feito por instrumento público ou particular • Pode ser feito por instrumento público ou particular, ocorrendo o registro no Cartório de Registro Imobiliário • Admite cláusula de arrependimento • Não admite cláusula de arrependimento, que deve ser considerada nula • Efeitos obrigacionais inter-partes • Efeitos reais ´erga omnes´ • É dispensada a outorga conjugal • Exige-se a outorga conjugal,sob pena de anulabilidade do compromisso Continua Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos Ônus reais de garantia sobre coisa alheia 5.8.9 TEORIA GERAL Direito reais de garantia sobre coisa alheia HIPOTECA DIREITO REAIS DE GARANTIA SOBRE COISA ALHEIA PENHOR • Legitimação só daquele que pode alienar • Dos bens bens alienáveis • Indivisibilidade dos direitos reais de garantia (art. 1421 do CC) • Direito de sequela acompanha a coisa • Direito de preempção ou preferência (art. 1422 do CC) • Vencimento antecipado da dívida (art. 1425 do CC) • Nulidade do pacto comissório real (art. 1428 do CC) • Efeito ´erga omnes´ (contra todos) (Regras gerais e efeitos) ANTICRESE Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos PENHOR • Penhor convencional comum MODALIDADES • Penhor rural • Penhor industrial e mercantil • Penhor de direitos e de títulos de crédito • Penhor de veículos • Penhor legal Penhor Agrícola Penhor pecuniário EXTINÇÃO deve ser registrada (arts. 1436 e 1457 do CC) • Extinção da obrigação principal • Perecimento da coisa • Renúncia do credor Partes Credor Pignoratício • Confusão obrigacional • Adjudicação, remição ou venda da coisa empenhada Bens móveis com transferência da posse, em regra Devedor Pignoratício Direito reais de garantia sobre coisa alheia Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos EXTINÇÃO (art. 1499 do CC) HIPOTECA OBJETO DA HIPOTECA • Imóveis e acessórios • Domínio direto e útil • Estradas de ferro • Recursos Naturais • Navios e aeronaves ( bens móveis) • Direito real de uso especial para moradia e direito real de uso • Propriedade Superficiária Partes Credor Hipotecário Bens imóveis sem transferência da posse, em regra MODALIDADES EFEITOS IMPORTANTES • Nulidade da cláusula que proíbe a alienação (art. 1475 do CC) • Hipoteca e outorga conjugal • Sub-hipotecas • Remição resgate • Perempção extinção após 30 anos (art. 1485 do CC) • Divisibilidade (art. 1488 do CC) • Extinção da obrigação principal • Perecimento da coisa • Resolução da propriedade • Renúncia • Remição • Arrematação ou adjudicação Devedor Hipotecário • Hipoteca convencional • Hipoteca legal • Hipoteca judicial Direito reais de garantia sobre coisa alheia Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos ANTICRESE Partes Credor Anticrético Bens móveis com transferência da posse (retirada dos frutos) Pouca aplicação prática (raridade na prática) Limite 15 anos (art. 1423 do CC) Administração dos bens pelo credor anticrético que os recebe Cabe remição resgate Há sequela, mas não há preferência Devedor Anticrético Direito reais de garantia sobre coisa alheia Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Direitos Direitos Autorais 5.8.10 Fonte: https://transparencia.caubr.gov.br/cartadeservicos7-1/ Direitos Autorais ENGENHEIROS, AGRÔNOMOS e GEÓLOGOS CAU é a autarquia federal que possui a função de “orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de arquitetura e urbanismo” em todo o território brasileiro. O CAU oferece a possibilidade da emissão de um Registro de Direitos Autorais (RDA) O RDA é o registro que o Arquiteto ou Urbanista pode fazer para proteger seu trabalho intelectual. Podem ser registrados: • Projetos; • Obras • Demais trabalhos técnicos de criação de Arquitetura e Urbanismo que conferem direitos autorais, morais e patrimoniais a seu autor ARQUITETOS E URBANISTAS O Sistema CONFEA/CREA possibilita o registro de obras intelectuais. Podem ser registrados: • Estudos; • Anteprojetos; • Projetos; • Esboços; • Obras plásticas • E outras formas de expressão e apresentação visual relacionadas às áreas de Agronomia, Engenharia, Geografia, Geologia e Meteorologia. O CONFEA é uma autarquia federal instituída juntamente com os CREA´s pelo Decreto N° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, é a instância superior da fiscalização do exercício das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea. Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Fonte: https://transparencia.caubr.gov.br/cartadeservicos7-1/ Fonte: https://www.confea.org.br/servicos-prestados/registro-de-obras-intelectuais/legislacao ENGENHEIROS, AGRÔNOMOS e GEÓLOGOS ARQUITETOS e URBANISTAS Referências sobre Direitos Autorais do CAU/BR: • RESOLUÇÃO N° 67, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013 Dispõe sobre os Direitos Autorais na Arquitetura e Urbanismo, estabelece normas e condições para o registro de obras intelectuais no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), e dá outras providências. https://transparencia.caubr.gov.br/resolucao67/ • LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm • LEI Nº 12.378 DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal - CAUs; e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/L12378.htm Referências sobre Direitos Autorais do CONFEA • LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm • DECRETO Nº 23.569 DE 11 DE DEZEMBRO DE 1933. Regula o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/d23569.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm • A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. Estabeleceu que cabe ao poder público, com colaboração da comunidade, promover e proteger o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância [...] • RESOLUÇÃO DO CONFEA Nº 1002/2002. Código de Ética Profissional reconhece como direito individual e universal a proteção da propriedade intelectual. • RESOLUÇÃO DO CONFEA Nº 1029/2010. estabeleceu normas para o registro de obras intelectuais no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia - Confea. Direitos Autorais https://transparencia.caubr.gov.br/resolucao67/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/L12378.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/d23569.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm Riscos 5.8.11 Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005 NOMEADOS Apólice multirrisco na qual os riscos cobertos são discriminados, excluindo-se da cobertura tudo aquilo que não tenha sido especificamente nomeado. Diferencia-se da cobertura all risks pelo fato de, nesta última, a cobertura estender-se a tudo aquilo que não foi excluído. Também chamado por alguns de Riscos Nominados. OPERACIONAIS Seguro do tipo All Risks que se destina a setores industriais que possuam valor de reposição mínimo dos bens materiais em risco. Tem como objetivo oferecer ampla proteção às plantas industriais contra perdas e danos materiais de causa interna e externa e contra perdas econômicas decorrentes de dano material que afete a produção. Visa a atender às particularidades das indústrias que possuam esquema de prevenção de perdas e característica de risco altamente protegido. É um seguro contratado a primeiro risco absoluto, com aplicação de franquia. POLÍTICOS E EXTRAORDINÁRIOS São aqueles devidos a ações governamentais ou em consequência de guerra civil ou externa, bem como eventos de natureza catastrófica, que inibam o pagamento do débito contraído em função de importação de mercadorias e/ou serviços. Alguns dosprincipais tipos de riscos: (continuação) Riscos Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Análise De Perigos Identificar e Categorizar os PERIGOS da ATIVIDADE Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005 Não existe atividade com Risco ZERO Os PERIGOS são aceitáveis? SIM NÃO SIM Identificar o Risco e calcular a Probabilidade da sua ocorrência Elaborar a melhor estimativa possível NÃO SIM Viabilizar e implementar Medida Corretiva p/ Mitigação do PERIGO NÃO NÃO REALIZAR A ATIVIDADE Os RISCOS são aceitáveis? SIM Há uma medida corretiva p/ Mitigar o PERIGO? SIM Realizar a mais apropriada divisão dos Riscos REALIZAR A ATIVIDADE DE MANEIRA MONITORADA Os RISCOS podem ser assumidos? PERIGOS ACEITÁVEIS É possível quantificar a SEVERIDADE? RISCOS ACEITÁVEIS Os RISCOS podem ser repartidos? NÃO NÃO REALIZAR A ATIVIDADE SIM Os eventos pós-acidente podem ser controlados? SIM NÃO PROPORCIONAR RISCOS E REAVALIAR EM INTERVALOS REGULARES Desenvolver Plano de Contingência e assumir os Riscos REALIZAR A ATIVIDADE DE MANEIRA MONITORADA PERIGOS INACEITÁVEIS Riscos são Mitigados e passam então a ser aceitáveis Os RISCOS podem ser Mitigados? SIM NÃO NÃO NÃO RISCO A combinação da probabilidade ou frequência da ocorrência de um dado ´perigo´ e a magnitude das consequências da sua ocorrência. PERIGO Uma situação que pode ocorrer durante a vida útil de um produto, sistema ou instalação que tem o potencial de causar ferimentos em pessoas, danos à propriedades, danos ao meio-ambiente ou perdas econômicas. Critérios Para Classificação De Riscos RISCOS Projetos Nacionais A. GEOGRAFIA Pequeno Médio B. PORTE Riscos Contratuais Riscos de Delitos C. CONCEITOS JURÍDICOS Riscos de danos à Propriedades Danos pessoais ou perdas de vidas D. EFEITOS EVENTUAIS Fase Pré-obra Fase de Obra / Construção E. ORIGEM CRONOLÓGICA DOS RISCOS Dentro do Período de Garantia Fora do Período de Garantia Projetos Internacionais Grande Gigantesco Riscos de Injustiças Riscos de violação estatutária Econômicos e perda de Tempo Fase Pós-obra Riscos ´Seguráveis´ F. POSSIBILIDADE DE SEGURO Efetivamente ´Segurável ´Não-segurado´ efetivamente Riscos ´não-seguráveis´ Efetivamente ´Segurável´ em mais que uma apólice Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005 Um ato ilícito, não incluindo uma quebra de contrato ou de confiança, que resulte num prejuízo para a pessoa, propriedade, reputação ou similares de outrem, e pelo qual a parte lesada tenha direito a indenização Delito Atribuição De Riscos Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005 INCAPACIDADE de aceitar um certo Risco CAPACIDADE de realizar uma tarefa relacionada com o projeto para o Empreiteiro / Construtor, Fornecedor e Fabricante Projetista e outros Profissionais CONTROLE do Risco ou INFLUÊNCIA sobre seus Efeitos de acordo com RISCOS são ATRIBUÍDOS Sociedade ou Comunidade para a Proprietário (cliente / contratante) Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Fonte: Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005 Espectro de riscos na construção Proprietários / Contratantes Profissionais Empreiteiros / Construtores Pré-obra Obra / Construção Pós-obra Fase de Projeto & Especificações Fase de Estudo de Viabilidade Local do Projeto / Endereço da obra Aspectos Técnicos do Projeto Ações Humanas Após o Término da Garantia Dentro do Período de Garantia Espectro De Riscos Nos Empreendimentos De Construção A B C D E F G Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Riscos Relacionados Ao Pré-obra Estudo De Viabilidade Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005 RISCOS associados à Fase de ESTUDO DE VIABILIDADE A Programa / Instruções do Proprietário p/ a Equipe Técnica Escolha / definição do local / endereço da construção Adequação / precisão das Pesquisas e Inspeções Adequação / precisão da investigação do solo Adequação / precisão das Finanças e estimativas Força maior: Guerras, Furacões, Acidentes Nucleares.. Escolha da Equipe Técnica pelo Proprietário / Cliente Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Riscos Relacionados Ao Pré-obra Projetos E Especificações RISCOS associados à Fase de PROJETOS e ESPECIFICAÇÕES B Formas e Condições Contratuais Erros nas escolhas do Projeto c/ respeito à outros e à Sociedade Negligências ou Descuidos Falhas na Comunicação Falta de Conhecimento, Verificações Inadequadas e Serviços realizados às pressas Boas Referências / Estado da Arte / Códigos de Construção / Conhecimentos Técnicos Não considerar adequadamente riscos e problemas previsíveis Utilização de Técnicas e Soluções não- testados e não comprovados Desempenhos inadequados de Sistemas e Equipamentos Mecânicos Falta de cuidado falhas na Precauções de Segurança Erro na escolha e contratação do Empreiteiro e Subempreiteiros Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005 Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Riscos Relacionados À Obra Local / Endereço Da Obra RISCOS da Fase de CONSTRUÇÃO e relacionados ao LOCAL / ENDEREÇO da OBRA C Ações da Natureza (Deus) Ventos e Tempestade s Excesso de Chuvas Inundações Estabilidade Financeira e Riscos Econômicos Estabilidade Externa do Governo Legislação e Estabilidade do Sistema Local Ações da Natureza (Deus) Ações do Homem Topografia / níveis de água Obstruções Subterrâneas Obstruções Físicas Imprevisíveis Localização da Obra Natureza do Local da Obra Ações do Homem Avalanches / Deslizamentos Trânsito e Acesso à Obra Geologia e característica s do Subsolo Aceitação do projeto pela vizinhança Burocracia Excessiva Invasões Terremotos Ciclones Erupções de Vulcões Furacões e Tornados Temperatura s Extremas Estabilidade Interna do Governo Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005 Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Riscos Relacionados À Obra Aspectos Técnicos Do Projeto Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005 RISCOS da Fase de CONSTRUÇÃO e relacionados à ASPECTOS TÉCNICOS DO PROJETO D Complexidade Técnica e nível de Inovação do Projeto exigindo novos métodos construtivos Atrasos no período de Construção Remoção de Apoios Materiais Defeituosos e Mão-de-obra inadequada Erros de Projeto Itens e Substâncias Perigosas utilizados durante a Construção e o Comissionamento Avarias e Defeitos Mecânicos e Elétricos Gerenciamento Inadequado das Obras Movimentação de Terra Aspectos Meteorológicos Fogo e Explosões Vibrações e Oscilações Serviços Temporários Defeituosos Corrosão Colapsamento de Estruturas Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Riscos Relacionados À Obra Ações Humanas Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005 RISCOS da Fase de CONSTRUÇÃO e relacionados à AÇÕES HUMANAS E Fraudes e Traições Negligência e Falta de Cuidado Erros na Programação do Trabalho Não atendimento aos Requisitos da Seguradora Falta de Comunicação Roubo e Arrombamentos Impacto Amotinamento e comoção social Incêndios propositais Greves Incompetência Vandalismos Atrasos e Ineficiências Supervisão local inadequada Saúde e Segurança do Trabalho Ações não- autorizadas dos operários Imprecisão dos Documentos Contratuais Conflitos que provocam litígios Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidadesRiscos Relacionados À Fase Pós-obra Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005 RISCOS da Fase do PÓS-OBRA Dentro do Período de Garantia Após o Término da GarantiaF G Riscos relacionados à ´Usabilidade´ capacidade de utilização Riscos associados à Segurança Fadiga Riscos Associados a resistência à Riscos Naturais e outros perigos relacionados à Natureza Ações da Natureza (Deus) Riscos associados à resistência ao Fogo Perigos causados pela ação do Homem Perigos decorrentes de Erros e Falhas Humana Riscos associados à inadequação do projeto às finalidades / objetivos de utilização Riscos associados às Operações Riscos associados ao Desgaste pelo Uso Capacidade de ser facilmente usado, limpo, reparado etc. Usabilidade Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Fluxo Dos Riscos De Responsabilidade E Indenização De Seguros Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005 RISCOS em Empreendimentos de OBRAS e CONSTRUÇÕES Perdas de Vidas e Danos Pessoais Danos Materiais Outros relacionado s ao Projeto TerceirizadosContratante / Cliente Empreiteiro / Construtor Proprietário / Cliente Instalações e Equipamento s Patrimônio e Propriedades do Contratante Trabalhos Permanente s ou Temporários Patrimônio e Propriedades de Outros relacionados ao Projeto Equipe Técnica Patrimônio e Propriedades de Terceirizados Definição dos Responsáveis por cada Risco (e atribuição) Definição dos Responsabilidades Legais por cada Risco Seguro Perda de Tempo e suas consequências Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Responsabilidades 5.8.12 Responsabilidades ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL I) CONDUTA HUMANA II) CULPA GENÉRICA (ou lato sensu) Ação Omissão Dolo Culpa (stricto sensu) Ação ou omissão voluntária • Imprudência (art. 186 CC) • Negligência (art. 186 CC) • Imperícia (art. 951 CC) • Culpa in contrahendo • Culpa aquiliana • Culpa in concreto • Culpa in abstrato • Culpa in vigilando • Culpa in eligendo • Culpa in custodiendo • Culpa levíssima • Culpa leve • Culpa lata (ou grave) Classificações • Culpa in comittendo • Culpa in omittendo Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL III) NEXO DE CASUALIDADE IV) DANO Conduta Dano Material Moral Prejuízo Relação Causa/Efeito Excludentes • Culpa ou fato exclusivo da vítima / terceiro • Caso fortuito • Força maior Danos Emergentes (positivos) Lucros Cessantes (negativos) Estético Novos Danos Possibilidade de cumulação (STJ) Responsabilidades Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Autor da ação Ônus de provar a culpa Ônus de provar o dano REGRA GERAL Responsabilidade subjetiva com necessidade de provar o dano. Ex. Acidente de carro estragos no automóvel 1 As ações de responsabilidade civil comparadas com corridas de barreiras: Ônus de provar o dano Autor da ação Responsabilidade objetiva com necessidade de provar o dano. 2 Ex. Acidente de carro causado por agente do Estado estragos no automóvel Responsabilidades Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Responsabilidades Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Autor da ação Ônus de provar a culpa REGRA GERAL Ex. Acidente de trabalho danos estéticos ao empregado 3 As ações de responsabilidade civil comparadas com corridas de barreiras: Autor da ação Ex. Banco que inscreve o nome de empresa no SERASA. 4 Responsabilidade subjetiva com necessidade com dano presumido. Responsabilidade objetiva com dano presumido. CLASSIFICAÇÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA Técnica da culpa Com culpa genérica Regra Geral Dolo Culpa Estrita Teoria do risco Sem culpa Exceção Responsabilidade objetiva no CDC - Código de Defesa do Consumidor Responsabilidade objetiva por danos ambientais Responsabilidade objetiva do Estado Responsabilidade objetiva no Código Civil de 2002 • Art. 37, § 6º, CF/88 • Art. 43, CC • Arts. 12 a 14 e 18 a 20 da Lei 8078/1990 • Art. 14, § 1º da Lei 6938/1991 • Art. 936 animal • Art. 937 queda de prédio • Art. 938 coisas lançadas e caídas de prédio • Arts. 932 e 933 atos de outrem Responsabilidades Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades RESPONSABILIDADE CIVIL DO CDC - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR EXCEÇÃO PROFISSIONAIS LIBERAIS Fato do Serviço (art. 14 § 4º da Lei 8078/1990 Prazos decadenciais (art. 26 do CDC) 30 dias Produtos não- duráveis 90 dias Produtos duráveis 1. VÍCIO DO PRODUTO 2. FATO DO PRODUTO (Defeito) “Nos limites do produto” Arts. 18 e 19 do CDC Arts. 12 e 13 do CDC Solidariedade “Outros danos” Responsabilidade direta Fabricante Responsabilidade Indireta Comerciante (art. 13 do CDC) Prazo prescricional (art. 27 do CDC) 5 anos Prazos decadenciais “Nos limites do serviço” 30 dias Serviços não- duráveis 90 dias Serviços duráveis 3. VÍCIO DO SERVIÇO Art. 14 do CDC Solidariedade “Outros danos” Solidariedade 4. FATO DO SERVIÇO (Defeito) Art. 14 do CDC Prazo prescricional (art. 27 do CDC) 5 anos Responsabilidades Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Não é bem vista pela doutrina e jurisprudência e) Cláusula de não indenizar (ou cláusula de irresponsabilidade) • Culpa exclusiva ou fato exclusivo da vítima • Culpa exclusiva ou fato exclusivo de terceiro • Caso fortuito (evento imprevisível) e força maior (evento previsível mas inevitável) d) Excludentes do nexo de causalidade • Art. 188, I do CCc) Exercício regular de direito ou das próprias funções • Art. 188, I do CC b) Estado de necessidade ou remoção de perigo iminente (prestes a acontecer) Estado de necessidade agressivo é ato ilícito Art. 929, CC • Art. 188, I do CCa) Legítima Defesa • Defesa Proporcional Excludentes De Responsabilidade Civil Responsabilidades Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Fornecer aos construtores, incorporadores e demais usuários as informações necessárias para a elaboração dos manuais, principalmente informações sobre: Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf Projetistas O correto uso e manutenção da edificação e dos seus sistemas; Cargas previstas; Cargas máximas admitidas; Riscos do uso. Especificar componentes e sistemas em estrita observação aos critérios da norma de desempenho ABNT NBR-15575, enfatizando o atendimento aos requisitos de durabilidade e manutenibilidade. Responsabilidades Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf Usuários, Proprietários E/Ou Síndicos • Não usar a edificação fora das condições previstas e projetadas; • Não realizar modificações na edificação sem conhecimento e prévia anuência do construtor e/ou projetistas; • Não realizar reformas sem seguir as diretrizes da norma ABNT NBR-16280; • Seguir o Manual de Uso e Operação e Manutenção da edificação; • Implantar e executar o sistema de gestão de manutenção; • Garantir que as manutenções sejam realizadas pelos indicados no sistema de gestão da manutenção; • Registrar as manutenções e inspeções realizadas; • Atualizar o Manual de Operação e Manutenção; Responsabilidades Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf Referências Sobre Responsabilidades- Para O Segmento De Edificações • Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que estabelece os requisitos do sistema de gestão de manutenção de edificações; ABNT NBR-5674:2012 • Norma Brasileira que estabelece os requisitos mínimos para elaboração e apresentação dos conteúdos do Manual de Uso, Operação e Manutenção das edificações, elaborado e entregue pelo construtor e/ou incorporador ao condomínio por ocasião da entrega do empreendimento; ABNT NBR-14037:2011 • Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece e avalia os requisitos e critérios de desempenho que se aplicam às edificações habitacionais, tanto como um todo quanto como de forma isolada para um ou mais sistemas específicos; ABNT NBR-15575:2013 Responsabilidades Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf Referências Sobre Responsabilidades - Para O Segmento De Edificações • Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece os requisitos para os sistemas de gestão de controle de processos, projetos, execução e segurança a serem adotados na execução de reformas em edificações; ABNT NBR-16280:2014 • É a lei 8078/90, que institui o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, definindo os direitos e obrigações de consumidores e fornecedores, bem como das empresas construtoras e/ou incorporadoras; CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Responsabilidades Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf Referências Sobre Responsabilidades - Para O Segmento De Edificações • É a capacidade da edificação – ou de seus sistemas – de desempenhar suas funções ao longo do tempo, e sob condições de uso e manutenção especificadas no Manual de Uso, Operação e Manutenção; DURABILIDADE • O termo “durabilidade” é comumente utilizado como qualitativo, para expressar a condição em que a edificação ou seus sistemas mantêm o desempenho requerido, durante a vida útil; • A durabilidade de um produto se extingue quando ele deixa de atender às funções que lhe foram atribuídas, quer seja pela degradação, que o conduz a um estado insatisfatório de desempenho, quer seja por obsolescência funcional. Responsabilidades Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf • Organização ou profissional liberal que exerce função na qual são exigidas qualificação e competência técnica específica e que são indicados e treinados pelo fabricante. EMPRESA AUTORIZADA PELO FABRICANTE • Nos termos da ABNT NBR 5674, organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, orientação e responsabilidade de profissional habilitado e que trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado. EMPRESA CAPACITADA • Nos termos da ABNT NBR 5674, organização ou profissional liberal que exerce função na qual são exigidas qualificação e competência técnica específica. EMPRESA ESPECIALIZADA Referências Sobre Responsabilidades - Para O Segmento De Edificações Responsabilidades Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades • Nos termos da ABNT NBR 5674, pessoas que realizam serviços na edificação que tenham recebido orientação e possuam conhecimento de prevenção de riscos e acidentes. EQUIPE DE MANUTENÇÃO LOCAL • Observa-se que o trabalho somente deverá ser realizado se estiver em conformidade com contrato de trabalho e convenção coletiva e em conformidade com a função que o mesmo desempenha. • Nos termos da ABNT NBR 15575, conjunto de atividades a serem realizadas ao longo da vida útil da edificação para conservar ou recuperar a sua capacidade funcional e de seus sistemas constituinte e atender as necessidades e segurança dos seus usuários. MANUTENÇÃO Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf Referências Sobre Responsabilidades - Para O Segmento De Edificações Responsabilidades Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades • São itens relacionados à solidez da edificação e que possam comprometer a sua segurança, neles incluídas peças e componentes da estrutura do edifício, tais como lajes, pilares, vigas, estruturas de fundação, contenções e arrimos. SOLIDEZ NA CONSTRUÇÃO • São aqueles não detectáveis no momento da entrega do imóvel. VÍCIOS OCULTOS • Nos termos da ABNT NBR-15575, vida útil é o período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades, para as quais foram projetadas e construídos, com atendimento dos níveis de desempenho previstos nas normas técnicas, considerando a periodicidade e a correta execução dos processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção (a vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia legal ou contratual). VIDA ÚTIL Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf Referências Sobre Responsabilidades - Para O Segmento De Edificações Responsabilidades Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades Garantias Planejamento | Garantias Planejamento | Garantias GARANTIAS Lei 4591 de 16 de setembro de 1964 É a lei que dispõe sobre as incorporações imobiliárias e, naquilo que não regrado pelo Código Civil, sobre o Condomínio em edificações. Garantia legal Período de tempo previsto em lei que o comprador dispõe para reclamar do vício ou defeito verificado na compra de seu produto durável. Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). Planejamento | Garantias GARANTIAS E RESPONSABILIDADES Recomendação de prazos de garantia para edifícios com projetos protocolados para aprovação após a vigência da Norma ABNT NBR 15575 (19/07/2013) SISTEMAS, ELEMENTOS, COMPONENTES e INSTALAÇÕES PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL RECOMENDADOS PELA ABNT NBR 15575:2013 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos Fundações, Estrutura Principal, Estruturas Periféricas, Contenções e Arrimos Segurança e estabilidade global Estanqueidade de Fundações e Contenções Paredes de Vedação, Estruturas Auxiliares, Estruturas de Cobertura, Estrutura das Escadarias Internas ou Externas, Guarda- corpos, Muros de Divisa e Telhados Segurança e integridade Equipamentos Industrializados (aquecedores de passagem ou acumulação, motobombas, filtros, interfone, automação de portões, elevadores e outros). Sistemas de dados e voz, telefonia, vídeo e televisão. Instalação Equipamentos Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). Planejamento | Garantias GARANTIAS E RESPONSABILIDADES Recomendação de prazos de garantia para edifícios com projetos protocolados para aprovação após a vigência da Norma ABNT NBR 15575 (19/07/2013) SISTEMAS, ELEMENTOS, COMPONENTES e INSTALAÇÕES PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL RECOMENDADOS PELA ABNT NBR 15575:2013 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos Sistema de Proteção contra Descargas Atmosférica, Sistema de Combate à Incêndio, Pressurização das Escadas, Iluminação de Emergência, Sistema de Segurança Patrimonial Instalação Equipamentos Porta Corta-Fogo Dobradiças e Molas Segurança de Portas e Batentes Instalação Elétricas - Tomadas / Interruptores / Disjuntores / Fios / Cabos / Eletrodutos / Caixas e Quadros Equipamentos Instalação (continuação) Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). Planejamento | Garantias GARANTIAS E RESPONSABILIDADES Instalações Hidráulicas e de Gás - Colunasde Água Fria, Colunas de Água Quente, Tubos de Queda de Esgotos, Colunas de Gás Integridade e Estanqueidade Instalações Hidráulicas e de Gás - Coletores, Ramais, Louças, Caixas de Descarga, Bancadas, Metais Sanitários, Sifões, Ligações Flexíveis, Válvulas, Registros, Ralos, Tanques Equipamentos Instalação Impermeabilização Estanqueidade Esquadrias de Madeira Empenamento, Descolamento e Fixação Recomendação de prazos de garantia para edifícios com projetos protocolados para aprovação após a vigência da Norma ABNT NBR 15575 (19/07/2013) (continuação) Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). SISTEMAS, ELEMENTOS, COMPONENTES e INSTALAÇÕES PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL RECOMENDADOS PELA ABNT NBR 15575:2013 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos Planejamento | Garantias GARANTIAS E RESPONSABILIDADES Recomendação de prazos de garantia para edifícios com projetos protocolados para aprovação após a vigência da Norma ABNT NBR 15575 (19/07/2013) (continuação) Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). SISTEMAS, ELEMENTOS, COMPONENTES e INSTALAÇÕES PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL RECOMENDADOS PELA ABNT NBR 15575:2013 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos Esquadrias de Alumínio e de PVC Partes móveis (inclusive recolhedores de palhetas, motores e conjuntos elétricos de acionamento) Borrachas, escovas, articulações, fechos e roldanas Perfis de alumínio, fixadores e revestimentos em painel de alumínio Esquadrias de Aço Fixação e Oxidação Fechaduras e Ferragens em Geral Funcionamento e Acabamento Revestimentos de Paredes, Pisos e Tetos, Internos e Externos, gesso liso, componentes de gesso acartonado Fissuras Estanqueidade de Fachadas e Pisos Molháveis Má aderência do revestimento e dos componentes do sistema Planejamento | Garantias GARANTIAS E RESPONSABILIDADES Recomendação de prazos de garantia para edifícios com projetos protocolados para aprovação após a vigência da Norma ABNT NBR 15575 (19/07/2013) (continuação) Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). SISTEMAS, ELEMENTOS, COMPONENTES e INSTALAÇÕES PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL RECOMENDADOS PELA ABNT NBR 15575:2013 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos Revestimentos de Paredes, Pisos e Tetos em azulejos / cerâmica / pastilhas Revestimentos soltos, gretados, desgaste excessivo Estanqueidade de Fachadas e Pisos Molháveis Pisos de Madeira - tacos, assoalhos e decks Empenamento, trincas na madeira e destacamento Piso Cimentado, Piso Acabado em Concreto, Contrapiso Destacamento, fissuras, desgastes excessivos Estanqueidade de Pisos Molháveis Revestimentos Especiais (fórmica, plásticos, têxteis, pisos elevados, materiais compostos de alumínio) Aderência Planejamento | Garantias GARANTIAS E RESPONSABILIDADES Recomendação de prazos de garantia para edifícios com projetos protocolados para aprovação após a vigência da Norma ABNT NBR 15575 (19/07/2013) (continuação) Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). SISTEMAS, ELEMENTOS, COMPONENTES e INSTALAÇÕES PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL RECOMENDADOS PELA ABNT NBR 15575:2013 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos Forros de Gesso Fissuras por acomodação dos elementos estruturais e de vedação Forros de Madeira Empenamento, trincas na madeira e destacamento Pintura, Verniz (interna / externa) Empolamento, descascamento, esfarelamento, alteração de cor ou deterioração de acabamento. Planejamento | Garantias GARANTIAS E RESPONSABILIDADES Recomendação de prazos de garantia para edifícios com projetos protocolados para aprovação após a vigência da Norma ABNT NBR 15575 (19/07/2013) (continuação) Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). SISTEMAS, ELEMENTOS, COMPONENTES e INSTALAÇÕES PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL RECOMENDADOS PELA ABNT NBR 15575:2013 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos Aderência Vidros Fixação Nota: Recomenda-se que falhas e defeitos perceptíveis visualmente como riscos, lascas, trincas em vidro etc. sejam explicitadas no momento da vistoria de entrega / recebimento do imóvel. Seguros Planejamento | Seguros SEGUROS Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015. O SNSP foi instituído pelo Governo Federal pelo Decreto-Lei 73/1996 (artigo 8º): Ministério da Fazenda SUSEP Superintendência de Seguros Privados Entidades Abertas de Previdência Complementar Sociedades Autorizadas a Operarem em Seguros Privados A promulgação da Lei Complementar 126, de 15/01/07, processou a abertura do resseguro, e, portanto, o IRB - Brasil Resseguros S/A deixou de ser o ressegurador único e, atualmente, existem vários outros resseguradores atuando no mercado. CNSP Conselho de Seguros Privados Empresas de Seguros Corretores de Seguros Estrutura do SNSP- Sistema Nacional de Seguros Privados Planejamento | Seguros Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015. Empresas legalmente constituídas com a finalidade de operar o resseguro, entendido como a transferência de riscos de uma seguradora para um ressegurador. Resseguradores Pessoas físicas ou jurídicas, intermediários legalmente autorizados a angariar e promover contratos de seguros entre as seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Corretores de seguros Empresas legalmente constituídas sob a forma de sociedade anônima, que assumem e gerem os riscos de acordo com critérios técnicos e administrativos regulamentados pela SUSEP. Sociedades autorizadas a operarem em seguros privados (seguradoras) SEGUROS Estrutura do SNSP- Sistema Nacional de Seguros Privados Planejamento | Seguros Restabelecer o equilíbrio econômico perturbado, sendo vedada, por lei, a possibilidade de se revestir do aspecto de jogo ou de dar lucro ao segurado. O seguro foi criado para ser proteção: Contra o perigo Os seguros foram sendo aperfeiçoados com o tempo, tornando-se também um mecanismo de atuação na macroeconomia, promovendo a acumulação de recursos, através da formação de reservas além de contribuir para formar poupança interna, gerando investimentos no país. Os seguros, portanto, destinam-se à proteção dos indivíduos, da família e da sociedade. SEGUROS Conceitos básicos dos seguros Finalidade do Seguro Contra a incerteza do futuro Contra a imprevisibilidade dos acontecimentos. Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015. Planejamento | Seguros Definição de seguro “Contrato, pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar outra de um perigo ou prejuízo eventual.”. (Dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira) “Operação pela qual, mediante o pagamento de uma pequena remuneração, uma pessoa se faz prometer para si ou para outrem, no caso da efetivação de um evento determinado, uma prestação de uma terceira pessoa que, assumindo um conjunto de eventos determinados, os compensa de acordo com as leis da estatística e o princípio do mutualismo”. (Hermard) A definição de Hermard remete às leis estatísticas e ao princípio do mutualismo. SEGUROS Conceitos básicos dos seguros Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015. Planejamento | Seguros Elementos básicos e essenciais do seguro São 5 os elementos essenciais da operação de seguros: 1. O Risco SEGUROS Conceitos básicos dos seguros Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015. 2. O Segurado 3. O Segurador 4. O Prêmio 5. A Indenização Planejamento | Seguros 1. O RISCO O risco é a expectativa de sinistro. Evento incerto ou de data incerta que independe da vontade das partes e contra o qual é feito o seguro. O risco é o ‘objeto’ do seguro. O segurado transfere o risco à seguradora, através do instrumento jurídico denominado ´seguro´. São as seguintes as condições indispensáveis para que um risco seja ´segurável´: Ser possível; SEGUROS Elementos básicos e essenciais do seguro Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015. Ser futuro; Ser incerto; Independer da vontade das partes contratantes; Ser a causa de um prejuízo Ser mensurável Conceitos básicos dos seguros Planejamento | Seguros RISCOS FUNDAMENTAIS São riscos impessoais, que resultam de mutações sociais e econômicas, afetando a coletividade. O tratamento desses riscos compete ao Estado. RISCOS PARTICULARES São aqueles que somente afetam os indivíduos ou empresas em particular, e não a sociedade, e para os quais, também, só existem duas possibilidades: perder ou não perder. Classificação dos riscos SEGUROS Elementos básicos e essenciais do seguro Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015. Conceitos básicos dos seguros Exemplo: perdas decorrentes de guerra ou inflação. Esses são riscos seguráveis, a serem tratados por seguradores particulares. Exemplo: a morte ou invalidez de um cidadão. Planejamento | Seguros É a pessoa física que possui um interesse legítimo relativo à pessoa ou bem que transfere à seguradora, mediante o pagamento do prêmio, o risco de um determinado evento atingir o bem ou a pessoa de seu interesse. Segurado é a pessoa em nome de quem se faz o seguro. Em situações específicas, conforme o tipo de seguro contratado, podem existir adicionalmente as figuras do ´estipulante´ e do ´beneficiário´. 2. SEGURADO SEGUROS Elementos básicos e essenciais do seguro Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015. Conceitos básicos dos seguros Planejamento | Seguros É a pessoa jurídica que assume a responsabilidade por riscos contratados e paga indenização ao segurado, ou ao(s) seu(s) beneficiário(s), no caso de ocorrência de sinistro coberto pela apólice. São empresas legalmente constituídas para assumir e gerir coletividades de riscos, obedecidos os critérios técnicos e administrativos específicos. SEGUROS Elementos básicos e essenciais do seguro Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015. Conceitos básicos dos seguros 3. SEGURADOR ou SEGURADORA Planejamento | Seguros É a quantia paga pelo segurado (ou estipulante, quando houver) à Seguradora, prevista no contrato de seguro, em troca da transferência do risco a que ele está exposto. É o mesmo que o ´custo´ ou ´preço´ do seguro. A falta do pagamento do prêmio, nas condições legais e contratualmente estabelecidas, implica a dispensa da obrigação de indenizar por parte da seguradora, na forma do artigo 763 do Código Civil. SEGUROS Elementos básicos e essenciais do seguro Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015. Conceitos básicos dos seguros 4. PRÊMIO Planejamento | Seguros SEGUROS O contrato de seguro Conceitos básicos dos seguros O artigo 757 do Código Civil estabelece que contrato de seguro é um acordo em que um segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo à pessoa ou ao bem, contra riscos predeterminados. A operação de seguro se efetiva, portanto, através do contrato de seguro, representado pela exibição da apólice ou do bilhete de seguro, e na falta deles, por documento que comprove o pagamento do prêmio. O contrato é norteado por cláusulas definidas pelos órgãos competentes do mercado segurador através de: 1. Condições Gerais 2. Condições Especiais 3. Condições Particulares Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015. Disposições contratuais Planejamento | Seguros 1. Condições Gerais As Condições Gerais são compostas pelo conjunto de cláusulas contratuais comuns a todas as modalidades e/ou coberturas de um mesmo ramo de seguro, que estabelecem as obrigações e direitos do segurado e do segurador. Exemplo: todos os Seguros de Vida seguem as Condições Gerais do Ramo de Seguro de Vida. 2. Condições Especiais Conjunto de disposições específicas de cada modalidade de seguro que alteram as ‘condições gerais’. São inseridas na apólice para ampliar ou restringir parte das ´condições gerais´. Exemplo: no ramo de Riscos Diversos sempre é necessário incluir as ´condições especiais´ para definir a modalidade da cobertura do seguro. Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015. SEGUROS O contrato de seguro Conceitos básicos dos seguros Disposições contratuais Planejamento | Seguros 3. Condições Particulares Conjunto de cláusulas que alteram as ´condições gerais´ ou ´especiais´ de um plano ou ramo de seguro, modificando ou cancelando disposições já existentes ou ainda introduzindo novas disposições, ampliando ou restringindo a cobertura de um seguro. Exemplo: a inclusão da cobertura específica para danos causados pela ´ressaca´ na modalidade de seguros de Alagamento, no Ramo de Riscos Diversos. Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015. SEGUROS O contrato de seguro Conceitos básicos dos seguros Disposições contratuais Planejamento | Seguros Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005 INCAPACIDADE de aceitar um certo Risco CAPACIDADE de realizar uma tarefa relacionada com o projeto para o Empreiteiro / Construtor, Fornecedor e Fabricante Projetista e outros Profissionais CONTROLE do Risco ou INFLUÊNCIA sobre seus Efeitos de acordo com RISCOS são ATRIBUÍDOS Sociedade ou Comunidade para a Proprietário (cliente / contratante) SEGUROS Atribuição de riscos Planejamento | Seguros Contrato pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar outra pela ocorrência de determinados eventos ou por eventuais prejuízos. É a proteção econômica que o indivíduo busca para prevenir-se contra necessidade aleatória. É uma operação pela qual, mediante o pagamento da remuneração adequada, uma pessoa se faz prometer, para si ou para outrem, no caso da efetivação de um evento determinado, uma prestação de uma terceira pessoa, o segurador que, assumindo o conjunto de eventos determinado, os compensa. O contrato de seguro é aleatório, bilateral, oneroso, solene e da mais estrita boa-fé, sendo essencial, para sua formação, a existência de segurado, segurador, risco, objeto do seguro, prêmio (prestação do segurado) e indenização (prestação do segurador). SEGUROS Seguro Referências: Dicionário de seguros: vocabulário conceituado de seguros, Souza, Antônio L.F. (et. Al), 3ª. Ed., IRB, RJ, 2011. Planejamento | Seguros CARACTERÍSTICAS BÁSICAS: Todo e qualquer seguro possui três características básicas: Incerteza Nos seguros que tem como base a duração da vida humana, a incerteza é relativa. SEGUROS Seguro Mutualismo Legítimo interesse Referências: Dicionário de seguros: vocabulário conceituado de seguros, Souza, Antônio L.F. (et. Al), 3ª. Ed., IRB, RJ, 2011. Planejamento | Seguros SEGUROS Seguro CONTRA DANOS CAUSADOS A TERCEIROS Vide Seguro de Responsabilidade Civil. CONTRA DANOS NA FABRICAÇÃO Modalidade do seguro do ramo Riscos de Engenharia garantindo o segurado contra as perdas ou danos decorrentes de impacto externo, quedas, balanços, colisões, viradas, ou causas semelhantes, aos bens em manufaturamento ou montagem, no local segurado. DANOS FÍSICOS AO IMÓVEL Garante o reparo das perdas ocorridas em consequência de incêndio, explosão, impactode veículos de qualquer natureza, bem como desmoronamento, qualquer
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