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ME_-_Planejamento_e_contratos_BIM_-_Modulo5_P03

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Módulo 5: Projeto, Orçamento, 
Planejamento e Contratos de 
Construção
Parte 3: Contratações e
Responsabilidades
BIM (Building Information Modeling)
Modelagem da Informação
da Construção
Apresentação | Preâmbulo
Contratações e Responsabilidades
5.7 Formas de contratos na construção
5.8 Direitos, riscos e responsabilidades
5.9 Garantias
5.10 Seguros
5.11 Fluxos de trabalho em órgãos públicos para 
contratação de obras
Preâmbulo
Formas de contratos na 
construção
5.7
Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.
Os contratos por Preço Variável / Móvel (por Administração) podem ser:
 Com Remuneração Percentual - %
 No qual a remuneração à construtora é realizada através de uma taxa percentual fixada;
 Não há uma definição detalhada do escopo do empreendimento;
 Dedica-se menor tempo e esforço na negociação;
 Há uma tendência a maiores custos totais e alongamento do prazo de 
construção.
 Com Remuneração Fixa (equivale à ´Terceirização´)
 No qual a remuneração à construtora é realizada através de um montante fixo;
 Os escopos dos serviços são bem detalhados;
 Os prazos de execução dos empreendimentos são menores.
 PGM - Contratação Por Administração Com Preço Máximo Garantido
 Trata-se de uma ramificação da ´Terceirização´;
 A remuneração da construtora é feita através do pagamento de uma ´Taxa de
Administração´ que incide sobre:
Efetivos gastos 
incorridos na obra
Percentual de 
´Eventuais´ Premiação
Insegurança sobre 
custo final
 Atribuições do gerenciamento de contratos de construção
Nível 
GLOBAL
Nível 
GERENCIAL
Nível 
OPERACIONAL
Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.
 Atribuições do gerenciamento de contratos de construção
Nível 
GLOBAL
Nível 
GERENCIAL
Nível 
OPERACIONAL
 Acompanhamento dos contratos do empreendimento
 Organização da obra e do canteiro
 Estabelecimento de normas e procedimentos de inspeção
 Estabelecimento de normas de segurança
 Elaboração de orçamento e fluxo de caixa do empreendimento
 Planejamento, programação e controle dos serviços dos envolvidos
 Controle do progresso físico e financeiro
 Relatórios de inspeções, do andamento (periódicos) e final.
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.
 Atribuições do gerenciamento de contratos de construção
Nível 
GLOBAL
Nível 
GERENCIAL
Nível 
OPERACIONAL
 Análise técnica e adequações do projeto
 Controle geométrico e tecnológico
 Análise dos métodos construtivos e proposição de ajustes
 Apoio à elaboração de instruções, normas e procedimentos
 Assistência na emissão de aditivos e ordens de serviços e de compra
 Acompanhamento do desenvolvimento da documentação as-built
 Apoio operacional às medições físicas dos serviços executados
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
Referências: Adaptado de Marini, Inaiara, 2019.
 Atribuições do gerenciamento de contratos de construção
Nível 
GLOBAL
Nível 
GERENCIAL
Nível 
OPERACIONAL
 Verificação das normas, procedimentos e inspeções de segurança
 Acompanhamento e controle de obras
 Reuniões de trabalho
 Controle das quantidades e qualidade dos materiais e dos serviços
 Acompanhamento e controle das montagens dos equipamentos, 
comissionamento e testes
 Acompanhamento da pré-operação dos equipamentos
 Acompanhamento e controle dos acabamentos dos serviços
 Avaliação e medição dos serviços executados
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
EPC – Turnkey (1a. Ed)
Prata
Contratos de projetos e 
obras Eletromecânicas
(2ª. Ed.)
Amarelo
EPC – Turnkey (2a. Ed)
Prata
Vermelho
Contratos de 
Construções 
(não inclui o projeto)
Vermelho
Subcontratação de 
Construções 
(não inclui o projeto)
Contratos para Projeto e 
Construção e Operação
Ouro
Amarelo
Contratos de projetos e 
obras Eletromecânicas
(1ª. Ed.)
Vermelho
Contratos de 
Construções 
(Ed. 2010)
Vermelho
Contratos p/ Edificações
Serviços de Construção e 
Engenharia Civil
Projetos desenvolvidos 
pelo contratante
• Guias de boas práticas de 
negócio
• Gestão da qualidade e 
integridade
• Gerenciamento de riscos
• Sustentabilidade
Prata
Plantas industriais, obras 
de infraestrutura
Rígida definição do preço 
final e prazo
Contratado tem total 
responsabilidade p/ 
projeto e execução
Amarelo
Montagens eletro-
mecânicas que inclui 
desenvolvimento de 
projetos e serviços de 
engenharia
(pelo contratado)
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
New Engineering Contract (UK)
Série nec 3 Série nec 4
Os conjuntos de contratos desenvolvidos e publicados pela NEC (UK):
• Tem foco em processos colaborativos
• Considera negociação justa
• Melhores práticas de gerenciamento de projetos
• Simplificados, considerando feedbacks da indústria e prioridades do Governo
• Flexibilidade, clareza e de fácil utilização
• Contribuem para reduzir riscos de litígios
SÉRIE ASSUNTO
DRSC Dispute Resolution Service ContractSolução de Disputas de Contratos de Serviço
SC Supply ContractContrato de Fornecimento
DBO Design Build and Operate ContractContrato de Projeto, Construção e Operação
ECC Engineering & Construction ContractContratos de Engenharia e Construção
ECS Engineering & Construction SubcontractSubcontratação de Engenharia e Construção
FC Framework ContractEstrutura de Contrato
PSC Professional Service ContractContratos de Serviços Especializados
TSC Term Service ContractTermos de Contratos de Serviço
ALC Alliance ContractContrato de Aliança
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
“… Construction costs are currently being boosted by up to 
30% as key personnel struggle with the claims-ridden nature 
of the modern construction industry ...”
“… custos de construção aumentaram cerca de 30% na 
medida em que as principais pessoas do setor precisam 
lutar contra a natureza cheia de demandas e processos que 
caracterizam indústria da construção moderna...”
Sobrepreços
Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
Nós contra eles
Nota de Impostos Mortais
Notifica-se que $ 5.000.000,00 em impostos patrimoniais são 
devidos ao estado.
O pagamento deve ser feito imediatamente após o recebimento 
deste aviso.
O não pagamento dentro do prazo resultará em multas e juros
medonhos.
Caso deseje se atrever a apelar desses impostos, primeiro 
pague e em seguida entre em contato com o departamento 
tributário do estado e prepare-se para uma batalha eterna
contra as forças do governo para tentar recuperar seu dinheiro.
Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados
Peter Kamminga descreveu 6 fatores críticos que podem contribuir para os 
sobrecustos:
1. Competição acirrada na fase de apresentação de propostas
2. Pouco tempo para preparação da proposta pelo construtor
3. Pouca atenção para o desenvolvimento adequado da engenharia
4. Falta de compartilhamento das ferramentas de planejamento e gestão do 
projeto
5. Conflitos entre os participantes do projeto (ex. entre os participantes no local 
da obra ou entre gerentes de projeto e diretores de projeto)
6. Demora na percepção adequada de problemas e/ou proposição conjunta 
de soluções
Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
Sobrepreços
DBB (Design-Bid-Build)
PCC (Projeto-Concorrência-Construção)|
Proprietário escolhe um 
Arquiteto
Arquiteto desenvolve um 
Programa e um Projeto 
Preliminar
Arquiteto seleciona Engenheiros
baseado nos menores custos
Construtora seleciona 
subempreiteiros baseado nas 
menores cotações
Construtora e subempreiteiros
constroem a Edificação
Arquiteto ou Proprietário seleciona uma construtora baseado namenor 
cotação
• Direito da construção está vinculado ao Direito Administrativo
• O principal contratante é o poder Público
• Nenhum incentivo ao chamado “Value engineering” (Engenharia de valor)
1940 - 1990
EPC (Engineering-Procurement-Construction)
ECC (Engenharia-Compras-Construção)
Proprietário escolhe uma 
Empresa de Projeto & 
Construção
Empresa de Projeto & Construção desenvolve 
o projeto baseado nos requisitos do 
proprietário e seleciona outros projetistas 
conforme necessário
Empresa de Projeto & Construção 
seleciona subempreiteiros de acordo 
com requisitos de projeto e experiência 
anterior pelo menor orçamento
Empresa de Projeto & Construção e 
subempreiteiros constroem a 
Edificação
Proprietário aprova projeto
e cronograma físico-
financeiro
• Nova Lei das Licitações
• Lei da Arbitragem
• Programa de Privatização
• PROINFRA para incentivo de PCH´s
• Introdução de modelos estrangeiros de contratação (especialmente o 
EPC´s)
• Algum incentivo ao chamado “Value engineering” (Engenharia de 
valor)
1990 - 2000
Proprietário
E – Engenharia
P – Procurement / Compras
C – Construção
Contratado
Proprietári
o
E – Engenharia
P – Procurement / Compras
C – Construção
Contratado
Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados
DBB Design, Bid & Built
Advogado
Gerenciadora
PROPRIETÁRIO /
INVESTOR Incorporador
Construtora
Arquiteto
Consultor
Projetos Legais
Orçamentista
Engenheiro de 
Planejamento
Outras
Engenharias
Engenheiro 
Instalações
Fabricantes
Subempreiteiros
Engenheiro
Estrutural
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
EPC Engineering, 
Procurement & 
Construction
Advogado
Gerenciadora
PROPRIETÁRIO /
INVESTOR Incorporador
Empresa de 
Projeto & 
Construção
Arquiteto
Consultor
Projetos Legais
Orçamentista
Engenheiro de 
Planejamento
Outras
Engenharias
Engenheiro 
Instalações
Fabricantes
Subempreiteiros
Engenheiro
Estrutural
Modalidade contrato EPC – Engineering, 
Procurement & Construction
Modalidade contrato DBB – Design, 
Bid & Build
Proprietário
E – Engenharia
P – Procurement / Compras
C – Construção
Contratado
Proprietário
E – Engenharia
P – Procurement / Compras
C – Construção
Contratado
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
Pessoas, 
Processos, 
Organização
Aliança
Estratégica
Identificação 
Parceiro
Contato e 
Ajuste
Formação e 
Planejament
o
Negociação 
e Acordo
Implantação 
e 
Governança
Transição & 
Manutenção
Cultura
Riscos
Estratégia
Aliança Estratégica
• Introdução dos modelos de Aliança no Brasil e para 
contratados e contratantes brasileiros com operação no 
exterior
Proprietário
E – Engenharia
P – Procurement / Compras
C – Construção
Contratado
A partir dos anos 2000
• Introdução dos modelos de contratação FIDIC e NEC (ambos 
de conceituação ´Anglo-Saxônica)
• Adoção de modelos compartilhados de responsabilidades quanto 
ao desenvolvimento da engenharia, com a criação de Comitês de 
Notáveis
• Maior incentivo ao ´Value Engineering´
FIDIC – Fédération Internationale des Ingénieurs-Conseils
NEC – New Engineering Contract (UK)
Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
EPC
Engineering, Procurement
& Construction
Grandes obras realizadas no 
Brasil e no mundo utilizando os 
modelos EPC, EPCM e DBB
SANTO ANTONIO
3.150 MW
 EPC
JIRAU
3.350 MW
 EPCM
BELO MONTE
11.000 MW
 Modelo Híbrido
Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
1990: BP’s 1st Alliance Contracting
450
373
290
$ Original $ Target $ Final
 Preço Original: £ 450 mi (base EPC TKLS - Turn Key Lump Sum)
 Preço Alvo: £ 373 mi (-17% em relação ao Preço Original)
 Preço Final: £ 290 mi e com 6 meses de antecedência (-35%)
17%
35%
“Andrew’s Oil Field”
Aliança Estratégica
Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
• Não é uma Joint Venture ou uma SPE (Sociedade de propósito específico)
• É um Contrato de Construção que tem por objetivo promover a máxima
cooperação das Partes para a execução/implantação de um projeto
• Criação de um “ambiente de harmonização de interesses”
• As partes trabalham de forma cooperativa e transparente, e compartilham o 
sucesso ou o fracasso da implantação do empreendimento, bem como a 
responsabilidade pelas decisões e pelo gerenciamento dos riscos
Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
Aliança Estratégica
• Em uma Aliança, todos os participantes devem estar dispostos a 
aceitar mais riscos que normalmente aceitariam
• Se os princípios que norteiam a Aliança não forem observados 
apropriadamente, pode-se ter um sério comprometimento da 
execução do empreendimento
• “No blame principle”
• Ênfase na colaboração entre as partes
Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
Aliança Estratégica
Value Engineering
Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
COMO
QUEM
EXECUÇÃO
AnteprojetoConceituação
Coordenação 
Final Construção Encerramento
Documentação 
p/ Implantação
Projeto 
Executivo
INTEGRADO
Proprietário
Arquiteto
Consultor Projetos Legais
Engenheiros
Construtora
Subempreiteiros
COMO
QUEM
EXECUÇÃO
Aprovação / 
Concorrência Construção Encerramento
Documentação 
p/ Construção
Projeto 
Executivo
Projeto 
Preliminar
TRADICIONAL
Projeto 
Esquemático
O QUÊ
O QUÊ
O QUE MUDA 
COM FLUXOS 
DE TRABALHO 
BIM?
Proprietário
Arquiteto
Consultor Projetos Legais
Engenheiros
Construtora
Subempreiteiros
FORMAS DE 
CONTRATOS NA 
CONSTRUÇÃO
Diferenças entre Projetos CAD e BIM
Fonte: Adaptado de Zigurat – Dra. Marzia Bolpagni
Advogados Engenheiros e 
Arquitetos
ou de
Construção...
é assunto de...
Os protocolos BIM são importantes 
porque definem e fixam regras e 
comportamentos formais para serem 
adotados no desenvolvimento de um 
projeto que exija a realização de 
processos BIM
O que muda com a adoção BIM:
• Definição da propriedade das informações
• Propriedade Intelectual e direitos autorais
• Dependência de software, hardware, redes e 
servidores
• Padrão de conduta
• Obrigação de notificar, advertir e alertar
• Terminologias
• Verificar as coberturas de seguros
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
?
ASPECTO PROCESSO TRADICIONAL IPD – PROCESSO INTEGRADO
Equipes
• Fragmentadas
• Montadas de acordo com as necessidades específicas
• Equipes dimensionadas c/ mínimos recursos imprescindíveis
• Organizadas com hierarquia rígida
• Bastante controladas
• Uma equipe integrada composta p/ representantes de todos os principais 
envolvidos
• Equipe montada desde as fases mais iniciais do projeto
• Equipe aberta
• Equipe focada no trabalho colaborativo
TRADICIONAL x IPD – Intregrated Project Delivery:
Processo
• Linear
• Específicos
• Segregados
• Conhecimentos acessados conforme as necessidades 
específicas
• Informações acumuladas
• Silos de conhecimento e especialidades
• Concorrente e combinado entre os diferentes níveis
• Antecipação das contribuições de especialidades e conhecimento
• Informações compartilhadas abertamente
• Respeito e confiança mútua entre os participantes
Riscos • Gerenciados de forma individual• Transferidos para a maior extensão possível
• Gerenciados coletivamente
• Apropriadamente divididos entre os participantes
Remuneração / 
Compensação
• Perseguida individualmente
• Baseado no mínimo esforço p/ obtenção do máximo retorno
• Em geral baseado principalmente nos custos
• O sucesso da equipeé condicionado diretamente ao sucesso do empreendimento
• Baseado em valor agregado
Comunicações / 
Tecnologia
• Fluxos baseados em documentos
• Desenhos desenvolvidos em CAD 2D
• Analógicos
• Fluxos baseados em informações digitais, construção virtual
• BIM – abrangendo 3, 4 ou 5 dimensões
Acordos
• Encoraja esforços unilaterais
• Aloca e transfere riscos
• Sem compartilhamento
• Promove, estimula e apoia o compartilhamento multilateral, e o trabalho 
colaborativo
• Riscos compartilhados
Comportamentos 
desejados
Comportamentos 
indesejados
Qual a melhor forma de contrato?
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
• Resistência cultural - em especial na comunidade jurídica - à adoção do BIM
 Tribunais de Contas (União, Estados e Municípios)
 Comunidade Acadêmica (formação é chave!)
 Órgãos Governamentais (exemplo de UK)
 Bancos e BNDES (importância no Project Finance)
 Entidades Multilaterais (formadores de opinião)
• Criação de estrutura legal específica
• Maior difusão de conhecimento junto aos principais stakeholders:
Contratações e Responsabilidades | Formas de Contratos na Construção
Questões Jurídicas
Fonte: Adaptado de Júlio César Bueno - Pinheiro Neto Advogados
Direitos, riscos e 
responsabilidades
5.8
Preâmbulo
Direitos
5.8.1
Liberdades fundamentais garantidas por lei e que variam de sociedade para 
sociedade.
Direitos
Opõem-se aos ´deveres´, às obrigações que não estão sujeitas à liberdade individual.
Conjunto das regras e das leis que regulam e organizam a vida em sociedade: direitos 
civis.
Referências: Dicionário online de Português - Dicio [www.dicio.com.br/direitos]
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Referências: frontlinedefenders.org
Referências: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm
Direitos
Decreto Presidencial N° 592, de 6 de Julho de 1992 - Promulgação da adesão do Brasil ao Pacto 
Internacional sobre Direitos Civis e Políticos da ONU (16/12/1966).
 Direitos Civis & Políticos são uma classe de direitos que protegem a liberdade dos indivíduos 
de violações por governos, organizações sociais e particulares, e que asseguram a 
capacidade destes indivíduos de participar na vida civil e política da sociedade e do Estado, 
sem discriminação ou repressão.
 Direitos Civis incluem a garantia da integridade 
física e mental, a vida e a segurança dos povos, a 
proteção contra discriminação por motivos tais 
como raça, sexo, origem nacional, cor, orientação 
sexual, etnia, religião ou deficiência; e os direitos 
individuais como privacidade, as liberdades de 
pensamento e de consciência, de expressão, de 
religião, de imprensa e de movimento.
Direitos Civis
 Direitos Políticos incluem a justiça natural 
(equidade processual) em lei, tais como direitos 
do arguido, incluindo o direito a um julgamento 
justo; o devido processo legal; o direito de buscar 
reparação ou um remédio legal; e os direitos de 
participação na sociedade civil e política, tais 
como a liberdade de associação, o direito de se 
reunir, o direito de petição, o direito de 
autodefesa, e o direito de voto.
Direitos Políticos
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Direitos Pessoais e 
Patrimoniais
5.8.2
Direitos Reais X Direitos Pessoais Obrigacionais de Cunho Patrimonial
DIREITOS REAIS DIREITOS PESSOAIS OBRIGACIONAIS DE CUNHO PATRIMONIAL
• Relações jurídicas entre uma pessoa (sujeito ativo) e uma 
coisa. O sujeito passivo não é determinado, mas é toda a 
coletividade.
• Relações jurídicas entre uma pessoa (sujeito ativo – credor) e outra 
(sujeito passivo – devedor)
• Princípio da publicidade (tradição e registro). • Princípio da autonomia privada (liberdade).
• Efeitos ´erga omnes´. Os efeitos podem ser restringidos. • Efeitos ´inter partes´. Há uma tendência de ampliação dos efeitos.
• Rol taxativo (numerus clausus), segundo a visão clássica – art. 
1.225 do CC.
• Rol exemplificativo (numerus apertus) – art. 425 do CC – criação dos 
contratos atípicos.
DIREITOSVISÃO CLÁSSICA:
Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 
• A coisa responde (direito de sequela). • Os bens do devedor respondem (princípio da responsabilidade patrimonial).
• Caráter permanente.
• Instituto típico: propriedade.
• Caráter transitório, em regra, o que vem sendo mitigado pelos 
contratos relacionais ou cativos de longa duração.
• Instituto típico: contrato.
* Efeitos ´erga omnes´ é um termo jurídico em latim que significa que uma norma ou decisão terá efeito vinculante, ou ´valerá para todos´.
** Efeitos ´inter partes´ termo jurídico em latim que significa que uma sentença judicial é específica e limitada às partes e em relação aos fatos a que a decisão se 
refere, não possuindo efeito ´erga omnes´.
*** ´Numerus clausus´ significa ´número limitado´ ou número limite. Proibida a adição de novos itens ou de novas hipóteses.
****´Numerus apertus´ refere-se ao ´rol´ de interpretação de uma lei, ou seja, 
pode ser entendida a partir de uma perspectiva mais ampla, 
considerando situações análogas às descritas.
*****´Direito de sequela´ é o direito de perseguir a coisa dada em garantia, em poder 
de quem quer que se encontre, para sobre ela exercer o seu direito de excussão.
Posse
5.8.3
II) QUANTO À PRESENÇA DE VÍCIOS
III) QUANTO À BOA-FÉ SUBJETIVA
I) QUANTO À RELAÇÃO PESSOA-COISA
(Desdobramento)
IV) QUANTO À PRESENÇA DE TÍTULO
V) QUANTO AO TEMPO
• Posse direta
• Posse Indireta
• Posse justa
• Posse injusta (violenta, clandestina ou precária)
• Posse de boa-fé
• Posse de má-fé
• Posse com título (ius possidenti)
• Posse sem título (ius possessionis)
• Posse nova menos de 1 ano e 1 dia
• Posse velha  pelo menos 1 ano e 1 dia
VI) QUANTO AOS EFEITOS • Posse ad interdicta interditos possessórios• Posse ad usucapionem usucapião
Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Direitos
 Principais Classificações da PossePosse
Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 
EFEITOS MATERIAIS DA POSSE
Posse de boa-fé e 
Posse de má-fé
EFEITOS PROCESSUAIS DA POSSE
• Faculdade de invocar os interditos possessórios
 Ameaça  Interdito proibitório
 Turbação  Ação de manutenção de posse
 Esbulho  Ação de reintegração de posse
• Outras ações possessórias
 Exemplo: Embargos de Terceiro
• Legítima defesa da posse e desforço imediato
COMPOSSE ou COMPOSSESSÃO • “Condomínio de posses” (art. 1199 do CC)
• Percepção dos frutos
• Indenização e retenção das benfeitorias
• Responsabilidades
• Direito à usucapião
Direitos
 Efeitos Materiais e Processuais da PossePosse
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 
TIPO DE POSSUIDOR
POSSUIDOR DE BOA-FÉ
(Exemplo: Locatário)
POSSUIDOR DE MÁ-FÉ
(Exemplo: Invasor)
• NÃO. 
• Responde pelos frutos 
colhidos e que deixou de 
colher.
• SIM.
• Somente benfeitorias 
necessárias (indenização, mas 
não retenção).
• Responde, ainda que por fato 
acidental
RESPONSABILIDADES
(perda ou deterioração da coisa)
• Somente responde por dolo 
ou culpa
FRUTOS
• SIM. 
• Tem direito aos frutos, com 
exceção dos pendentes.
BENEFEITORIAS
(entram no principal)
• SIM.
• Benfeitorias necessárias e 
úteis (indenização e retenção).
• Pode ainda levantar as 
voluptuárias, sem prejuízo da 
coisa principal
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
 Efeitos da posse de boa-fé e da posse de má-fé
Direitos
Posse
Propriedade
5.8.4
Propriedade  Classificações
PRINCIPAIS 
CLASSIFICAÇÕES DA 
PROPRIEDADE
PLENA
LIMITADA
Com os 4 Atributos: Gozar (ou fruir), Reaver (ou buscar),Usar e Dispor (ou alienar)
Com apenas parte (divisão) dos 4 atributos
Exemplo:
• Usufruto
• Nua-
propriedade
• Domínio útil
Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Direitos
Direitos
 Características
Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 
PRINCIPAIS 
CARACTERÍSTICAS DO 
DIREITO DE 
PROPRIEDADE
• Direito absoluto (regra)
• Direito exclusivo
• Direito perpétuo
• Direito elástico
• Direito complexo
• Direito fundamental
INSTITUTO NOVO • Desapropriação judicial privada por posse-trabalho
(art. 1228 §4º e §5º)
Propriedade
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FORMAS DE 
AQUISIÇÃO DA 
PROPRIEDADE
ORIGINÁRIAS
DERIVADAS
Usucapião
 Formas De Aquisição Da Propriedade
MÓVEL
IMÓVEL
Acessões
• Ilhas
• Aluvião
• Álveo abandonado
• Construções e 
plantações
Sucessão
Registro
DERIVADAS
Usucapião
Ocupação / Tesouro
• Especificação
• Confusão
• Adjunção
• Tradição
• Sucessão
ORIGINÁRIAS
Direitos
Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 
Propriedade
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
MODALIDADES 
DE USUCAPIÃO
EXTRAORDINÁRIA • Comum  15 anos
• Posse-trabalho  10 anos
 Modalidades De Usucapião
MÓVEL
IMÓVEL
EXTRAORDINÁRIA  5 anos
ORIGINÁRIA  3 anos
ORDINÁRIA • Comum  10 anos
• Posse-trabalho  5 anos
ESPECIAL RURAL / AGRÁRIA  5 anos
ESPECIAL URBANA (Individual)  5 anos • Abandono do lar  2 anos
ESPECIAL URBANA (Coletiva)  5 anos
ESPECIAL INDÍGENA  10 anos
Direitos
Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 
Propriedade
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Direito de Vizinhança
5.8.5
O Código Civil (CC) de 2002 (arts. 1277 a 1313) regula os direitos de vizinhança.
a) Do uso anormal da propriedade (Seção I, arts. 1277 a 1281 do CC)
b) Das árvores limítrofes (Seção II, arts. 1282 a 1284 do CC)
c) Da passagem forçada (Seção III, arts. 1285 do CC)
d) Da passagem de cabos e tubulações (Seção IV, arts. 1286 a 1287 do CC)
e) Das águas (Seção IV, arts. 1288 a 1296 do CC)
f) Dos Limites entre prédios e do direito de tapagem (Seção VI, arts. 1297 a 1298 do CC)
g) Do Direito de construir (Seção VII, arts. 1299 a 1313 do CC)
Direito de vizinhança
A atual norma material codificada está dividida em 7 seções: 
“Os direitos de vizinhança constituem limitações impostas pela boa convivência social, que se 
inspira na lealdade e boa-fé.”
“A propriedade deve ser usada de tal maneira que torne possível a coexistência social... [...] se 
assim não fosse e se os proprietários pudessem invocar uns contra os outros seu direito 
absoluto e ilimitado, não poderiam praticar qualquer direito, pois as propriedades se 
aniquilariam no entrechoque de suas várias faculdades.”
Fonte: Washington de Barros Monteiro, 2003.
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
DIFERENÇAS ENTRE PASSAGEM FORÇADA E SERVIDÃO DE PASSAGEM
Passagem forçada Servidão de passagem
• Instituto de direito de vizinhança
• Obrigatório
• Há pagamento obrigatório de 
indenização ao imóvel serviente
• Cabe ação de passagem forçada
• Direito real de gozo ou fruição
• Não é obrigatório (facultativa)
• Não há pagamento obrigatório de 
indenização ao imóvel serviente
• Cabe ação confessória
 A Passagem de cabos e tubulações segue o regime da passagem forçada.
Referências: Tartuce, Flávio - Direito Civil: Direito das Coisas - 11ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2019 
Direito de vizinhança
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Direitos
Condomínio
5.8.6
Condomínios
OUTROS CONCEITOS 
IMPORTANTES SOBRE 
DIREITO DE 
VIZINHANÇA
AQUEDUTO
ESTILICÍDIO
OFENDÍCULAS
TRAVEJAMENTO
ALTEAMENTO
Defesas preventivas do imóvel (ex. cerca elétrica)
Canais de recebimento ou transporte de água
Despejo de água (ex. de chuva) na propriedade vizinha, o que é proibido.
Estruturação de parede divisória
Direito de aumentar a altura da parede-meia
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Direitos
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4591.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13465.htm
Administração do condomínio
Sanções aos condôminos
QUESTÕES 
RELEVANTES SOBRE O 
CONDOMÍNIO EDIFÍCIO
Instituição, Convenção e Regimento Interno
• Multa moratória  2%
• Multa de 5x a cota condominial (arts. 1336 e 1337 do CC)
Direitos e deveres dos condôminos
• Multa de 10x a cota condominial ao condômino antissocial (arts 1337 do CC)
• Expulsão do condômino antissocial  Polêmica
Polêmica quanto à sua personalidade jurídica (enunciado N° 90 do CJF/STJ)
• Síndico
• Conselho Fiscal
• Assembleia Geral
• Assembleia Extraordinária
Condomínios
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Direitos
Direitos Reais
de Gozo ou Fruição
5.8.7
Direito Reais De Gozo Ou Fruição  Código Civil 2002
SUPERFÍCIE Partes
Fundieiro
• Bens imóveis, para plantações e construções
• Duplo tratamento: CC/2002 e Estatuto da Cidade
• Uso do Solo  regra
• Gratuito ou oneroso  remuneração: Cânon ou Solarium
Superficiário
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Direitos
SERVIDÕES IMÓVEIS
Prédio Dominante
• Contrato
• Testamento
• Usucapião
CONSTITUIÇÃO
• Perpétuas
• Acessórias
• Indivisíveis
• Inalienáveis
• Não obrigatórias
CARACTERÍSTICAS
• Urbanas / rústicas
• Positivas / negativas
• Contínuas / Descontínuas
• Aparentes / não-aparentes
CARACTERÍSTICAS
Prédio Serviente
Direito Reais De Gozo Ou Fruição  Código Civil 2002
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Direitos
No usufruto, há o fracionamento perfeito e uniforme dos atributos do domínio:
NU-PROPRIETÁRIOUSUFRUTUÁRIO
Fruir
Usar
Reaver
Dispor
(reivindicar)
 O Nu-proprietário não pode locar o imóvel que é objeto de usufruto;
 Somente o usufrutuário tem o atributo de gozar ou fruir, inclusive a possibilidade de alugar o bem, retirando 
seus frutos ou rendimentos;
 Em princípio o nu-proprietário também não pode usar o bem, porque somente o usufrutuário poderia 
utilizar o bem. A única hipótese seria caso o usufrutuário celebrasse um contrato de locação com o nu-
proprietário.
 O usufrutuário não pode vender o bem.
Direito Reais De Gozo Ou Fruição  Código Civil 2002
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Direitos
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11481.htm
HABITAÇÃO PARTES
Proprietário
• Mais restrito entre todos os direitos de gozo ou fruição
• Origem convencional e legal (cônjuge e companheiro)
Habitante
Direito Reais De Gozo Ou Fruição  Código Civil 2002
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Direitos
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13465.htm
Direito Real
de Aquisição
Compromisso irretratável de 
compra e venda de imóveis
5.8.8
Direito Reais De Gozo Ou Fruição  Código Civil 2002
Compromisso de Compra e Venda NÃO-
REGISTRADO na matrícula do imóvel
Compromisso de Compra e Venda REGISTRADO 
na matrícula do imóvel
• Natureza de contrato preliminar • Natureza de direito real de aquisição
Tabela comparativa: Compromisso de compra e venda
• Pode ser feito por instrumento público ou particular • Pode ser feito por instrumento público ou particular, ocorrendo o registro no Cartório de Registro Imobiliário
• Admite cláusula de arrependimento • Não admite cláusula de arrependimento, que deve ser considerada nula
• Efeitos obrigacionais inter-partes • Efeitos reais ´erga omnes´
• É dispensada a outorga conjugal • Exige-se a outorga conjugal,sob pena de anulabilidade do compromisso
Continua
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Direitos
Ônus reais de garantia
sobre coisa alheia
5.8.9
TEORIA GERAL
Direito reais de garantia sobre coisa alheia
HIPOTECA
DIREITO REAIS DE GARANTIA SOBRE COISA ALHEIA
PENHOR
• Legitimação  só daquele que pode alienar
• Dos bens  bens alienáveis
• Indivisibilidade dos direitos reais de garantia (art. 1421 do CC)
• Direito de sequela  acompanha a coisa
• Direito de preempção ou preferência (art. 1422 do CC)
• Vencimento antecipado da dívida (art. 1425 do CC)
• Nulidade do pacto comissório real (art. 1428 do CC)
• Efeito ´erga omnes´ (contra todos)
(Regras gerais e efeitos)
ANTICRESE
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Direitos
PENHOR
• Penhor convencional comum
MODALIDADES
• Penhor rural
• Penhor industrial e mercantil
• Penhor de direitos e de títulos de crédito
• Penhor de veículos
• Penhor legal
 Penhor Agrícola
 Penhor pecuniário
EXTINÇÃO deve ser registrada (arts. 1436 e 1457 do CC)
• Extinção da obrigação principal
• Perecimento da coisa
• Renúncia do credor
Partes
Credor 
Pignoratício
• Confusão obrigacional
• Adjudicação, remição ou venda da coisa empenhada
Bens móveis  com transferência da posse, em regra
Devedor 
Pignoratício
Direito reais de garantia sobre coisa alheia
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Direitos
EXTINÇÃO (art. 1499 do CC)
HIPOTECA
OBJETO DA HIPOTECA
• Imóveis e acessórios
• Domínio direto e útil
• Estradas de ferro
• Recursos Naturais
• Navios e aeronaves ( bens móveis)
• Direito real de uso especial para moradia e direito real de uso
• Propriedade Superficiária
Partes
Credor 
Hipotecário
Bens imóveis  sem transferência da posse, em regra
MODALIDADES
EFEITOS IMPORTANTES
• Nulidade da cláusula que proíbe a alienação (art. 1475 do CC)
• Hipoteca e outorga conjugal
• Sub-hipotecas
• Remição  resgate
• Perempção  extinção após 30 anos (art. 1485 do CC)
• Divisibilidade (art. 1488 do CC)
• Extinção da obrigação principal
• Perecimento da coisa
• Resolução da propriedade
• Renúncia
• Remição
• Arrematação ou adjudicação
Devedor 
Hipotecário
• Hipoteca convencional
• Hipoteca legal
• Hipoteca judicial
Direito reais de garantia sobre coisa alheia
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Direitos
ANTICRESE
Partes
Credor 
Anticrético
Bens móveis  com transferência da posse (retirada dos frutos)
Pouca aplicação prática (raridade na prática)
Limite 15 anos (art. 1423 do CC)
Administração dos bens pelo credor anticrético que os recebe
Cabe remição  resgate
Há sequela, mas não há preferência
Devedor 
Anticrético
Direito reais de garantia sobre coisa alheia
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Direitos
Direitos Autorais
5.8.10
Fonte: https://transparencia.caubr.gov.br/cartadeservicos7-1/
Direitos Autorais
ENGENHEIROS, 
AGRÔNOMOS e 
GEÓLOGOS
CAU é a autarquia federal que possui a função de 
“orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão 
de arquitetura e urbanismo” em todo o território 
brasileiro.
O CAU oferece a possibilidade da emissão de um 
Registro de Direitos Autorais (RDA)
O RDA é o registro que o Arquiteto ou Urbanista pode 
fazer para proteger seu trabalho intelectual.
Podem ser registrados:
• Projetos;
• Obras
• Demais trabalhos técnicos de criação de 
Arquitetura e Urbanismo que conferem direitos 
autorais, morais e patrimoniais a seu autor
ARQUITETOS E 
URBANISTAS
O Sistema CONFEA/CREA possibilita o registro de obras 
intelectuais.
Podem ser registrados:
• Estudos;
• Anteprojetos;
• Projetos;
• Esboços;
• Obras plásticas
• E outras formas de expressão e apresentação visual 
relacionadas às áreas de Agronomia, Engenharia, 
Geografia, Geologia e Meteorologia.
O CONFEA é uma autarquia federal instituída juntamente 
com os CREA´s pelo Decreto N° 23.569, de 11 de dezembro 
de 1933, é a instância superior da fiscalização do 
exercício das profissões inseridas no Sistema 
Confea/Crea.
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Fonte: https://transparencia.caubr.gov.br/cartadeservicos7-1/
Fonte: https://www.confea.org.br/servicos-prestados/registro-de-obras-intelectuais/legislacao
ENGENHEIROS, 
AGRÔNOMOS e 
GEÓLOGOS
ARQUITETOS e 
URBANISTAS
Referências sobre Direitos Autorais do CAU/BR:
• RESOLUÇÃO N° 67, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013
 Dispõe sobre os Direitos Autorais na Arquitetura e Urbanismo, 
estabelece normas e condições para o registro de obras 
intelectuais no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), 
e dá outras providências.
https://transparencia.caubr.gov.br/resolucao67/
• LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
 Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm
• LEI Nº 12.378 DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010
 Regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o 
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e 
os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do 
Distrito Federal - CAUs; e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/L12378.htm
Referências sobre Direitos Autorais do CONFEA
• LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
 Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm
• DECRETO Nº 23.569 DE 11 DE DEZEMBRO DE 1933.
 Regula o exercício das profissões de engenheiro, de 
arquiteto e de agrimensor.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/d23569.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm
• A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.
 Estabeleceu que cabe ao poder público, com colaboração 
da comunidade, promover e proteger o patrimônio cultural 
brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância [...]
• RESOLUÇÃO DO CONFEA Nº 1002/2002.
 Código de Ética Profissional reconhece como direito 
individual e universal a proteção da propriedade 
intelectual.
• RESOLUÇÃO DO CONFEA Nº 1029/2010.
 estabeleceu normas para o registro de obras intelectuais 
no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia - Confea.
Direitos Autorais
https://transparencia.caubr.gov.br/resolucao67/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/L12378.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/d23569.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm
Riscos
5.8.11
Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005
NOMEADOS
Apólice multirrisco na qual os riscos cobertos são discriminados, excluindo-se 
da cobertura tudo aquilo que não tenha sido especificamente nomeado. 
Diferencia-se da cobertura all risks pelo fato de, nesta última, a cobertura 
estender-se a tudo aquilo que não foi excluído. Também chamado por alguns 
de Riscos Nominados.
OPERACIONAIS
Seguro do tipo All Risks que se destina a setores industriais que possuam valor 
de reposição mínimo dos bens materiais em risco. Tem como objetivo oferecer 
ampla proteção às plantas industriais contra perdas e danos materiais de 
causa interna e externa e contra perdas econômicas decorrentes de dano 
material que afete a produção. Visa a atender às particularidades das 
indústrias que possuam esquema de prevenção de perdas e característica de 
risco altamente protegido. É um seguro contratado a primeiro risco absoluto, 
com aplicação de franquia.
POLÍTICOS E 
EXTRAORDINÁRIOS
São aqueles devidos a ações governamentais ou em consequência de guerra 
civil ou externa, bem como eventos de natureza catastrófica, que inibam o 
pagamento do débito contraído em função de importação de mercadorias 
e/ou serviços.
 Alguns dosprincipais tipos de riscos:
(continuação)
Riscos
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Análise De Perigos
Identificar e 
Categorizar 
os PERIGOS 
da 
ATIVIDADE
Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005
 Não existe 
atividade com 
Risco ZERO Os PERIGOS são 
aceitáveis?
SIM
NÃO
SIM
Identificar o 
Risco e calcular 
a 
Probabilidade 
da sua 
ocorrência
Elaborar a 
melhor 
estimativa 
possível
NÃO
SIM
Viabilizar e 
implementar 
Medida 
Corretiva p/ 
Mitigação do 
PERIGO
NÃO
NÃO REALIZAR A 
ATIVIDADE
Os RISCOS são 
aceitáveis?
SIM
Há uma 
medida 
corretiva p/ 
Mitigar o 
PERIGO?
SIM Realizar a mais apropriada 
divisão dos 
Riscos
REALIZAR A 
ATIVIDADE DE 
MANEIRA 
MONITORADA
Os RISCOS 
podem ser 
assumidos?
PERIGOS
ACEITÁVEIS
É possível 
quantificar a 
SEVERIDADE?
RISCOS
ACEITÁVEIS
Os RISCOS 
podem ser 
repartidos?
NÃO
NÃO REALIZAR A 
ATIVIDADE
SIM
Os eventos 
pós-acidente 
podem ser 
controlados?
SIM
NÃO PROPORCIONAR RISCOS E REAVALIAR 
EM INTERVALOS 
REGULARES
Desenvolver 
Plano de 
Contingência e 
assumir os Riscos
REALIZAR A 
ATIVIDADE DE 
MANEIRA 
MONITORADA
PERIGOS
INACEITÁVEIS Riscos são 
Mitigados e 
passam 
então a ser 
aceitáveis
Os RISCOS 
podem ser 
Mitigados?
SIM
NÃO NÃO
NÃO
RISCO
A combinação da probabilidade 
ou frequência da ocorrência de 
um dado ´perigo´ e a magnitude 
das consequências da sua 
ocorrência.
PERIGO
Uma situação que pode ocorrer 
durante a vida útil de um produto, 
sistema ou instalação que tem o 
potencial de causar ferimentos em 
pessoas, danos à propriedades, 
danos ao meio-ambiente ou 
perdas econômicas.
Critérios Para Classificação De Riscos
RISCOS
Projetos
Nacionais
A. GEOGRAFIA
Pequeno
Médio
B. PORTE
Riscos Contratuais
Riscos de Delitos
C. CONCEITOS JURÍDICOS
Riscos de danos à 
Propriedades
Danos pessoais 
ou perdas de 
vidas
D. EFEITOS EVENTUAIS
Fase Pré-obra
Fase de Obra / 
Construção
E. ORIGEM CRONOLÓGICA DOS RISCOS
Dentro do Período 
de Garantia
Fora do Período de 
Garantia
Projetos
Internacionais
Grande
Gigantesco
Riscos de 
Injustiças
Riscos de violação 
estatutária
Econômicos e 
perda de Tempo Fase Pós-obra
Riscos ´Seguráveis´
F. POSSIBILIDADE DE SEGURO
Efetivamente ´Segurável
´Não-segurado´ efetivamente
Riscos ´não-seguráveis´
Efetivamente ´Segurável´ em 
mais que uma apólice
Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005
Um ato ilícito, não incluindo uma 
quebra de contrato ou de confiança, 
que resulte num prejuízo para a 
pessoa, propriedade, reputação ou 
similares de outrem, e pelo qual a 
parte lesada tenha direito a 
indenização
 Delito
Atribuição De Riscos
Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005
INCAPACIDADE
de aceitar um certo Risco
CAPACIDADE
de realizar uma tarefa 
relacionada com o projeto
para o
Empreiteiro / 
Construtor, 
Fornecedor e 
Fabricante
Projetista e outros 
Profissionais
CONTROLE do Risco
ou
INFLUÊNCIA sobre seus Efeitos
de acordo com
RISCOS são ATRIBUÍDOS
Sociedade 
ou 
Comunidade
para a
Proprietário
(cliente / contratante)
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Fonte: Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005
Espectro de riscos na 
construção
Proprietários /
Contratantes Profissionais
Empreiteiros / 
Construtores
Pré-obra Obra / Construção Pós-obra
Fase de 
Projeto & 
Especificações
Fase de Estudo 
de Viabilidade
Local do 
Projeto / 
Endereço da obra
Aspectos 
Técnicos do 
Projeto
Ações 
Humanas
Após o 
Término da 
Garantia
Dentro do 
Período de 
Garantia
Espectro De Riscos Nos Empreendimentos De Construção
A B C D E F G
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Riscos Relacionados Ao Pré-obra Estudo De Viabilidade
Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005
RISCOS associados à Fase de
ESTUDO DE VIABILIDADE
A
Programa / 
Instruções do 
Proprietário p/ a 
Equipe Técnica
Escolha / definição 
do local / endereço 
da construção
Adequação / 
precisão das 
Pesquisas e 
Inspeções
Adequação / 
precisão da 
investigação do solo
Adequação / 
precisão das 
Finanças e 
estimativas
Força maior: Guerras, 
Furacões, Acidentes 
Nucleares..
Escolha da Equipe 
Técnica pelo 
Proprietário / Cliente
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Riscos Relacionados Ao Pré-obra Projetos E Especificações
RISCOS associados à Fase de
PROJETOS e ESPECIFICAÇÕES
B
Formas e Condições 
Contratuais
Erros nas escolhas do 
Projeto c/ respeito à 
outros e à Sociedade
Negligências ou 
Descuidos
Falhas na 
Comunicação
Falta de Conhecimento, 
Verificações 
Inadequadas e 
Serviços realizados às 
pressas 
Boas Referências / 
Estado da Arte / 
Códigos de Construção 
/ Conhecimentos 
Técnicos
Não considerar 
adequadamente riscos 
e problemas previsíveis
Utilização de Técnicas 
e Soluções não-
testados e não 
comprovados 
Desempenhos 
inadequados de 
Sistemas e 
Equipamentos 
Mecânicos
Falta de cuidado falhas 
na Precauções de 
Segurança
Erro na escolha e 
contratação do 
Empreiteiro e 
Subempreiteiros 
Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Riscos Relacionados À Obra Local / Endereço Da Obra
RISCOS da Fase de
CONSTRUÇÃO e relacionados ao 
LOCAL / ENDEREÇO da OBRA
C
Ações da Natureza
(Deus)
Ventos e 
Tempestade
s
Excesso 
de Chuvas
Inundações
Estabilidade 
Financeira e Riscos 
Econômicos
Estabilidade 
Externa do 
Governo
Legislação e 
Estabilidade do 
Sistema Local
Ações da Natureza
(Deus)
Ações do Homem
Topografia / 
níveis de água
Obstruções 
Subterrâneas
Obstruções 
Físicas 
Imprevisíveis
Localização da 
Obra
Natureza do 
Local da Obra
Ações do Homem
Avalanches / 
Deslizamentos
Trânsito e 
Acesso à 
Obra
Geologia e 
característica
s do Subsolo
Aceitação do 
projeto pela 
vizinhança
Burocracia 
Excessiva Invasões
Terremotos Ciclones Erupções de Vulcões
Furacões e 
Tornados
Temperatura
s Extremas
Estabilidade 
Interna do 
Governo
Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Riscos Relacionados À Obra Aspectos Técnicos Do Projeto
Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005
RISCOS da Fase de
CONSTRUÇÃO e relacionados 
à ASPECTOS TÉCNICOS DO 
PROJETO
D
Complexidade 
Técnica e nível 
de Inovação do 
Projeto exigindo 
novos métodos 
construtivos
Atrasos no 
período de 
Construção
Remoção de 
Apoios
Materiais 
Defeituosos e 
Mão-de-obra 
inadequada 
Erros de Projeto
Itens e 
Substâncias 
Perigosas 
utilizados durante 
a Construção e o 
Comissionamento
Avarias e 
Defeitos 
Mecânicos e 
Elétricos
Gerenciamento 
Inadequado 
das Obras
Movimentação 
de Terra
Aspectos 
Meteorológicos
Fogo e 
Explosões
Vibrações e 
Oscilações
Serviços 
Temporários 
Defeituosos
Corrosão
Colapsamento
de Estruturas
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Riscos Relacionados À Obra Ações Humanas
Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005
RISCOS da Fase de
CONSTRUÇÃO e relacionados 
à AÇÕES HUMANAS
E
Fraudes e 
Traições
Negligência 
e Falta de 
Cuidado
Erros na 
Programação 
do Trabalho
Não 
atendimento 
aos Requisitos 
da Seguradora
Falta de 
Comunicação
Roubo e 
Arrombamentos
Impacto
Amotinamento 
e comoção 
social
Incêndios 
propositais
Greves
Incompetência
Vandalismos
Atrasos e 
Ineficiências
Supervisão 
local 
inadequada
Saúde e 
Segurança 
do 
Trabalho
Ações não-
autorizadas 
dos 
operários
Imprecisão 
dos 
Documentos 
Contratuais
Conflitos 
que 
provocam 
litígios
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidadesRiscos Relacionados À Fase Pós-obra
Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005
RISCOS da Fase do PÓS-OBRA
Dentro do Período 
de Garantia
Após o Término da 
GarantiaF G
Riscos relacionados à 
´Usabilidade´
capacidade de 
utilização
Riscos associados à 
Segurança Fadiga
Riscos Associados a 
resistência à Riscos 
Naturais e outros 
perigos relacionados à 
Natureza
Ações da Natureza 
(Deus)
Riscos associados à 
resistência ao Fogo
Perigos causados pela 
ação do Homem
Perigos decorrentes de 
Erros e Falhas Humana
Riscos associados à 
inadequação do 
projeto às finalidades / 
objetivos de utilização
Riscos associados às 
Operações
Riscos associados ao 
Desgaste pelo Uso
Capacidade de ser 
facilmente usado, 
limpo, reparado etc.
 Usabilidade
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Fluxo Dos Riscos De Responsabilidade E Indenização De Seguros
Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005
RISCOS em Empreendimentos de 
OBRAS e CONSTRUÇÕES
Perdas de Vidas e 
Danos Pessoais Danos Materiais
Outros 
relacionado
s ao Projeto
TerceirizadosContratante / Cliente
Empreiteiro 
/ Construtor
Proprietário 
/ Cliente
Instalações e 
Equipamento
s
Patrimônio e 
Propriedades 
do 
Contratante
Trabalhos 
Permanente
s ou 
Temporários
Patrimônio e 
Propriedades 
de Outros 
relacionados 
ao Projeto
Equipe 
Técnica
Patrimônio e 
Propriedades 
de 
Terceirizados
Definição dos Responsáveis por cada Risco (e atribuição)
Definição dos Responsabilidades Legais por cada Risco
Seguro
Perda de Tempo e 
suas consequências
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Responsabilidades
5.8.12
Responsabilidades
ELEMENTOS DA 
RESPONSABILIDADE 
CIVIL
I) CONDUTA HUMANA
II) CULPA GENÉRICA
(ou lato sensu)
Ação
Omissão
Dolo
Culpa
(stricto sensu)
Ação ou omissão voluntária
• Imprudência (art. 186 CC)
• Negligência (art. 186 CC)
• Imperícia (art. 951 CC)
• Culpa in contrahendo
• Culpa aquiliana
• Culpa in concreto
• Culpa in abstrato
• Culpa in vigilando
• Culpa in eligendo
• Culpa in custodiendo
• Culpa levíssima
• Culpa leve
• Culpa lata (ou grave)
Classificações
• Culpa in comittendo
• Culpa in omittendo
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
ELEMENTOS DA 
RESPONSABILIDADE 
CIVIL
III) NEXO DE CASUALIDADE
IV) DANO
Conduta
Dano
Material
Moral
Prejuízo
Relação Causa/Efeito Excludentes
• Culpa ou fato exclusivo da vítima / terceiro
• Caso fortuito
• Força maior
Danos Emergentes
(positivos)
Lucros Cessantes
(negativos)
Estético
Novos Danos
Possibilidade de 
cumulação (STJ)
Responsabilidades
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Autor da 
ação
Ônus de 
provar a culpa
Ônus de 
provar o dano
REGRA GERAL
Responsabilidade subjetiva com 
necessidade de provar o dano.
Ex. Acidente de carro  estragos 
no automóvel
1
 As ações de responsabilidade civil comparadas com corridas de barreiras:
Ônus de 
provar o dano
Autor da 
ação Responsabilidade objetiva com 
necessidade de provar o dano.
2 Ex. Acidente de carro causado 
por agente do Estado 
estragos no automóvel
Responsabilidades
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Responsabilidades
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Autor da 
ação
Ônus de 
provar a culpa
REGRA GERAL
Ex. Acidente de trabalho  danos 
estéticos ao empregado
3
 As ações de responsabilidade civil comparadas com corridas de barreiras:
Autor da 
ação
Ex. Banco que inscreve o nome 
de empresa no SERASA.
4
Responsabilidade subjetiva com 
necessidade com dano 
presumido.
Responsabilidade objetiva com 
dano presumido.
CLASSIFICAÇÃO DA 
RESPONSABILIDADE 
CIVIL
RESPONSABILIDADE CIVIL 
SUBJETIVA
RESPONSABILIDADE CIVIL 
OBJETIVA
Técnica da culpa
Com culpa genérica
Regra Geral
Dolo
Culpa Estrita
Teoria do risco
Sem culpa
Exceção
Responsabilidade objetiva no CDC -
Código de Defesa do Consumidor
Responsabilidade objetiva por 
danos ambientais
Responsabilidade objetiva do Estado
Responsabilidade objetiva no 
Código Civil de 2002
• Art. 37, § 6º, CF/88
• Art. 43, CC
• Arts. 12 a 14 e 18 a 20 da
Lei 8078/1990
• Art. 14, § 1º da 
Lei 6938/1991
• Art. 936  animal
• Art. 937  queda de prédio
• Art. 938  coisas lançadas e 
caídas de prédio
• Arts. 932 e 933  atos de outrem
Responsabilidades
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
RESPONSABILIDADE 
CIVIL DO CDC -
CÓDIGO DE DEFESA 
DO CONSUMIDOR
EXCEÇÃO
PROFISSIONAIS 
LIBERAIS
Fato do Serviço
(art. 14 § 4º da
Lei 8078/1990
Prazos decadenciais
(art. 26 do CDC)
30 dias  Produtos não-
duráveis
90 dias  Produtos 
duráveis
1. VÍCIO DO PRODUTO
2. FATO DO PRODUTO
(Defeito)
“Nos limites do produto”
Arts. 18 e 19 do 
CDC
Arts. 12 e 13 do 
CDC
Solidariedade
“Outros danos”
Responsabilidade direta 
 Fabricante
Responsabilidade 
Indireta  Comerciante
(art. 13 do CDC)
Prazo prescricional
(art. 27 do CDC) 5 anos
Prazos decadenciais
“Nos limites do serviço”
30 dias  Serviços não-
duráveis
90 dias  Serviços 
duráveis
3. VÍCIO DO SERVIÇO
Art. 14 do CDC
Solidariedade
“Outros danos” Solidariedade
4. FATO DO SERVIÇO
(Defeito)
Art. 14 do CDC
Prazo prescricional
(art. 27 do CDC) 5 anos
Responsabilidades
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Não é bem vista pela doutrina e jurisprudência
e) Cláusula de não indenizar
(ou cláusula de irresponsabilidade)
• Culpa exclusiva ou fato exclusivo da vítima
• Culpa exclusiva ou fato exclusivo de terceiro
• Caso fortuito (evento imprevisível) e força 
maior (evento previsível mas inevitável)
d) Excludentes do nexo de 
causalidade
• Art. 188, I do CCc) Exercício regular de direito ou das próprias funções
• Art. 188, I do CC
b) Estado de necessidade ou 
remoção de perigo iminente 
(prestes a acontecer)
Estado de necessidade 
agressivo é ato ilícito Art. 929, CC
• Art. 188, I do CCa) Legítima Defesa • Defesa Proporcional
Excludentes De Responsabilidade Civil
Responsabilidades
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Fornecer aos construtores, incorporadores e demais usuários as informações necessárias 
para a elaboração dos manuais, principalmente informações sobre:
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014).
https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf
Projetistas
 O correto uso e manutenção da edificação e dos seus sistemas;
 Cargas previstas;
 Cargas máximas admitidas;
 Riscos do uso.
Especificar componentes e sistemas em estrita observação aos critérios da norma de 
desempenho ABNT NBR-15575, enfatizando o atendimento aos requisitos de durabilidade e 
manutenibilidade.
Responsabilidades
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014).
https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf
Usuários, Proprietários E/Ou Síndicos
• Não usar a edificação fora das condições previstas e projetadas;
• Não realizar modificações na edificação sem conhecimento e prévia anuência do 
construtor e/ou projetistas;
• Não realizar reformas sem seguir as diretrizes da norma ABNT NBR-16280;
• Seguir o Manual de Uso e Operação e Manutenção da edificação;
• Implantar e executar o sistema de gestão de manutenção;
• Garantir que as manutenções sejam realizadas pelos indicados no sistema de gestão 
da manutenção;
• Registrar as manutenções e inspeções realizadas;
• Atualizar o Manual de Operação e Manutenção;
Responsabilidades
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014).
https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf
Referências Sobre Responsabilidades- Para O Segmento De Edificações
• Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que estabelece os requisitos do 
sistema de gestão de manutenção de edificações;
ABNT NBR-5674:2012
• Norma Brasileira que estabelece os requisitos mínimos para elaboração e apresentação 
dos conteúdos do Manual de Uso, Operação e Manutenção das edificações, elaborado e 
entregue pelo construtor e/ou incorporador ao condomínio por ocasião da entrega do 
empreendimento;
ABNT NBR-14037:2011
• Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece e avalia os 
requisitos e critérios de desempenho que se aplicam às edificações habitacionais, tanto 
como um todo quanto como de forma isolada para um ou mais sistemas específicos;
ABNT NBR-15575:2013
Responsabilidades
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014).
https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf
Referências Sobre Responsabilidades - Para O Segmento De Edificações
• Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece os requisitos para 
os sistemas de gestão de controle de processos, projetos, execução e segurança a 
serem adotados na execução de reformas em edificações;
ABNT NBR-16280:2014
• É a lei 8078/90, que institui o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, definindo os 
direitos e obrigações de consumidores e fornecedores, bem como das empresas 
construtoras e/ou incorporadoras;
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Responsabilidades
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014).
https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf
Referências Sobre Responsabilidades - Para O Segmento De Edificações
• É a capacidade da edificação – ou de seus sistemas – de desempenhar suas funções ao 
longo do tempo, e sob condições de uso e manutenção especificadas no Manual de Uso, 
Operação e Manutenção;
DURABILIDADE
• O termo “durabilidade” é comumente utilizado como qualitativo, para expressar a 
condição em que a edificação ou seus sistemas mantêm o desempenho requerido, 
durante a vida útil;
• A durabilidade de um produto se extingue quando ele deixa de atender às funções que 
lhe foram atribuídas, quer seja pela degradação, que o conduz a um estado insatisfatório 
de desempenho, quer seja por obsolescência funcional.
Responsabilidades
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014).
https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf
• Organização ou profissional liberal que exerce função na qual são exigidas qualificação e 
competência técnica específica e que são indicados e treinados pelo fabricante.
EMPRESA AUTORIZADA PELO FABRICANTE
• Nos termos da ABNT NBR 5674, organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, 
orientação e responsabilidade de profissional habilitado e que trabalhe sob 
responsabilidade de profissional habilitado.
EMPRESA CAPACITADA
• Nos termos da ABNT NBR 5674, organização ou profissional liberal que exerce função na 
qual são exigidas qualificação e competência técnica específica.
EMPRESA ESPECIALIZADA
Referências Sobre Responsabilidades - Para O Segmento De Edificações
Responsabilidades
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
• Nos termos da ABNT NBR 5674, pessoas que realizam serviços na edificação que tenham 
recebido orientação e possuam conhecimento de prevenção de riscos e acidentes.
EQUIPE DE MANUTENÇÃO LOCAL
• Observa-se que o trabalho somente deverá ser realizado se estiver em conformidade 
com contrato de trabalho e convenção coletiva e em conformidade com a função que o 
mesmo desempenha.
• Nos termos da ABNT NBR 15575, conjunto de atividades a serem realizadas ao longo da 
vida útil da edificação para conservar ou recuperar a sua capacidade funcional e de 
seus sistemas constituinte e atender as necessidades e segurança dos seus usuários.
MANUTENÇÃO
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014).
https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf
Referências Sobre Responsabilidades - Para O Segmento De Edificações
Responsabilidades
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
• São itens relacionados à solidez da edificação e que possam comprometer a sua 
segurança, neles incluídas peças e componentes da estrutura do edifício, tais como lajes, 
pilares, vigas, estruturas de fundação, contenções e arrimos.
SOLIDEZ NA CONSTRUÇÃO
• São aqueles não detectáveis no momento da entrega do imóvel.
VÍCIOS OCULTOS
• Nos termos da ABNT NBR-15575, vida útil é o período de tempo em que um edifício e/ou 
seus sistemas se prestam às atividades, para as quais foram projetadas e construídos, 
com atendimento dos níveis de desempenho previstos nas normas técnicas, 
considerando a periodicidade e a correta execução dos processos de manutenção 
especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção (a vida útil não 
pode ser confundida com prazo de garantia legal ou contratual).
VIDA ÚTIL
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014).
https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Elaboracao_de_Manuais_2014.pdf
Referências Sobre Responsabilidades - Para O Segmento De Edificações
Responsabilidades
Contratações e Responsabilidades | Direitos, riscos e responsabilidades
Garantias
Planejamento | Garantias
Planejamento | Garantias
GARANTIAS
 Lei 4591 de 16 de setembro de 1964
 É a lei que dispõe sobre as incorporações imobiliárias e, naquilo que não regrado pelo Código
Civil, sobre o Condomínio em edificações.
Garantia legal
 Período de tempo previsto em lei que o comprador dispõe para reclamar do vício ou defeito
verificado na compra de seu produto durável.
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). 
Planejamento | Garantias
GARANTIAS E RESPONSABILIDADES
 Recomendação de prazos de garantia para edifícios com projetos protocolados 
para aprovação após a vigência da Norma ABNT NBR 15575 (19/07/2013)
SISTEMAS, ELEMENTOS, 
COMPONENTES e INSTALAÇÕES
PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL RECOMENDADOS PELA ABNT NBR 15575:2013
1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Fundações, Estrutura Principal, Estruturas 
Periféricas, Contenções e Arrimos
Segurança e estabilidade 
global
Estanqueidade de 
Fundações e Contenções
Paredes de Vedação, Estruturas Auxiliares, 
Estruturas de Cobertura, Estrutura das 
Escadarias Internas ou Externas, Guarda-
corpos, Muros de Divisa e Telhados
Segurança e integridade
Equipamentos Industrializados 
(aquecedores de passagem ou 
acumulação, motobombas, filtros, 
interfone, automação de portões, 
elevadores e outros).
Sistemas de dados e voz, telefonia,
vídeo e televisão.
Instalação Equipamentos
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). 
Planejamento | Garantias
GARANTIAS E RESPONSABILIDADES
 Recomendação de prazos de garantia para edifícios com projetos protocolados 
para aprovação após a vigência da Norma ABNT NBR 15575 (19/07/2013)
SISTEMAS, ELEMENTOS, 
COMPONENTES e INSTALAÇÕES
PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL RECOMENDADOS PELA ABNT NBR 15575:2013
1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Sistema de Proteção contra Descargas 
Atmosférica, Sistema de Combate à 
Incêndio, Pressurização das Escadas, 
Iluminação de Emergência, Sistema de 
Segurança Patrimonial
Instalação Equipamentos
Porta Corta-Fogo Dobradiças e Molas Segurança de Portas e Batentes
Instalação Elétricas - Tomadas / 
Interruptores / Disjuntores / Fios / Cabos / 
Eletrodutos / Caixas e Quadros
Equipamentos Instalação
(continuação)
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). 
Planejamento | Garantias
GARANTIAS E RESPONSABILIDADES
Instalações Hidráulicas e de Gás - Colunasde Água Fria, Colunas de Água Quente, 
Tubos de Queda de Esgotos, Colunas de 
Gás
Integridade e 
Estanqueidade
Instalações Hidráulicas e de Gás -
Coletores, Ramais, Louças, Caixas de 
Descarga, Bancadas, Metais Sanitários, 
Sifões, Ligações Flexíveis, Válvulas, 
Registros, Ralos, Tanques
Equipamentos Instalação
Impermeabilização Estanqueidade
Esquadrias de Madeira Empenamento, Descolamento e Fixação
 Recomendação de prazos de garantia para edifícios com projetos protocolados 
para aprovação após a vigência da Norma ABNT NBR 15575 (19/07/2013)
(continuação)
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). 
SISTEMAS, ELEMENTOS, 
COMPONENTES e INSTALAÇÕES
PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL RECOMENDADOS PELA ABNT NBR 15575:2013
1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Planejamento | Garantias
GARANTIAS E RESPONSABILIDADES
 Recomendação de prazos de garantia para edifícios com projetos protocolados 
para aprovação após a vigência da Norma ABNT NBR 15575 (19/07/2013)
(continuação)
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). 
SISTEMAS, ELEMENTOS, 
COMPONENTES e INSTALAÇÕES
PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL RECOMENDADOS PELA ABNT NBR 15575:2013
1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Esquadrias de Alumínio e de PVC
Partes móveis (inclusive 
recolhedores de palhetas, 
motores e conjuntos 
elétricos de acionamento)
Borrachas, escovas, 
articulações, fechos e 
roldanas
Perfis de alumínio, 
fixadores e revestimentos 
em painel de alumínio
Esquadrias de Aço Fixação e Oxidação
Fechaduras e Ferragens em Geral Funcionamento e Acabamento
Revestimentos de Paredes, Pisos e Tetos, 
Internos e Externos, gesso liso, 
componentes de gesso acartonado
Fissuras
Estanqueidade de 
Fachadas e Pisos 
Molháveis
Má aderência do 
revestimento e dos 
componentes do sistema
Planejamento | Garantias
GARANTIAS E RESPONSABILIDADES
 Recomendação de prazos de garantia para edifícios com projetos protocolados 
para aprovação após a vigência da Norma ABNT NBR 15575 (19/07/2013)
(continuação)
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). 
SISTEMAS, ELEMENTOS, 
COMPONENTES e INSTALAÇÕES
PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL RECOMENDADOS PELA ABNT NBR 15575:2013
1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Revestimentos de Paredes, Pisos e Tetos 
em azulejos / cerâmica / pastilhas
Revestimentos soltos, 
gretados, desgaste 
excessivo
Estanqueidade de 
Fachadas e Pisos 
Molháveis
Pisos de Madeira - tacos, assoalhos e 
decks
Empenamento, trincas na 
madeira e destacamento
Piso Cimentado, Piso Acabado em 
Concreto, Contrapiso
Destacamento, fissuras, 
desgastes excessivos
Estanqueidade de Pisos 
Molháveis
Revestimentos Especiais (fórmica, 
plásticos, têxteis, pisos elevados, 
materiais compostos de alumínio)
Aderência
Planejamento | Garantias
GARANTIAS E RESPONSABILIDADES
 Recomendação de prazos de garantia para edifícios com projetos protocolados 
para aprovação após a vigência da Norma ABNT NBR 15575 (19/07/2013)
(continuação)
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). 
SISTEMAS, ELEMENTOS, 
COMPONENTES e INSTALAÇÕES
PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL RECOMENDADOS PELA ABNT NBR 15575:2013
1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Forros de Gesso
Fissuras por acomodação 
dos elementos estruturais 
e de vedação
Forros de Madeira Empenamento, trincas na madeira e destacamento
Pintura, Verniz (interna / externa)
Empolamento, 
descascamento, 
esfarelamento, alteração 
de cor ou deterioração 
de acabamento.
Planejamento | Garantias
GARANTIAS E RESPONSABILIDADES
 Recomendação de prazos de garantia para edifícios com projetos protocolados 
para aprovação após a vigência da Norma ABNT NBR 15575 (19/07/2013)
(continuação)
Referências: Guia de Elaboração de Manuais - CBIC (2014). 
SISTEMAS, ELEMENTOS, 
COMPONENTES e INSTALAÇÕES
PRAZOS DE GARANTIA CONTRATUAL RECOMENDADOS PELA ABNT NBR 15575:2013
1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Selantes, componentes de juntas e 
rejuntamentos Aderência
Vidros Fixação
Nota: Recomenda-se que falhas e defeitos perceptíveis visualmente como riscos, lascas, trincas em vidro etc. sejam explicitadas no momento 
da vistoria de entrega / recebimento do imóvel.
Seguros
Planejamento | Seguros
SEGUROS
Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015.
 O SNSP foi instituído pelo Governo Federal pelo Decreto-Lei 73/1996 (artigo 8º):
Ministério da Fazenda
SUSEP
Superintendência de Seguros Privados
Entidades Abertas 
de Previdência 
Complementar
Sociedades 
Autorizadas a 
Operarem em 
Seguros Privados
 A promulgação da Lei Complementar 126, de
15/01/07, processou a abertura do resseguro,
e, portanto, o IRB - Brasil Resseguros S/A
deixou de ser o ressegurador único e,
atualmente, existem vários outros
resseguradores atuando no mercado.
CNSP
Conselho de Seguros Privados
Empresas de 
Seguros
Corretores de 
Seguros
 Estrutura do SNSP- Sistema Nacional de Seguros Privados
Planejamento | Seguros
Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015.
 Empresas legalmente constituídas com a finalidade de operar o resseguro, entendido como a
transferência de riscos de uma seguradora para um ressegurador.
 Resseguradores
 Pessoas físicas ou jurídicas, intermediários legalmente autorizados a angariar e promover
contratos de seguros entre as seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
 Corretores de seguros
 Empresas legalmente constituídas sob a forma de sociedade anônima, que assumem e gerem
os riscos de acordo com critérios técnicos e administrativos regulamentados pela SUSEP.
 Sociedades autorizadas a operarem em seguros privados (seguradoras)
SEGUROS
 Estrutura do SNSP- Sistema Nacional de Seguros Privados
Planejamento | Seguros
 
 Restabelecer o equilíbrio econômico perturbado, sendo vedada, por lei, a possibilidade de se revestir do
aspecto de jogo ou de dar lucro ao segurado.
 O seguro foi criado para ser proteção:
 Contra o perigo
 Os seguros foram sendo aperfeiçoados com o tempo, tornando-se também um mecanismo de atuação na
macroeconomia, promovendo a acumulação de recursos, através da formação de reservas além de
contribuir para formar poupança interna, gerando investimentos no país.
 Os seguros, portanto, destinam-se à proteção dos indivíduos, da família e da sociedade.
SEGUROS
Conceitos básicos dos seguros
 Finalidade do Seguro
 Contra a incerteza do futuro 
 Contra a imprevisibilidade dos acontecimentos.
Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015.
Planejamento | Seguros
 Definição de seguro
 “Contrato, pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar outra de um
perigo ou prejuízo eventual.”. (Dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira)
 “Operação pela qual, mediante o pagamento de uma pequena remuneração, uma pessoa se faz
prometer para si ou para outrem, no caso da efetivação de um evento determinado, uma prestação de
uma terceira pessoa que, assumindo um conjunto de eventos determinados, os compensa de acordo
com as leis da estatística e o princípio do mutualismo”. (Hermard)
 A definição de Hermard remete às leis estatísticas e ao princípio do mutualismo.
SEGUROS
Conceitos básicos dos seguros
Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015.
Planejamento | Seguros
 Elementos básicos e essenciais do seguro
 São 5 os elementos essenciais da operação de seguros:
1. O Risco
SEGUROS
Conceitos básicos dos seguros
Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015.
2. O Segurado
3. O Segurador
4. O Prêmio
5. A Indenização
Planejamento | Seguros
1. O RISCO
 O risco é a expectativa de sinistro.
 Evento incerto ou de data incerta que independe da vontade das partes e contra o qual é feito o seguro. O risco é o ‘objeto’ do seguro.
 O segurado transfere o risco à seguradora, através do instrumento jurídico denominado ´seguro´.
 São as seguintes as condições indispensáveis para que um risco seja ´segurável´:
 Ser possível;
SEGUROS
 Elementos básicos e essenciais do seguro
Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015.
 Ser futuro;
 Ser incerto;
 Independer da vontade das partes contratantes;
 Ser a causa de um prejuízo
 Ser mensurável
Conceitos básicos dos seguros
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RISCOS FUNDAMENTAIS
 São riscos impessoais, que resultam de mutações sociais e econômicas, afetando a
coletividade. O tratamento desses riscos compete ao Estado.
RISCOS PARTICULARES
 São aqueles que somente afetam os indivíduos ou empresas em particular, e não a sociedade, e
para os quais, também, só existem duas possibilidades: perder ou não perder.
 Classificação dos riscos
SEGUROS
 Elementos básicos e essenciais do seguro
Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015.
Conceitos básicos dos seguros
 Exemplo: perdas decorrentes de guerra ou inflação.
 Esses são riscos seguráveis, a serem tratados por seguradores particulares.
 Exemplo: a morte ou invalidez de um cidadão.
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 É a pessoa física que possui um interesse legítimo relativo à pessoa ou bem que transfere à
seguradora, mediante o pagamento do prêmio, o risco de um determinado evento atingir o bem ou
a pessoa de seu interesse.
 Segurado é a pessoa em nome de quem se faz o seguro.
 Em situações específicas, conforme o tipo de seguro contratado, podem existir adicionalmente as
figuras do ´estipulante´ e do ´beneficiário´.
2. SEGURADO
SEGUROS
 Elementos básicos e essenciais do seguro
Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015.
Conceitos básicos dos seguros
Planejamento | Seguros
 É a pessoa jurídica que assume a responsabilidade por riscos contratados e paga indenização ao
segurado, ou ao(s) seu(s) beneficiário(s), no caso de ocorrência de sinistro coberto pela apólice.
 São empresas legalmente constituídas para assumir e gerir coletividades de riscos, obedecidos os
critérios técnicos e administrativos específicos.
SEGUROS
 Elementos básicos e essenciais do seguro
Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015.
Conceitos básicos dos seguros
3. SEGURADOR ou SEGURADORA
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 É a quantia paga pelo segurado (ou estipulante, quando houver) à Seguradora, prevista no contrato
de seguro, em troca da transferência do risco a que ele está exposto.
 É o mesmo que o ´custo´ ou ´preço´ do seguro.
 A falta do pagamento do prêmio, nas condições legais e contratualmente estabelecidas, implica a
dispensa da obrigação de indenizar por parte da seguradora, na forma do artigo 763 do Código
Civil.
SEGUROS
 Elementos básicos e essenciais do seguro
Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015.
Conceitos básicos dos seguros
4. PRÊMIO
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SEGUROS
O contrato de seguro
Conceitos básicos dos seguros
 O artigo 757 do Código Civil estabelece que contrato de seguro é um acordo em que um
segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado,
relativo à pessoa ou ao bem, contra riscos predeterminados.
 A operação de seguro se efetiva, portanto, através do contrato de seguro, representado pela
exibição da apólice ou do bilhete de seguro, e na falta deles, por documento que comprove o
pagamento do prêmio.
 O contrato é norteado por cláusulas definidas pelos órgãos competentes do mercado segurador
através de:
1. Condições Gerais
2. Condições Especiais
3. Condições Particulares
Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015.
 Disposições contratuais
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1. Condições Gerais
 As Condições Gerais são compostas pelo conjunto de cláusulas contratuais comuns a todas as
modalidades e/ou coberturas de um mesmo ramo de seguro, que estabelecem as obrigações e direitos
do segurado e do segurador.
Exemplo: todos os Seguros de Vida seguem as Condições Gerais do Ramo de Seguro de Vida.
2. Condições Especiais
 Conjunto de disposições específicas de cada modalidade de seguro que alteram as ‘condições gerais’.
 São inseridas na apólice para ampliar ou restringir parte das ´condições gerais´.
Exemplo: no ramo de Riscos Diversos sempre é necessário incluir as ´condições especiais´ para definir a
modalidade da cobertura do seguro.
Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015.
SEGUROS
O contrato de seguro
Conceitos básicos dos seguros
 Disposições contratuais
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3. Condições Particulares
 Conjunto de cláusulas que alteram as ´condições gerais´ ou ´especiais´ de um plano ou ramo de seguro, 
modificando ou cancelando disposições já existentes ou ainda introduzindo novas disposições, 
ampliando ou restringindo a cobertura de um seguro.
Exemplo: a inclusão da cobertura específica para danos causados pela ´ressaca´ na modalidade de
seguros de Alagamento, no Ramo de Riscos Diversos.
Referências: Conceitos básicos de seguros - Teixeira, Alessandra (et. Al), 12ª. Ed., IRB, RJ, 2015.
SEGUROS
O contrato de seguro
Conceitos básicos dos seguros
 Disposições contratuais
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Fonte: Adaptado de Bunni, Nael G. - Risk and insurance in construction, 2005
INCAPACIDADE
de aceitar um certo Risco
CAPACIDADE
de realizar uma tarefa
relacionada com o projeto
para o
Empreiteiro / 
Construtor, Fornecedor 
e Fabricante
Projetista e outros 
Profissionais
CONTROLE do Risco
ou
INFLUÊNCIA sobre seus Efeitos
de acordo com
RISCOS são ATRIBUÍDOS
Sociedade 
ou 
Comunidade
para a
Proprietário
(cliente / contratante)
SEGUROS
 Atribuição de riscos
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 Contrato pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar outra pela 
ocorrência de determinados eventos ou por eventuais prejuízos.
 É a proteção econômica que o indivíduo busca para prevenir-se contra necessidade aleatória.
 É uma operação pela qual, mediante o pagamento da remuneração adequada, uma pessoa se faz 
prometer, para si ou para outrem, no caso da efetivação de um evento determinado, uma prestação de 
uma terceira pessoa, o segurador que, assumindo o conjunto de eventos determinado, os compensa.
 O contrato de seguro é aleatório, bilateral, oneroso, solene e da mais estrita boa-fé, sendo essencial,
para sua formação, a existência de segurado, segurador, risco, objeto do seguro, prêmio (prestação do
segurado) e indenização (prestação do segurador).
SEGUROS
 Seguro
Referências: Dicionário de seguros: vocabulário conceituado de seguros, Souza, Antônio L.F. (et. Al), 3ª. Ed., IRB, RJ, 2011.
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 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS:
 Todo e qualquer seguro possui três características básicas:
 Incerteza
Nos seguros que tem como base a duração da vida humana, a incerteza é relativa.
SEGUROS
 Seguro
 Mutualismo
 Legítimo interesse
Referências: Dicionário de seguros: vocabulário conceituado de seguros, Souza, Antônio L.F. (et. Al), 3ª. Ed., IRB, RJ, 2011.
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SEGUROS
 Seguro
CONTRA DANOS CAUSADOS A 
TERCEIROS Vide Seguro de Responsabilidade Civil.
CONTRA DANOS NA 
FABRICAÇÃO
Modalidade do seguro do ramo Riscos de Engenharia garantindo o segurado contra as 
perdas ou danos decorrentes de impacto externo, quedas, balanços, colisões, viradas, ou 
causas semelhantes, aos bens em manufaturamento ou montagem, no local segurado.
DANOS FÍSICOS AO IMÓVEL Garante o reparo das perdas ocorridas em consequência de incêndio, explosão, impactode veículos de qualquer natureza, bem como desmoronamento, qualquer

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