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Tarefa de TIC Nome: Arthur Benfeita Tema da Semana: Dispositivo Intra-uterino Data: 22/10/2022 RESPOSTA: O dispositivo intrauterino, mais conhecido como DIU, foi criado em meados da década de 1960 nos Estados Unidos. Entretanto, foi apenas a partir de 1980 que mulheres passaram a procurar o DIU como um contraceptivo, em face de um processo de questionamentos e pesquisas que discorriam sobre a segurança e perigos da pílula anticoncepcional. Atualmente, existem dois principais modelos de Dispositivo Intrauterino: o DIU de cobre e o DIU hormonal, sendo este último também conhecido como Sistema Intrauterino (SIU). Em ambos os casos, trata-se de um pequeno aparelho de plástico em formato de T que deve ser inserido dentro da cavidade uterina pelo ginecologista. Sua forma de ação consiste em tornar o ambiente uterino nada favorável aos espermatozóides, e por isso sua eficácia é de 99,3%, ocasionando problemas apenas quando está mal posicionado. A grande vantagem destes métodos é a duração, uma vez que pode proteger a mulher de uma gestação durante anos. Imagem 1. Diferentes tipos de DIU. Fonte: www.policonsultas.com http://www.policonsultas.com/ A principal diferença entre os dispositivos é que o DIU de cobre contém um fio de cobre que libera íons desse metal localmente, não possuindo nenhum tipo de hormônio sintético. Como efeito colateral, percebe-se o aumento do fluxo menstrual e, em alguns casos, das cólicas menstruais, não sendo recomendado para redução de desconforto menstrual. O dispositivo de cobre tem duração de 5 a 10 anos após inserido. Já o SIU, funciona de forma similar, entretanto sua ação consiste em liberar o hormônio levonorgestrel dentro do útero diariamente e tem duração de, no máximo, 5 anos. Estudos apontam que a ação hormonal do SIU ocorre de maneira local, isto é, dentro do útero, e não de forma sistêmica como os anticoncepcionais de uso oral. Além do efeito contraceptivo, o hormônio pode apresentar outros efeitos, como redução de cólicas e também do fluxo menstrual. Após 6 meses de uso desse método, 44% das usuárias param de menstruar. Imagem 2. DIU após inserção uterina. Fonte: www.policonsultas.com A maioria das mulheres podem usar um DIU, porém suas contraindicações envolvem: • Anormalidades anatômicas que distorcem a cavidade uterina • Infecção pélvica atual, geralmente doença inflamatória pélvica (DIP), cervicite mucopurulenta com um infecção sexualmente http://www.policonsultas.com/ https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/vaginite-cervicite-e-doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-p%C3%A9lvica/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-p%C3%A9lvica-dip https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/vaginite-cervicite-e-doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-p%C3%A9lvica/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-p%C3%A9lvica-dip https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/vaginite-cervicite-e-doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-p%C3%A9lvica/cervicite transmissível suspeita, tuberculose pélvica, aborto séptico, endometrite puerperal ou sepse nos últimos 3 meses • Sangramento vaginal inexplicável • Gestação • Doença trofoblástica gestacional com gonadotrofina coriônica beta- humana sérica (beta-HCG) persistentemente elevada (uma contraindicação relativa porque não há dados de suporte suficientes) • Câncer do colo do útero ou câncer endometrial conhecido • Para DIU liberador de levonorgestrel, câncer de mama ou alergia a levonorgestrel • Para DIUs T380 de cobre, doença de Wilson ou alergia ao cobre Condições que não contraindicam DIUs incluem: • Contraindicações a contraceptivos que contêm estrogênio (p. ex., história de tromboembolia venosa, fumar > 15 cigarros/dia em mulheres > 35, enxaqueca com aura, enxaqueca de qualquer tipo em mulheres > 35) • História da doença inflamatória pélvica, infecções sexualmente transmissíveis, infecção sexualmente transmissível ou gestação ectópica • Aleitamento materno • Adolescência • As crenças pessoais da paciente sobre aborto porque DIUs não são abortivos (no entanto, um DIU de liberação de levonorgestrel de cobre ou 52 mg usado para contracepção de emergência pode prevenir o implante do blastocisto, possivelmente interrompendo uma gravidez viável). Além das contraindicações, temos um efeito adverso, que a menstruação costuma ser irregular nos primeiros meses após a inserção de um DIU liberador de levonorgestrel. A menstruação então cessa completamente em 1 ano em até 20% das mulheres; alguns pacientes consideram esse efeito um benefício do DIU. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/micobact%C3%A9rias/tuberculose-extrapulmonar-tb#v11555530_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/anormalidades-na-gesta%C3%A7%C3%A3o/aborto-s%C3%A9ptico https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/cuidados-p%C3%B3s-parto-e-dist%C3%BArbios-associados/endometrite-p%C3%B3s-parto https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/cuidados-p%C3%B3s-parto-e-dist%C3%BArbios-associados/endometrite-p%C3%B3s-parto https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/sepse-e-choque-s%C3%A9ptico/sepse-e-choque-s%C3%A9ptico https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/sintomas-de-dist%C3%BArbios-ginecol%C3%B3gicos/sangramento-vaginal https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/neoplasias-ginecol%C3%B3gicas/doen%C3%A7a-trofobl%C3%A1stica-gestacional https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/neoplasias-ginecol%C3%B3gicas/c%C3%A2ncer-do-colo-do-%C3%BAtero https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/neoplasias-ginecol%C3%B3gicas/c%C3%A2ncer-endometrial https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/doen%C3%A7as-mam%C3%A1rias/c%C3%A2ncer-de-mama https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-nutricionais/defici%C3%AAncia-e-toxicidade-minerais/doen%C3%A7a-de-wilson REFERÊNCIAS: 1º PAGLIUCA, Lorita Marlena Freitag; RODRIGUES, Jane Oliveira. Métodos contraceptivos de barreira e DIU: tecnologia educativa para deficientes visuais. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 52, p. 413-422, 1999. 2º ABREU, Victórya Suéllen Maciel et al. FATORES ASSOCIADOS AO USO DO DISPOSITIVO INTRAUTERINO (DIU): REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA. 3º Dispositivos intrauterinos (DIUs) - Ginecologia e obstetrícia - Manuais MSD edição para profissionais (msdmanuals.com) 4° Entenda como funciona o DIU: o método contraceptivo de longa duração (policonsultas.com.br) https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/planejamento-familiar/dispositivos-intrauterinos-dius https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/planejamento-familiar/dispositivos-intrauterinos-dius https://policonsultas.com.br/entenda-como-funciona-o-diu/ https://policonsultas.com.br/entenda-como-funciona-o-diu/
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