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APÊNDICE ESCALA DE COMA DE GLASGOW Cinco passos para utilizar a Escala de Coma de Glasgow corretamente: 1. Verifique: Identifique fatores que podem interferir na capacidade de resposta do paciente. É importante considerar na sua avaliação se ele possui alguma limitação anterior ou devido ao ocorrido que o impeça de ser testado adequadamente em uma determinada resposta (Ex: paciente surdo não poderá reagir normalmente ao estímulo verbal). 2. Observe: Observe o paciente e fique atento a qualquer comportamento espontâneo dentro dos três componentes da escala. 3. Estimule: Caso o paciente não aja espontaneamente nas respostas da escala, é preciso estimular uma resposta. Aborde o paciente na ordem abaixo: Estímulo sonoro: Peça (em tom de voz normal ou em voz alta) para que o paciente realize a ação desejada. Estímulo físico: Aplique pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura supraorbitária. 4. Pontue e some: Os estímulos que obtiverem a melhor resposta do paciente devem ser marcados em cada uma das três respostas da escala. Se algum fator impede o paciente de realizar a tarefa, é marcado NT (não testável). As respostas correspondem a uma pontuação que irá indicar, de forma simples e prática, a situação do paciente (Ex: O 4, V 2, M 1 e P 0 significando respectivamente as notas para as respostas ocular, verbal, motora e pupilar, com resultado total igual a 7). Atenção: quando não for possível testar alguma das respostas, o escore não deve ser somado, devendo ser representado por cada uma das notas separadamente. Ex: um indivíduo com edema palpebral bilateral importante, cuja abertura ocular não possa ser testada naquele momento. Contudo apresenta as respostas verbal, motora e pupilar preservadas. Deve-se expressar a escala dessa forma: O NT, V 5, M 6 e P 0, não somando os pontos por faltar a avaliação de um dos componentes. 5. Analise a reatividade pupilar (atualização 2018): suspenda cuidadosamente as pálpebras do paciente e direcione um foco de luz para os seus olhos. Registre a nota correspondente à reação ao estímulo. Esse valor será subtraído da nota obtida anteriormente, gerando um resultando final mais preciso. Essas reações devem ser anotadas periodicamente para possibilitar uma visão geral do progresso ou deterioração do estado neurológico do paciente. RASS – RICHMOND AGITATION SEDATION SCALE BPS – BEHAVIORAL PAIN SCALE (ESCALA COMPORTAMENTAL DE DOR) Escore de 3 a 12 pontos. Escore maior que 5 pontos: DOR INTENSA. CRITÉRIOS DE COMPREENSÃO DE DE JONGHE Antes de iniciar a avaliação da força muscular periférica pelo escore do Medical Research Council (MRC), submeta o paciente à avaliação dos critérios de compreensão de De Jonghe. O paciente estará apto à avaliação do MRC se atender a pelo menos três dos seguintes cinco comandos: 1) “Abra e feche seus olhos”. 2) “Olhe para mim”. 3) “Abra a boca e coloque a língua para fora”. 4) “Acene ‘sim’ com a cabeça”. 5) “Levante as sobrancelhas quando eu contar até cinco”. MRC – MEDICAL RESEARCH COUNCIL (ESCORE DO MRC) < 48/60 FRAQUEZA < 36/60 FRAQUEZA GRAVE IMS – INTENSIVE CARE UNIT MOBILITY SCALE (ESCALA FUNCIONAL IMS) CLASSIFICAÇÃO DA PONTUAÇÃO PELO INTENSIVE CARE UNIT MOBILITY SCORE Classificação Definição 0 Nada (deitado no leito) Rolado passivamente ou exercitado passivamente pela equipe, mas sem movimentação ativa. 1 Sentado no leito, exercícios no leito Qualquer atividade no leito, incluindo rolar, ponte, exercícios ativos, cicloergômetro e exercícios ativo-assistidos sem sair do leito ou sentado à beira do leito. 2 Transferido passivamente para a cadeira (sem ortostatismo) Transferência para cadeira por meio de guincho, elevador ou passante, sem ortostatismo ou sem sentar à beira do leito. 3 Sentado à beira do leito Pode ser auxiliado pela equipe, mas envolve sentar ativamente à beira do leito e com algum controle de tronco. 4 Ortostatismo Sustentação do peso sobre os pés na posição ortostática, com ou sem ajuda. Pode ser considerado o uso do guincho ou da prancha ortostática. 5 Transferência do leito para cadeira Ser capaz de trocar passos ou arrastar os pés na posição em pé até a cadeira. Isso envolve transferir ativamente o peso de uma perna para outra para ir até a cadeira. Se o paciente já ficou em pé com auxílio de algum equipamento médico, ele deve andar até a cadeira (não aplicável se o paciente é levado por algum equipamento de elevação). 6 Marcha estacionária (à beira do leito) Ser capaz de realizar marcha estacionária erguendo os pés de forma alternada (deve ser capaz de dar, no mínimo, quatro passos, dois em cada pé), com ou sem auxílio. 7 Deambular com auxílio de duas ou mais pessoas O paciente consegue se distanciar pelo menos 5 metros do leito/cadeira com auxílio de duas ou mais pessoas. 8 Deambular com auxílio de uma pessoa O paciente consegue se distanciar, pelo menos, cinco metros do leito/cadeira com o auxílio de uma pessoa. 9 Deambulação independente COM auxílio de um dispositivo de marcha O paciente consegue se distanciar, pelo menos, cinco metros do leito/cadeira com o uso de dispositivos de marcha, mas sem o auxílio de outra pessoa. Em indivíduos cadeirantes, esse nível de atividade implica locomover-se com a cadeira de rodas de forma independente por cinco metros para longe do leito/cadeira. 10 Deambulação independente SEM auxílio de um dispositivo de marcha O paciente consegue se distanciar, pelo menos, cinco metros do leito/cadeira sem o uso de dispositivos de marcha ou o auxílio de outra pessoa. DIFERENÇA MÍNIMA DE 1,4 A 3 PONTOS CPAx – CHELSEA CRITICAL CARE PHYSICAL ASSESSMENT TOOL (ESCALA FUNCIONAL CPAx TOOL) PONTUAÇÃO E ATIVIDADES AVALIADAS PELO CHELSEA CRITICAL CARE PHYSICAL ASSESSMENT TOOL Aspecto da Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 função física Função respiratória Dependência completa do ventilador (ciclos mandatórios apenas. Podem estar totalmente sedados e curarizados). Dependência do ventilador (ciclos mandatórios com algum esforço espontâneo). Respiração espontânea com suporte ventilatório invasivo ou não invasivo contínuo. Respiração espontânea com suporte ventilatório invasivo ou não invasivo intermitente ou alto fluxo continuo de oxigênio (>15L) Recebendo oxigenoterapia padrão (<15L). Respiração espontânea sem oxigenoterapia. Tosse Tosse ausente (podem estar totalmente sedados e curarizados). Tosse estimulada apenas durante aspiração traqueal. Tosse voluntária fraca e ineficaz, incapaz de eliminar secreções de forma independente (ex: requer aspiração traqueal). Tosse voluntária fraca e parcialmente eficaz, algumas vezes capaz de mobilizar secreção (requer aspiração oral). Tosse eficaz (mobilização de secreções com técnicas de higiene brônquica). Tosse voluntária consistente e eficaz (mobiliza secreções de forma independente). Mobilidade no leito (exemplo: rolar) Incapaz (podem estar totalmente sedados e curarizados). Movimentos iniciais. Requer assistência de duas ou mais pessoas (máxima). Movimentos iniciais. Requer assistência de, pelo menos, uma pessoa (moderada). Movimentos iniciais. Requer assistência de uma pessoa (mínima). Independente em ≥ 3 segundos. Independente em < 3 segundos. Transferência de supino para sedestação à beira do leito Dinâmico Incapaz/instável Movimentos iniciais. Requer assistência de duas ou mais pessoas (máxima). Movimentos iniciais. Requer assistência de, pelomenos, uma pessoa (moderada). Movimentos iniciais. Requer assistência de uma pessoa (mínima). Independente em ≥ 3 segundos. Independente em 3 segundos. Sedestação dinâmica à beira do leito (sem suporte ou apoio) Incapaz/instável Movimentos iniciais. Requer assistência de duas ou mais pessoas (máxima). Movimentos iniciais. Requer assistência de, pelo menos, uma pessoa (moderada). Movimentos iniciais. Requer assistência de uma pessoa (mínima). Independente com algum equilíbrio dinâmico em sedestação (isto é, capaz de alterar a posição do tronco dentro da base de apoio). Independente com total equilíbrio dinâmico em sedestação (isto é, capaz de deslocar o tronco fora da base de apoio). Equilíbrio durante ortostatismo Incapaz/instável Prancha ortostática ou similar. Auxiliar de suspensão corporal para ortostatismo (guindaste) ou similar ou auxílio físico de terceiros. Dependente de meios auxiliares de locomoção. Independente sem uso de meios auxiliares de locomoção, porém sem equilíbrio dinâmico em pé. Independente sem auxílio e total equilíbrio dinâmico em ortostatismo (isto é, capaz de deslocar o tronco fora da base de apoio). Transferência de sentado para ortostatismo Incapaz/instável Transferência de sentado para ortostatismo com máxima assistência (auxiliar de suspensão corporal ou similar). Transferência de sentado para ortostatismo com moderada assistência (uma ou duas pessoas). Transferência de sentado para ortostatismo com mínima assistência (uma pessoa). Transferência de sentado para ortostatismo independente apoiando nos braços da cadeira. Transferência de sentado para ortostatismo sem envolvimento dos membros superiores. Transferência da cama para a poltrona Incapaz/instável Somente com auxiliar para suspensão corporal. Auxiliar de suspensão corporal para ortostatismo ou similar. Transferência pivô (sem passos) com auxiliares de mobilidade ou assistência física Ortostatismo e transferência com passos com auxiliares de mobilidade ou assistência física Transferência independente sem equipamentos Marcha Incapaz/instável Utilizando um auxiliar de suspensão corporal ou similar Utilizando auxiliares de mobilidade e assistência de pelo menos uma pessoa (moderada) Utilizando auxiliares de mobilidade e assistência de uma pessoa (mínima) Utilizando auxiliares de mobilidade ou assistência de uma pessoa (mínima) Independente sem auxiliares Força de preensão manual (% do predito) Incapaz de avaliar < 20% < 40% < 60% < 80% ≥ 80% 0 A 50 PONTOS TSL – TESTE DE SENTAR E LEVANTAR TESTE DE VELOCIDADE DA MARCHA TUG – TIMED UP AND GO TESTE WOB SCALE – WORK OF BREATH SCALE (ESCALA DE TRABALHO RESPIRATÓRIO) A escala de trabalho respiratório que atribui pontos à frequência respiratória e à ativação dos músculos acessórios respiratórios. A dilatação nasal é determinada visualmente pela observação do alargamento das narinas durante a inspiração, estando a aproximadamente um metro do paciente. A ativação do esternocleidomastoideo é determinada pela palpação suave de sua inserção clavicular com dois dedos da mão ipsilateral ao lado do paciente, notando-se o aumento da tensão durante a inspiração. A ativação dos músculos abdominais é determinada pela palpação suave do abdome usando a mão ipsilateral ao lado do paciente, notando o aumento da tensão durante a expiração. CONSIDERAR INTUBAÇÃO TRAQUEAL QUANDO WOB SCALE > 4 PONTOS. ESCALA DE BORG ADAPTADA CÁLCULO PARA DOSAGEM DE DROGA VASOATIVA 𝑪𝒐𝒏𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒅𝒓𝒐𝒈𝒂 ÷ 𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝒅𝒊𝒍𝒖𝒊çã𝒐 × 𝟏𝟎𝟎𝟎 × 𝒗𝒂𝒛ã𝒐 𝟔𝟎 = 𝒅𝒐𝒔𝒆 (𝝁𝒈/𝒎𝒊𝒏) 𝑪𝒐𝒏𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒅𝒓𝒐𝒈𝒂 ÷ 𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝒅𝒊𝒍𝒖𝒊çã𝒐 × 𝟏𝟎𝟎𝟎 × 𝒗𝒂𝒛ã𝒐 𝒑𝒆𝒔𝒐 𝒅𝒐 𝒑𝒂𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 × 𝟔𝟎 = 𝒅𝒐𝒔𝒆 (𝝁𝒈/𝑲𝒈/𝒎𝒊𝒏) Concentração da droga Exemplo: 1 ampola com 4mL de noradrenalina apresenta 1mg/mL. Logo 1 ampola concentra 4 mg/mL de noradrenalina. Volume total de diluição Exemplo: 4 ampolas de noradrenalina (16 mL) diluídas em 200 mL de solução fisiológica = 216 mL de volume total de diluição. Vazão Fluxo programado na bomba de infusão contínua (em mL/h). SIGTAP SIGTAP – Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS Procedimento: 03.01.01.004-8 - CONSULTA DE PROFISSIONAIS DE NIVEL SUPERIOR NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA (EXCETO MÉDICO) Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/Hospital Dia Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição CONSULTA CLÍNICA DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE (EXCETO MÉDICO) DE NÍVEL SUPERIOR NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA. Procedimento: 02.11.03.004-0 - AVALIAÇÃO DE FUNÇÃO E MECÂNICA RESPIRATÓRIA Grupo: 02 – Procedimentos com finalidade diagnóstica Subgrupo: 11 – Métodos diagnósticos em especialidades Forma de Organização: 03 – Diagnóstico cinético funcional Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/Hospital Dia Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição CONSISTE NA REALIZACAO DE CONSULTA, COM FORNECIMENTO DE INFORMACOES DA CAPACIDADE CARDIORESPIRATORIA POR MEIO DE RECURSOS CLINICO, AUSCULTA, TESTE DA FUNCAO MUSCULAR E CAPACIDADE FUNCIONAL. Procedimento: 02.11.03.007-4 - AVALIAÇÃO FUNCIONAL MUSCULAR Grupo: 02 – Procedimentos com finalidade diagnóstica Subgrupo: 11 – Métodos diagnósticos em especialidades Forma de Organização: 03 – Diagnóstico cinético funcional Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/Hospital Dia Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição CONSISTE NO FORNECIMENTO DE INFORMACOES DA FUNCAO MUSCULAR ATRAVES DE RECURSOS CLINICOS: PERIMETRIA, TESTE MUSCULAR, AVALIACAO DE AMPLITUDE ARTICULAR, AMPLITUDE DE MOVIMENTO( ADM). Procedimento: 03.01.10.007-1 – CUIDADOS C/ TRAQUEOSTOMIA Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 01 – Consultas/Atendimentos/Acompanhamentos Forma de Organização: 02 – Fisioterapia geral Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/ Hospital Dia/Atenção Domiciliar Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição CONSISTE NA ASPIRACAO DE SECRECOES, LIMPEZA DO ESTOMA, E TROCA DE CURATIVO, OBJETIVANDO A PROMOCAO DA OXIGENACAO SATISFATORIA DO PACIENTE. NO MOMENTO É FEITA A MONITORAÇÃO E MANEJO DO BALONETE (CUFF), CUJA FUNÇÃO É PERMITIR QUE A LUZ DO TRAQUEÓSTOMO SEJA O ÚNICO PERTUITO VIÁVEL, OU SEJA, PERMITIR A APLICAÇÃO DE VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA SEM PERDA DE VOLUME CORRENTE E PREVENIR A BRONCOASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO ORAL E GÁSTRICA. A PRESSÃO DO BALONETE É MENSURADA UTILIZANDO UM APARELHO MANUAL CHAMADO CUFFÔMETRO E DEVE SER MONITORADA DIARIAMENTE. NA OCASIÃO DO CUIDADO PODE SER FEITA A SUBSTITUIÇÃO DA CÂNULA. Procedimento: 03.01.10.014-4 – OXIGENOTERAPIA POR DIA Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 01 – Consultas/Atendimentos/Acompanhamentos Forma de Organização: 02 – Fisioterapia geral Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/HospitalDia/Atenção Domiciliar Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO (O2) A UMA PRESSÃO MAIOR QUE A ENCONTRADA NA ATMOSFERA AMBIENTE, COM O OBJETIVO DE FORNECER O OXIGÊNIO NECESSÁRIO AO METABOLISMO CORPORAL, EM CASO DE DIFICULDADE RESPIRATÓRIA. O SEU REGISTRO DEVE SER POR DIA/DIÁRIA DE UTILIZAÇÃO, INDEPENDENTE DO TEMPO OU QUANTIDADE LITROS UTILIZADOS. Procedimento: 03.02.02.001-2 – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE PACIENTE COM CUIDADOS PALIATIVOS Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 02 – Fisioterapia Forma de Organização: 02 – Assistência fisioterapêutica em alterações oncológicas Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/Hospital Dia Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição CONSISTE NO ATENDIMENTO DO PACIENTE EM ACOMPANHAMENTO ONCOLÓGICO QUE REALIZA QUIMIOTERAPIA E/OU RADIOTERAPIA E QUE APRESENTA DISFUNÇÕES CAUSADAS PELO CÂNCER OU PELO TRATAMENTO ONCOLÓGICO, NEUROPATIAS PERIFÉRICAS, FIBROSE PULMONAR E MIOCARDIOPATIAS. A INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO NA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL É DE NO MÁXIMO 20 PROCEDIMENTOS POR PESSOA/ MÊS E PARA A INTERNAÇÃO É DE 05 PROCEDIMENTOS/DIA. Procedimento: 03.02.02.002-0 – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE ONCOLÓGICO CLÍNICO Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 02 – Fisioterapia Forma de Organização: 02 – Assistência fisioterapêutica em alterações oncológicas Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/Hospital Dia Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição CONSISTE NO ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO DO PACIENTE EM ACOMPANHAMENTO ONCOLÓGICO QUE ENCONTRA-SE EM TRATAMENTO COM ABORDAGEM CLÍNICA, QUIMIOTERAPIA, HORMONIOTERAPIA, IMUNOTERAPIA E PRESERVAÇÃO (ONCOLÓGICA). A INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO AMBULATORIALMENTE É DE NO MÁXIMO 20 PROCEDIMENTOS/ MÊS E NA INTERNAÇÃO É DE 03 PROCEDIMENTOS/DIA. Procedimento: 03.02.02.003-9 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE NO PRÉ E PÓS CIRURGIA ONCOLÓGICA Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 02 – Fisioterapia Forma de Organização: 02 – Assistência fisioterapêutica em alterações oncológicas Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/Hospital Dia Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO, VISANDO O PREPARO PARA A CIRURGIA E REDUÇÃO DE COMPLICAÇÕES, MINIMIZANDO E TRATANDO COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS, MOTORAS E CIRCULATÓRIAS. A INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO AMBULATORIALMENTE É DE 20 PROCEDIMENTOS/MÊS E NA INTERNACÃO É DE 03 PROCEDIMENTOS/DIA. Procedimento: 03.02.04.001-3 – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM TRANSTORNO RESPIRATÓRIO COM COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 02 – Fisioterapia Forma de Organização: 04 – Assistência fisioterapêutica cardiovasculares e pneumo- funcionais Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM TRANSTORNO RESPIRATÓRIO DE NATUREZA CLÍNICA OU PRÉ/PÓS-CIRÚRGICA, COM DISFUNÇÃO PULMONAR E INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA, NECESSITANDO DE MONITORIZAÇÃO CARDÍACA E/OU VENTILO-RESPIRATÓRIA. A INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO AMBULATORIALMENTE É DE 20 PROCEDIMENTOS/MÊS E NA INTERNAÇÃO É DE 05 PROCEDIMENTOS/DIA. Procedimento: 03.02.04.002-1 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM TRANSTORNO RESPIRATÓRIO SEM COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 02 – Fisioterapia Forma de Organização: 04 – Assistência fisioterapêutica cardiovasculares e pneumo- funcionais Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/Hospital Dia Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição CONSISTE NA ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES COM TRANSTORNO RESPIRATÓRIO CLÍNICO, REQUERENDO REEXPANSIBILIDADE PULMONAR E REEDUCAÇÃO DA CINESIA RESPIRATÓRIA, PROPORCIONANDO A BOA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA E FAVORECENDO A MELHORA NA CAPACIDADE FÍSICA GERAL. A INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO NA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL É DE NO MÁXIMO 20 PROCEDIMENTOS POR PESSOA/ MÊS E PARA A INTERNAÇÃO É DE 03 PROCEDIMENTOS/DIA. Procedimento: 03.02.04.003-0 – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM TRANSTORNO CLÍNICO CARDIOVASCULAR Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 02 – Fisioterapia Forma de Organização: 04 – Assistência fisioterapêutica cardiovasculares e pneumo- funcionais Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/Hospital Dia Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA PREVENÇÃO DA CINÉTICA- VASCULAR AOS EFEITOS DA IMOBILIDADE PROLONGADA E RECONDICIONAMENTO CARDIOVASCULAR. A INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO NA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL É DE NO MÁXIMO 20 PROCEDIMENTOS POR PESSOA/MÊS E NA INTERNAÇÃO É DE 03 PROCEDIMENTOS/DIA. Procedimento: 03.02.04.004-8 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE PRÉ/PÓS-CIRURGIA CARDIOVASCULAR Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 02 – Fisioterapia Forma de Organização: 04 – Assistência fisioterapêutica cardiovasculares e pneumo- funcionais Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO OBJETIVANDO A PREVENÇÃO DE DISFUNÇÃO DA CINÉTICA-VASCULAR AOS EFEITOS DA IMOBILIDADE PROLONGADA E FAVORECENDO A RESTAURAÇÃO DO CONDICIONAMENTO CARDIOVASCULAR, NECESSITANDO DE MONITORIZAÇÃO CARDÍACA E/OU VENTILO-RESPIRATÓRIA. A INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO NA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL É DE NO MÁXIMO 20 PROCEDIMENTOS POR PESSOA/MÊS E PARA A INTERNAÇÃO É DE 05 PROCEDIMENTOS/DIA. Procedimento: 03.02.04.005-6 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES VASCULARES PERIFÉRICAS Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 02 – Fisioterapia Forma de Organização: 04 – Assistência fisioterapêutica cardiovasculares e pneumo- funcionais Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/Hospital Dia Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA PREVENIR E/OU TRATAR A TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP), FAVORECER A ABSORÇÃO DO EXCESSO DE FLUIDO INTERSTICIAL, EVITAR OS EFEITOS DELETÉRIOS DA IMOBILIDADE, DIMIINUIR A RESISTÊNCIA VASCULAR E AUMENTAR O FLUXO SANGUÍNEO PERIFÉRICO REDUZINDO A ESTASE CIRCULATÓRIA. A INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO NA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL É DE NO MÁXIMO 20 PROCEDIMENTOS POR PESSOA/ MÊS E NA INTERNAÇÃO O QUANTITATIVO É DE 03 PROCEDIMENTOS/DIA. Procedimento: 03.02.04.006-4 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM SÍNDROME CORONARIANA AGUDA Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 02 – Fisioterapia Forma de Organização: 04 – Assistência fisioterapêutica cardiovasculares e pneumo- funcionais Modalidade de Atendimento: Ambulatorial Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA AVALIAÇÃO FÍSICO-FUNCIONAL E MONITORIZAÇÃO DE INDIVÍDUOS COM DISFUNÇÃO CARDIOVASCULAR, HEMODINÂMICA, METABÓLICA E/OU MUSCULOESQUELÉTICA DECORRENTES DE SÍNDROME CORONARIANA AGUDA, A FIM DE ESTABELECER A SUA CAPACIDADE FUNCIONALCARDIORRESPIRATÓRIA E ESTRATIFICAR O SEU RISCO CARDIOVASCULAR, APLICAÇÃO E A INTERPRETAÇÃO DE TESTES DE EXERCÍCIO CLÍNICO-FUNCIONAIS E/OU SUBMÁXIMOS, A SOLICITAÇÃO, REALIZAÇÃO E/OU INTERPRETAÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES FUNCIONAIS NÃO INVASIVOS E A DETERMINAÇÃO DE DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO. GERENCIAMENTO DA VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA, A OXIGENOTERAPIA, O SUPORTE VENTILATÓRIO, BEM COMO A VIA AÉREA NATURAL E/OU ARTIFICIAL, O PLANEJAMENTO E A EXECUÇÃO DE MEDIDAS DE PREVENÇÃO AO DESENVOLVIMENTO DE FENÔMENOS TROMBOEMBÓLICOS, AO DESCONDICIONAMENTO CARDIORRESPIRATÓRIO E NEUROMUSCULAR E ÀS ALTERAÇÕES VASOMOTORAS. A INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO NA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL É DE NO MÁXIMO 20 PROCEDIMENTOS POR PESSOA POR MÊS. Procedimento: 03.02.05.001-9 – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSCULOESQUELÉTICAS Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 02 – Fisioterapia Forma de Organização: 05 – Assistência fisioterapêutica nas disfunções musculoesqueléticas (todas as origens) Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/Hospital Dia Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO, VISANDO O PREPARO PARA A CIRURGIA E REDUÇÃO DE COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS, MOTORAS E CIRCULATÓRIAS. A INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO NA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL É DE NO MÁXIMO 20 PROCEDIMENTOS POR PESSOA/ MÊS E PARA A INTERNAÇÃO É DE 03 PROCEDIMENTOS/DIA. Procedimento: 03.02.05.003-5 – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MUSCULOESQUELETICAS C/ COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 02 – Fisioterapia Forma de Organização: 05 – Assistência fisioterapêutica nas disfunções musculoesqueléticas (todas as origens) Modalidade de Atendimento: Hospitalar Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO VISANDO O PREPARO PARA A CIRURGIA, MINIMIZANDO E TRATANDO COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS, MOTORAS E CIRCULATÓRIAS. A INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO NA INTERNAÇÃO É DE 05 PROCEDIMENTOS/DIA. Procedimento: 03.02.06.001-4 – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEURO-CINÉTICO- FUNCIONAIS SEM COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 02 – Fisioterapia Forma de Organização: 06 – Assistência fisioterapêutica nas alterações em neurologia Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/Hospital Dia Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO, VISANDO MANUTENÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR, MINIMIZANDO AS ALTERAÇÕES SENSORIAL E/OU PERCEPTUAL, TREINAMENTO DAS ALTERAÇÕES DE EQUILIBRIO, COORDENAÇÃO MOTORA, MARCHA E REEDUCAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA. A INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO NA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL É DE NO MÁXIMO 20 PROCEDIMENTOS POR PESSOA/MÊS E PARA A INTERNAÇÃO É DE 03 PROCEDIMENTOS/DIA. Procedimento: 03.02.06.002-2 – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM DISTÚRBIOS NEURO-CINÉTICO- FUNCIONAIS COM COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS Grupo: 03 – Procedimentos clínicos Subgrupo: 02 – Fisioterapia Forma de Organização: 06 – Assistência fisioterapêutica nas alterações em neurologia Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/Atenção Domiciliar Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES NO PRÉ-OPERATÓRIO, PÓS-OPERATÓRIO OU CLÍNICA QUE APRESENTAM COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS, VISANDO MANTER A CAPACIDADE FÍSICA NÃO ACOMETIDA, EVITAR COMPLICAÇÕES DA IMOBILIZAÇÃO, ESTIMULAÇÃO SENSÓRIO- MOTORA E MAXIMIZAR A FUNÇÃO RESPIRATÓRIA. A INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO NA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL É DE NO MÁXIMO 20 PROCEDIMENTOS POR PESSOA/ MÊS E PARA A INTERNAÇÃO É DE 05 PROCEDIMENTOS/DIA. Procedimento: 03.02.06.005-7 – ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE NO PRÉ/PÓS-OPERATÓRIO DE NEUROCIRURGIA Grupo: 03 - Procedimentos clínicos Subgrupo: 02 – Fisioterapia Forma de Organização: Assistência fisioterapêutica nas alterações em neurologia Modalidade de Atendimento: Ambulatorial/Hospitalar/Hospital Dia Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO, VISANDO O PREPARO PARA A CIRURGIA E REDUÇÃO DE COMPLICAÇÕES, MINIMIZANDO E TRATANDO COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS RESPIRATÓRIAS, MOTORAS E CIRCULATÓRIAS. A INDICAÇAO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO NA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL É DE NO MÁXIMO 20 PROCEDIMENTOS POR PESSOA/MÊS E PARA A INTERNAÇÃO É DE 03 PROCEDIMENTOS/DIA. Procedimento: 03.03.19.001-9 – TRATAMENTO EM REABILITAÇÃO Grupo: 03 - Procedimentos clínicos Subgrupo: 03 - Tratamentos clínicos (outras especialidades) Forma de Organização: 19 - Reabilitação Modalidade de Atendimento: Hospitalar/Atenção Domiciliar Complexidade: Média Complexidade Financiamento: Média e Alta Complexidade (MAC) Descrição SEM DESCRIÇÃO. AGENTES PROCESSOS AVALIAÇÃO ADMISSIONAL 1) Realizar avaliação fisioterapêutica admissional do paciente em pós-operatório imediato de neurocirurgia: INÍCIO DO PROTOCOLO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE 2) Iniciar o protocolo de mobilização precoce 24 a 48 horas após o evento: AVE e AIT: 24 horas após o surgimento dos sintomas; Hemorragia intracerebral: 24 horas após hemorragia controlada; Hemorragia subaracnóide com aneurisma clipado; 48 horas para exercícios fora do leito; TRM: 24 horas após estabilização vertebral; TCE: 24 horas após hemorragia controlada. AVALIAÇÃO DE CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS 3) Avaliar as contraindicações absolutas à mobilização precoce: Terapia anti-hipertensiva intravenosa em emergência; PAM 70 mmHg causando sintomas (exercícios fora do leito); PAM 100 mmHg recebendo vasopressores (exercícios fora do leito); Bradicardia necessitando de tratamento farmacológico ou aguardando inserção de marca-passo de emergência; Marca-passo transvenoso ou epicárdico ritmo-dependente (exercícios fora do leito); Taquiarritmia ventricular 150 bpm (exercícios fora do leito); Balão intra-aórtico (exercícios fora do leito); Isquemia cardíaca definida por dor torácica contínua ou por alteração de ECG (exercícios fora do leito); RASS ≤ -2 (exercícios fora do leito); RASS +2; SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO AMAPÁ PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- POP POP Nº: REV.: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA AO PACIENTE EM PÓS- OPERATÓRIO DE NEUROCIRURGIA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Seção: Pág.: Objetivos: Elaborar o Procedimento Operacional Padrão para abordagem fisioterapêutica ao paciente em pós-operatório de neurocirurgia em unidade de terapia intensiva; Descrever o POP com ênfase à abordagem em mobilização precoce e ventilação mecânica. Estabelecer um algoritmo para conduzir os profissionais na tomada de decisão clínica. Setor: Centro de terapia intensiva Tipo Palavras-chave: neurointensivismo, mobilização precoce, ventilação mecânica. Agentes Responsáveis: Jorge Artur Marques de Oliveira Leila Janaína Paiva R. Figueiredo Materiais necessários: Guincho/elevador hidráulico para transferência de pacientes. Andador com assento. Prancha de ortostatismo. Ventilador mecânico de transporte. Órteses para antebraço, punho e dedos. Órteses para tornezelo e pé. Cadeira de rodas adulto modelo paraplégico. Cadeira de rodas adulto modelo tetraplégico. Hipertensão intracraniana; Convulsões incoercíveis; SpO2 85% (exercícios fora do leito); Posiçãoprona; Fraturas não estabilizadas em pelve, coluna vertebral e ossos longos de membros inferiores (exercícios fora do leito); Deiscência de ferida operatória em tórax e abdome (exercícios fora do leito); Sangramento ativo não controlado. AVALIAÇÃO DE CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS 4) Avaliar as contraindicações relativas à mobilização precoce: Declínio agudo do estado neurológico; PAM 70 mmHg causando sintomas (exercícios no leito); PAM 100 mmHg recebendo vasopressores (exercícios no leito); Hipertensão pulmonar diagnosticada ou suspeita; Bradicardia; Marca-passo transvenoso ou epicárdico ritmo-dependente (exercícios no leito); Taquiarritmia ventricular 150 bpm (exercícios no leito); Taquiarritmia ventricular de 120 a 150 bpm; Cateter de artéria pulmonar ou outro cateter cardíaco contínuo (exercícios fora do leito); Choque de qualquer causa com lactato 4 mmol/L; TVP e TEP diagnosticada ou suspeita; Estenose aórtica grave diagnosticada ou suspeita (exercícios fora do leito); Isquemia cardíaca definida por dor torácica contínua ou por alteração de ECG (exercícios no leito); RASS ≤ -2 (exercícios no leito); Delirium; Craniectomia; Dreno subgaleal; Lesão medular aguda (exercícios fora do leito); Hemorragia subaracnóide com aneurisma não clipado (exercícios fora do leito); Hemorragia subaracnóide com aneurisma clipado antes de 48 horas (exercícios fora do leito); Vasoespasmo pós-clipagem de aneurisma (exercícios fora do leito); Elevação da pressão intracraniana (PIC) refratária; Hipotensão com necessidade de vasopressores; SpO2 85% (exercícios no leito); FR > 30 irpm; Ventilação mecânica com PEEP > 10, FiO2 > 60% ou modo APRV; Assincronia paciente-ventilador; Uso de prostaciclinas; Sessão de hemodiálise em curso; Sedação contínua que não pode ser desmamada. Fraturas não estabilizadas em pelve, coluna vertebral e ossos longos de membros inferiores (exercícios no leito); Febre; Hipotermia; NOTA: se o paciente apresentar algum desses critérios de contraindicação relativa, prossiga à mobilização precoce até a etapa 3 conforme tolerado. AVALIAÇÃO DE TOLERÂNCIA DO PACIENTE 5) Avaliar a tolerância do paciente através do seguinte questionário: Os sinais vitais estão estáveis? Estado neurológico estável? Agitação mínima ou comportamento impulsivo? Se houver um DVE, o DVE está fechado e seguro para a mobilização do paciente? A PIC está controlada por 24 horas sem administração de manitol ou solução salina hipertônica? Não há titulação de vasopressores ou anti-hipertensivos parenterais? Se for capaz de verbalizar, o paciente verbaliza a tolerância e concorda em prosseguir para a próxima etapa? Se TODAS as perguntas forem respondidas "SIM", prossiga para a próxima etapa. Se QUALQUER pergunta for respondida "NÃO", reavalie o paciente em 6 a 12 horas começando pelos critérios de contraindicação. Qualquer estágio de mobilidade pode ser regredido com base na avaliação do fisioterapeuta e nas condições do paciente. Avalie a tolerância do paciente durante e após cada etapa de mobilização ou conforme indicado. PROTOCOLO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE 6) Instituir as etapas da mobilização precoce: Etapa 1: manter a amplitude de movimento (meta 2x/dia) através de técnicas de alongamento, mobilização articular e posicionamento terapêutico. IMS = 0. Etapa 2: elevar a cabeceira > 45° por até 1 hora (meta 2x/dia). IMS = 0. Etapa 3: manter o leito na posição de sedestação (meta 1 hora 2x/dia) elevando a cabeceira com angulação > 60 a 65° por pelo menos 1 hora. O paciente pode permanecer nessa posição conforme tolerância. IMS = 1. Etapa 4: sedestação beira-leito (meta de 20 minutos) ajudando o paciente a sentar- se com ou sem apoio e avalie a resposta. O paciente deve ser capaz de sentar com auxílio de 1 a 2 pessoas. IMS = 1 e 3. Etapa 5: sedestação na poltrona (meta 1x/dia) transferindo passivamente o paciente para a poltrona, permanecendo por no mínimo 1 hora. O paciente poderá permanecer de 1 a 4 horas na poltrona conforme a tolerância. IMS = 2. Etapa 6: sedestação beira-leito ativa (meta 2x/dia), devendo o paciente sentar ativamente e permanecer sentado sem auxílio durante 10 minutos. IMS = 3. Etapa 7: ortostatismo (meta 1x dia), ajudando o paciente a erguer-se e permanecer em bipedestação com ou sem apoio durante 2 minutos. O paciente deve ser capaz de erguer-se e equilibrar-se com o auxílio de 1 a 2 pessoas. IMS = 4. Etapa 8: marcha estacionária (meta 1x dia), auxiliando o paciente a marchar sem que haja deslocamento, erguendo os pés de forma alternada executando 10 repetições. IMS = 6. Etapa 9: transferência do leito para a cadeira (meta 1x/dia), auxiliando o paciente a deambular até à cadeira e sentar-se por 60 minutos. Se o paciente apresentar déficit de equilíbrio importante durante a transferência, não avance para a etapa 10. IMS = 5. Etapa 10: deambulação assistida (meta 2x/dia), estimulando o paciente a deambular por 5 metros com o auxílio de 1 a 2 pessoas e utilizando um dispositivo de auxílio à marcha. IMS = 7, 8 e 9. Etapa 11: deambulação independente (meta 2x/dia), estimulando o paciente a deambular por 5 metros de forma independente e sem utilizar um dispositivo de auxílio à marcha. IMS = 10. EVENTOS ADVERSOS 7) O profissional deve relatar e comunicar à equipe caso ocorra algum dos seguintes eventos adversos durante a mobilização: dor intensa, queda, sinais de instabilidade hemodinâmica, PCR, remoção acidental de dispositivos (tubo endotraqueal, cânula de traqueostomia, drenos, cateteres e sondas). VENTILAÇÃO MECÂNICA NO PACIENTE EM PÓS-OPERATÓRIO DE NEUROCIRURGIA AGENTES PROCESSOS TROCA GASOSA – OXIGÊNIO 1) Evitar hipoxemia e hiperoxemia em pacientes com lesão neurológica aguda uma vez que estão associadas à elevada morbimortalidade. TROCA GASOSA – GÁS CARBÔNICO 2) Não utilizar hiperventilação profilática ou prolongada, e manter PaCO2 entre 35-40 mmHg na fase aguda da injúria. Indicar hiperventilação aguda em casos de herniação cerebral como tratamento de resgate. 3) Monitorização de CO2 por capnografia. Na ausência desta, checar PaCO2 em gasometria com maior frequência na fase aguda. 4) Nos pacientes com AVE isquêmico agudo evitar PaCO2 < 35 mmHg por risco de isquemia na área de penumbra. COMORBIDADE Comorbidade: SDRA 5) Utilizar estratégia protetora para tratamento de SDRA em pacientes com lesão neurológica, com monitorização de PIC e PPC. 6) Em casos de SDRA grave, o uso de PEEP alto deve ser individualizado e deve ser monitorizada a PIC porque pode ocorrer elevação desta quando há diminuição da complacência pulmonar e cerebral concomitantemente. MODOS VENTILATÓRIOS 7) Utilizar o modo volume-controlado (VCV) para pacientes com lesão neurológica grave na fase aguda, visando evitar oscilações de VC. 8) Pacientes com lesão neurológica grave, na fase aguda com hipertensão intracraniana não devem ser mantidos em modo ventilatório espontâneo. MECÂNICA VENTILATÓRIA 8) Manter mechanical power abaixo de 17 J/min. ESTRATÉGIAS VENTILATÓRIAS NÃO CONVENCIONAIS 9) Nos pacientes com comprometimento pulmonar grave, individualizar a utilização de novas estratégias ventilatórias como manobras de recrutamento, prona, avaliando risco versus benefício caso a caso. POSICIONAMENTO Cabeceira da cama entre 30º - 45º 10) Manter a cabeceira do leito entre 30º-45º uma vez que melhora o retorno venoso encefálico e diminui a influência da PEEP sobre a PIC. DESMAME VENTILATÓRIO 11) Utilizar o escore VISAGE como preditor de extubação em pacientes neurocríticos. REFERÊNCIAS: Brissiea et al. Development of a neuro early mobilisation protocol for use in a neuroscience intensive care unit. Intensive and Critical Care Nursing,2017. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.iccn.2017.03.007. AMIB. Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica, 2013. Hodgson et al. Expert consensus and recommendations on safety criteria for active mobilization of mechanically ventilated critically ill adults. Critical Care, 2014. DOI 10.1186/s13054-014-0658-y. Olkowski, Brian; Shah, Syed Omar. Early Mobilization in the Neuro-ICU: How Far Can We Go? Neurocrit Care, 2017. DOI 10.1007/s12028-016-0338-7. Silva, P.; Rocco P.; Pelosi P. Annual Update in Intensive Care and Emergency Medicine, 2020. doi: 10.1007/978-3- 030-37323-8 3 ELABORADO POR: Jorge Artur Marques de Oliveira Leila Janaína Paiva R. Figueiredo DATA DA ELABORAÇÃO 27 de setembro de 2022 REVISADO POR: DATA DA REVISÃO APROVADO POR: DATA DA APROVAÇÃO
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