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ATRESIA DE DUODENO Dr. Marcelo del Hoyo Pediatria Hospitalar Malformação congênita de etiologia desconhecida caracterizada por obstrução em porção duodenal com consequente parada dos fluidos acima do ponto de obstrução. Muito frequentemente associada à trissomia do 21/sd. de Down (30%) e à prematuridade. ● Incidência:1 a cada 10.000 nascimentos MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ➢ Vômitos precoces (1-2 dias de vida), na maioria das vezes biliosos. É diferente do vômito na hipertrofia de piloro. Na maioria das vezes vai ter conteúdo bilioso porque a obstrução ocorre abaixo da ampola de Vater (80%). O vômito pode estar associado à distensão abdominal discreta em andar superior. DIAGNÓSTICO Ultrassom pré-natal: ● Polidrâmnio ● Acúmulo de líquido amniótico no estômago e em uma porção única do duodeno, caracterizando o sinal da “dupla bolha” Raio-X simples: ● É visto novamente o sinal da dupla bolha, agora gerado pelo acúmulo de ar no estômago e acima do ponto de obstrução. ● Às vezes pode ocorrer de a criança vomitar e com o vômito o ar sair, impedindo a realização do exame. Nestes casos, é realizada a passagem de sonda nasogástrica e através da mesma é injetado ar (em média 20 mL/kg), isso aumenta a qualidade da imagem, facilitando o diagnóstico. TRATAMENTO ● Mantém em jejum até realização da correção cirúrgica ● Correção cirúrgica: duodeno-duodeno anastomose ou anastomose duodeno-duodenal
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