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Bases Neurobiológicas dos Processos Psicológicos Básicos Aprendizagem e Memória

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Bases neurobiológicas dos 
processos psicológicos básicos: 
Aprendizagem e memória
Analisar os fenômenos humanos de ordem cognitiva,
comportamental e afetiva se embasando nas vias neurobiológicas,
a fim de decidir sobre diversas formas de intervenção.
Avaliar os mecanismos biológicos, relacionando os transtornos
mentais e os diversos distúrbios do comportamento para
desenvolver o pensamento crítico, principalmente através da
análise de casos clínicos.
Objetivos
“O ser humano deve ter um funcionamento harmonioso entre 
suas dimensões biológica, comportamental, psicodinâmica 
interpessoal e social como resultado do funcionamento 
organizado de suas funções psíquicas.”
(Stefanelli, 2008)
Como aprendemos?
Aprendizagem
Informação: as relações identificadas entre os dados observados
Memória: função relacionada com o armazenamento de dados
Aprendizagem: aquisição de novos conhecimentos ou informações,
como resultado da descoberta das relações entre os dados
Conceituação
Quais são os estágios da aprendizagem e da memória? 
Situação problema 1
De acordo com as pesquisas, é no cérebro que ocorrem todos os
fenômenos do processo de memória, que é indispensável à
aprendizagem.
O cérebro é uma entidade localizada dentro do crânio e pode ser
visualizado, tocado e manipulado. Ele é composto por substâncias
químicas, enzimas e hormônios que podem ser medidos e
analisados.
Aprendizagem e 
memória
O cérebro se divide em dois hemisférios, chamados de esquerdo e direto.
Além deles, possui quatro regiões, denominadas de lobos. Cada hemisfério
tem seu próprio lado dos lobos, com uma especificação caracterizada pelo
hemisfério esquerdo ser mais associado aos detalhes e tendente a usar de
forma adequada a lógica, a matemática, possuindo habilidades para
planejar e organizar suas ações. Como é o lado mais intuitivo do homem,
as pessoas que apresentam o lado esquerdo mais desenvolvido são
introspectivas, amorosas, dedicadas e mais racionais. O lado direito do
cérebro é responsável pela imaginação criativa, a serenidade, a
capacidade de síntese e a facilidade de memorizar. As pessoas que
utilizam mais esse lado do cérebro possuem habilidades para analisar
esquemas e técnicas em oratórias, como nos indica Sprenger (2008).
Aprendizagem e 
memória
Dentro do cérebro, segundo Sprenger (2008), há muitas estruturas, com
várias funções relacionadas à memória. Muitas dessas áreas do cérebro
trabalham juntas para realizar tarefas e nos ajudar a aprender e a lembrar.
Uma dessas estruturas é a amígdala que fica no meio do cérebro, sendo a
área também referida como sistema límbico. A amígdala processa as
emoções e filtra as informações que chegam com conteúdo emocional em
nossa memória para uso futuro. Próximo à amígdala localiza-se o
hipocampo que também é uma estrutura do sistema límbico e está
especificamente localizado no fundo do lobo temporal. Quanto à função, ele
é responsável em processar a informação factual que chega ao cérebro.
Além disso, é uma estrutura fundamental envolvida na facilitação do
processo de passagem das informações da memória de curto prazo para a
memória de longo prazo.
Aprendizagem e 
memória
Outra importante estrutura do cérebro relacionada com a memória refere-se
ao cingulado anterior localizado no lobo frontal e que está associado de
modo geral à atenção, emoção e motivação. Além dele, temos os glânglios
basais que são parte do sistema de recompensa no cérebro e se localizam
no fundo do córtex, sendo responsáveis por algumas de nossas memórias
e de informações seqüenciais da aprendizagem. Já o cerebelo é conhecido
como o “pequeno cérebro” e está localizado abaixo dos lobos occipitais, na
parte posterior do cérebro e durante muito tempo pensou-se que estivesse
associado apenas ao equilíbrio, mas pesquisas recentes mostram que essa
estrutura desempenha um papel importante no movimento de orientação e
nos processos de pensamentos. (SPRENGER, 2008)
Aprendizagem e 
memória
Completando as estruturas cerebrais envolvidas diretamente no
processo de memória e aprendizagem temos o sistema de ativação
reticular que está localizado na base do cérebro e controla a
excitação. Conecta os lobos frontais, o sistema límbico, o tronco
cerebral e os órgãos dos sentidos. Também o hipocampo se
comunica com o sistema de ativação reticular permitindo que em
caso de excitação exagerada que o hipocampo possa comparar a
informação com o passado e supervisione os eventos novos ou
habituais. (SPRENGER, 2008)
Aprendizagem e 
memória
Outra informação que devemos ter para compreendermos os processos de
formação da memória e da aprendizagem é que as células mais
importantes do sistema nervoso do ponto de vista do processamento da
informação, são os neurônios. O processo de comunicação dos neurônios
e o estabelecimento de redes é eletroquímico. No cérebro há dezenas de
substâncias químicas chamadas de neurotransmissores, mas, para os
propósitos da memória se destacam mais: A Acetilcolina, que leva
informações para a memória de longo prazo; a Dopamina, que afeta as
decisões e as memórias de longo prazo; a Endorfina, que é uma grande
colaboradora para a memória e a aprendizagem.
Aprendizagem e 
memória
Complementando, ainda colaboram, como substâncias químicas nos
processos de memória e aprendizagem; o Gaba, que evita a excessiva
estimulação do cérebro; o Glutamato, que é um estimulante ativo dos
sistemas envolvidos na aprendizagem e na memória; a Norepinefrina, que
é responsável por formar novas memórias e serve também na transferência
e armazenagem de longo prazo; a Seratonina, que desempenha papel
importante na regulação da memória e da aprendizagem (LENT, 2001).
Aprendizagem e 
memória
Aprendizagem
A aprendizagem é um processo que caminha lado a lado com as vidas de
todas as pessoas, por isso o processo de como aprender é motivo de
discussão - principalmente - quando está ligado a aprendizagem formal
desenvolvida nas escolas. Devemos considerar alguns aspectos no
processo de ensino-aprendizagem, tais como: habilidade, atitude,
interesse, personalidade e maneira de viver dos sujeitos aprendizes
(ANACLETO, 2015, p. 2).
Aprendizagem
Aprendizagem
A concepção humanista de aprendizagem é uma abordagem filosófica que
coloca o ser humano como figura central no processo de ensino-
aprendizagem.
A perspectiva de ensino com viés humanista deve contribuir efetivamente
para o crescimento e a auto realização do indivíduo no processo de ensino-
aprendizagem.
Aprendizagem
A aprendizagem com viés humanista valoriza o todo que forma o ser
humano numa estrutura holística, a qual compreende um conjunto
integrado e indissociável de ações, pensamentos e sentimentos,
valorizando, fundamentalmente, os aspectos afetivos e emocionais no
desenvolvimento da aprendizagem do aluno.
Aprendizagem
Para Leão (2014), a troca de experiências entre o sujeito e o objeto, por
meio de conflitos e interações, é imprescindível para que a aprendizagem
se solidifique. A relação afetiva e social que se constrói ao longo deste
processo pode proporcionar ganhos reais para a aprendizagem os quais
não eram levados em consideração nas abordagens de aprendizagem
comportamentalista e cognitivista.
Aprendizagem
Para Santos (2018), existe uma relação direta entre a motivação dos
alunos para os estudos e a relevância dada aos assuntos ensinados pelos
professores em sala de aula. Quanto mais os conteúdos corresponderem
às suas reais expectativas, mais importância será dada aos assuntos e,
consequentemente, desencadeará um fator de predisposição motivacional
favorável à aprendizagem.
Aprendizagem
A motivação dos alunos e a relevância dos assuntos, desperta um
comportamento indutor no desejo de aprender dos alunos que gera um
fator emocional que a concepção humanista da aprendizagem defende em
sua fundamentação.
Aprendizagem
A abordagem humanista da educação está centrada nos pilares:
I. Valorização doser humano como pessoa;
II. Interação social entre os sujeitos;
III. Crescimento pessoal;
IV. Papel do professor como facilitador da aprendizagem;
V. Estudante como protagonista em busca de autonomia para aprender a
aprender.
Aprendizagem
A concepção humanista na visão de Carl Rogers – classificada em muitos
estudos como abordagem rogeriana – considera o ser humano em sua
completude.
Rogers considera sentimentos e emoções extremamente importantes para
uma aprendizagem duradoura e profunda dos estudantes em seu processo
formativo. Moreira (1999) enfatiza que a abordagem rogeriana para a
aprendizagem é governada pelo que Rogers chamou de “princípios de
aprendizagem”, e não por uma “teoria de aprendizagem” propriamente dita.
Aprendizagem
As contribuições de Rogers partiram da sua experiência como psicólogo, na
qual ele entendia que as pessoas podiam buscar respostas para os seus
problemas dentro de si mesmas (psicologia humanística) e pela forma como
percebem e compreendem o mundo ao seu redor (psicologia
fenomenológica). No contexto educacional, as potencialidades do aluno para
o aprendizado podem ser identificadas quando a sua capacidade de
autoconhecimento e a sua percepção do ambiente são, de maneira
indissociável, levadas em consideração pelo professor.
Aprendizagem
Rogers defende uma aprendizagem que chamou de significante. É uma
aprendizagem que perpassa a pura e simples acumulação de fatos com fins
de memorização e o significado cognitivo (definido por Ausubel como
aprendizagem significativa). A aprendizagem significante, também chamado
por Rogers de duradoura ou penetrante, modifica a percepção, a
compreensão e a atitude da pessoa, estando, intimamente, ligada às emoções
e sentimentos do aluno enquanto ser em sua totalidade. Essa totalidade
envolve, em sua completude, sentimentos (afetividade) e intelecto, de modo
que o aluno passa a ser apropriar daquilo que está aprendendo.
Aprendizagem
Moreira (1999) enfatiza a perspectiva de Roger ao destacar: Para Rogers, o
objetivo desse sistema, desde os primeiros anos até a pós-graduação, deve
ser a facilitação da mudança e da aprendizagem. A sociedade atual se
caracteriza pela dinamicidade, pela mudança, não pela tradição, pela rigidez.
O homem moderno vive em um ambiente que está continuamente mudando.
O que é ensinado torna-se rapidamente obsoleto. Nesse contexto, o único
homem educado é o que aprende a aprender; o homem que aprendeu a
adaptar-se e muda; que percebeu que nenhum conhecimento é seguro e que
só o processo de busca do conhecimento dá uma base para a segurança
(MOREIRA, 1999, p. 145).
Bandura ampliou o conceito de reforço comportamental. Para ele,
os mecanismos de aprendizagem não eram restritos às relações
entre as variáveis observáveis. O autor acreditava que havia lugar
na teoria da aprendizagem para variáveis não observáveis ou
internas que intermediavam a relação estímulo-resposta.
Aprendizagem
A teoria parte do princípio do reforço: quando as pessoas alteram o
comportamento consequente, fornecem informações. O reforço dá
informações sobre o que uma pessoa precisa fazer para assegurar
os resultados esperados. Ele só pode ocorrer quando a pessoa está
ciente das contingências e antecipa que elas se aplicarão a futuros
comportamentos.
Aprendizagem
Bandura distingue aquisição e desempenho.
Aquisição é quando um comportamento passa a integrar o
repertório comportamental do indivíduo, via condicionamento.
Desempenho leva em consideração as variáveis que não são
observáveis, porque as pessoas se comportam, com tudo aquilo
que aprendem, condicionando ou observando o condicionamento
de outras pessoas.
Aprendizagem
As influências pessoais, as forças ambientais e o próprio
comportamento funcionam como determinantes interdependentes
ao invés de autônomos. Os fatores externos influenciam o
comportamento pela mediação dos processos cognitivos das
pessoas.
Aprendizagem
Consiste na premissa de que as pessoas podem aprender ao
observar o comportamento das outras pessoas. Envolve a emissão
de um comportamento na ausência de reforçamento. A
aprendizagem observacional também é chamada de modelação,
pela observação de modelos.
Aprendizagem observacional 
Vídeo (48:38)
https://www.youtube.com/watch?v=SbsJh-W-lDc
Memória
Memória
■ Permite registrar, fixar e recuperar informações ou
fatos armazenados no cérebro.
■ Memória de fixação – capacidade de 
levar o que se aprendeu de novo ao
• campo da memória
■ Memória de evocação –
capacidade de trazer
eventos do passado para a 
consciência
■ Seu funcionamentoadequado depende da
atenção, motivação e da 
aprendizagem.
• Memorização: responsável pelo 
armazenamento de dados;
• Evocação: responsável pela recuperação de 
dados memorizados, ou seja, são as nossas 
lembranças.
Processos
• Memória sensorial ou imediata
• Diz respeito ao armazenamento de dados na 
área sensorial do córtex cerebral.
• É o registro de uma sensação sem qualquer 
processamento (som, imagem, tato). Esses 
sinais permanecem disponíveis por décimos de 
segundos e são trocados por novos sinais 
sensoriais em menos de um segundo.
Tipos de memória
• Memória primária ou de curto prazo
• É a memória referente a informações (fatos, letras, palavras, 
números) recentes. Ela se forma rapidamente e dura de poucos 
segundos a uma hora.
• Exemplo: a memorização de um número de telefone durante a 
discagem. E quando dados novos da informação são colocados 
nesse estoque, os dados anteriores são deslocados. Quando uma 
pessoa olha um segundo número de telefone, o primeiro é 
normalmente perdido. A última informação é a que fica 
proeminente na memória primária.
Tipos de memória
• Memória secundária ou de longo prazo
• Memória referente a informações mantidas por um período de 
tempo extenso (horas, dias ou anos). É a fase de memorização 
que depende de transformações na estrutura química ou física 
dos neurônios. A conversão de memória primária em memória 
secundária é denominada consolidação. 
• Memórias novas são armazenadas em associação direta com 
outras memorizadas de mesmo tipo, facilitando o processo de 
evocação de dados antigos.
Tipos de memória
• Memória secundária ou de longo prazo
• Memória referente a informações mantidas por um período de 
tempo extenso (horas, dias ou anos). É a fase de memorização 
que depende de transformações na estrutura química ou física 
dos neurônios. A conversão de memória primária em memória 
secundária é denominada consolidação. 
• Memórias novas são armazenadas em associação direta com 
outras memorizadas de mesmo tipo, facilitando o processo de 
evocação de dados antigos.
Tipos de memória
• Existe uma outra classificação de memória que se refere à 
memória secundária, que divide a memória em implícita e explícita 
(ou declarativa).
• A memória explícita é o resultado de armazenamento de episódios 
vividos ao longo do dia. Uma pessoa pode, por exemplo, aos 70 
anos, recordar um programa de rádio que ouvia durante a 
infância.
• A memória implícita é influenciada pela explícita, por novas 
associações depois de um período de vigília, e após 12 horas de 
sono, o conteúdo dessa memória é totalmente diferente.
Tipos de memória
Como ocorre o processo de amnésia?
Situação problema 2
• Amnésia: abolição da atividade da memória.
• Amnésia maciça: abrange todos os períodos da vida da pessoa, 
e ela não consegue mais evocar nada em relação à sua vida ou 
identidade. Pode ocorrer por traumatismo cranioencefálico.
• Amnésia lacunar: limitada a fragmentos do passado, onde a 
falha da memória abrange apenas um período da vida da pessoa. 
Pode ser observada no coma, em crises epiléticas.
• Amnésia sistemática ou seletiva: ausência de uma relação 
temporal entre objetos ou fatos esquecidos, que podem se 
associar pela sua natureza, ou conotações afetivas
Distúrbios da memória
• Amnésia anterógrada: caracterizada pela incapacidadede 
transformar memória primária em secundária, normalmente 
associada a lesões do hipocampo.
• Pode ocorrer naturalmente na velhice e ser acompanhada por 
quadros de agitação psicomotora ou intensa ansiedade. É comum 
na doença de Alzheimer.
• Amnésia retrógrada: impossibilidade de evocar no presente 
memórias de um passado mais distante, estando normalmente 
associada a lesões do tálamo. Pode ser observada em 
traumatismos cranioencefálicos.
Distúrbios da memória
Memória
Alterações Quantitativas Alterações Qualitativas
Hipermnésia – aumento da capacidade de
evocar memórias com grande vivacidade e
detalhes
Criptomnésia – súbito esquecimento de um
período da vida
Hipomnésia – redução da capacidade de
evocar lembranças
Ecmnésia – Recordação intensa de 
lembranças antes esquecidas.
Po
dem perder a identidade atual e vivem as 
cenas evocadas como se estivessem 
recolocados na época de sua existência em 
que elas sucederam.
Amnésia – ausência da capacidade de 
reconhecer dados armazenados na 
memória (origem orgânica ou emocional)
Confabulação – preenchimento inconsciente 
e fantasioso de lacuna na memória
Amnésia total – incapacidade de recordar 
vivências/ Amnésia parcial – incapacidade 
de recordar vivências em um período da 
vida
Falso reconhecimento - identificação de 
uma pessoa por outra, inclusive com troca 
de nome
Memória
Imagem retirada do artigo: Sanches M, Marques AP, Ortegosa S, Freirias A,
Uchida R, Tamai S. O exame do estado mental. Arq Med Hosp Fac Cienc Med
Santa Casa São Paulo 2004; 50(1):18-23
• Alzheimer: nos estágios iniciais da doença há uma perda 
progressiva da capacidade de consolidação da memória. Do 
ponto de vista neuroanatômico, a primeira área danificada é o 
sistema límbico, em especial o hipocampo, primeira estrutura e 
mais severamente atacada pela doença.
Alzheimer
A memória é a primeira função cognitiva a ser afetada na doença de
Alzheimer, é a mais comprometida para as atividades da vida diária
e a qualidade de vida dos portadores dessa doença.
Como ainda não existe um tratamento que possa curar ou reverter a
deterioração causada pela demência, os tratamentos disponíveis
atualmente visam aliviar sintomas cognitivos e comportamentais por
meio de medicação, técnicas cognitivas de reabilitação, melhor
estruturação do ambiente, e também por meio de grupos
informativos para pacientes, familiares e cuidadores.
Desta maneira, estes tratamentos devem ser cada vez mais
aprimorados e pesquisados, visando principalmente uma melhora
na qualidade de vida destes pacientes, mediante a redução das
limitações impostas pela doença.
Alzheimer
Apresentam-se como os cuidados assistenciais oferecidos para
todo paciente que tenha uma doença fora de possibilidades de cura,
com ameaça real à vida, visa uma melhor qualidade de vida através
da prevenção e alívio do sofrimento imposto pela doença.
Cuidados paliativos
“Capacitar pacientes e familiares a conviver, lidar, contornar, reduzir
ou superar as deficiências cognitivas resultantes de lesão
neurológica” (Wilson, 1996), fazendo com que estes passem a ter
uma vida melhor, com menos rupturas nas atividades comumente
realizadas. Para isto, propõe-se a ensinar a pacientes, familiares
e/ou cuidadores estratégias compensatórias e organização para
produção de respostas, propiciando melhora das funções cognitivas
e da qualidade de vida.
Reabilitação cognitiva 
Segundo Wilson (1996), além de tratar os déficits cognitivos,
também se propõe a tratar as alterações de comportamento e
emocionais. Segundo Prigatano (1997), a reabilitação cognitiva é
somente um dos cinco componentes da reabilitação
neuropsicológica, que compreende ainda: psicoterapia,
estabelecimento de um ambiente terapêutico, trabalho com
familiares e trabalho de ensino protegido com os pacientes. O
trabalho deve contar com uma equipe multidisciplinar, além de
avaliações que mostrem os benefícios e as limitações da
reabilitação a curto e longo prazos.
Reabilitação neuropsicológica 
	Slide 1: Bases neurobiológicas dos processos psicológicos básicos: Aprendizagem e memória
	Slide 2: Objetivos
	Slide 3
	Slide 4: Aprendizagem
	Slide 5: Conceituação
	Slide 6: Situação problema 1
	Slide 7: Aprendizagem e memória
	Slide 8: Aprendizagem e memória
	Slide 9: Aprendizagem e memória
	Slide 10: Aprendizagem e memória
	Slide 11: Aprendizagem e memória
	Slide 12: Aprendizagem e memória
	Slide 13: Aprendizagem e memória
	Slide 14: Aprendizagem
	Slide 15: Aprendizagem
	Slide 16: Aprendizagem
	Slide 17: Aprendizagem
	Slide 18: Aprendizagem
	Slide 19: Aprendizagem
	Slide 20: Aprendizagem
	Slide 21: Aprendizagem
	Slide 22: Aprendizagem
	Slide 23: Aprendizagem
	Slide 24: Aprendizagem
	Slide 25: Aprendizagem
	Slide 26: Aprendizagem
	Slide 27: Aprendizagem
	Slide 28: Aprendizagem
	Slide 29: Aprendizagem
	Slide 30: Aprendizagem observacional 
	Slide 31: Memória
	Slide 32: Memória
	Slide 33: Processos
	Slide 34: Tipos de memória
	Slide 35: Tipos de memória
	Slide 36: Tipos de memória
	Slide 37: Tipos de memória
	Slide 38: Tipos de memória
	Slide 39: Situação problema 2
	Slide 40: Distúrbios da memória
	Slide 41
	Slide 42: Memória
	Slide 43: Memória
	Slide 44: Alzheimer
	Slide 45: Alzheimer
	Slide 46: Cuidados paliativos
	Slide 47: Reabilitação cognitiva 
	Slide 48: Reabilitação neuropsicológica

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