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Patologias do sistema endócrino

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Patologias do sistema endócrino
Hipófise -
● adenohipófise (células cromófilas e cromófobas) -
GH, ACTH, TSH, FSH, LH e melanótico.
● neurohipófise (invaginação do tecido nervoso
hipotalâmico) - ADH e ocitocina.
Distúrbios da adeno-hipófise
Hipopituitarismo = menor função de hormônios pela
adeno-hipófise por lesão que gera hipofunção e atrofia de
glândulas alvo (adrenais, ovários, tireóide).
Nanismo hipofisário: dano congênito à adenohipófise em
pastores alemães, causada por um gene autossômico
recessivo, leva à uma diminuição da função adenohipofisária
como um todo, devido a formação de um cisto que substitui
parte da adeno-hipófise.
Adenoma da Pars intermedia: comum em equinos,
neoplasia que comprime o hipotálamo, impedindo sua
função de forma regular, os sinais clínicos são: poliúria e
polidipsia, hirsutismo, hiperpirexia, hiperhidrose e apetite
depravado.
hirsutismo
Adenomas corticotróficos: adenomas que secretam ACTH
em grande quantidade sem feedback, mais comum em cães,
ocorre hiperfunção secundária da adenohipófise, leva a uma
excessiva estimulação adrenal, hiperplasia bilateral cortical
da adrenal, e excesso de cortisol circulante, que pode gerar
síndrome de cushing, por exemplo.
Distúrbios da neuro-hipófise
Diabetes insipidus hipofisária: lesão na neuro-hipófise
e/ou hipotálamo que leva a não produção de ADH, leva à
poliúria, polidipsia e urina hipotônica, transparente.
Questão de prova: qual a diferença das causas entre
diabetes mellitus e diabetes insipidus?
Diabetes insipidus nefrogênica: as células alvo renais não
respondem ao ADH, principalmente em doenças renais
crônicas.
Abscesso pituitário associado ao uso de tabuleta nasal
para desmama: empiema basilar, há formação de abscesso
no complexo vascular sob o osso baso-esfenóide, podendo
afetar hipófise locais vizinhos.
Patologias do sistema endócrino
Abscesso na rede mirábile
Os abscessos pituitários podem ser disseminados de forma
hematógena, através de extensão de lesões diretas como
otites e inflamação da bolsa gutural em equinos, ou então no
uso de acessórios como brincos e tabuletas (rinite
traumática).
A principal bactéria envolvida no bcesso pituitato é
Arcanobacterium pyogenes, os sinais clínicos dos abscesso
são a compressão de nervos cranianos e glândula pituitária,
como corrimento nasal, incoordenação motora, cegueira,
etc.
Abscesso pituitário
Tireóide
Hipotireoidismo: dado por lesão primária na tireóide,
comum em cães, há diminuição da produção de T3 e T4,
havendo diminuição da taxa metabólica basal como um todo,
alopecia, ganho de peso, hiperqueratose, hiperpigmentação
e alterações reprodutivas.
Hipertireoidismo: comum em gatos adultos e idosos, há
aumento da produção de T3 e T4, o animal apresenta perda
de peso, apetite voraz, nervosismo, hipertermia, taquicardia,
polidipsia, poliúria…
Paratireóide
Hipoparatireoidismo: acomete cães de pequeno porte,
menor produção de paratormônio, onde o animal irá
apresentar hipocalcemia, aumento da hiperexcitabilidade
neuromuscular e tetania.
Hiperparatireoidismo: excessiva produção de
paratormônio, fraqueza óssea, osteodistrofia fibrosa,
hipercalcemia, calcificação metastática e insuficiência renal
crônica.
Adrenais
Hiperadrenocorticismo (síndrome de cushing): excesso
de cortisol circulante no organismo, pode ser
● dependente da hipófise (adenoma corticotrófico na
hipófise)
● dependente das adrenais (adenomas funcionais do
córtex da adrenal).
● iatrogênico (corticóides exógenos).
● Hiperplasia cortical idiopática hipotalâmica.
● secreção de ACTH ectópica (neoplasias
pulmonares).
Sinais clínicos: aumento da lipólise, do catabolismo proteico,
supressão da resposta inflamatória e imune, efeito negativo
sobre a cicatrização.
Patologias do sistema endócrino
Hipoadrenocorticismo: doença de Addison (primário),
destruição total do tecido cortical, afeta todas as zonas do
córtex. Causado por destruição imunomediada da adrenal ou
necrose adrenocortical induzida por drogas.
Outras causas: amiloidose, hemorragias e inflamação.
Hipoadrenocorticismo secundário: Deficiente produção de
ACTH e cortisol, produção de mineralocorticóides normal.
Pode ocorrer por neoplasias não funcionam na hipófise ou
de forma iatrogênica, prolongada supressão do ACTH dado
por terapia com glicocorticóides e progestágenos
Sinais clínicos do hipoadrenocorticismo: bradicardia,
fraqueza muscular, desidratação, anorexia, diarréia, vômitos,
depressão…
Patologias do sistema endócrino
Distúrbios da medula das adrenais
Feocromocitoma: ocorre em cães, tumores malignos que
invadem a veia cava
feocromocitoma em em rim bovino:
feocromocitoma em veia cava canina
ILHOTAS PANCREÁTICAS
Diabetes mellitus: ocorre quando há alterações
degenerativas nas células b (não produção de insulina),
redução na eficiência do hormônio (anticorpos anti-insulina),
resistência à insulina (obesidade, menos receptores).
Sinais clínicos: poliúria, polidipsia, perda de peso, polifagia,
catarata bilateral, hepatomegalia…
Lesões: glomeruloesclerose e glicogenose tubular renal.
Patologias do sistema endócrino
Estriações esbranquiçadas que correspondem ao acúmulo
de glicose na cortical renal.
Principais causas de diabetes mellitus: pancreatite necrótica
ou atrofia pancreática juvenil
pancreatite necrótica
Amiloidose em ilhotas pancreáticas e glicogenose nas
ilhotas pancreáticas, essas duas causas são principais em
gatos.
Lesões decorrentes da diabetes mellitus: resistência
imunológica diminuída, menor energia celular, redução nas
funções quimiotáticas, fagocíticas, microbicidas e de
aderência de polimorfonucleares e cistite enfisematosa.
Patologias do sistema endócrino
cistite enfisematosa
Hiperfunção das células B: neoplasias de células b,
secretoras de insulina, o animal apresenta hipoglicemia,
fraqueza, ataxia, convulsões, etc
Neoplasias de células não-b: estimulam a secreção de
gastrina e HCL, causando ulcerações gastroduodenais.
Hiperestrogenismo: hipersecreção de estrogênio, ocorre em
fêmeas que possuem cistos foliculares e tumores de células
da granulosa.
alopecia bilateral simétrica
neoplasia de células de sertoli testiculares

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