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Tic 8 – Trabalho de parto Aluno: Samuel Silva Miranda O trabalho de parto é caracterizado quando ocorrem contrações uterinas, as quais dilatam o colo uterino, de modo a facilitar a saída do feto e da placenta do útero. Os objetivos propostos da avaliação inicial são: É importante revisar o registro pré-natal para condições médicas ou obstétricas conhecidas que precisam ser abordadas durante o parto. Determinar novos distúrbios se desenvolveram desde a última consulta pré-natal. Avaliar o estado fetal. Confirme que a paciente está em trabalho de parto. As avaliações que compõem o exame inicial são: Sinais vitais de admissão Avaliar: Pressão arterial, Frequência cardíaca e respiratória, temperatura, frequência, qualidade e duração das contrações uterinas; e frequência cardíaca fetal (FCF). Exame físico Realizado após a exclusão da placenta prévia e ruptura de membranas pré-parto (PROM) pela história e exames físicos, laboratoriais e ultrassonográficos, conforme apropriado. O objetivo do exame físico inicial é: determinar se as membranas fetais estão intactas ou rompidas, observar se há sangramento uterino presente e excessivo, observar o estado cervical, a estação e a mentira fetal, apresentação, posição, determinar o tamanho fetal e capacidade pélvica e o bem estar fetal e materno; Testes laboratoriais realizados: Hemoglobina/hematócrito. Tipo sanguíneo e triagem Anti-HIV 1 e 2 o Hepatite B e C Sifilis Preparação do Paciente/alimentação É importante realizar a hidratação da paciente para prevenir hipovolemia, em paciente com via aérea adequada e com baixo risco de necessidade de cesariana é permitido que as pacientes consumam líquidos claros a vontade. Em pacientes com via aérea difícil ou risco aumentado da necessidade de cesariana, os fluidos intravenosos são geralmente necessário para evitar hipovolemia Amniotomia: É realizada por via transvaginal, normalmente com um pequeno gancho cirúrgico ou um dedo enluvado com um gancho nele, com o intuito de romper a membrana. A posição do feto e a FCP devem ser verificadas após o procedimento. No entanto e a aminiotomia deve ser evitada em paciente com infecção ativa por hepatite B, hepatite C ou HIV, com o intuito de minimizar a exposição do feto a infecção. Quimioprofilaxia com Antibióticos Sistêmicos O parto vaginal não é uma indicação para profilaxia antibiótica de rotina para benefício materno. Em pacientes em trabalho de parto a termo com PROM imediatamente antes do inicio do trabalho de parto ou indução, os antibióticos não reduzem claramente as taxas de corioamnionite ou endometrite e podem ser administrados no momento em que a infecção é diagnosticada. A profilaxia antibiótica não é indicada na maioria dos pacientes com lesões cardíacas uma vez que a taxa de bacteremia é baixa. No entanto, a administração materna de profilaxia antibiótica contra GBS é indicada em gestações em que o recém-nascido está em risco de doença de GBS de inicio precoce. Referências BOHREN, M. A. et al. Continuous support for women during childbirth. Cochrane Database of Systematic Reviews 2017, Issue 7. Art. FUNAI, E. F.; NORWITZ, E. R. Trabalho de parto e parto: Gestão da primeira fase normal. UpToDate, 2022. Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO): Diretrizes de ética e profissionalismo na tomada de decisão sobre parto vaginal e cesariana (2020). URBANETZ, A. A. Ginecologia e Obstetrícia Febrasgo para o médico residente. Barueri: Manole, 2016.