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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS-AFYA CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA BEATRIZ FERRAZ SIQUEIRA TICS- SEMANA 12 “Trabalho de parto” PORTO VELHO – RO 2022 BEATRIZ FERRAZ SIQUEIRA TICS- SEMANA 12 “Trabalho de parto” Trabalho apresentado ao módulo de Sistemas Orgânicos Integrados IV, como parte do requisito para a obtenção parcial de nota. Orientador: Profa. Dra. Suyane PORTO VELHO-RO 2022 Quais os objetivos / propostas da avaliação inicial (primeira etapa do trabalho de parto) da gestante em trabalho do parto? Qual a propedêutica recomendada nesta etapa? E a amniotomia? Deve ser realizada? A gestante nesta etapa pode se alimentar? Quais as condições? Devemos utilizar quimioprofilaxia com antibióticos sistêmicos? O parto é caracterizado por contrações uterinas que dilatam o colo do útero para facilitar a expulsão do feto e da placenta do útero. Os objetivos propostos da avaliação inicial são: Revisar registros pré-natais para condições médicas ou obstétricas que precisam ser abordadas durante o trabalho de parto. Determinar se novas complicações ocorreram desde a última consulta pré-natal. Avaliar o estado fetal. Confirme se a paciente está em trabalho de parto. As avaliações que constituíram o exame inicial foi: sinais vitais de admissão, avaliação de: PA, FC, FR, temperatura, frequência, qualidade e duração das contrações uterinas e batimentos cardíacos fetais (BCF). Exame físico, após exclusão de placenta prévia e ruptura pré-natal de membranas por história e exame físico, exames laboratoriais e ultrassonografia (conforme apropriado). O objetivo do exame físico inicial é determinar se as membranas fetais estão intactas ou rompidas, observar se há sangramento uterino presente e excessivo, observar o estado cervical, apresentação e posição, determinar o tamanho fetal e a capacidade pélvica e o bem-estar fetal e materno. Testes laboratoriais realizados: hemoglobina/hematócrito, tipo sanguíneo e triagem, anti-HIV 1 e 2, hepatite B e C, sífilis. Preparação da paciente e alimentação, é importante realizar a hidratação da paciente para prevenir hipovolemia, em pacientes com via aérea adequada e com baixo risco de necessidade de cesariana, é permitido consumo de líquidos claros a vontade. Em pacientes com via aérea difícil ou risco aumentado da necessidade de cesariana, os fluidos intravenosos são geralmente necessários para evitar hipovolemia. A amniotomia de rotina não pode ser realizada, a qual aumenta o risco de infecção e não apresenta relevantes mudanças no trabalho de parto fisiológico. No parto vaginal não existe indicação para a profilaxia antibiótica, mesmo em mulheres com problemas cardíacos e/ou realização de episiotomia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fernandes CE, Silva de Sá MF, eds. Tratado de Obstetrícia Febrasgo. 1ªed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2019. Brasil. Ministério da Saúde. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012. Brasil. Ministério da saúde. CONITEC. Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal. 2016. Disponível em http://conitec.gov.br/images/Consultas/2016/Relatorio_DiretrizPartoNormal_CP.pdf.
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