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Manual de interpretação do HTP

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www.psicotecnicos.sucks.nl 
www.psicotecnicos.135.it 
www.psicotecnicos.hit.to 
www.5x.to/psicotecnicos 
www.psicotecnicos.ze.cx 
www.psicotecnicos.xn.pl 
 
www.psicotecnicos.rockt.es 
www.psicotecnicos.learn.to 
www.psicotecnicos.wo.cx 
www.psicotecnicos.cla.fr 
www.psicotecnicos.8x.pl 
www.psicotecnicos.esguay.com 
 
 
 
 
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P R E F Á C I O 
 Os testes psicotécnicos geralmente são compostos de testes de personalidade, testes de raciocínio e 
testes de habilidades específicas. Estude todos, pois é necessário um número mínimo de adequação em 
cada tipo deles e há uma pontuação mínima geral a ser atingida. Os índices de eliminações nas avaliações 
psicológicas em geral são de 15 a 40%, dependendo do concurso. 
 Não acredite em lendas do tipo “os psicólogos têm como saber se você está mentido”, “os psicólogos 
ficarão desconfiados com respostas muito perfeitas”, “os psicólogos irão confirmar ou desmentir o resultado 
do teste com entrevistas ou outros testes”, etc. Se isso fosse verdade, os psicólogos não fariam esse alerta, 
eles ficariam quietos para identificar facilmente os candidatos mal-intencionados. Realmente existem alguns 
poucos testes, do tipo questionário, que podem identificar algumas mentiras, mas a armadilha é facilmente 
contornável. Ela se baseia em perguntas sobre erros que todos os seres humanos cometem e cuja resposta 
não é agradável de dar. Exemplos: “Você já mentiu?”, “Você já pegou algo que não lhe pertencia?”, etc. 
Fora isso, não existe mais nenhum tipo de pega-mentiroso. Não fique imaginando que haja cruzamento de 
dados, levantamentos estatísticos, investigação pessoal, etc. 
 Também não acredite na lenda que: “não existem respostas certas ou erradas; seja autêntico; 
apenas queremos saber como você é.” Essa historinha serve para você não ficar com medo do bicho papão, 
relaxar, abrir seu coração e confessar todos os teus problemas (o único que irá valorizar essa tua 
sinceridade estúpida será Jesus Cristo). Tenha em mente que boas características servem para qualquer 
emprego; características ruins não servem para emprego algum. O perfil profissional apenas define qual é o 
mínimo aceitável de cada característica, sem jamais recusar uma característica boa e sem jamais aceitar 
uma característica ruim. Pessoas inteligentes, persistentes, altruístas, autoconfiantes, flexíveis e objetivas 
servem para qualquer vaga. Pessoas burras, sem persistência, egoístas, sem autoconfiança, inflexíveis e 
mentalmente complicadas não servem para vaga alguma. 
 Para saber como responder a um exame psicotécnico é necessário saber o que o teste quer avaliar e 
como ele avalia. É muito difícil saber isso para todos os testes. Porém, geralmente os testes aplicados são 
variações uns dos outros. Conhecer bem um dos testes de cada classe já fornece uma grande ajuda para os 
demais. 
 Calma é sempre necessária para um bom teste. Por isso, estude os testes psicotécnicos para ter 
maior confiança. Quando se entende a dinâmica do que está acontecendo, se tem maior tranquilidade. É 
bem diferente de participar de um teste onde parece que se está diante de algo “sobrenatural” ou de 
psicólogos que avaliam cada movimento seu na cadeira durante a prova. 
 Estude este material com a consciência que foi feito com a melhor das intenções. Porém, não se 
trata aqui da última palavra em termos de exames psicotécnicos. Adapte as dicas a seu estilo e faça a prova 
com confiança e tranquilidade, isso será meio caminho andado para a aprovação. 
 Por fim, faça-me o maior de todos os favores: não altere este material e distribua-o sem exigir 
qualquer coisa em troca. 
 
I 
Casa • Arvore • Pessoa 
TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO 
_I 
Manual e Guia de Interpretação 
John N. Buck 
Revisão: W. L. Warren (Ph.D.) 
• 
Tradução: Renato Cury Tardivo 
Revisão: lraí Cristina Boccato Alves 
~VETOR 
~ EDITORA 
 
John N. Buck 
Tradução: Renato Cury Tardivo 
Revisão: lraí Cristina Boccato Alves 
' Casa• Arvore• Pessoa 
TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO 
- -
Manual e Guia de Interpretação 
• VETOR EDITORA PSICO-PEDAGÓGICA LTDA. 
Rua Cubatão, 48 - CEP 04013-000 - SP 
Te/./ Fax: (11) 3283-5922 / 5225 / 4946 
www.vetoreditora.com.br vendas@vetoreditora.com.br 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) 
Buck, John N. 
H-T-P: casa-árvore-pessoa, técnica projetiva 
de desenho: manual e guia de interpretação/ 
John N. Buck ; tradução de Renato Cury Tardivo ; 
rP.vi"'íio r!P. Tr:ií f'ri"'tin:i Rorr:ito AlvP."-. --
1. ed. -- São Paulo : Vetor, 2003. 
Título original: The house-tree-person technique 
Bibliografia. 
l. Casa-Árvore-Pessoa -Técnica projetiva de 
desenho 2. Desenho - Psicologia 3. Técnicas 
projetivas 1. Título. 
03-1561 CDD-155.284 
Índices para catálogo sistemático: 
l. H-T-P: Técnica projetiva de desenho: Psicologia 
ISBN: 85-7585-024-5 
Tradução: Renato Cury Tardivo 
Revisão: Iraí Cristina Boccato Alves 
155.284 
USO EXCLUSIVO DE PSICÓLOGOS 
© 2002 - Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda. 
© 1992 - Western Psychological Services 
É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, por qualquer meio existente 
e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores. 
 
 
Sumário 
Lista de figuras ..................................................................................................................................... ix 
Lista de tabeias ..................................................................................................................................... ix 
Agradecimentos .................................................................................................................................... xi 
. Capítulo 1 - Introdução ........................................................................................................................ 1 
Descrição geral ........................................................................................................................................ 1 
Objetivo e aplicações clínicas ............................................................................................................ 2 
Princípios de uso ................................................................................................................................ 2 
Conteúdos deste manual ................................................................................................................... 3 
Capítulo 2 - Administração ................................................................................................................... 5 
Administrando o H-T-P ............................................................................................................................ 5 
Situação e tempo e de aplicação ....................................................................................................... 5 
Materiais de teste ............................................................................................................................... 5 
Desenhos acromáticos ............................................................................................................................ 6 
Inquérito posterior ao desenho ..........................................................................................................
7 
Lista de conceitos interpretativos ....................................................... _. ... .. ... . . . . . .. . . .. . . .. .. .. .... ... . .... . .... 18 
r'\n.-.r,,nhnr- ""nl-rirlnr- 1 O 
vv,;;;,v1111v.;, \JVIVIIUV,;;;Ji ·········································································~···················································· ,..., 
Capítulo 3 - Interpretação .................................................................................................................. 21 
Avaliação do desenho .......................................................................................................................... 22 
Aspectos gerais do desenho ................................................................................................................ 22 
Atitude ............................................................................................................................................. 22 
Tempo, latência, pausas ................................................................................................................. 23 
Capacidade crítica e rasuras ................................................ - ........................................................ 33 
Comentários .................................................................................................................................... 33 
Características gerais do desenho ....................................................................................................... 34 
Proporçãó ........................................................................................................................................ 34 
Perspectiva ...................................................................................................................................... 35 
Detalhes .......................................................................................................................................... 38 
Cor ................................................................................................................................................... 40 
Inquérito posterior ao desenho ............................................................................................................. 41 
Características do desenho específicas da figura ................................................................................ 42 
Casa ................................................................................................................................................ 42 
Proporção· .................................................................................................................................. 42 
Perspectiva ................................................................................................................................ 43 
Detalhes .................................................................................................................................... 45 
Adequação da cor ....................................................................................... · .............................. 47 
Inquérito posterior ao desenho .................................................................................................. 47 
Árvore .............................................................................................................................................. 49 
Proporção .................................................................................................................................. 50 
Perspectiva: ............................................................................................................................... 50 
Detalhes .................................................................................................................................... 51 
Adequação da cor ..................................................................................................................... 54 
vii 
 
 
Inquérito posterior ao desenho .................................................................................................. 54 
Pessoa ............................................................................................................................................ 57 
Proporção .................................................................................................................................. 58 
Perspectiva ................................................................................................................................ 58 
Detalhes .................................................................................................................................... 59 
Adequação da cor ..................................................................................................................... 62 
Inquérito posterior ao desenho .................................................................................................. 62 
Ilustrações de casos ............................................................................................................................ 119 
Caso 1: Morris - 14 anos de idade, masculino {Buck) ................................................................. 120 
Tempo ...................................................................................................................................... 120 
Comentários ............................................................................................................................ 120 
Capacidade crítica .............................................................................................. ; . .. .. . .. . . .. .. .. .. . . 120 
Proporção ................................................................................................................................ 120 
Perspectiva .............................................................................................................................. 121 
Detalhes .................................................................................................................................. 121 
Cor ........................................................................................................................................... 122 
Inquérito posterior ao desenho ................................................................................................ 122 
Prognóstico .............................................................................................................................. 123 
Caso 2: Paul - 28 anos de idade, sexo masculino {Hammer) ...................................................... 123 
Caso 3: Dennis - 12 anos de idade, masculino (Jolles [1969]) .................................................... 124 
Capítulo 4- Desenhos do H-T-P de crianças e adultos: algumas questões e comparações-
L. Stanley Wenck, Ed.D. e Donna Rait ....................................................................................... 129 
Desenhos do H-T-P de crianças abusadas ........................................................................................ 138 
Abuso físico ..................... · .............................................................................................................. 138 
Abuso sexual . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . .. . . . .. . . .. . . . . . . . . . . .. .. .. . ... . .. ... .. .. .. . .. .. . . . . .. . . .. ... . . ... . . . ... . . . . .. .. .. .. . .. .. .. 139 
Capítulo 5 - Fundamentação teórica e pesquisa .... .. .. .... ... ..... ..... .. .. .. .. .... .. ... .... ... ...... .. .... .. ... .. .. .. .. 143 
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 
Apêndice . . . .. .. . . .... .. . . . . . . .. . . .. ... . . .. . . .. . . .. . . . .. .. . . .. . . ... . .. . . . .. . . . . . . .. .. .. .. . . . . . . .. ... .. ... . . . . .. ... . . . . . . .. . .. .. .. . . . . .. . . . . . .. ... ... . 157 
Índice de conceitos interpretativos ................................................................................................. 187 
viii 
 
 
Lista de figuras 
1. Exemplo de um protocolo de registro do H-T-P ................................................................................ 8 
2. Exemplo de desenho da casa ··················:·····--·············································································· 24 
3. Lista interpretativa de conceitos completada para o desenho mostrado na figura 2 ..................... 25 
4. Inquérito posterior ao desenho completado e régua para o desenho mostrado na figura 2 ......... 31 
5. Sara ............................................................................................... ::,, .............................................. 66 
6. Marie ................................................................ , .............................................................................. 69 
7. Katherine ......................................................................................................................................... 71 
8. Gary ................................................................................................................................................ 74 
9. Marlene ........................................................................................................................................... 77 
1 O. Morris .............................................................................................................................................. 80 
11. Curtis ......................................................... , .•................................................................................... 89 
12. Kevin ............................................................................................................................................... 92 
13. Dennis ............................................................................................................................................. 95 
14. Paul ............................................................................................................................................... 104 
15. Phillip ............................................................................................................................................ 106 
16. Nenhum nome dado ..................................................................................................................... 109 
17. Sherman ........................................................................................................................................ 110 
18. Ted ................................................................................................................................................. 113 
19. Edith ............................................................................................................................................... 116 
Lista de tabelas 
1. Características gerais dos desenhos com hipóteses diagnósticas diferenciais 
por grupo de idade ......................................................................................................................... 130 
2. Características do desenho da casa com hipóteses diagnósticas diferenciais 
por grupo de idade ......................................................................................................................... 132 
3. Características do desenho da árvore com hipóteses diagnósticas diferenciais 
por grupo de idade ......................................................................................................................... 133 
4. Características do desenho da pessoa com hipóteses diagnósticas diferenciais 
por grupo de idade ......................................................................................................................... 134 
5. Características do H-T-P associadas a abuso físico ...................................................................... 139 
6. Características do H-T-P associadas a abuso sexual .................................................................... 141 
ix 
 
 
1 
INTRODUÇÃO 
Por mais de 50 anos, os clínicos têm usado a técnica projetiva de desenho da 
Casa-Árvore-Pessoa (House-Tree-Person, H-T-P) para obter informação sobre como 
uma pessoa experiencia sua individualidade em relação aos outros e ao ambiente do 
lar. Como todas as técnicas projetivas, o H-T-P estimula a projeção de elementos da 
personalidade e de áreas de conflito dentro da situação terapêutica, permitindo que 
dt::::> ;:,1:::ja,11 id1:::11tifivadu;:, vu111 u 1-''Vl-'~;:,itu dt:: avaliayÕ.u t:: u;:,adu;:, 1-'ª'ª u 1:::;:,tabd1:::vi-
mento de comunicação terapêutica efetiva. 
Descrição Geral 
O H-T-P foi planejado para incluir, no mínimo, duas fases. A primeira é não-verbal, 
criativa e quase completamente não estruturada. Ela consiste em convidar o indiví-
duo a fazer um desenho a mão livre acromático, de uma çasa, de uma árvore e de 
uma pessoa. Um desenho adicional de uma pessoa do sexo oposto à que foi primei-
ramente desenhada pode ser solicitado. A segunda fase, um inquérito posterior ao 
desenho bem estruturado, envolve fazer uma série de perguntas relativas às associa-
ções do indivíduo sobre aspectos de cada desenho. O examinador deve, então, pros-
seguir com a terceira e quarta fases. Na terceira fase, o indivíduo desenha novamente 
uma casa, uma árvore e uma pessoa (ou duas pessoas), dessa vez usando crayons 
(giz de cera). Para a quarta fase, o examinªdor faz perguntas adicionais sobre os 
desenhos coloridos. Dependendo dó número de fases incluídas, o procedimento pode 
levar de 30 minutos a uma hora e meia. Os desenhos, então, são avaliados pelos 
sinais de psicopatologia existente ou potencial baseados no conteúdo; características 
do desenho, como tamanho, localização; a presença ou ausência de determinadas 
partes e as respostas do indivíduo durante o inquérito. 
A versão atual do H-T-P Manual e Guia de Interpretação foi substancialmente revisa-
da. Ao mesmo tempo em que houve uma preocupação em preservar a riqueza clínica 
dos manuais anteriores de John Buck, o material foi consolidado e reorganizado, para 
 
 
H-T-P - Manual e Guia de Interpretação 
melhorar o acesso ao conceitos clínicos interpretativos geralmente aceitos. As amos-
tras de desenhos estão diretamente relacionadas às características discutidas no 
capítulo de Interpretação (capítulo 3). Outros complementos a essa versão incluem 
os materiais relativos às diferenças entre os desenhos de crianças e de adultos e um 
resumo das pesquisas sobre desenhos feitos por crianças que sofreram abusos. 
O Protocolo de Interpretação do H-T-P1 inclui uma parte do Inquérito Posterior ao 
Desenho para cada desenho, que sugere perguntas e fornece espaço para anotar as 
respostas do cliente e quaisquer observações significativas do comportamento. De-
pois da parte do Inquérito Posterior ao Desenho está uma Lista de Conceitos Interpre-
tativos, que fornece uma referência imediata dos conceitos interpretativos comuns 
para cada desenho. Tanto aos psicólogos experientes como os novatos considerarão 
esta Lista um material auxiliar conveniente. As características interpretativas do Pro-
tocolo foram indexadas no Manual para fácil consulta. Este novo Protocolo de Inter-
pretação fornece todas as informações essenciais de uma sessão de desenho para 
serem registradas e integradas de uma forma consistente. 
Objetivos e Aplicações Clínicas 
O uso projetivo dos desenhos
tem um lugar em diversas áreas da atividade clínica. 
A tarefa pode ser vista como uma amostra inicial de comportamento que possibilita ao 
clínico o acesso às reações do indivíduo a uma situação consideravelmente não es-
truturada. A capacidade do cliente e do clínico de permanecerem em contato e de 
articularem experiências sob essas circunstâncias é um importante indicador prognós-
tico. Os desenhos também estimulam o estabelecimento de interesse, conforto e con-
fiança entre o examinador e o cliente. 
Para propósitos diagnósticos, o H-T-P fornece informações, que, quando relacio-
nadas à entrevista e a outros instrumentos de avaliação, podem revelar conflitos e 
interesses gerais dos indivíduos, bem como aspectos específicos do ambiente que 
ele ache problemáticos. Na terapia em andamento, os desenhos podem refletir mudan-
ças globais no estado psicológico de um indivíduo. 
Princípios de Uso 
População. O uso do H-T-P é mais adequado para indivíduos acima de 8 anos de 
idade. É mais comumente aplicado em crianças e as diferenças entre as característi-
cas de desenhos de adultos e crianças têm sido identificadas (veja o capítulo 4). A 
natureza atraente da tarefa de desenhar torna o uso do H-T-P especialmente ade-
quado nas situações onde a comunicação verbal direta de materiais conflitivos é im-
provável por causa de obstáculos nas capacidades verbal e motivacional. 
Usuários do teste. Os usuários do H-T-P devem ter sido treinados e supervisiona-
dos na aplicação individual de instrumentos clínicos para crianças e adultos. Quem 
' Além do novo Manual, estão disponíveis um protocolo revisto (Folha para Desenho) (WPS Product No. W-6A) e um 
:1ovo Protocolo de Interpretação (WPS Product No. W-282). O Protocolo de lnterpretaçao também é publicado pela 
Vetor Editora. 
2 
 
 
Introdução 
não tiver experiência na área de avaliação dos testes projetivos deve trabalhar com 
um supervisor clínico até que seja obtido um bom nível de concordância mútua na 
habilidade de aplicação e avaliação. 
Conteúdos deste Manual 
Os capítulos restantes detalham os procedimentos de administração e estratégias 
de interpretação do H-T-P. O capítulo 2 descreve os procedimentos básicos para 
administrar o instrumento, para registrar as respostas do inquérito posterior ao dese-
nho e as características do desenho. O capítulo 3 descreve as características do 
desenho associadas à psicopatologia ou ao potencial para psicopatologia junto com 
material ilustrativo de casos. O capítulo 4 discute as diferenças entre desenhos de 
adultos e de crianças e algumas das características únicas dos desenhos de crianças 
abusadas, e o capítulo 5 descreve a abordagem teórica do H-T-P, bem como pesqui-
sas representativas conduzidas sobre e com o instrumento. 
3 
 
 
2 
ADMINISTRAÇÃO 
O H-T-P é aplicado geralmente em uma situação face a face, como parte de uma 
avaliação inicial ou de uma intervenção terapêutica em andamento de um determina-
do indivíduo. Na situação de avaliação, o H-T-P pode ser empregado como uma tare-
fa de aquecimento inicial ou como uma ponte entre uma avaliação com lápis e papel 
e uma entrevista clínica completa. 
Administrando o H-T-P 
Situação e Tempo de Aplicação 
O cliente deve sentar-se em frente a uma mesa, em uma posição confortável para 
desenhar. A sala ou área onde o desenho será feito deve ser silenciosa e sem distra-
ções. A aplicação do H-T-P requer de 30 a 90 minutos, dependendo do número de 
desenhos solicitados pelo examinador. No mínimo, podem ser pedidos três desenhos 
e conduzido um inquérito sobre cada desenho. O tempo da interpretação variará de 
acordo com o nível de experiência do clínico. 
Materiais do Teste 
Será necessário um Protocolo para desenho do H-T-P1 e um Protocolo de Interpre-
tação para cada conjunto (acromático e cromático) do desenho da casa, da árvore e 
da pessoa a serem solicitados. Um Protocolo de Inquérito Posterior ao Desenho e de 
interpretação do desenho da pessoa deve ser utilizado para cada pessoa adicional 
desenhada (opcional - veja a seção Descrição Geral do capítulo 1 ). 
Vários lápis pretos No. 2 (ou mais macio) com borrachas também serão necessá-
rios juntamente com um conjunto de crayons (pelo menos oito cores - vermelho, 
' No Brasil costuma-se usar uma folha de papel sulfite branco, tamanho A4, para cada desenho. 
 
 
H-T-P - Manual e Guia de Interpretação 
~aranja, amarelo, verde, azul, violeta, marrom e preto), caso os desenhos coloridos 
sejam pedidos. Um relógio ou cronômetro é necessário para anotar a latência (tempo 
gasto até o início do desenho) e o tempo total dos desenhos. 
Desenhos Acromáticos 
Preencha as informações de identificação na primeira página do Protocolo de de-
senha do H-T-P. Apresente a página do Protocolo relativa à casa para o cliente com a 
palavra CASA no topo da página (de acordo com o ângulo de visão do cliente). Note 
que a página do formulário de desenho relativa à casa deve ser apresentada na hori-
zontal para que se faça uma avaliação adequada, enquanto que as págin:as relativas 
à árvore e à pessoa devem ser apresentadas na vertical. Você deve ter uma clara 
visão da página enquanto o cliente estiver desenhando, de modo que você possa 
anotar a ordem dos detalhes desenhados, observar e registrar eventos incomuns na 
seqüência dos desenhos na primeira página do Protocolo de interpretação. Não há 
limite de tempo. 
Instrua o cliente a escolher um lápis, e diga: "Eu quero que você desenhe uma 
casa. Você pode desenhar o tipo de casa que quiser. Faça o melhor que puder. Você 
pode apagar o quanto quiser e pode levar o tempo que precisar. Apenas faça o me-
lhor possível." 
Caso o indivíduo demonstre preocupação em relação às suas capacidade para 
desenhar, enfatize que o H-T-P não é um teste de habilidades artísticas e que o 
desenho deve ser, apenas, fruto de seu maior esforço. Se o indivíduo quiser usar 
régua para auxílio no desenho, ressalte que o desenho deve ser à mão livre. 
Comece a cronometrar assim que você tiver terminado de dar as instruções e 
considerar que o indivíduo entendeu bem a tarefa. Enquanto o desenho estiver sendo 
completado anote: (a) a latência inicial (inter✓alo de tempo entre o final das instru-
ções e o cliente realmente começar o desenho), (b) ordem dos detalhes desenhados, 
(c) duração das pausas e o detalhe específico desenhado quando a pausa ocorrer, 
(d) qualquer verbalização espontânea ou demonstração de emoção e o detalhe que 
estiver sendo desenhado quando essas ocorrerem, e (e) o tempo total utilizado para 
completar o desenho. Este material é anotado como Observações Gerais na página 1 
do Protocolo de Interpretação. Veja O na Figura 1. (Os números dentro de círculos 
neste capítulo referem-se aos números dos círculos escurecidos na Figura 1.) 
Apresente as páginas relativas à árvore e à pessoa da mesma maneira que você 
apresentou a da casa, com o nome da figura no topo da página de acordo com o 
ângulo de visão do sujeito, e anote o tempo e as observações de comportamento 
para cada desenho. Um desenho adicional de uma pessoa do sexo oposto pode ser 
solicitado neste momento. Se o desenho adicional da pessoa deve ou não ser pedido 
é uma questão do tempo disponível (ele irá aumentar de 10 a 15 minutos a duração 
da sessão do H-T~P) e da preferência individual do psicólogo. Caso a pessoa adicio-
nal seja solicitada, retire a primeira página do Protocolo de interpretação relativa à 
pt3ssoa. A segunda página é constituída pelo Inquérito Posterior ao Desenho (frente) 
e pela Lista de Interpretação de Conceitos (atrás). 
6 
 
 
Administração 
Inquérito Posterior ao Desenho 
Uma vez que o desenho acromático (feito com o lápis preto) esteja completo, é 
essencial dar ao indivíduo uma oportunidade de definir, descrever e interpretar cada 
desenho e para expressar pensamentos, idéias,
sentimentos ou memórias associa-
dos. A seção do Inquérito Posterior ao Desenho do Protocolo de Interpretação sugere 
algumas perguntas para facilitar esse processo e fornece espaço para anotar as respos-
tas do indivíduo f). O principal objetivo, entretanto, é compreender o cliente extraindo o 
maior número possível de informações sobre o conteúdo e o contexto de cada dese-
nho. Você deve, portanto, seguir qualquer linha de investigação que parecer proveito-
sa a esse respeito e que o tempo e o rapport com o indivíduo permitam. Todas as 
posições, detalhes ou relações incomuns entre detalhes devem ser anotados e inves-
tigados. Qualquer detalhe implícito, como componentes básicos escondidos atrás da 
figura ou que se estendem para além da margem da página, devem ser investigados, 
bem como qualquer aspecto do desenho que não estiver claro. Detalhes que forem 
adicionados durante o inquérito também devem ser identificados. Note que, no final 
da seqüência sugerida na seção do Inquérito Posterior ao Desenho, é pedido ao 
sujeito para desenhar um sol e uma linha de base nos desenhos que não possuem 
esses detalhes.@ 
Ao usar o H-T-P, você deve contar com sua experiência e com os princípios bási-
cos de entrevistas clínicas para determinar o quanto e quando a investigação de uma 
dada característica do desenho é apropriada. Alguns exemplos de verbalizações ou 
detalhes sobre cada desenho cujos esclarecimentos podem produzir materiais clíni-
cos significativos estão incluídos aqui. (O capítulo 3 inclui um questionário expandido 
com interpretações para cada desenho.) 
Casa 
Você gostaria que esta casa fosse sua?' Peça para o indivíduo descrever as dife-
renças entre a casa desenhada e a casa em que ele mora realmente e pergunte qual 
a probabilidade de ele um dia ter uma casa semelhante à desenhada. 
Qual quarto você escolheria para você? Determine como este se compara com a 
localização do quarto ocupado por ele em sua casa atual. 
Árvore 
Onde esta árvore realmente está localizada? Se a resposta for "na selva" ou "na 
floresta", pergunte sobre o significado da selva ou da floresta para o indivíduo. 
Como está o tempo neste desenho? Se a resposta coincidir exatamente com as 
condições do tempo no momento do questionário, determine se esta é a única influên-
cia na resposta do indivíduo, ou se há outros fatores determinando a sua resposta. 
Que tipo de vento é esse? Continue sempre explorando, para determinar como o 
indivíduo se sente em relação ao tipo de vento descrito. 
7 
 
 
H-T-P - Manual e Guia de Interpretação 
, 
Casa - Arvore - Pessoa 
TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO 
H-T-P 
Protocolo de Interpretação 
Nome: ____________________ Data: __ ! _!_ 
Sexo: ( ) Masculino/ ( ) Feminino Idade: Escolaridade: ______ _ 
Fonte do Encaminhamento: ____________________ _ 
Motivo do Encaminhamento: ____________________ _ 
Examinador _________________ _ Lápis D Cor D 
- o 0BSERVAÇOES GERAIS 
Casa: Tempo para começar o desenho (Latência): _ Tempo para completar o desenho: _ 
Árvore: Tempo para começar o desenho (Latência): _ Tempo para completar o desenho: _ 
Pessoa: Tempo para começar o desenho (Latência): _ Tempo para completar o desenho: _ 
© 2002 - Vetor Editora Psico-Pedagógica Lida. 
© 1992 - Western Psychological Services 
É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, por qualquer meio existente 
e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito dos editores. 
Figura 1 
Exemplo de um Protocolo de Registro do H-T-P 
8 
 
 
Administração 
INQUÉRITO POSTERIOR AO OESENHO 
Para encurtar o inquérito dos desenhos coloridos, você deve fazer apenas as questões indicadas por • 
CASA 
1. • Quantos andares tem esta casa? (Esta casa tem um andar superior?) _________ _ 
2. De que esta casa é feita? _________________________ _ 
3.* Esta é a sua própria casa? De quem ela é? ___________________ _ 
4. Em que casa você estava pensando enquanto estava desenhando? __________ _ 
5. Você gostaria que esta casa fosse sua? Por que? 
6. • Se esta casa fosse sua e você pudesse fazer nela o que quisesse, qual quarto você escolheria para 
você? Poi que?--------------------------,------
7.* Quem você gostaria que morasse nesta casa com você? Por que? __________ _ 
8. Quando você olha para esta casa, ela parece estar perto ou longe? __________ _ 
9. Quando você olha para esta casa, você tem a impressão de que ela está acima, abaixo ou no 
mesmo nível do que você? _________________________ _ 
11. Em que mais? _____________________________ _ 
12. É um tipo de casa feliz, amigável? ______________________ _ 
13. O que nela lhe dá essa impressão? 
14. A maioria das casas são assim? Por que você acha isso? _____________ _ 
15. * Como está o tempo neste desenho? (Período do dia e do ano; céu; temperatura) 
16. De que tipo de tempo você gosta? ______________________ _ 
17. De quem esta casa o faz lembrar? Por que? __________________ _ 
18. • Do que esta casa mais precisa? Por que? ___________________ _ 
19.* Se "isto" fosse uma pessoa ao invés de (qualquer objeto desenhado separado da casa), quem 
seria? _________________________________ _ 
20. A que parte da casa esta chaminé está ligada? __________________ _ 
21. Inquérito da planta dos andares. (Desenhe uma planta dos andares com os nomes, ex., Que cômo• 
do é representado por cada janela? Quem geralmente está lá?) 
ÁRVORE 
22.* Que tipo de árvore é esta? _________________________ _ 
23. Onde esta árvore realmente está localizada? 
24.* Mais ou menos qual a idade desta árvore? ___________________ _ 
25.* Esta árvore está viva? ___________________________ _ 
26. O que nela lhe dá a impressão de que ela está viva? _______________ _ 
27. O que provocou a sua morte? {se não estiver viva) ________________ _ 
28. Ela voltará a viver? ____________________________ _ 
29. Alguma parte da árvore está morta? Qual parte? O que você acha que causou a sua morte? Há 
quanto tempo ela está morta? ________________________ _ 
30.* Para você esta árvore parece mais um homem ou uma mulher? ___________ _ 
31. O que nela lhe dá essa impressão? _____________________ _ 
32. Se ela fosse uma pessoa ao invés de uma árvore, para onde ela estaria virada? _____ _ 
Figura 1 (continuação) 
Exemplo de um Protocolo de Registro do H-T-P 
9 
 
 
H-T-P - Manual e Guia de Interpretação 
33. Esta árvore está sozinha ou em um grupo de árvores? ______________ _ 
34. Quando você olha para esta árvore, você tem a impressão de que ela está acima, abaixo ou no 
mesmo nível do que você? ________________________ _ 
35.* Como está o tempo neste desenho? (Período do dia e ano; céu; temperatura) ______ _ 
36. * Há algum vento soprando? Mostre-me em que direção ele está soprando. Que tipo de vento é esse? 
37. O que esta árvore faz você lembrar? ____________________ _ 
38. O que mais? _____________________________ _ 
39. Esta árvore é saudável? O que nela lhe dá essa impressão? 
40. Esta árvore é forte? O que nela lhe dá essa impressão? 
41. De quem esta árvore faz você lembrar? ___________________ _ 
42.* Do que esta árvore mais precisa? Por que? __________________ _ 
43. Alguém já machucou esta árvore? Como? ___________________ _ 
44.* Se "isto" fosse uma pessoa ao invés de (qualquer objeto desenhado separado da árvore), quem ele 
poderia ser? 
PESSOA 
45.* Esta pessoa é um homem ou uma mulher? (menino ou menina)? __________ _ 
46.* Quantos anos ele (a) tem? ________________________ _ 
47.* Quem é ele (a)? 
48. Ele (a) é um parente, um amigo ou o que? 
49. Em quem você estava pensando enquanto estava desenhando? ___________ _ 
50.* O que ele (a) está fazendo? Onde ele (a) está fazendo isso? ____________ _ 
51. ,O que ele (a) está pensando? _______________________ _ 
52.* Como ele (a) se sente? Por que? ______________________ _ 
53. * Em que a pessoa faz você pensar ou lembrar?
_________________ _ 
54. Em que mais? ____________________________ _ 
55. Esta pessoa está bem? 
56. O que nele (a) lhe dá essa impressão? ___________________ _ 
57. Esta pessoa está feliz? _________________________ _ 
58. O que nele (a) lhe dá essa impressão? ___________________ _ 
59. A maioria das pessoas é assim? Por que? __________________ _ 
60. Você acha que gostaria desta pessoa? ___________________ _ 
61. Por que? ______________________________ _ 
62. Como está o tempo neste desenho? (Período do dia e ano; céu; temperatura) ______ _ 
63. De quem esta pessoa o faz lembrar? Por que? _________________ _ 
64.* Do que esta pessoa mais precisa? Por que? __________________ _ 
65. Alguém já machucou esta pessoa? Como? __________________ _ 
66.* Se "isto" fosse uma pessoa ao invés de (qualquer objeto desenhado separado da pessoa), quem 
seria? 
67.* Que tipo de roupa esta pessoa está vestindo? _________________ _ 
68. (Peça para o cliente desenhar um sol e uma linha de solo em cada desenho) e Suponha que o sol fosse uma pessoa que você conhece - quem seria? 
Figura 1 (continuação) 
Exemplo de um Protocolo de Registro do H-T-P 
10 
 
 
Administração 
LISTA DE CONCEITOS INTERPRETATIVOS 
Verifique características incomuns que possam indicar sinais de patologia ou potencial para patolo-
gia quando consideradas em combinação com a história do paciente, problemas apresentados e respos-
tas a outros instrumentos de avaliação. Os conceitos interpretativos listados não são exaustivos e 
constituem apenas linhas gerais de orientação. Interpretações clínicas devem ser baseadas na experiên-
cia clínica e nos conhecimentos do Manual do H-T-P ou de outros materiais publicados. 
Características Normais 
( circule "S" se estiver na faixa 
normal) 
S/N Tempo 10-12 minutos, 
latência < 30 segundos 
S/N Poucas rasuras 
S/N Simétrico 
S/N Linhas não esboçadas ou 
reforçadas 
S/N Deficiências aceitas com bom 
humor 
Observações Gerais 
(veja as observações da sessão na 
1 ª página do Proiocoio e do inqué-
rito Posterior ao Desenho) 
_Atitude 
_Capacidade Crítica 
_Rasuras (incerteza, conflito, in-
decisão, autocrítica, ansiedade) 
_Comentários espontâneos 
_Tompn, l!:ltd.nri!::11 1 p!:ll11c!:llc 
Proporção 
_Tamanho da figura em relação 
à página. Crianças normais 
apresentam mais variabilidade 
no tamanho dos desenhos do 
que os adultos normais. 
Grande: ambiente restritivo, ten-
são, compensação. 
Pequeno: insegurança, retrai-
mento, descontentamento, re-
gressão 
_ Detalhe para a figura: simetria 
Simetria excessiva: rigidez, fra-
gilidade 
Distorções. 
Óbvias: psicose, organicidade, 
Crianças normais sob estresse 
Moderadas: ansiedade 
Outros _______ _ 
ÁRVORE 
Características Normais 
( circule "S" se estiver na faixa 
normal) 
S/N Tempo 10-12 minutos, 
latência < 30 segundos 
S/N Poucas rasuras 
S/N Simétrico 
S/N Linhas não esboçadas ou 
reforçadas 
S/N Deficiências acettas com bom 
humor 
Observações Gerais 
(veja as observações da sessão na 
1 ª página do Proiocoio e do inquéri-
to Posterior ao Desenho) 
_Atitude 
_Capacidade Crítica 
_Rasuras (incerteza, conflito, in-
decisão, autocrítica, ansiedade) 
_Comentários espontâneos 
Proporção 
_ Tamanho da figura em relação 
à página. Crianças normais 
apresentam mais variabilidade 
no tamanho dos desenhos do 
que os adultos normais. 
Grande: ambiente restritivo, ten-
são, compensação. 
Pequeno: insegurança, retrai-
mento, descontentamento, re-
gressão 
_Detalhe para a figura: simetria 
Simetria excessiva: rigidez, fra-
gilidade 
Distorções. 
Óbvias: psicose, organicidade, 
Crianças normais sob estresse 
Moderadas: ansiedade 
_Outros _______ _ 
Figura 1 (continuação) 
PESSOÃ 
Características Normais 
(circule "S" se estiver na faixa 
normal) 
S/N Tempo 10-12 minutos, 
latência < 30 segundos 
S/N Poucas rasuras 
SiN Simétrico 
S/N Linhas não esboçadas ou re-
forçadas 
S/N Deficiências aceitas com bom 
humor 
S/N Próprio sexo desenhado primei-
ro e mais elaborado 
S/N Características sexuais secun-
dárias incluídas (adulto) 
SiN Pupiias desenhadas 
S/N Nariz sem narinas 
S/N Roupas e cinto indicados 
S/N Pés e orelhas 
S/N Apenas omissões secundárias 
Observações Gerais 
(veja as observações da sessão na 
1 ª página do Proiocoio e do inquéri-
to Posterior ao Desenho) 
_Atitude 
_Capacidade Crítica 
_Rasuras (incerteza, conflito, in-
decisão, autocrítica, ansiedade) 
_Comentários espontâneos 
_T.ca.mpn, lotAnria::11 1 p!:ll11cH:1c-
Proporção 
_Tamanho da figura em relação 
à página. Crianças normais 
apresentam mais variabilidade 
no tamanho dos desenhos do 
que os adultos normais. 
Grande: ambiente restritivo, ten-
são, compensação. 
Pequeno: insegurança, retrai-
mento, descontentamento, re-
gressão 
_Detalhe para a figura: simetria 
Simetria excessiva: rigidez, fra-
gilidade 
Assimetria: inadequação física, 
confusão de gênero. 
Distorções. 
Óbvias: psicose, organicidade, 
Crianças normais sob estresse 
Moderadas: ansiedade 
__ Outros _______ _ 
Exemplo de um Protocolo de Registro do H-T-P 
11 
 
 
H-T-P - Manual e Guia de Interpretação 
CASA 
Perspectiva 
_Localização do desenho na pá• 
gina 
À esquerda: retraimento, regres-
são, organicidade (hemisfério 
esquerdo), preocupação consi· 
go mesmo, fixação no passado, 
impulsividade, necessidade de 
gratificação imediata 
À direita: preocupação com o 
ambiente, antecipação do futu-
ro, estabilidade/controle, capa-
cidade de adiar a gratificação 
Cenirai: rigidez, Comum em 
crianças pequenas. 
Superior: esforço irrealista, sa-
tisfação na fantasia, frustração. 
Superior à esquerda é comum 
em crianças pequenas. 
Inferior: concreti~mo, depres-
~:in, im::,::::i,g11r::inç::i., in::i.rlAq11::içan. 
_Rotação: oposição 
Queda sugerida: extrema an-
gústia 
_Margens do Papel 
Inferior: necessidade de apoio 
Lateral: sentimento de constrição 
Superior: medo ou fuga doam-
biente 
Margem impedindo completa-
menta do desenho: organicidade 
_Relação com o observador 
Vista de cima: rejeição, grandio-
sidade compensatória 
Vista de baixo: retraimento, in-
ferioridade 
Distância: inacessibilidade, sen-
timentos de rejeição, situação 
no lar fora de controle 
Posição/apresentação - dese-
nhada por trás: retraimento, pa-
ranóia 
_I inh::i rl,::::i, c:.nln· nArAi::.i::.irl:=trlA rlA 
segurança, ansiedade 
_Transparências: pobre orienta-
ção para a realidade; Não inco• 
mum em crianças pequenas 
Movimento 
_Outros ________ _ 
ÁRVORE 
Perspectiva 
_Localização do desenho na pá-
gina 
À esquerda: retraimento, regres-
são, organicidade (hemisfério 
esquerdo), preocupação consi-
go mesmo, fixação no passado, 
impulsividade, necessidade de 
gratificação imediata 
À direita: preocupação com o 
ambiente, antecipação do futu-
ro, estabilidade/controle, capa-
cidade de adiar a gratificação 
Cenirai: rigidez, Comum em 
crianças pequenas. 
Superior: esforço irrealista, sa-
tisfação na fantasia, frustração. 
Superior à esquerda é comum 
em crianças pequenas. 
Inferior: concretismo, depres-
c:::;3r\ irn:::Ag11r::i.nç::i, in::irlPq11::iç3n, 
__ Rotação: oposição 
Queda sugerida: extrema an-
gústia 
_Margens do Papel 
1 nferior: necessidade de apoio 
Lateral: sentimento de constrição 
Superior: medo ou fuga doam• 
biente 
Margem impedindo completa-
mento do desenho: organicidade 
__ Relação com o observador 
Vista de cima: rejeição, grandio-
sidade compensatória 
Vista de baixo: retraimento, in-
ferioridade 
Distância: retraimento 
Posição/apresentação - se não 
está de frente: retraimento, pa-
ranóia 
_Linha de solo: necessidade de 
segurança, ansiedade 
_Tr::inc:.p::irPnri::i.c:· pnhr,:, nriAnt::1~ 
ção para a realidade; Não inco• 
mum em crianças pequenas
_Movimento: pressões ambien-
tais 
_Outros ________ _ 
Figura 1 (continuação) 
PESSOA 
Perspectiva 
_Localização do desenho na pá-
gina 
À esquerda: retraimento, regres-
são, organicidade (hemisfério 
esquerdo), preocupação consi-
go mesmo, fixação no passado, 
impulsividade, necessidade de 
gratificação imediata 
À direita: preocupação com o 
ambiente, antecipação do lulu• 
ro, estabilidade/controle, capa-
cidade de adiar a gratificação 
Cenirai: rigidez, Comum em 
crianças pequenas. 
Superior: esforço irrealista, sa-
tisfação na fantasia, frustração. 
Superior à esquerda é comum 
em crianças pequenas. 
Inferior: concretismo, depres-
_Rotação: oposição 
Queda sugerida: extrema an-
gústia 
_Margens do Papel 
Inferior: necessidade de apoio 
Lateral: sentimento de constrição 
Superior: medo ou fuga doam-
biente 
Margem impedindo completa-
mento do desenho: organicidade 
_· Relação com o observador 
Vista de cima: rejeição, grandio-
sidade compensatória 
Vista de baixo: retraimento, in• 
ferioridade 
Distância: retraimento 
Posição/apresentação - perfil 
completo ou de costas: retrai• 
mento, paranóia 
Postura grotesca: psicopatolo-
gia severa 
l\.Aic:.h rr::i rl,::i, pi=i,rfil A fr.=:::r.nt,:::r,· nrg::i~ 
nicidade, retardamento, psicose 
_Linha de solo: necessidade de 
segurança, ansiedade 
_Transparências: orientação po-
bre para a realidade; psicose 
se representar órgãos internos. 
Não incomum em crianças pe-
quenas 
_Movimento 
_Outros ________ _ 
Exemplo de um Protocolo de Registro do H-T-P 
12 
 
 
CASA 
Detalhes 
Excessivos: obsessividade com-
pulsiva, ansiedade 
_Falta: retraimento; Comum em 
crianças pequenas 
_Bizarros: psicose; Comum em 
crianças pequenas 
_Detalhes Essenciais: uma pa-
rede, telhado, porta, janela, cha-
miné Comumente omitida em 
criança!> pequenas 
_Antropomórficos: regressão, 
organicidade; Não incomum, 
em crianças 
_Chaminé 
Ênfase: preocupações se-
xuais 
Omissão: falta de calor no lar 
Fumaça excessiva: tensão in-
tensa no lar 
_ Em ângulo reto: regressão; 
Não incomum em crianças 
_Porta 
Ausência: inacessibilidade, 
isolamento 
Grande: dependência 
Pequena: reserva, inade-
quação, indecisão 
Com dobradiça/ fechadura: 
atitude defensiva 
Aberta: necessidade de calor 
_Omissões: conflito relativo à 
parte omitida 
_Telhado 
Ênfase: introversão, fantasia 
Apenas telhado: psicose 
Linha simples: constrição 
Beiral enféftizado: descon-
fiança 
Paredes 
Finas ou fracas: limites do 
ego fracos 
Ênfase: esforço para man-
ter o controle do ego 
Ausência: contato pobre 
com a realidade 
Perspectiva dupla: regressão 
Não incomum em crianças 
pequenas 
Transparentes: Comum em 
crianças pequenas 
Ênfase horizontal: pressões 
ambientais 
Ênfase vertical: contato po-
bre com a realidade, preo-
cupações sexuais; Comum 
em crianças pequenas 
Administração 
ÁRVORE 
Detalhes 
_Excessivos: obsessividade com-
pulsiva, ansiedade 
_Falta: retraimento; Comum em 
crianças pequenas 
_Bizarros: psicose; Comum em 
crianças pequenas 
Detalhes Essenciais: tronco e 
pelo menos um galho 
_Galhos 
Excessivos: compensação, 
mania 
Muito altos: esquizoidia 
Quebrados/mortos: possibili-
dade de suicídio, impotência 
Cobertos de algodão: culpa 
Como espelho das raízes: 
psicose 
_Copa 
Em forma de nuvens: fantasia 
Rabiscada: labilidade 
Achatada: pressão do am-
biente, negação 
_Linha de solo 
Árvore desenhada numa de-
pressão da linha do solo: in-
capacidade 
Árvore desenhada no topo de 
uma colina: grandiosidade, 
isolamento 
___ Buraco de fechadura, 
"Nigg' s": oposição, hostili-
dade 
_Omissões: conflito relativo à 
parte omitida 
_Dividida: psicose, organici-
dade 
_Tronco 
Base larga: dependência 
Longo: regressão, inade-
quação 
Cicatrizes: trauma 
Unidimensional: organicidade 
Animais: regressão; Comum 
em crianças pequenas 
Ênfase vertical: contato com 
a realidade pobre, preocu-
pações sexuais; Comum em 
crianças pequenas 
Base estreita: perda de con-
trole 
_Tipo 
Frutífera ou de Natal: depen-
dência, imaturidade; Co-
mum em crianças pequenas 
Morta: distúrbios severos 
Árvore com muda: regressão 
Figura 1 (continuação) 
PESSOA 
Detalhes 
_Excessivos: obsessividade com-
pulsiva, ansiedade 
_Falta: retraimento; Comum em 
crianças pequenas 
_Bizarros: psicose; Comum em 
crianças pequenas 
_Detalhes Essenciais: cabeça, 
tronco, braços, pernas, traços 
faciais, Omissão de partes do 
corpo são comuns em crianças 
pequenas_ 
_Braços 
Ênfase: grande necessidade 
de realização, agressão, 
punição se não for desenha-
da a própria pessoa 
Muito finos: dependência, 
organicidade 
Omitidos - muito pequenos 
- ocultos: culpa, inadequa-
ção, rejeição se não for de-
senhada a própria pessoa 
Em forma de asa: esquizoidia 
_Cabeça 
Grande: regressão, grandio-
sidade Comum em crianças 
pequenas 
Pequena: inadequação 
Irregular ou não ligada: orga-
nicidade, psicose 
Apenas de costas: paranóia 
Desenhada por último: psi-
copatologia severa 
_Traços faciais 
Omitidos ou leves: retrai-
mento 
Ênfase: dominação social 
compensatória 
Perfil: paranóia 
De animal ou bizarros: psi-
cose 
Sombreamento ou outra cor 
que não seja a cor da pele: 
psicopatologia severa 
_Olhos 
Ênfase: paranóia 
Pequenos - fechados -
omitidos: introversão, 
voyeurismo 
Pupilas omitidas: conta-
to pobre com a realida-
de; Comum em crianças 
pequenas 
_Orelhas 
Ênfase excessiva: para-
nóia, alucinações audi-
tivas 
Exemplo de um Protocolo de Registro do H-T-P 
13 
 
 
H-T-P - Manual e Guia de Interpretação 
CASA 
Detalhes ( continuação) 
_Janelas 
Ênfase: ambivalência social 
Ausência: retraimento 
Muitas: exibicionismo 
Abertas: controle do ego 
pobre 
Sem vidraça: hostilidade 
_Detalhes Não Essenciais 
Ênfase nas cortinas: retraimen-
to, evasão 
Ênfase nas calhas: defesa, des-
confiança 
Venezianas fechadas_: retrai-
mento 
_Outros ________ _ 
ÁRVORE 
Detalhes (continuação) 
Vento soprando: pressões 
ambientais 
_Detalhes Não Essenciais 
Ênfase na casca da árvore: an-
siedade, depressão; meticulosi-
dade: obsessividade compulsiva 
Folhas soltas: falha nos meca-
nismos de superar dificuldades 
Grandes: compensação 
Raízes omttidas: insegurança; gar-
ras: paranóia; finas/ chão trans-
parenie/ mortas: coniaio pobre 
com a realidade, organiciçlade 
Trepadeiras: perda de controle 
Frutas: dependência, rejeição 
se estiverem caindo; Comum 
em crianças pequenas 
_Outros ________ _ 
Figura 1 (continuação) 
PESSOA 
Detalhes (continuação) 
_Boca 
Ênfase: dependência; Co-
mum em crianças pe-
quenas 
Omitida: agressão oral, 
depressão 
Dentes: agressão 
_Nariz 
Ênfase: preocupações se-
xuais; Comum em crian-
ças pequenas 
_Gênero 
Oposto desenhado primeiro: 
conflito com a identificação 
do gênero 
Pernas 
Omitidas, diminuídas, corta-
das: cwsamparo, perda de 
autonomia 
Posição afastadas: agressão 
Posição instável: insegu-
rança, dependência 
_Omissões: conflito relativo à 
parte omitida 
_ Tronco e corpo aberto, frag-
mentado ou omitido: psicopa-
tologia severa, organicidade; 
Comum em crianças pe-
quenas 
Seios: imaturidade 
Linha mediana vertical: infe-
rioridade, dependência 
Ombros quadrados ou enfa-
tizados: hostilidade 
Linha da cintura enfatizada: 
conflito sexual; Comum em 
crianças pequenas 
Apertada: explosividade 
_Detalhes Não Essenciais 
_Roupas 
Mutta ou pouca roupa: narcisis-
mo, desajustamento sexual 
Ênfase em botões: imaturi-
dade; Comum em crianças 
pequenas 
_Genitais desenhados: pato-
logia, a não ser para crian-
ças muiio novas; Comum 
em estudantes de artes ou 
em adultos em psicanálise 
_Pés 
Omitidos ou cortados: de-
samparo, perda de
autono-
mia, preocupações sexuais 
Dedos dos pés em figura 
vestida: agressão 
Exemplo de um Protocolo de Registro do H-T-P 
14 
 
 
CASA 
_Detalhes Irrelevantes 
Nuvens, sombras: ansiedade 
Montanhas: defensividade 
Degraus e caminhos longos ou 
estreitos: retraimento 
Arbustos excessivos: insegu-
rança 
_Outros. ________ _ 
_Detalhes Bizarros Comum em 
crianças pequenas 
_Dimensão do Detalhe 
Planta dos andares desenhada:. 
conflito severo, paranóia, orga-
nicidade 
_Sombreamento do Detalhe 
Excessivo: ansiedade 
_Seqüência do Detalhe: normal 
é telhado, paredes, porta, jane-
la; ou linha de solo, paredes, 
telhado 
l 
_Qualidade da Linha 
Forte: tensão, ansiedade, ener-
gia, organicidade 
Leve: hesitação, medo, insegu-
rança, força do ego fraca 
Fragmentação/dificuldade com 
ângulos: organicidade 
_ Outros. ________ _ 
Uso Convencional das Cores 
Preto: contornos, fumaça, cercas; 
azul, azul-verdB'. fundo, céu, corti-
nas; marrom: paredes; verde: te-
lhado, grama; laranja: laranjas; 
violeta: cortinas; vermelho: cha-
miné, tijolos, maçãs, cerejas; 
amarelo: sol, flores; amarelo-ver-
de: paisagem, grama 
Administração 
ÁRVORE 
_ Detalhes irrelevantes 
Nuvens, sombras: ansiedade 
Arbustos excessivos: Insegu-
rança 
_Outros, _______ _ 
_Detalhes Bizarros Comum em 
crianças pequenas 
_Dimensão do Detalhe 
Unidimensional: recursos infe-
riores para busca de satisfação 
Bidimensional não fechado: per-
da de controle 
_Seqüência do Detalhe: 
Excessivo: ansiedade 
_Seqüência do Detalhe: normal 
é tronco, galho, folhas; ou parte 
superior, galhos, tronco 
_Qualidade da Linha 
Forte: tensão, ansiedade, ener-
gia, organicidade 
Leve: hesitação, medo, insegu-
rança, força dei ego_ fraca 
Fragmentação/dificuldade com 
ângulos: organicidade 
_ Outros, _______ _ 
Uso Convencional das Cores 
Preta. contornos; azul, azul-verdB'. 
fundo, céu; marrom: tronco; ver-
de: folhas, grama; laranja: laran-
jas; vermelho: maçãs, cerejas; 
amarelo: sol, flores; amarelo-ver-
de: paisagem, grama 
Figura 1 (continuação) 
PESSOA 
Detalhes Não Essenciais (conti-
nuar;§o) 
_Cabelo 
Enfatizado ou omitido: pre-
ocupações sexuais 
_Mãos/dedos 
Luvas: agressividade repri-
mida 
Pontiagudos: "acting ouf' 
Pétalas: imaturidade 
_Pescoço 
Ênfase: necessidade de con-
trole 
Muito fino: psicose 
Omitido: impulsividade 
_Outros _______ _ 
_Detalhes irrelevantes 
Bengalas, espadas, armas: 
agressão, preocupação sexual 
_Outros, _______ _ 
_Detalhes Bizarros Comum em 
crianças pequenas 
_Dimensão do Detalhe 
_Sombreamento do Detalhe: 
Excessivo: ansiedade 
_Seqüência do Detalhe: (geral-
mente primeiro cabeça e face) 
_Qualidade da Linha 
Forte: tensão, ansiedade, ener-
gia, organicidade 
Leve: hesitação, medo, insegu-
rança, ego fraco 
Fragmentação/dificuldade com 
ângulos: organicidade 
_Outros, _______ _ 
Uso Convencional das Cores 
Preto: contornos, cabelo; azul, 
azul-verdB'. fundo, céu, olhos; mar-
rom: cabelo, roupas; verdB'. sué-
teres, grama; laranja: suéteres; 
violeta: cachecol, roupas meno-
res; vermelha. lábios, suéters, ves-
tidos, cabelo; rosa: pele, roupa; 
amarela. sol, cabelo; amarelo-ver-
dB'. grama 
Exemplo de um Protocolo de Registro do H-T-P 
15 
 
 
H-T-P - Manual e Guia de Interpretação 
CASA 
Uso Geral das Cores 
_Escolha da cor: distúrbio geral 
_Combinações Bizarras: distúrbio 
sério 
_Cor usada apenas para contor-
no: superficialidade, reserva, 
oposição 
_Branco usado como cor: aliena-
ção 
_Diferenças muito grande de ta-
manho ou qualidade em relação 
aos desenhos acromáticos: ca-
pacidade para permitir afeto 
_Cor fora dos contornos: impul-
sividade, imaturidade, organici-
dade 
_Uso extremamente incomum de 
cores: distúrbios gerais. Relacio-
nar _________ _ 
_ Outros ________ _ 
Síntese Interpretativa: 
ÁRVORE 
Uso Geral das Cores 
_Escolha da cor: distúrbio geral 
_Combinações Bizarras: distúrbio 
sério 
_Cor usada apenas para contor-
no: superficialidade, reserva, 
oposição 
_Branco usado como cor: aliena-
ção 
_Diferenças muito grande de ta-
manho ou qualidade em relação 
aos desenhos acromáticos: ca-
pacidade para permitir afeto 
_Cor fora dos contornos: impul-
sividade, imaturidade, organici-
dade 
Uso extremamente incomum de 
cores: distúrbios gerais. Relacio-
nar _________ _ 
_ Outros ________ _ 
Figura 1 (continuação) 
PESSOA 
Uso Geral das Cores 
_Escolha da cor: distúrbio geral 
_Combinações Bizarras: distúrbio 
sério 
_Cor usada apenas para contor-
no: superficialidade, reserva, 
oposição 
_Branco usado como cor: aliena-
ção 
_Diferenças muito grande de ta-
manho ou qualidade em relação 
aos desenhos acromáticos: ca-
pacidade para permitir afeto 
_Cor fora dos contornos: impul-
sividade, imaturidade, organici-
dade 
_Uso extremamente incomum de 
cores: distúrbios gerais. Relacio-
nar _________ _ 
_Outros ________ _ 
Exemplo de um Protocolo de Registro do H-T-P 
16 
 
 
Administração 
_J , 1 , 1 , 1 ,, 1 , 1 , 1 , 1 ,, 1 , 1 , 1 , 1 ,, 1 , 1 , 1 , I •, , 1 , 1 , I •, 1 , 1 , 1 , I •, 1 , 1 , 1 , 1,, 1 , 1 , 1 , I •, 1 , l ~ 
--
(ALTO) 
Árvore t 
(ALTO) 
Pessoa 
t 
~ Centro Exato 8 
.. 
0 
--
,J 
Árvore e Pessoa t 
õ 
~ +-
5. :Jl 
Cll 
o j 0 ~ UJ e e 
(1) 
ü 
Posicione essa página sobre os dese-
nhos. Alinhe as margens verticais para 
avaliar a localização horizontal, alinhe 
as margens horizontais para avaliar a 
localização vertical. Use réguas para 
avaliar o tamanho da imagem e do de-
talhe. 
Centro Exato 
7 1 1 1 1 1 I'' 1 1 1 1 1 1 I•' 1 1 I ' 1 1 I•' 1 1 I ' 1 1 I•' , 1 , 1 , 1,, 1 , 1 , 1 , 1,, 1 , 1 , 1 , 1,, 1 , 1 , 1 , I., 1 , 
Figura 1 (continuação) 
Exemplo de um Protocolo de Registro do H-T-P 
17 
 
 
H-T-P - Manual e Guia de Interpretação 
Esta árvore é saudável? Esta árvore é forte? Se o indivíduo não conseguir respon-
der, peça-lhe para desenhar a estrutura da raiz da árvore, caso ele ainda não a tenha 
desenhado e faça uma anotação do pedido. 
Pessoa 
O que ele (a) está fazendo? Onde ele (a) está fazendo isto?" Se a resposta for" 
"está apenas ali", pergunte onde é "ali", e o que possivelmente a pessoa estava fa-
zendo ou irá fazer. Caso a resposta for "andando" ou outro movimento, pergunte 
aonde a pessoa está indo e o que ela irá fazer ao chegar lá. Se a resposta for "eu não 
sei" ou "isto é só um desenho", ajude o indivíduo a se envolver na projeção sugerindo-
lhe que conte uma história sobre a pessoa do desenho ou pergunte o que a pessoa do 
desenho parece estar fazendo. 
Como ele (a) se sente? Pergunte sempre "Por que?", a menos que haja razões 
para crer que essa pergunta comprometerá seriamente o rapport. 
O que nesta pessoa lhe dá a impressão de que ela está feliz (triste, brava etc.)? Se 
a resposta for uma simples descrição de uma expressão facial ("ele [a] está sorrin-
dd'), pergunte do que a pessoa está rindo e com que freqüência esta pessoa dese-
nhada sente-se dessa maneira. 
Que tipo de roupa esta pessoa está vestindo?" Se a pessoa desenhada estiver 
nua, pergunte porque ela está nua e se ela se sente à vontade. 
Lista de Conceitos Interpretativos 
Uma vez que a sessão de desenhos e o Inquérito Posterior ao Desenho tiverem 
terminado, vire para a página da Lista de Conceitos Interpretativos do Protocolo de 
Interpretação. É apresentada uma lista de características para cada desenho. Inicial-
mente, veja a seção de Características Normais da lista e marque S (Sim) para aque-
las que se aplicam a cada desenho O. A seguir marque todas as pausas incomuns, 
comentários ou outros comportamentos diferentes anotados enquanto os desenhos 
estavam sendo feitos na seção de Observações Gerais na primeira página
do Proto-
colo. Depois, marque os aspectos de proporção, perspectiva, detalhes e cor (para os 
desenhos coloridos) que estejam presentes nos desenhos e que possam indicar a 
presença de patologia. 
Uma régua é fornecida na parte de trás do protocolo de desenho para ajudá-lo a 
avaliar as variações na proporção, perspectiva e tamanhos de detalhes*. Também 
são fornecidas marcações para ajudar a avaliar a localização do desenho na página. 
Por exemplo, 0 na Figura 1 está localizado no ponto da página em que geralmente a 
casa é centralizada na vertical, e 0 indica o centro horizontal comum da casa. Colo-
cando o desenho sob a página de trás do Protocolo de Interpretação com as margens 
horizontais alinhadas e a seta & apontando na direção do topo do desenho, o grau de 
* Crivo de Avaliação em Anexo. 
18 
 
 
Administração 
variação da localização vertical normal da casa pode ser medido. Quando as mar-
gens verticais do desenho e do protocolo estiverem alinhadas, a localização horizon-
tal do desenho pode ser medida. Marcações similares são fornecidas para os desenhos 
da árvore e da pessoa e para o centro real da página. (Note que no Protocolo de 
Interpretação do Desenho da pessoa, a régua e marcações de centralização estão 
localizadas na página do Inquérito Posterior ao Desenho). 
Algumas hipóteses clínicas comuns relacionadas para cada característica dos de-
senhos são apresentadas na Lista de Conceitos. Interpretativos Esses conceitos e 
ilustrações de casos relacionados podem ser encontrados no índice deste Manual, 
para facilitar a revisão do texto relacionado. A Lista de Conceitos Interpretativos é 
apenas um guia para a estabelecimento de hipóteses clínicas. O grau de certeza com 
o qual uma hipótese particular pode ser aplicada em um dado indivíduo irá, sempre, 
depender de informação adicional como a história do paciente, problemas apresenta-
dos e resultados de procedimentos de avaliação adicionais. Sua experiência clínica, 
ou _a de seu supervisor, o conhecimento do Manual do H-T-P e o conhecimento da 
literatura sobre interpretação projetiva de desenhos sempre irão modificar sua inter-
pretação dos desenhos e a apresentação dos resultados no H-T-P. 
Desenhos Coloridos 
Considera-se que os Desenhos coloridos feitos após os desenhos à.cromáticos e o 
Inquérito Posterior ao Desenho evocam um nível mais profundo de experiência do 
que os desenhos acromáticos (veja o capítulo 5). Se os desenhos coloridos forem 
feitos, peça primeiro ao indivíduo para nomear as cores dos crayons disponíveis. 
Anote qualquer indicação de daltonismo no Protocolo de Interpretação e considere o 
encaminhamento para um teste mais formal. Depois, marque no local indicativo de 
"Cores" na primeira página do protocolo de Interpretação. 
Solicite os desenhos da casa, árvore e pessoa da mesma maneira e com as mes-
mas instruções dadas para os desenhos acromáticos. Da mesma forma que durante 
os desenhos acromáticos o tempo e as observações de comportamento devem ser 
anotadas no Protocolo de Interpretação, 
Como- nos desenhos acromáticos, o principal objetivo é obter o maior número pos-
sível de informações esclarecedoras sobre o conteúdo e o contexto de cada desenho. 
Entretanto, para diminuir o tempo e o cansaço, você pode fazer apenas as perguntas 
do Inquérito Posterior ao Desenho que estão marcadas com um asterisco(*). Além 
disso, pergunte para o examinando sobre as diferenças significativas entre os dese-
nhos acromáticos e cromáticos, e sobre o significado no tratamento de detalhes inco-
muns ou bizarros ou de suas omissões. 
Use a Lista de Conceitos Interpretativos para os desenhos coloridos da mesma 
maneira que para os desenhos acromáticos. Para a avaliação dos desenhos colori-
dos é fornecida uma lista dos usos convencionais das cores. Uma seção adicional da 
lista, "Usos Gerais de Cores", deve ser usada para observar as características de 
cores específicas do desenho que podem estar associadas com psicopatologia. 
19 
 
 
3 
1 NTERPRET ACÃO 
"' 
O material obtido durante a sessão dos desenhos do H-T-P não será "avaliado" 
pelo senso comum. O Protocolo de Interpretação do H-T-P pretende ser apenas um 
instrumento para ajudar o clínico a concentrar-se mais nas características relevantes 
dos desenhos do cliente para desenvolver uma interpretação clínica. O material deste 
capítulo e do capítulo 4 pretende orientar o desenvolvimento de hipóteses interpreta-
tivas sobre o significado clínico dos desenhos de um cliente; estas hipóteses nunca 
devem ser usadas isoladamente no diagnóstico da psicopatologia. Uma vez formula-
das, entretanto, elas podem ser combinadas com a história clínica completa e com 
instrumentos padronizados de avaliação adicionais para aprofundar a compreensão 
clínica das pressões intrapessoais, interpessoais e ambientais do cliente. Todos os 
relatórios e discussões dos resultados do H-T-P devem ser baseados em conheci-
mentos teóricos e de pesquisas introduzidos no capítulo 5, na experiência clínica 
prática e em conhecimentos da literatura relevante sobre a interpretação projetiva de 
rli:,c:::,::mhnc:::. 
Este capítulo está dividido em quatro seções. A primeira seção dá instruções gerais 
sobre a avaliação de desenhos. A segunda seção, Aspectos Gerais dos Desenhos, 
relaciona os conceitos interpretativos comumente usados para avaliar observações 
gerais de comportamento, características de desenhos e material de entrevista perti-
nente a todos os três desenhos do H-T-P. A terceira seção, Características do Dese-
nho Específicas da Figura, descreve as características específicas de cada figura e 
discute seu possível significado clínico; o material do Inquérito Posterior ao Desenho 
específico de cada figura também está incluído. A quarta seção, Ilustrações de Ca-
sos, apresenta casos como exemplos da análise integrada das características obser-
vadas no desenho, as respostas do Inquérito Posterior ao Desenho, a história clínica 
do paciente e os resultados de outros instrumentos de avaliação. Resumos de casos 
para indivíduos cujos desenhos estão incluídos neste capítulo, mas cujos casos não fo-
ram discutidos na seção Ilustrações de Casos podem ser encontrados no Apêndice A. 
Os clínicos que estiverem sendo treinados no uso da Técnica do H-T-P podem con-
siderar útil preencher as Listas de Conceitos Interpretativos para cada conjunto de 
 
 
H-T-P - Manual e Guia de Interpretação 
desenhos ilustrativos antes de fazerem a leitura das histórias de casos e o comentário 
do desenho fornecidos neste Manual. 
Avaliação do Desenho 
Examinar o desenho em relação à localização, ao tamanho, à orientação e à qua-
lidade geral, bem como os desvios nas áreas gerais apresentadas na lista de caracte-
rísticas do desenho que tenham algum possível significado clínico. Um exemplo de 
desenho da casa é apresentado na Figura 2. Faça um sinal(✓) próximo a qualquer 
área em que as características do desenho pareçam ser desviantes (Figura 3). Con-
sulte as seções interpretativas neste capítulo para avaliar o possível significado deste 
aspecto do desenho para o indivíduo em questão. Por exemplo, na Figura 2, a chami-
né foi primeiramente desenhada muito grande, depois apagada e redesenhada em 
tamanho menor e com um ângulo peculiar. Após consultar o item Capacidade Crítica 
e Rasuras na seção Aspectos Gerais do Desenho deste capítulo, pode ser visto que, 
como não há outras rasuras nesta figura, não foi feito um sinal em "Rasura" na Figura 
3. Um sinal foi colocado ao lado de "Ênfase no Detalhe", porque a chaminé foi enfati-
zada pela rasura e pela diminuição na qualidade do detalhe refeito. A categoria "Cha-
miné" na seção "Detalhes Essenciais" da lista foi marcada. Você pode, agora, consultar 
a seção da chaminé da seção Características do Desenho Específicas da Figura 
para interpretar as hipóteses associadas a este aspecto do desenho.
Uma vez que 
cada figura tenha sido avaliada desta maneira, avalie as respostas do Inquérito Pos-
terior ao Desenho (veja Figura 4), a consistência da qualidade de figura para figura, a 
história e a idade do cliente (veja capítulo 4) e os resultados de quaisquer outros 
procedimentos de avaliação disponíveis para formular uma análise apropriada da 
sessão de desenho. 
Aspectos Gerais do Desenho 
Atitude 
A atitude do indivíduo para com o H-T-P fornece uma medida grosseira sobre a 
sua disposição global para rejeitar uma tarefa nova e, talvez, difícil. A atitude comum 
é de uma aceitação razoável. Os desvios variam entre dois extremos: (a) da aceita-
ção total ao hiperegotismo1, e (b) da indiferença, derrotismo e abandono à rejeição 
aberta. Raramente os sentimentos de impotência do indivíduo com distúrbios orgâni-
cos, quando se deparam com uma tarefa que exige criatividade, levarão o indivíduo a 
rejeitar completamente o H-T-P. Da mesma forma, dificilmente um indivíduo hostil irá 
1 Egotismo - Tendência em pensar apenas em si mesmo e considerar a si mesmo melhor e mais importante do que 
as outras pessoas. Tendência a monopolizar a atenção, mostrando desconsideração pelas opiniões alheias. 
22 
 
 
1 nterpretação 
recusar de mé!_neira direta a realização do H-T-P, ainda que possam rejeitar todas as 
outras tentativas de um exame psicológico formal. 
A atitude em relação a cada desenho será influenciada pelas associações desper-
tadas pelo objeto do desenho. Normalmente o desenho mais rejeitado é o da pessoa. 
Há uma série de razões para isso: (a) muitos indivíduos desajustados têm suas maio-
res dificuldades nas relações interpessoais; (b) o desenho da figura humana parece 
despertar mais associações no nível consciente ou próximas da consciência do que 
os desenhos da casa ou da árvore; e (c) a consciência corporal acentuada torna os 
indivíduos desajustados pouco à vontade. 
Tempo, Latência, Pausas 
O tempo despendido para completar os desenhos pode fornecer informações valio-
sas acerca dos significados dos objetos desenhados e de suas partes respectivas 
para o indivíduo. Geralmente, o número de detalhes e seu método de apresentação 
devem justificar o tempo gasto para a produção dos desenhos; os três desenhos 
levam, normalmente, entre 2 e 30 minutos para serem completados. Aqueles que 
desenham com rapidez incomum parecem fazê-lo para se livrarem de uma tarefa 
desagradável. Os que levam um tempo excessivo em um desenho podem fazê-lo 
devido a sua relutância em produzir algo, ou por causa do significado emocional in-
tenso do símbolo envolvido ou ambos. Indivíduos maníacos podem demorar um grande 
intervalo de tempo em função da riqueza de detalhes irrelevantes desenhados. Os 
obsessivo-compulsivos também levam muito tempo por causa da sua tendência para 
produzir meticulosamente todos os detalhes relevantes. Se um indivíduo não come-
çar a desenhar dentro -de 30 segundos após receber as instruções, o potencial para 
psicopatologia está presente. Um atraso sugere forte conflito; durante o inquérito pos-
terior ao desenho o examinador deve tentar identificar os fatores que produziram 
esse conflito. 
Quando o indivíduo fizer uma pausa de mais do que 5 segundos em cada dese-
nho, um conflito é fortemente sugerido. A parte do objeto que estiver sendo desenha-
da, tiver acabado de ser desenhada ou que for desenhada em seguida pode representar 
a origem do conflito; esta área deve ser investigada durante o inquérito. Pausas du-
rante comentários ou respostas durante a fase de inquérito também devem ser inves-
tigadas. 
23 
 
 
H-T-P - Manual e Guia de Interpretação 
, / 
(_. 
Figura 2 
Exemplo de Desenho da Casa 
24 
 
 
1 nterpretação 
LISTA DE CONCEITOS INTERPRETATIVOS 
Verifique características incomuns que possam indicar sinais de patologia ou potencial para patolo-
gia quando consideradas em combinação com a história do paciente, problemas apresentados e respos-
tas a outros instrumentos de avaliação. Os conceitos interpretativos listados não são exaustivos e 
constituem apenas linhas gerais de orientação. Interpretações clínicas devem ser baseadas na experiên-
cia clínica e nos conhecimentos do Manual do H-T-P ou de outros materiais publicados. 
CASA 
Características Normais 
(circule "S" se estiver na faixa 
normal) 
(§)N Tempo 10· 12 minutos. 
latência < 30 segundos (S)r-J Poucas rasuras ®r::! Simétrico 
s® Linhas não esboçadas ou 
reforçadas (§)N Deficiências aceitas com bom 
humor 
Observações Gerais 
(veja as observações da sessão na 
1• página do Protocolo e do lnqué• 
rito Posterior ao Desenho) 
_Atitude 
__ Capacidade Crítica 
_Rasuras (incerteza, conflito, in· 
decisão, autocrítica, ansiedade) 
_Comentários espontâneos 
_ Tempo, latência, pausas 
Proporção 
..L Tamanho da figura em relação 
à página. Crianças normais 
apresentam mais variabilidade 
no tamanho dos desenhos do 
que os adultos normais. 
Grande: ambiente restritivo, ten-
são, compensação. 
Pequeno: insegurança, retrai• 
mento, descontentamento, re• 
gressão 
_ Detalhe para a figura: simetria 
Simetria excessiva: rigidez, fra-
gilidade 
Distorções. 
Ób;, ;a.-:,. tJ.-:>;vv.-:>6, v1 ~cu 1;.._,;do.dv, 
Crianças normais sob estresse 
Moderadas: ansiedade 
Outros _______ _ 
ÁRVORE 
Características Normais 
(circule "S" se estiver na faixa 
normal) 
S/N Tempo 10·12 minutos, 
latência < 30 segundos 
S/N Poucas rasuras 
S/N Simétrico 
S/N Linhas não esboçadas ou 
reforçadas 
S/N Deficiências aceitas com bom 
humor 
Observações Gerais 
(veja as observações da sessão na 
1 • página do Protocolo e do lnquéri• 
to Posterior ao Desenho) 
_Atitude 
_Capacidade Crítica 
_Rasuras (incerteza, conflito, in• 
decisão, autocrítica, ansiedade) 
_ Comentários espontâneos 
_Tempo, latência, pausas 
Proporção 
_ Tamanho da figura em relação 
à página. Crianças normais 
apresentam mais variabilidade 
no tamanho dos desenhos do 
que os adultos normais. 
Grande: ambiente restritivo, ten-
são, compensação. 
Pequeno: insegurança, retrai• 
mento, descontentamento, re-
gressão 
_Detalhe para a figura: simetria 
Simetria excessiva: rigidez, fra-
gilidade 
Distorções. 
Óbvias: psicose, organicidade, 
Crianças normais sob estresse 
Moderadas: ansiedade 
_Outros ________ _ 
Figura3 
PESSOA 
Características Normais 
( circule "S" se estiver na faixa 
normal) 
S/N Tempo 10-12 minutos, 
latência < 30 segundos 
S/N Poucas rasuras 
S/N Simétrico 
S/N Linhas não esboçadas ou re· 
forçadas 
S/N Deficiências aceitas com bom 
humor 
S/N Próprio sexo desenhado primei• 
ro e mais elaborado 
S/N Características sexuais secun~ 
dárias incluídas (adulto} 
S/N Pupilas desenhadas 
S/N Nariz sem narinas 
S/N Roupas e cinto indicados 
S/N Pés e orelhas 
S/N Apenas omissões secundárias 
Observações Gerais 
(veja as observações da sessão na 
1' página do Protocolo e do Inquéri-
to Posterior ao Desenho) 
_Atitude 
_Capacidade Crítica 
_Rasuras (incerteza, conflito, in• 
decisão, autocrítica, ansiedade) 
_ Comentários espontâneos 
_Tempo, latência, pausas 
Proporção 
_Tamanho da figura em relação 
à página. Crianças normais 
apresentam mais variabilidade 
no tamanho dos desenhos do 
que os adultos normais. 
Grande: ambiente restritivo, ten-
são, compensação. 
Pequeno: insegurança, retrai• 
mento, descontentamento, re-
gressão 
_Detalhe para a figura: simetria 
Simetria excessiva: rigidez, fra-
gilidade 
Assimetria: inadequação física, 
contusão de gênero. 
Distorções. 
Óbvias: psicose, organicidade, 
Crianças normais sob estresse 
Moderadas: ansiedade 
__ Outros _______ _ 
Lista Interpretativa de Conceitos Completada para o Desenho Mostrado na Figura 2 
25 
 
 
H-T-P - Manual e Guia de Interpretação 
CASA 
Perspectiva 
..lL_Localização

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