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NOME: Victor Eduardo de Souza Campos. RESENHA: O ensino da evolução biológica: um desafio para o século XXI O ensino da evolução e do criacionismo, são teorias que pregam afirmações diferentes uma da outra; onde a primeira tem caráter científico e a última origem religiosa. A grande problemática está no ingresso de ideias criacionistas nos ambientes de ensino; e em como o ensino da evolução biológica ocorre nos meios escolares. Em meados de 2008, o Ministério da Educação brasileira, frisou seu posicionamento desfavorável às ideias criacionistas introduzidas nas escolas do país, sendo veemente contra esse modelo de ensino apresentado nas aulas de ciências, em especial os colégios de iniciativa privada, com pilares conservacionistas. Um dos indicativos apontados, mediante questionários preenchidos por professores da rede de ensino médio de Brasília (DF), que lecionam conteúdos de evolução biológica, apontam que as principais dificuldades advêm do material didático, currículo escolar, e ausência de preparo dos alunos em incorporar o assunto. Em contrapartida, esses profissionais quando questionados acerca dos padrões e processos evolutivos, grande parte dos docentes dispuseram de respostas superficiais e simplificadas ou até mesmo de concepções equivocadas. O currículo escolar, como anteriormente citado, demonstra ainda alguns déficits em relação ao seguimento das diretrizes moldadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) em ciências naturais; onde algumas instituições ainda apresentam orientações genéricas para guiar os alunos de 1° ao 4° sobre a relevância da evolução do ser humano, sendo parte integrante da natureza. Porém nas séries de 5° a 8° ano, é necessário o aluno saber noções básicas sobre variação, herança de características e idade do planeta; portanto, se esses conhecimentos não forem bem formulados, poderá prejudicar o trabalho do professor futuro. Seguindo as orientações do PCN+, que segmentou o ensino da biologia em temas, o ensino da evolução é rearranjado em sexto lugar, ficando reservado ao último ano do ensino médio, que inúmeras vezes o guarda para as derradeiras semanas do período letivo; resultando em conhecimentos rasos e com lacunas. Felizmente, nos últimos anos esses contrapontos estão sendo gradualmente reparados. Logo, conclui-se que os manuais públicos disponíveis para os professores de ciências e biologia, em referência a teoria evolutiva, abrange satisfatoriamente o seu objetivo a contar da 5° série. Entretanto, é indispensável que este conteúdo seja também transmitido por meio da prática. As principais propostas para se solucionar essas problemáticas citadas no Brasil, encontram-se iniciadas e em processo de sazonamento divididas em diferentes níveis de organização. As linhas fundamentais de partida são três, sendo elas: A formação continua de professores, por meio de auxílio de cursos e oficinas de aprimoramento; a segunda proposta é a revisão e melhoramento do currículo de ciências e biologia, visando em especial aperfeiçoar de modo prático o programa curricular do Ministério da Educação. E por fim, é de maneira inigualável a importância do mantimento do Programa Nacional do Livro Didático.
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