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CÁSSIA ROCHA

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SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
Cássia Cristine Carvalho Rocha 
21017267 
Arquitetura e Urbanismo 
 
No cenário contemporâneo brasileiro, o setor empresarial é responsável por 
notório impacto na sociedade, tanto no meio ambiente como também nos 
indivíduos. Nesse sentido, o termo ESG, que significa Environmental, Social and 
Governance —Ambiental, Social e Governança—, surge como uma proposta 
para tornar positiva essa influência. Entrementes, muitas empresas ainda se 
apresentam uma influência negativa para as métricas da sigla supracitada. 
Em primeiro plano, é imprescindível que as empresas tenham responsabilidade 
socioambiental. Nessa vereda, segundo a Agência Nacional das Águas, os 
setores da agricultura e indústria, são responsáveis por cerca de 77% do 
consumo de água no Brasil. Dessa forma, torna-se evidente a repercussão da 
atividade empresarial para manutenção do equilíbrio ambiental e social e a 
necessidade de essas adotarem medidas que favoreçam o desenvolvimento 
sustentável, ligadas à sociedade, meio ambiente e governança. 
De acordo com Johnson (1971, p.50), uma empresa com responsabilidade 
socioambiental “leva em conta não somente o interesse em maximizar os lucros 
para os acionistas, mas também os interesses dos empregados, fornecedores, 
da comunidade local e da nação” (apud CARROLL, 1999). Dessa maneira, os 
negócios devem ser geridos de forma a promover o desenvolvimento 
sustentável, evitando a geração de resíduos ou incentivando o uso de materiais 
renováveis, por exemplo, e a se envolver em causas ligadas à qualidade de vida 
e bem-estar social. 
Logo, uma empresa que adota ESG é também responsável 
socioambientalmente, visto que seus objetivos estão interligados. Nesse 
contexto, essas associações preocupam-se em evitar que seus processos 
causem danos ao equilíbrio ambiental, buscam promover a sustentabilidade, 
procuram gerar sempre melhores condições de trabalho aos seus 
colaboradores, acreditam no potencial de uma gestão colaborativa e buscam 
entregar melhorias à vida em sociedade. 
Outrossim, um exemplo de corporativa que utiliza as métricas ESG, muito 
conhecido, é o caso da Empresa Natura Brasil. Ao adquirir um de seus produtos 
ou ações, o consumidor ou acionista sabe que está contribuindo com uma 
empresa Cruelty Free, de baixo impacto ambiental e com envolvimento em 
causas sociais, visto que a marca não testa em animais, zerou sua pegada de 
carbono, utiliza embalagens ecológicas, investe em universidades e campos de 
pesquisa e oferece apoio a artistas do cenário musical brasileiro. 
Em síntese, as empresas exercem impacto significativo sobre a vida em 
sociedade e sobre o meio ambiente. Urge, portanto, que o mercado adote cada 
vez mais medidas de responsabilidade socioambiental, pautadas pelas métricas 
ambientais, sociais e de governança, para promover um futuro com 
sustentabilidade, participatividade e bem-estar social. 
 
Referências: 
 
A situação do consumo e desperdício de água no brasil. Disponível em: 
https://www.eosconsultores.com.br/consumo-e-desperdicio-de-agua/. Acesso 
em: 30 out. 2022. 
CARROLL, A. B. Corporate Social Responsibility Evolution of a Definitional 
Construct. Business & Society, Atlanta, v. 38, n. 3, p. 268-295, set. 1999 
Consumo de água por setor – Agência Nacional das Águas. Disponível em: 
https://www.gov.br/ana/pt-br. Acesso em: 30 out. 2022. 
Entenda o significado da sigla ESG. Disponível em: 
https://www.pactoglobal.org.br/pg/esg. Acesso em: 30 out. 2022. 
MUNDO, Transformando Nosso. Agenda 2030 para o Desenvolvimento 
Sustentável. Recuperado em, v. 15, p. 24, 2016. 
Iniciativas Natura. Disponível em: https://www.natura.com.br/iniciativas. 
Acesso em: 30 out. 2022. 
 
https://www.eosconsultores.com.br/consumo-e-desperdicio-de-agua/
https://www.gov.br/ana/pt-br
https://www.pactoglobal.org.br/pg/esg
https://www.natura.com.br/iniciativas

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