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Recursos para o tratamento de emergências respiratórias m Ventilação com bolsa-máscara Þ Pode fornecer oxigenação e ventilação adequadas para um criança que não respira ou que respira de modo inadequado, apesar de VA aberta/patente Þ Quando corretamente executada, a ventilação é tão eficaz quanto a ventilação por tudo endotraqueal por períodos curtos, podendo ser mais segura Þ Em ambiente extra-hospitalar será especialmente útil se o tempo de transporte for curto ou os profissio- nais não tiverem experiência na inserção de VA avançadas ou se tiverem tempo insuficiente para manter a qualidade desse habilidade Þ É preciso saber escolher a máscara, preparar a bolsa de ventilação e fornecer O2 suplementar, se neces- sário. - Máscara facial transparente,que cubra da ponta nasal á fenda do queixo da criança, recobrindo o na- riz e a boca, mais sem comprimir os olhos - Bolsa autoinflável , consiste com uma vávula de entrada (permite que a bolsa se encha de O2 com ar ambiente) e uma válvula de saída de reinalação. Ao comprimir a bolsa, a válvula de entrada se fecha e a válvula de saída sem reinalação se abre, fazendo com que o ar ambiente ou uma mistura de ar e O2 flua para a criança. - Bolsa inflável por fluxo (bolsa de anestesia), ela pode exigir mais experiência do operador para for- necer ventilação eficaz e segura. Para fornecer uma ventilaçao eficaz, o profissional deve ser capaz de ajustar o fluxo de O2, ajustar a vávula de controle de saída, garantir vedação apropriada com a máscara facial e tranferir o volume corrente apropriado na frequência correta OBS: Usar uma bolsa com volume de pelo menos 450 a 500 mL ou mais para bebês e crianças novas, pois bolsas menores podem não fornecer o volume corrente eficaz durante os tempos inspiratórios mais longos. Em crianças mais velhas ou adolescente , talvez seja necessário usar uma bolsa de adulto (1000 mL ou mais) para obter a elevação do tórax e o volume-minuto Þ Para garantir a função adequada do sistema bolsa e da máscara, testar todos os componentes antes de usar Þ Posicionar a criança de maneira apropriada para manter a VA aberta. Durante a ventilação , pode ser ne- cessário mover a cabeça e o pescoço da criança, delicadamente, por uma seria de posição para otimizar a ventilação OBS: Posição olfativa, sem hiperextensão do pescoço, é normalmente, a melhor para bebês e crianças Para atingir essa posição, coloque a criança na posição supina e flexione o pescoço para frente no nível do ombro, enquanto estende a cabeça Posicinar a abertura do canal auditivo externo no nível ou na frente do aspecto anterior do ombro, en- quanto a cabeça é estendida Criança com mais de 2 anos podem precisar de um protetor embaixo do occipício, enquanto as mais novas e bebês podem precisar de protetor embaixo dos ombros ou do torso superior para evitar a fle- xão excessiva do pescoço Þ Técnica C-E , administrar cada ventilação lentamente, por cerca de 1 segundo Þ A ventilação por duas pessoas pode ser necessária, quando: - Criar uma vedação entre o rosto e a máscara for difícil - As mãos do socorrista forem pequenas - Houver resistência significativa das VA (asma) ou complacência pulmonar deficiente (pneumonia ou edema pulmonar) - Restrição do movimento da coluna for necessária Þ A administração de ventilação excessiva durante a RCP, é prejudicial, pois - Aumenta a pressão intratorácica e impende o retorno venoso - Causa retenção de gás e barotrauma em criancas com obstrução de VA pequenas - Aumenta o risco de regurgitação e aspiração em crianças com VA avançada Þ Avaliar : - Elevação visível do tórax a cada ventilação - Saturação - CO2 exalado - FC, PA - Entrada de ar distal - Sinais de melhora ou deterioração OBS: Um pulmão com complacência deficiente é rígido ou difícil de insuflar. O aumeto súbito da rigidez pulmonar durante uma ventilação com bolsa pode indicar obstrução da VA, complacência pulmonar reduzi- da ou desenvolvimento de pneumotórax. q Distensão gástrica Þ Normalmente, a ventilação com bolsa-máscara causa distensão gástrica, ela é mais provável de se de- senvolver durante a ventilação assistida se : - Ocorrer obstrução parcial da VA - Forem necessárias altas pressões na VA - Frequência da ventilação for muito alta - Volume corrente administrado for excessivo - Pressão inspiratória de pico criada for excesso - Criança estiver inconsciente ou em PCR ( porque o esfíncter gastroesofágico se abre a uma uma pres- são inferior á normal) Þ Pode prejudicar a ventilação por limitar os volumes nos pulmões , interferindo na ventilação eficaz e causando regurgitação Þ Para minimizar: - Administrar 1 ventilação a cada 2 a 3 segundos (20 a 30 ventilações por minuto) - Usar um manômetro evitando, se possível, a geração de pressões inspiratórias de pico excesssivos - Administrar volume e pressão suficientes para produzir elevação visível do tórax - Considere a administração de pressão cricoide OBS: Profissionais avançados pode realizar a descompressão gástrica ao inserir um tubo nasogástrico ou orogástrico m Aspiração Os dispositvios de aspiração poder ser portáteis ou fixados na parede Þ Secreções, sangue ou vômito na orofaringe, nasofaringe ou traqueia Þ Os portáteis embora sejam fáceis de transportar, eles podem não oferecer a potência de aspiração ade- quada. OBS: Geralmente, é necessária uma força de aspiração de -80 a -120 mmHG, para remover as secreções da VA. Þ Dispositivos de aspiração por seringa são simples de usar e não necessitam de fonte de vácuo externa. Esses dispositvos podem ser inadequados em pacientes maiores ou quando as secreções são espessas ou abundantes. Þ As unidades de aspiração montadas na parede podem fornecer grande força aspiração (-300 mmHg) Þ Devem ter reguladores de aspiração ajustáveis para que se possa usar força de aspiração suficiente e mi- nimizar o trauma dos tecidos Þ As complicsções incluem: - Hipóxia - Estimulação vagal resultando em bradicardia - Engasgo e vômito - Lesão nos tecidos moles - Agitação Þ Existem cateter de aspiração macios, flexíveis ou rígidos - Cateter macio e flexível: secreções finas da orofaringe,nasofaringe e aspiração de VA avançada - Caterer rígido: secreções espessas, vômito ou sangue OBS: Monitorar a frequência cardíaca, a saturação e a aparência clínica da criança durante a aspiração m Via aérea orofaríngea Þ Consite em um flange, um segmento bloqueador de mordida curto e um corpo curvo. Seu formato pro- porciona um canal de ar e uma passagem para que a sonda de aspiração chegue até a faringe Þ VAO se encaixa sobre a língua para impedir que estas e outras estruturas moles da garganta obstruem a VA OBS: Nenhum VAO deve ser ultilizada em longo prazo como dispositivo bloqueador de mordida em paci- entes agitados Þ Pode aliviar a obstrução de VA superior causada pela língua; pode ser usada em criança inconsciente sem reflexo e vômito, se procedimentos para abrir a VA não fornecerem, nem mantiverem uma VA limpa e desobstruída. OBS: Não deverá ser usada em uma criança consciente ou semi, pois pode estilumar engasgos e vômitos OBS: A ponta da VAO deve terminar exatamente no ângulo da madíbula, de modo que, depois de inserida, ela se alinhe com a abertura da glote. Þ Se a VAO for muito grande, ela poderá bloquear a VA ou causar trauma ás estruturas laríngeas. Se a ela for muito pequena ou inserida incorretamente , poderá empurrar a lígua para dentro da parte superior da garganta e contribuir para obstrução da VA Þ Os tamanhos de VA variam de 4 cm a 10 com de comprimento (tamanhos GUEDEL 000 a 4) m Métodos para administração de oxigênio Þ Administre O2 de alto fluxo em todas as crianças gravemente enfermas com desconforto respiratório in- tenso, choque ou alterações no estado mental Þ Se a criança apresentar redução do nível de consciência, a VA poderá ficar obstruída por uma combina- ção de fatores: - Flexão do pescoço - Relaxamento da madíbula - Deslocamento da língua contra a parte da trás da garganta - Acúmulo de secreções Tipos de sistemas de administraçãode O2 Þ Para uma criança que respira espontaneamente e precisa de O2 suplementar, é preciso saber qual siste- ma de administração de O2 usar: baixo ou alto fluxo Þ Vários fatores determinam a concentração de oxigênio inspirado, entre eles estão : fluxo de oxigênio no dispositivo, fluxo inspiratório da criança e firmeza no encaixe do dispositivo no rosto da criança OBS: Para escolher o sistema adequado, considere o estado clínico da criança e a concentração desejada de O2 inspirado Baixo fluxo Þ Cânula nasal e máscara de oxigênio simples Þ O fluxo de O2 que entra no dispositivo de administração é inferior ao fluxo inspiratório da criança. Ao inalar, a criança inspira um pouco do ar ambiente, além do oxigênio administrado. Como resultado o O2 do disposito mistura-se com o ar ambiente e, assim, a criança recebe uma concentração de O2 variável OBS: Quanto mair o fluxo de O2 administrado, maior será a concentração de O2 inspirada Þ Geralmente fornecem uma concentração de O2 inspirada de cerca de 22% a 60% e são usados para cri- anças relativamente estáveis que requerem uma concentração de oxigênio inspirado baixa Þ Cânula nasal - O fluxo de O2 adequado é de 0,25 L/min a 4L/min - É adequada para bebês e crianças que precisam apenas de baixas concentrações de O2 suplementar - O fluxo de O2 apenas não pode determinar, com confiança, a concentração de O2 inspirado, outros fa- tores tem influência, como : tamanho da criança, fluxo inspiratório, volume de ar inspirado, volume na- so/orofiríngeo, resitência nasal e orofaríngea Þ Máscara de O2 simples - Administra uma concentração de O2 inspirado de 35% a 60% - O fluxo de O2 adequado para a máscara é de 6 L/min a 10 L/min - Ela não pode administrar uma concentração de O2 inspirado maior que 60%, pois o ar ambiente entra entre a máscara e o rosto e por aberturas na lateral da máscra durante a inspiração - A concentração de O2 administrada á criança diminui se: o fluxo inspirado da criança por alto; a más- cara não se encaixar com firmeza na face e o fluxo de O2 que entra na máscata for baixo OBS: A máscara em vinil macia pode agitar e irritar bebês e crianças pequenas, aumentando, assim, a de- manda por O2 e resultando em maior desconforto resp. Alto fluxo Þ Máscara sem reinalação com reservatório e cânula nasal de alto fluxo Þ Oferecem com segurança uma concentração de O2 superior a 60% Þ O fluxo de O2 é alto, de pelo menos 10 L/min Þ Devem ser usados em situações de emergência sempre que criança tiver desconforto resp. ou choque Þ Máscara não reinalante - Pode obter uma concentração inspirada de O2 de 95% com fluxo de 10 L/min a 15 L/min e a ultiliza- ção de uma máscara facial bem vedada - Consiste em um máscara facil e um reservatório com a adição de duas válvulas uniderecionais Þ Cânula nasal de alto fluxo - O fluxo de O2 é de 4 litros, em bebês, para té 40 litros, ou mais, em adolescentes - O fluxo pode ser titulado para proporcionar mais pressão inspiratória e expiratória e melhorar o esfor- ço resp. do paciente - Fornece uma combinacão de ar ambiente e oxigênio m Nebulizador Þ Máscara facial ou adaptador bucal Þ Fluxo gasoso é de 5 e 6 L/min Þ Em crianças mais velhas podem usar o adaptador em vez de máscara facial m Inalador dosimetrado (IDM) Þ Dispositivo espaçador (com ou sem máscara facial) m Oximetria de pulso Þ É usada para monitorar a saturação de O2 e as tendências da mesma Þ Mede a porcentagem de hemoglobia totalmente saturada ou ligada ao O2 OBS: A sat. não equivale á administração de O2 nos tecidos, e o oxímetro de pulso não fornece informa- ções sobre a eficácia da ventilação Þ Requer fluxo sanguíneo pulsátil para determinar a saturação de O2 OBS: Todos os dispositivos para oximetria de pulso são considerados inexatos, a menos que a frequência do pulso exibida seja condizente com a frequência cardíaca exibida pelo monitor. O pigmento da pele não afeta a precisão nem o funcionamento do oxímetro Þ Além de aplicar a sonda em um dos dedos da mão ou do pé, os seguintes locais podem ser usados para resolver problemas de posicionamento: - Se sondas para bebês não tiverem disponíveis, use uma sonda para adulto em torno da mão ou pé - Se o fluxo sanguíneo estiver significamente reduzido e nenhum sinal for detectado nas extremidades, avalie e auxilie na perfusão sistêmica e aplique uma sonda para bebê no lóbulo da orelha Þ Pode ser imprecisa em algumas situações: m Intubação endotraqueal Þ Considerar em situações que a criança não consegue manter uma VA, oxigenação ou ventilação efica- zes, apesar de intervenção inicial Þ A deterioração súbita em pacientes intubados pode ser causada por uma entre várias complicações (DOPE) - Deslocamente do tubo - Obstrução do tubo - Pneumotórax - Equipamento Þ Depois de confirmar a posição do tubo ET e a abertura/patência e descartar o DOPE, avalie a oxigena- ção e a prefusão , se essas estiverem adequadas ou inalteradas , é possível que agitação, dor ou movi- emnto excessivo esteja interferindo na ventilação adequada , sendo esses casos tente analgesia, seda- ção e agente de bloqueio neuromuscular. Þ A capnografia contínua é o padrão ouro durante a ventilação mecânica com adjunto á avaliação clínica. - Uma queda súbita no CO2 exalado pode indicar deslocamento do tudo ET ou PCR - Uma queda gradual no CO2 expirado pode indicar o desenvolvimento de uma obstrução no tubo ET ou a diminuição do débito cardíaco - Pode ajudar a detectar hipo/hiperventilação
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