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Aluno: Marcos Tadeu de Carvalho Atividade trilha 2 – Modelos Contemporâneos O Fordismo tem como principal característica a fabricação em massa, ou seja, em grande escala e tendo como princípio a especialização que cada funcionário da empresa tem na hora de montar o produto, sendo cada um responsável por uma etapa da produção. As empresas também não possuem a preocupação de contratar profissionais totalmente qualificados, pois cada operário precisa aprender apenas a executar as funções inerentes a uma pequena parte dentro de todo o processo de confecção do produto. Associando as características deste modelo de gestão com as metáforas de Morgan, podemos associar “Organizações como máquinas”, pois cada um desempenha um papel claramente definido e tem um controle sobre as tarefas. Já o Toyotismo é um sistema de produção flexível, onde o trabalhador pode executar diferentes tarefas durante a produção. Com isso, um mesmo profissional pode atuar em quaisquer das etapas produtivas e o seu deslocamento para outra tarefa é determinado caso surja essa necessidade. A metáfora associada é das “Organizações como organismos”, que traz conceitos como a autonomia, autocontrole, envolvimento e reconhecimento. Ela permite compreender as relações entre a organização e o meio, busca a harmonia entre estratégia, estrutura, tecnologia e as dimensões humanas. O Volvismo caracteriza-se pela conciliação entre os processos automatizados e manuais, organizando os trabalhadores em pequenos grupos, que possuem autonomia no seu interior para delegar as funções, de acordo com a competência. Os grupos atuam de forma que cada um deles tenha a capacidade de iniciar e concluir a montagem de um carro completo em poucas horas, havendo a alternância de funções periodicamente. Valorizam-se a qualificação da mão de obra e o treinamento profissional, uma vez que o trabalhador deve ser capaz de atuar em qualquer uma das etapas produtivas. Podemos relacionar com a metáfora das “Organizações como cérebros”, que permite estabelecer uma nova fronteira além da racionalidade instrumental que permeia as análises gerenciais. Pensando na empresa que trabalho atualmente, uma Instituição Religiosa da Congregação dos Salesianos, a metáfora que mais se enquadra ao perfil é das “Organizações como cultura”, pois é percebida como um sistema social gerido por ideologia, crenças e valores. A cultura das casas Salesianas tem continuidade porque os membros demonstram comprometimento e interesse em transmitir os preceitos culturais aos novos integrantes, principalmente através de eventos, reuniões e encontros de formação, também chamadas de Salesianidade. Vale ressaltar que os valores, crenças e ritos institucionais evidenciam a relevância da cultura organizacional e se apresentam como elementos sustentadores das ações e práticas de uma instituição, contribuindo fundamentalmente para a realização das tarefas. Os elementos simbólicos podem ser percebidos quando se entra em qualquer casa Salesiana, pois é possível identificar nas entradas das instalações imagens, quadros do seu fundador Dom Bosco e painéis com frases ditas por ele. A linguagem dos meios de comunicação transmite os valores culturais e reforçam o lado religioso da instituição. O tradicional “bom dia, boa tarde e boa noite” também é um dos elementos simbólicos que mais se destacam, é um momento dedicado para refletir e conhecer as principais informações da organização. Ele já é adotado em todas as casas da congregação e foi recentemente levado para o ambiente universitário, traduzindo-se como um dos diferenciais nesse meio.
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