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DIREITO PROCESSUAL CIVIL 1 - RESUMO COMPLETO

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DIREITO PROCESSUAI CIVIL I
O direito processual civil é um ramo da ciência jurídica e uma das áreas do direito público que estabelece
as normas que disciplinam o exercício do poder estatal na prestação jurisdicional, que pode ser conflituosa
ou não.
O Objeto do DPC é o processo. A relação jurídica processual desencadeada por uma pretensão resistida.
Trilogia do direito Processual:
1. Jurisdição: poder-dever do Estado de compor um conflito de interesses.
2. Ação: direito autônomo, imaterial, e subjetivo de provocar a tutela jurisdicional do Estado.
3. Processo: instrumento de realização da função jurisdicional.
Para Greco, processo é “ instrumento de exercício da jurisdição impregnado de todas as garantias
fundamentais.”
Ou seja, Processo é o instrumento em que leva o direito material ao conhecimento do Juíz, permitindo o
ofício jurisdicional, sempre impregnando todas as garantias fundamentais.
Processo x Procedimento:
A. Processo - instrumento que permite o exercício do poder jurisdicional para a eliminação dos conflitos
e realização da justiça.
B. Procedimento - sequência de atos destinados a esse fim. (eliminação dos conflitos)
Espécies de processo:
I. Processo de conhecimento: combate uma crise de incerteza - ( o advogado leva a conhecimento do
juíz, para saber se a parte tem ou não o direito) .
II. Processo de execução: crise de inadimplemento (Juíz não precisa investigar se há ou não o direito,
já se tem o direito por estar declarado, ex: Rinaldo e zarzar).
- No CPC de 73, o processo cautelar e tutela antecipada era um tipo de processo a parte, no NCPC/2015
podemos pedir dentro do de conhecimento ou de execução. (tutelas provisórias urgentes).
Processo de conhecimento: “ Meio através do qual as partes levam suas argumentações, provas e
fundamentos ao conhecimento do juíz. Buscam sua comprovação e, assim, uma decisão favorável.”
O processo de conhecimento tem uma dupla finalidade: ou ele serve apenas para o juíz conhecer o direito
e dar uma resposta; ou ele é um processo que serve também quando a resposta for de conteúdo
condenatório ou mandamental, executar essa resposta nos mesmos autos de processo.
Processo de execução: “ meio através do qual se permite a satisfação do direito do credor.”
A atividade executiva admite duas espécies: 1. cumprimento de sentença 2. processo de execução.
A atividade satisfativa,portanto, está presente no processo de execução para executar titulos
extrajudiciais, mas também pode estar presente no processo de conhecimento para executar titulos
judiciais.
Espécies de procedimento:
1. Procedimento comum- procedimento padrão, genérico.
2. Procedimento especial - procedimento específico para determinado direito material.
Processo de conhecimento pelo procedimento comum:
CPC, ART 318. é o procedimento padrão aplicável a todas as causas salvo disposição contrária.
Processo de conhecimento pelo procedimento especial:
Rol exemplificativo: 539 ao 770, cpc.
Outros procedimentos especiais: legislação extravagante: mandado de segurança, lei de locações,
juízados especiais.
Processo de execução pelo procedimento comum: artigo 771, cpc.
Aquilo que for padrão// genérico.
Processo de execução pelo procedimento especial: execução contra a fazenda pública (910, cpc)(;
execução de alimentos (911 a 913, cpc) ; execução fiscal. (lei 6.830/80)
PRINCÍPIOS PROCESSUAIS CONSTITUCIONAIS:
1. Princípio da igualdade - (principío da isonomia) todos devem ser tratados com igualdade.
2. Princípio da inafastabilidade da jurisdição - a Jurisdição é inafastável, toda lesão e ameaça de lesão
você deve levar à jurisdição. 1) Princípio da indeclinabilidade - juíz não pode escolher o que julga ou não,
ele tem que julgar. 2) Princípio da indelegabilidade - a atividade da jurisdição não pode ser delegada,
deve ser realizada por quem tem o ofício jurisdicional, o JUÍZ.
3. Princípio da imparcialidade do juíz - Juíz deve ser imparcial diante do princípio da isonomia, tratar
com imparcialidade as partes.
4. Princípio do devido processo legal - durante a relação jurídica devem ser observadas todas as
garantias processuais. I) Princípio do contraditório - a possibilidade da manifestação das partes, de você
‘’interferir’’ no convencimento do juíz, através de provas e etc. II) Princípio da ampla defesa - a
manifestação das partes deve ser a mais ampla possível.
5. Princípio da razoável duração do processo - o processo deve iniciar, desenvolver e transitar em
julgado em um tempo razoável, equilibrado.
6. Princípio da motivação - necessidade de todas as decisões judiciais ter motivos, toda e qualquer
decisão devidamente motivadas.
PRINCÍPIOS PROCESSUAIS/ INFRACONSTITUCIONAIS:
O código processual vigente criou um livro específico para tratar dos princípios processuais, elencando
vários dos princípios constitucionais e acrescendo outros princípios fundamentais das relações
processuais.
7. Princípio da inércia: o processo se inicia quando a parte provoca a tutela jurisdicional.
8. Princípio da autocomposição: é permitida a arbitragem, as partes podem determinar o caminho do
conflito.
9. Princípio da boa-fé: todos que participam do processo, deve comportar-se com boa-fé.
10. Princípio da cooperação: todos os agentes do processo devem colaborar para que se obtenha a
resolução do conflito em tempo razoável.
11. Princípio da publicidade e fundamentações judiciais: os julgamentos devem ser publicados (exceto
os segredos de justiça) e fundamentados.
TRILOGIA DO DIREDITO PROCESSUAL CIVIL:
Ação + Processo + Jurisdição
AÇÃO
Direito de ação:
Qualifica-se como o direito conferido a todas as pessoas, fisicas e juridicas, de direito público e de
direito privado, inclusive entes despersonalizados, de solicitar ao Estado o exercicio da função jurisdicional,
a fim de que seja pacificado o conflito de interesses.
Abstração do direito de ação:
O direito de ação não garante à pessoa que o exercitou o reconhecimento do direito material que
teria sido violado por atos praticados por outrem, em face da sua abstração.
Condições da ação:
Diz respeito aos requisitos minimos que devem ser preenchidos para que seja afirmada a própria
validade e existência da ação, sem os quais mostra-se impossível a prolação da sentença de mérito, como
resposta às pretensões do autor. As condições da ação são o interesse agir, a possibilidade juridica do
pedido e a legitimidade das partes.
Elementos da ação:
Os elementos da ação são as partes, a causa de pedir e o pedido, sendo matéria relevante na
medida em que a Identificação dos elementos tem por objetivo impedir que uma ação seja mais de uma
vez julgada pelo mesmo juizo ou por juízos diversos, sem descuidar da importância dessa identificação
para a determinação da ocorrência da conexão, da continência ou da litispendência.
CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES:
Não obstante as várias classificações apresentadas pela doutrina, entendemos que a mais
significativa leva em conta a natureza da prestação jurisdicional perseguida pelo autor, de modo que as
ações podem ser de conhecimento, cautelar e de execução. Na primeira das espécies, temos as ações
condenatórias, as constitutivas, as declaratórias, as mandamentals e as executivas lato sensu.
1. Classificação quanto a natureza do provimento jurisdicional pretendido:
1. I - Ações Cognitivas/ de Conhecimento: seria aquela que visa o acertamento do direito pelo Estado-
juiz (conhecer o juiz de todos os argumentos pleiteados pelas partes autora, ré e terceiros intervenientes).
Ou seja, o juíz vai acertar o direito que foi pleiteado e provocou sua atividade jurisdicional.
Condenatórias - o autor pleteia a realização do conhecimento de uma prestação que o réu deve para ele. -
visa o cumprimento de uma prestação. ( que o juíz condene o Réu)
Mandamentals- O juíz não pede, o juíz MANDA.
Executivas lato sensu - Cumprimento de sentença. (satisfação de um direito que foi reconhecido numa
sentença.)
Constitutivas- Visa a criação, modificação ou a extinção. Exemplo: divórcio, rescisão contratual.
Declaratórias- declaração da existência, inexistênciaou o modo de ser de uma relação jurídica.
(Determinado direito existe?) - apenas declara, não tem efetivação. (ex: o jornalista que possivelmente
tinha se suicidado, sua esposa entrou com uma ação e o juíz declarou que não tinha sido, investigaram e
descobriram que foi suicídio, portanto, só declarou) exemplo: pedido de naturalização.
Só se vai exigir o cumprimento de sentença de uma ação condenatória.
1. II - Ações Executivas/de execução: busca-se a satisfação/realização de um direito que já foi
devidamente acertado
a) Cumprimento de Sentença (de Título Executivo Judicial, art. 515 do CPC);
b) de Título Extrajudicial (art. 784 CPC).
1. III - Tutelas Cautelares: Seriam aquelas em visam o acautelamento de uma ação, transformada em
processo, que tenha por escopo GARANTIR O BEM JURÍDICO "IN NATURA", DESDE QUE ESTEJAM
PREVISTOS 02 REQUISITOS FUNDAMENTAIS: QUAIS SEJAM:
A) . A EVIDÊNCIA DA EXISTÊNCIA DA PROBABILIDADE DO DIREITO ("fumus boni iuris"=fumaça do
bom direito)
B) É O PERIGO DE DANO OU RISCO AO RESULTADO ÚTIL DO PROCESSO ("PERICULUM IN
MORA"=perigo da demora);
Vale ressaltar que as tutelas cautelares podem ser invocadas tanto nas ações cognitivas quanto nas
executórias.
Exs.: Tutela Cautelar de Produção Antecipada de Prova/Ação de Conhecimento.
Exs.: Cumprimento de Sentença c/c pedido de Tutela Urgente Cautelar de Arresto/Sequestro, de
determinado para evitar que o executado fique em situação de insolvência. ( ex; evitar que ele venda seu
patrimônio para não cumprir a sentença)- CAUTELAR ANTECEDENTE DE ARRESTO/SEQUESTRO.
Obs. : As tutelas cautelares, como o próprio nome diz, visam a garantia do bem jurídico pretendido; a
garantia de que o processo não venha a sofrer uma ineficácia na prestação jurisdicional. (não venha a
sofrer um perecimento do direito) VIABILIZAR A EFICÁCIA DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL.
Obs 2: Todas as Tutelas de Urgência Cautelares/Antecipadas/Antecedentes/Incidentais, TÊM QUE SER
REQUERIDAS A PARTIR DO MOMENTO EM QUE HOUVER A EXISTÊNCIA DOS DOIS REQUISITOS
JUNTOS, SOMADOS (FUMUS BONI IURIS+PERICULUM IN MORA), QUE SERÃO REQUERIDAS "IN
LIMINE"= IMEDIATAMENTE/INCONTINENTI. (NÃO É ALTERNATIVO, É OBRIGATÓRIO)
Obs. 3: Estão previstas nos arts. 300, 305 a 310 DO CPC/15.
Tutela cautelar antecedente x incidental:
Antecedente: você vai requerê-la no momento em que invoca a pretensão do direito material diante o
estado juíz.
Incidental: pode ser feito em qualquer fase do processo de conhecimento, incluída a fase de cumprimento
de sentença, ou do processo de execução
2. Classificação das ações quanto a natureza da relação jurídica pretendida
A) Pessoais: serão fundadas sempre, imperiosamente, numa relação de direito material de uma pessoa +
pessoa (Ex.: Ação de Despejo por Falta de Pagamento - visto que é entre o locador e o locatário);
B) Ações Reais: são aquelas fundadas em uma relação de direito real (Exs.: Posse e Propriedade).
3. classificação das ações quanto o objeto do pedido mediato
- Pedido mediato = um bem jurídico pretendido (consequência da causa de pedir)
Causa de pedir remota - narração fatica
Causa de pedir próxima - fundamentação jurídica
Pedido é a consequência da fundamentação jurídica subdividida em pedido mediato e imediato.
Mediato - consequência do pedido imediato, ou seja, numa ação condenatória o pedido de condenação da
parte ré a indenizar o autor em danos morais, materiais, lucros cessantes. .. por outro lado, o pedido
mediato seria o valor condenado de “10 mil reais” em danos morais, “ 5 mil em danos materiais” e “2,500”
de lucros cessantes.
o pedido imediato envolve o restabelecimento do direito violado ou ameaçado, o pedido mediato como
desdobramento do imediato seria a consequência (pedido de danos morais e lucros cessantes)
Em suma: O pedido imediato, por exemplo, é o tipo de tutela jurisdicional que a parte deseja. Ou seja,
está relacionado ao que a parte quer e de que forma espera que o Judiciário se manifeste ao prestar a
tutela jurisdicional. Já o pedido mediato é o resultado prático que a parte tenciona ter.
1)MOBILIÁRIAS: são aquelas em que o bem jurídico pretendido é um bem móvel. (ação despejo)
2)IMOBILIÁRIAS: são aquelas em que o bem jurídico pretendido é um bem imóvel.
Ex 1 - Ação de despejo - ação pessoal; ação mobiliária
Ex 2- Ação reinvidicatória de automóvel - ação real, ação mobiliária.
PROCESSO
Processo é o instrumento utilizado pelo Estado para pacificar o conflito de interesses, após o exercício do
direito de ação pelo Autor, permitindo a atuação jurisdicional.
De início, pode-se afirmar que a doutrina costuma classificar o processo tendo em vista a atividade
desenvolvida pelo magistrado e a providência jurisdicional pretendida.
NÃO EXISTE MEDIDA CAUTELAR, EXISTE TUTELA!!!!
As tutelas cautelares não são mais consideradas como processos cautelares (como no antigo
CPC), agora são tutelas cautelares taxativas e podem estar presentes tanto no proc de
conhecimento como no de execução
TIPOS DE PROCESSO:
A) Tipo de Processo Cognitivo/Conhecimento: seria aquele em que o juiz, depois do ajuizamento do
direito de ação pelo titular do direito material, terá que conhecer transpassadas todas as fases do processo
(fase postulatória/Ordinatória, fase instrutória/probatória e fase decisória); nesse caso, o direito antes
duvidoso passa a estar DEVIDAMENTE ACERTADO.
Ex.: Levi emprestou R$ 10.000 a Ana Vitória, formalizando o contrato de empréstimo em um pedaço de
papel amassado. Nesse caso, o juiz que tem dúvida em relação ao direito de Levi vai determinar a ouvida
das partes, perícia (fase instrutória) e por último convencido o juiz do direito que lesado por Levi, prolata
sentença condenatória para Ana Vitória pague/indenize a Levi o valor não pago.
*Cognição cumprida/conhecida, dar-se-À INICIO a execução de titulo judicial/cumprimento de sentença*
B) Processo de Execução: é aquele em busca-se, pela prestação jurisdicional pretendida, a
satisfação/realização de um direito.
Ex: Mélvio formalizou empréstimo com Ruivão no valor de R$ 5.000, instrumentalizado mediante uma
Nota Promissória, cujo objeto da relação Obrigacional foi um contrato de empréstimo pessoal. Ato
contínuo, o vencimento do título de crédito se dera em 01/02/2022, sem quaisquer justificativas pelo
inadimplemento do devedor.
-Execução de titulo extrajudicial. Art 784
-Existência de nenhuma dúvida sobre o direito lesado já devidamente acertado, processo de execução de
titulo extrajudicial.
Requisitos p proc de execução: cartularidade, literalidade e autonomia.
Execução de titulo judicial ou extrajudicial? Tanto um quanto o outro o direito já foi devidamente acertado,
desde que tenham cumprido os requisitos de cartularidade, literalidade e autonomia. ( 783 os requisitos:
a) certeza b)liquidez c) exigibilidade
Judicial - art 515, i a ix
Extrajudicial - art 784, I a XII.
Medidas cautelares não são mais considerados processos cautelares.
PROCEDIMENTO
o procedimento diz respeito à forma como o processo se desenvolve, regulando os atos que são
praticados do inicio até o seu desfecho.
ato processual pode ser definido como o comportamento ou a manitestação externada pelas partes, pelo
magistrado e/ou pelos auxiliares da justiça, com a força suficiente para críar, modificar ou extinguir direitos
no âmbito processual, podendo ser praticado no ambiente da sede do juizo ou fora dos seus limites, como
ocorre, por exemplo, com a situação que envolve a inspeção judicial.
Tipos de Procedimento: Partindo-se do pressuposto que o procedimento é a forma como o processo vai
se desenvolver, desde a fase postulatória até a fase decisória, a doutrina a legislação/doutrina especificou
03 possibilidades de procedimentos, nomeadamente:
a) Procedimento/Rito Comum= seria aquele mais amplo/completo/complexo/demorado no que diz
respeito ao desenvolvimento dos atos processuais a serem realizados;
b) Procedimento/Rito Especial: apresenta-se de forma taxativa nos arts. 539 a 770 do CPC/15; diz-se
que esse tipo de procedimento os atos processuais serão mais céleres, menos complexosdo que o rito
comum;]
c) Procedimento/Rito Sumaríssimo: é aquele processo cujo trâmite se dará de forma mais: célere,
informal, simples, oral, etc..., no que diz respeito aos atos processuais a serem seguidos a partir da
invocação do direito de ação da parte, de acordo com os princípios elencados no art. 2o. da Lei 9.099/95
(JEC's) e art. 1o. da Lei 10.259/2001 (JEF's).( ex C)Conciliação x transação - métodos autocompositivos
de resolução de conflitos. )
RITO/PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
Aspectos gerais - o procedimento sumarissimo é aquele que de forma menos complexa desenvolve o
processo dependendo dos seguintes princípios: (Art 2º da lei 9.099/95 e 10.259/01)
A) Oralidade
B) Informalidade
C) Simplicidade
D) Celeridade
E) Economia processual
Buscando sempre as formas de autocomposição: conciliação ou transação
Pela leitura do artigo primeiro da lei 10.259/01 JEF’s e os princípios elencados no artigo no art 2 da lei
9.099/95 JEC’S também serão aplicados perante os JEF’s.
Obs - somente mei, microempresa e EPP (empresa de pequeno porte) podem configurar como parte
autora, agora como parte ré todas podem.
Importante: a autocomposição ao qual se refere a parte final do art 2º, diz respeito a forma
autocompositiva processual, lembrando que: a autocomposição extraprocessual ou extrajudicial são
aquelas formas de mediação/conciliação, transação e negociação que acontecem nas CEJUSC’S e
CPCM’s. ( a extrajudicial não existe processo, existe procedimento).
Enquanto no judicial, vocÊ entra com o processo e pode-se resolver com o método autocompositivo
processual.
Importante 2: competência é o fracionamento da jurisdição, vale ressaltar que a jurisdição é una e
indivisível.
O rito sumaríssimo torna a competência relativa. (O rito sumarissimo se dará pela competência relativa
em razão do valor da causa, isto é, a parte titular do direito material a ser invocado PODE optar em levar o
seu direito de agir tanto para os JEC’S quanto possibilita que tal direito seja levado para apreciação da
justiça cível comum estadual ou federal). Ou seja, relativa PORQUE PREVALECE A VONTADE DAS
PARTES.
Importante 3: a competência relativa é derrogável por vontade das partes. Enquanto que a competência
absoluta é inderrogável (não pode ser modificada por vontade das partes, uma vez que prevalece o
interesse público).
OBS: não pode exceder o valor de 40x o salário mínimo, que hoje daria: 48.480,00. (art 3º lei 9.099/95)
dos JEC’S. Enquanto os JEF’s são 60 salários minímos, que hoje daria 72.720,00. - Porque o orçamento
da União é bem maior que dos Estados.
O teto das ações a serem ajuizadas perante os JEF’s está contido no art 3 da lei 10.259/01.
O rito sumário NÃO EXISTE MAIS. (art 275, cpc 73) - só são vingentes para aqueles processos que
ainda estão tramitando. - isto está exposto nas disposições finais do NCPC.
IMPORTANTE: as ações que foram ajuízadas na vingencia do código de 73, nas quais faz alusão o
inciso II do art 3º da lei 9.099/95, ou seja, ações pelo procedimento sumário e que ainda não foram
decididas/julgadas seguiram o disposto no inciso ii, art 275, CPC/73.
artigo 3º, § 2º, os que não podem ser ajuizadas perante JEC.
Muito importante: carlos é credor de uma nota promissória no valor de 50 mil reais, pergunta-se esse
titulo executivo pode ser executado perante o JEC? Pode... mas por exceder o teto do juízado, precisa
constituir advogado. OU SEJA, a renúncia ao valor do crédito excedente ao teto terá que ser formalizado
por intermédio de advogado na petição inicial. (capacidade postulatória)
Quem não pode ser parte em juízados? Art 8º.
Até 20 salários mínimos (24.240,00), podemos ajuízar sozinhos, mas se for mais, precisará de advogado.
A assistência que pode ser simples ou liticonsorcial são formas de intervenção de terceiros, assim como
nomeadamente a denunciação da lide ao processo incidente de desconsideração da pessoa jurídica e por
‘’ amigo da corte’’. artigo 10 - NÃO É POSSÍVEL INTERVENÇÃO DE TERCEIRO, MAS É POSSÍVEL SIM
LITISCONSÓRCIO, TANTO NO POLO ATIVO QUANTO NO PASSIVO.
Na conciliação há o chamado Juiz leigo - faz-se necessário ser advogado por pelo menos 05 anos - não
pode advogar como advogado na área em que for juíz leigo.
 Art 11. Ministério Público - fiscal da lei em situações que envolvam interesse social, direito coletivo
relacionado a posse, propriedade, direito agrário...
 MP não pratica nenhum ato, quem pratica é o juíz, o MP só emite pareceres.
Atos processuais: Art. 12, 9.099/95 (também é falado sobre os atos processuais a partir do artigo 188,
NCPC)
- Contagem dos prazos - em dias ÚTEIS.
- A contagem do prazo tanto no rito sumarissímo quanto no rito comum, é em dias úteis, ou seja, o ato
processual para ser realizado e contado o prazo deve ser excluido o dia da publicação do ato no PJE, e
incluido o dia do vencimento.
Obs - nulidade processual seria a ineficácia do ato praticado pela parte sujeito da relação processual. (art
13, §1)
Obs - comunicação dos atos processuais podem se dar pelas partes ou pelo juízo: carta precatória é a
comunicação de um ato processual realizada entre os juízos de mesma hierarquia. Juizo deprecante é
aquele que solicita a realização do ato e comunica originariamente. Juízo deprecado por sua vez é aquele
juíz de mesma hierarquia que vai cumprir o ato solicitado a comunicação pelo deprecante.
Carta de ordem - juizo superior comunica o ato a um juiz inferior
Carta rogatória - comunicação de atos processuais entre autoridade brasileira e estrangeira
Carta precatória - comunicação de atos processuais entre juizos de mesma hierarquia
Carta arbitral - comunicação de atos processuais entre um juízo de arbitragem e um juíz de direito quando
tiver uma tutela de urgência a ser praticada.
PEDIDO:
O pedido seria a parte mais importante da P.I ou da queixa, em que a parte requer ao estado-juíz que seja
reestabelecido o direito que foi lesado, vilimpendiado, descumprido na relação de direito material. Vale
ressaltar que, se a parte não pedir, o juíz não poderá atender nem tampouco pedir por ela. - art 14
- pode ser feito de forma escrita ou oral
- Preâmbulo ou Qualificação das Partes: I - o nome, a qualificação e o endereço das partes;
Causa de Pedir ou Causa Petendi:
Remota seria a narração fática/os fatos verdadeiramente como aconteceram/princípio da Boa-fé Objetiva;
Próxima seria fundamentação jurídica/mérito/direito previsto na norma de conduta e demonstrado o seu
descumprimento (lesão, ameaça a direito).
- o objeto seria o tipo de vlipêndio ou ameaça identificado no direito material e o valor da causa o valor a
ser restabelecido de acordo com a lesão/ameaça que foi devidamente praticada.
Obs. Importante (Pedido Alternativo ou Cumulativo): Ex.: Requer que seja o demandado condenado em
Danos Morais ou alternativamente em Danos Materiais, no valor de R$ 48.480,00; Por sua vez no pedido
cumulativo, temos a seguinte situação: a) seja condenada em danos morais no valor de R$20.000; b) tbm
se requer a condenação em danos materiais no valor de R$ 10.000; e, cumulativamente, c) tbm. em lucros
cessantes no valor de R$18.480,00.
Obs. Importante (Formas de Defesa do Réu): O réu pode se defender de duas formas, à luz do direito
processual civil, quais sejam: a) defesas diretas= contestação, que seria a principal forma de defesa do
demandado e a reconvenção, que seria uma espécie de contra-golpe que o réu dá em relação ao autor,
alegando, na primeira oportunidade de falar nos autos, que o direito que está sendo pleiteado pelo autor-
RECONVINDO não pertence a este e sim ao DEMANDADO-RECONVINTE.
Já as defesas indiretas são aquelas que não atacam o mérito, como as diretas, e sim questões de
natureza meramente FORMAIS; ou seja, são as chamadas PRELIMINARES, contidas segundo o disposto
no art, 337 incs. l a XIll, do CPC/15.
Obs. Importante: o Pedido de Contraposto substitui a reconvenção no Rito Sumaríssimo, vide par.
ún., do art. 17 c/c 31 da Lei 9.099/95.- NAO TEM RECONVENÇÃO
Importante : 1a. Forma de Citação ( ato de comunicar a outra parte queexiste um processo contra ela) =
correio/AR/via postal; 2a. Forma de Citação= porteiro ou empregado que trabalhe na recepção da E.l. ou
S.E. 3a. Forma de Citação= por Oficial de Justiça que seria um auxiliar do Poder Judiciário que tem FÉ DE
OFÍCIO.
Obs. Importante: Revelia= instituto jurídico atribuído ao réu-revel, como penalização máxima pelo fato de
não ter contestado o pedido(s) formulado (s) pelo autor na sua
exordial/petição inicial/queixa ou a revelia tbm será atribuída ao réu CASO ELE NÃO COMPAREÇA A
AUD. DE TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO OU AUD. INSTRUÇÃO PREVIAMENTE MARCADA. Extinção
do processo sem julgamento de mérito.
Importante (Ato Atentatório a Dignidade da Justiça): § 2° As partes comunicarão ao juízo as mudanças de
endereço ocorridas no curso do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local
anteriormente indicado, na ausência da comunicação.
Obs. Importante (Audiências remotas por conta da Pandemia): § 2° É cabível a conciliação não presencial
conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos tecnológicos disponíveis de transmissão de
sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com
os anexos pertinentes.
Obs. Importante (incidência dos Efeitos da Revelia ao réu/demandado): Art. 23. Se o demandado não
comparecer ou recusar-se a participar da tentativa de conciliação não presencial, o Juiz togado proferirá
sentença.
Sentença com resolução de mérito: coisa julgada MATERIAL
Obs. Importante (Impossibilidade de interposição de Recurso Inominado): Art. 26. Ao término da instrução,
ou nos cinco dias subseqüentes, o árbitro apresentará o laudo ao Juiz togado para homologação por
sentença irrecorrível.
Resposta exercícios:
quanto ao Tipo de Provimento Jurisdicional Pretendido, podemos cumular dois tipos de ações de
conhecimento numa única ação??
Sim, desde que o objeto da ação seja o mesmo para as duas modalidades.
Pelo princípio da economia processual, posso cumular duas ações em uma única.
Exemplo; ação de inexistência de divida c/c danos morais
2a.) É correta a assertiva que diz que as Câmaras Privadas de Conciliação e Mediação-CPCM's seriam
espécies de Juizados Especiais Cíveis Estaduais e Federais mais céleres??? Nesse contexto, podemos
dizer que os mesmos princípios aplicados aos JEC's ou JEF's seriam também aplicados às CPCM's???.
Argumente de acordo com a doutrina e legislação vigente. Mínimo, 15 (quinze) linhas.
Não é uma espécie de juizado a CPCM é “um orgão auxiliar do poder judiciário que tem como fim precípuo
de desafogar o poder judiciário, sem a estrutura do poder judiciário”. Ou seja, são instituições públicas ou
privadas que vão auxiliar o poder judiciário no atendimento fora do limite da atuação do poder jurisdicional
estatal, fora das comarcas da justiça, para dar um atendimento mais ‘’ próximo’’ informalizado, a
população pobre na forma da lei.
O judiciário faz parte da estrutura do poder judiciário Nacional,
Sim, tem os mesmos princípios. Artigos 166
Lei de mediação 13.145, art 2.
Fases do processo: (rito comum, especial e sumaríssimo):
A) postulatória/ordinatória - é aquela em que a parte titular do direito de ação invocará a sua pretensão
do direito material que foi lesada/ameaçada, desde que cumprindo os requisitos de admissibilidade para o
ajuizamento da petição inicial.
B) Instrutória/probatória/ordinatória - nessa fase o juíz vai determinar que todas as provas sejam
apresentadas pelas partes, ainda não apresentadas para que o mesmo conheça e se convença pelo
princípio da verdade real, no sentido de formar seu juízo valorativo.
C) Decisória: nesse momento do processo, o juíz já está apto para por termo ao processo (encerrar a
relação processual), julgando o mérito de tudo que já foi devidamente instruído e comprovado, e assim
prolatar uma sentença definitiva.
Instrução e julgamento rito sumaríssimo: art 27.
Audiência de instrução e julgamento no rito sumaríssimo é UNA.
Obs: Art. 28. Na audiência de instrução e julgamento serão ouvidas as partes, colhida a prova e, em
seguida, proferida a sentença.
Art 29, par. Único: princípio do contraditório ( exercício da ampla defesa). Sobre os documentos
apresentados por uma das partes, manifestar-se-á imediatamente a parte contrária, sem interrupção da
audiência.
Da Resposta do Réu: art 30 e 31.
OBS: incidente processual de impedimento e suspeisão : estão diretamente relacionados ao princípio da
imparcialidade do juíz, arguição de impedimento ou de suspeisão.
No impedimento parte-se do pressuposto de um requisito objetivo que atrelará assim o magistrado a uma
das partes. Art 144, CPC.
Por outro lado, a arguição de suspeisão quando houver um critério subjetivo que atrelará o juíz a uma
das partes do processo em que o magistrado tiver presidindo. A suspensão está prevista nos artigos 145
do cpc.
OBS: o pedido de contraposto Não se admitirá a reconvenção. É lícito ao réu, na contestação, formular
pedido em seu favor, nos limites do art. 3º desta Lei, desde que fundado nos mesmos fatos que constituem
objeto da controvérsia.
Parágrafo único. O autor poderá responder ao pedido do réu na própria audiência ou requerer a
designação da nova data, que será desde logo fixada, cientes todos os presentes. ( no caso, continuação
da audiência, não há nova audiência pq a audiência é U N A )
DAS PROVAS:
base de qualquer direito, não existe direito sem provas.
- princípios da valoração e da verdade real para nortear decisão do juíz.
Obs- prova técnica ou pericial Art. 35. Quando a prova do fato exigir, o Juiz poderá inquirir técnicos de sua
confiança, permitida às partes a apresentação de parecer técnico.
Da Sentença: último ato que o juíz pratica, ele dá termo ao processo.
1. Ato pelo qual o juíz põe termo ao processo, ou seja, encerra a sua atividade judicante. (jurisdicional
Estatal)
2. Requisitos da sentença: 489, CPC. (mas no rito sumaríssimo dispensa-se algumas coisas, como por
exemplo: o relatório, visto que visa a celeridade)
Obs: elementos da sentença: dispensa-se o relatório vide art 39, 9.099/95.ENTRETANTO, os fundamentos
e dispositivos são necessários.
Obs : sentença ilíquida seria aquela que lhe falta liquidez, determinação, quantificação literal, art 38, parag.
Unico. Ou seja, AQUELA QUE NÃO É DETERMINADA NEM DETERMINÁVEL.
3. Caso a sentença não seja favorável, podemos recorrer, para os colégios recursais. São os que
funcionam como 2 instância dos JEC’s ou JEF’s.
- não se admite a parte desassistida de advogado na 2 instância do rito sumaríssimo,
NECESSIDADE IMPERIOSA DA CAPACIDADE POSTULATÓRIA DO ADVOGADO NA FASE
RECURSAL DOS JEC’S OU JEF’S, CONSOANTE PARÁGRAFO 2º ART 41.
- não se admite recurso inominado oral. recurso será interposto no prazo de dez dias, contados da
ciência da sentença, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente
Obs importante: recolhimento das custas no recurso inominado = a deserção do recurso seria a sua não
apreciação por falta do recolhimento de custas processuais.
OBS: efeito devolutivo é aquele que vai devolver a matéria para ser reexaminada ou reanalizada por uma
instância superior àquela que prolatou a decisão recorrida.
Já o efeito suspensivo, ´é aquele que o recurso recebido e a matéria devolvida suspenderá os efeitos da
decisão monocrática até se ter o trânsito em julgado em grau recursal.
Do acórdão que decidir reiterando pela decisão monocrática, cabe algum tipo de recurso para
alguma outra instância?
Sim, cabe recurso extraordinário, no prazo de 15 dias, a ser interposto diretamente no Supremo.
E porque não é o recurso especial direto no STJ? PORQUE os colégios recursais não são tribunais, e
o STJ é competente para processar e julgar decisões ouriundas de tribunais inferiores.
Embargos de declaração: 1.022, CPC. ( 05 dias de prazo, pode ser oral ou escrito) - artigo 42, 9.099.
Da Extinção do Processo Sem Julgamento do Mérito; sentença terminativa.
A partir do art 51, 9.099/95
Das Despesas; primeiro grau é dispensado os custos, na fase recursalTEM que recolher preparo. Art 54
- declaração de hipossufiência/pobreza deverá ser juntada aos Autos para solicitar os benefícios da justiça
gratuíta.
Art. 56. Instituído o Juizado Especial, serão implantadas as curadorias necessárias e o serviço de
assistência judiciária.
Art. 57. O acordo extrajudicial, de qualquer natureza ou valor, poderá ser homologado, no juízo
competente, independentemente de termo, valendo a sentença como título executivo judicial.
Parágrafo único. Valerá como título extrajudicial o acordo celebrado pelas partes, por instrumento
escrito, referendado pelo órgão competente do Ministério Público.
Art. 58. As normas de organização judiciária local poderão estender a conciliação prevista nos arts.
22 e 23 a causas não abrangidas por esta Lei.
Art. 59. Não se admitirá ação rescisória nas causas sujeitas ao procedimento instituído por esta Lei.
- não se admite ação rescisória em rito sumaríssimo.
LEI 10.259/01 - JEF’S.
Art. 3º - Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência
da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.
§ 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas: (olhar na lei)
- Quando não cabe a JEF, ajuízar a justiça Federal, os juízes monocráticos federais podem julgar.
- Ajuizar na Seção judiciária do respectivo estado-membro. Art 109, CF.
- Obs - obrigações vincendas: que ainda vão vencer as prestações, para ser ajuizada no JEF, NÃO pode
ultrapassar 60 salários mínimos, Art 3º,§2º.
- OBS- Competência absoluta é inderrogável (não pode ser modificada pela vontade das partes ) § 3º -
INTERESSE PÚBLICO > PRIVADO. - questão de ordem pública.
- OBS- tutelas cautelares INCIDENTAIS - artigo 4 do JEF, desde que presentes os requisitos criteriosos ‘’
fomus boni iuris e periculum in mora’’.
- Obs - art 7. ( comunicação de atos processuais) que não sejam entre juízos.
- Art. 7o As citações e intimações da União serão feitas na forma prevista nos arts. 35 a 38 da Lei
Complementar no 73, de 10 de fevereiro de 1993.
- Parágrafo único. A citação das autarquias, fundações e empresas públicas será feita na pessoa do
representante máximo da entidade, no local onde proposta a causa, quando ali instalado seu escritório ou
representação; se não, na sede da entidade.
- OBS: A CONTAGEM de prazo para interposição de recurso quando se tratar de pessoa jurídica de direito
público interno será em dobro no rito COMUM OU ESPECIAL, NO SUMARÍSSIMO NÃO (art 9)
- Obs- poderes especiais dos ritos comum em especial, quando forem Outorgados pelo mandante ao
mandatário do instrumento de Mandato/Procuração. NO RITO SUMARÍSSIMO NÃO É NECESSÁRIO.
Art. 10. As partes poderão designar, por escrito, representantes para a causa, advogado ou não.
Parágrafo único. Os representantes judiciais da União, autarquias, fundações e empresas
públicas federais, bem como os indicados na forma do caput, ficam autorizados a conciliar,
transigir ou desistir, nos processos da competência dos Juizados Especiais Federais.
- OBS - quem paga os honorários da perícia art 12,§1º.
Qual é o recurso cabivel em face de decisão do colégio recursal? EXTRAORDINÁRIO, para o stf.
O STF é competente para julgar.
Jurisdição
Pelo princípio da vedação da autotutela não podemos criar um direito particular, uma vez que o direito
processual é público e a jurisdição é aquela ÚNICA capaz, através do poder judiciário (poder investido
pela CF) de espancar uma pacificação social em relações em que não sejam possível
autocompositivamente.
Automaticamente um poder único será investido de jurisdição, e esse poder único vai ser chamado de
poder jurisdicional. - vedação da autotutela
JURISDIÇÃO: “ poder conferido ao Estado para solucionar os conflitos de interesses não eliminados no
âmbito extrajudicial através da acomodação de um dos sujeitos da lide, quase afastando a possibilidade
de o prejudicado espancar o conflito através da intitulada autodefesa ou autotutela. “
Espécies:
A jurisdição é gênero, desdobrando-se nas espécies da jurisdição contenciosa e da jurisdição
voluntária/graciosa, que se aproxima da função administrativa assumida pelo Estado. Na primeira
espécie temos partes, processo e sentença traumática, enquanto na segunda temos interessados,
procedimento e sentença meramente homologatória ou permissiva da prática de um ato.
Competência é o fracionamento da jurisdição. - Liebman.
- Competência é a delimitação do exercício legítimo da jurisdição.
- a competência é um requisito necessário para ajuizar uma ação. - art 319, I.- precisamos colocar
no intróito.
Competência material = competência de juízo. ( ex: vara cível, vara de família)
Quem vai ser competente para julgar uma ação rescisória? Uma das camaras cíveis de direito
privado do TJ de Pernambuco.
A JURISDIÇÃO É UNA E INDIVISIVEL,.
Art 16- ncpc
Quem tem competencia para julgar o que? Art 21
Obs: competência interna/internacional/ concorrente: tanto pode ser exercido pela autoridade
judiciária Brasileira, ou ao mesmo tempo pela autoridade judiciária estrangeira. Vide artigos 21 e 22
do cpc/15.
- NÃO VAI INDUZIR A LITISPENDÊNCIA, somente quando nos depararmos a competência exclusiva
nacional.
- MP não é competência e sim atribuição.
-Artigo 23- competência exclusiva brasileira
COMPETÊNCIA INTERNA EXCLUSIVA: compete apenas, somente, autoridade judiciária brasileira
processar e julgar as matérias art 23, cpc.
Art 24: competência concorrente também - NÃO induz litispendência
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE - O HDE, RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL, AÇÃO RESCISÓRIA E
CONCESSÃO DO EXEQUATUR SÃO PROCESSOS DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DOS
TRIBUNAIS. - STJ.
Obs - são processos de competência originária dos tribunais:
A) Hde - homologação de decisão estrangeira
B) Concessão do exequatur (execute-se)
C) Ação rescisória
D) Reclamação constitucional
Sucedâneos recursais.
Parágrafo único do artigo 24, nesse caso, o stj que é o tribunal competente deverá solicitar do país de
origem a ocorrência do trânsito em julgado da decisão do tribunal estrangeiro.
Artigo 25 competência exclusiva estrangeira.
No caso de ana comprar na amazon com foro exclusivo lá, ajuizar aqui a ação e o réu não “responder”
nada na contestação, falamos em prorrogação da compet. Art 63
OBS SO SE PRORROGA COMPETÊNCIA QUANDO SE TRATAR DE COMPETÊNCIA RELATIVA. - nas
ações que versarem sobre valor da causa e território
Contrato eletronico - e-comerce: nesse caso, prevalecerá autoridade judiciária estrangeira caso as partes
tenham eleito o foro do país de origem fornecedor do produto ou prestador de serviços.
Cooperação internacional art 26-
Ministério das relações exteriores - MRE - nesse caso, § 1º Na ausência de tratado, a cooperação jurídica
internacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática.
Obs - tradução pelos consulados e embaixadas: Art. 41. Considera-se autêntico o documento que instruir
pedido de cooperação jurídica internacional, inclusive tradução para a língua portuguesa, quando
encaminhado ao Estado brasileiro por meio de autoridade central ou por via diplomática, dispensando-se
ajuramentação, autenticação ou qualquer procedimento de legalização.
Competencia originária e derivada: - regra geral a compet originária é exercida pelo juiz de direito
de primeira, segunda ou terceiro entrâncias processando e julgando em primeira instância. Juízo
monocrático/singular/primeiro grau
Em contrapatida a competencia derivada, em regra geral, é exercida pelos tribunais recursais,
exceto; os processos de competência originária dos tribunais, quais sejam:
E) Hde - homologação de decisão estrangeira
F) Concessão do exequatur (execute-se)
G) Ação rescisória
H) Reclamação constitucional
Além dos incidentes também de competências dos tribunais,
Art 43- obs - princípio da perpetuatio jurisdictionis - perpetuação da jurisdição - Art. 43. Determina-se a
competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as
modificaçõesdo estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão
judiciário ou alterarem a competência absoluta. - se a ação foi ajuizada em olinda e eu me mudo pra joão
pessoa, a ação continua em olinda.
Artigo 45 - competência da união é exclusiva na justiça federal.
 Obs - execução fiscal: toda ação em que o credor é a fazenda pública = no foro de domícilio do réu,
ou no lugar onde for encontrado.
 Obs- competência absoluta - ação de reintegração de posse e ação de manutenção de posse. - rito
especial - art 47 § 2º.
 Obs art 48 - direito sucessório - inventário: rito comum - foro de domicilio do de cujus.
 Art 49 - do ausente, foro da útlima residência.
 Art 52- varas da fazenda pública. - as ações em que a união, estado-membro, DF, municípios,
autarquias, empresas-públicas e fundações serão ajuízadas nas varas da fazenda pública.
Em razão do território (lugar) e valor - competencia RELATIVA
Em razão da matéria, função ou pessoa - competência ABSOLUTA
 Ações de reparação de dano de qualquer natureza - será competente o foro de onde ocorreu aquele
fato.
Momento de fixação da competência: ‘’a competência é fixada no momento da propositura da ação,
sendo irrelevante as modificações de fato ocorridas no processo após o examinado momento, exceto nas
hipóteses que envolvem a competência em razão da matéria e da hierarquia, por nos encontrarmos diante
de situações atinentes a competência absoluta. ‘’
Forma de fixação da competência: “ a competência é fixada por exclusão, devendo o interessado
primeiro verificar se seria hipótese de competência das justiças especializadas (militar, eleitoral e do
trabalho), para depois fixar a competência em favor da justiça comum estadual.’’
Fixação da competência no âmbito da justiça comum estadual:
A Fixação da competência no âmbito da justiça comum estadual passa pela definição do foro (comarca) e
do juízo (vara) competentes, trabalho a ser empreendido com desdobramento na análise da natureza
jurídica da ação a ser proposta, se de direito real ou de direito pessoal. A ação de direito real deve ser
proposta no foro de situação da coisa, enquanto a de direito pessoal, como regra, deve ser proposta no
foro do domicilio do réu, ressalvadas as hipóteses dos foros especiais. A fixação do juízo competente
passa pela análise das normas inseridas nos códigos de organização judiciária, variando em cada estado
da federação.
Competência absoluta é caracterizada pela indisponibilidade da regra competencial, sendo fixada pelo
interesse público, dizendo respeito a matéria e à hierarquia.
A competência relativa é caracterizada pela disponibilidade da regra competencial , sendo fixada por
interesses das partes dizendo respeito ao valor e ao território.
Modificação da competência
Diz respeito à possibilidade de deslocamento da competência em favor do juízo diverso do que foi
inicialmente indicado para solucionar o conflito de interesses. É situação apenas vista na competência
relativa. Pode ocorrer pela continência, pela conexão ou pela estipulação do foro de eleição.
Exemplo de conexão: divórcio + separação de corpos. São conexas as ações de acordo com a leitura do
art 55. - quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir ( narração fática e fundamentação jurídica) .
Continência - de acordo com o art 56- exemplo: peço danos morais numa vara, depois ajuízo outra ação
pedindo morais e materiais em outra vara, a causa de pedir é a mesma, então essa segunda ação é
continente porque é mais ampla, já a primeira é contida = a ação 1 será extinta sem resolução de mérito, e
a segunda será julgada pelo juíz.
incompetência: pode ser absoluta ou relativa.
Deve ser alegado na primeira oportunidade que o réu tiver de fazer sua defesa.- princípio
inquisitivo art 64, - art 337,II, NCPC.
 OBS: foro de eleição se transmite para os herdeiros e sucessores das partes contratantes ou
contraentes do NJ formalizado.
 OBS IMPORTANTE - casos de tutela de urgência: §4º.
 Conflito positivo de competência -1 ou mais juízes se declaram competentes.

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