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1- Início Focal 2- Início Generalizado 3- Início Desconhecido Perceptivas Disperceptivas Parciais Complexas Parciais Simples Psíquicas Discognitivas Tônico-clônicos secundárias generalizadas Duração; Memória do evento; Período pré-ictal (antes da crise); Período pós-ictal (após a crise); Aula Neurologia - Crises Epiléticas e Epilepsia Ocorrência de sinais e sintomas súbditos e transitórios decorrentes de atividade neuronal excessiva (hipersincronização). Classificação das crises - ILAE 2017 Esquema Simplificado Na convulsão sempre tem abalo motor - essa é a diferença entre crise epilética e crise convulsiva. Termos não mais utilizados: Anamnese é importante perguntar: Início Motor Início Não Motor Focal evoluindo para tônico- clônica bilateral Motoras: -Tônico-clônicas Outras motoras Não motoras (ausências) 4- Não Classificadas Motoras: -Tônico-clônicas Espasmos epiléticos Não motoras (ausências) ANA RAQUEL DE PAULA RICARTEANA RAQUEL DE PAULA RICARTE Cutâneos Neurologicos Aumentos de Lactato - pode ser usado de 2-4 horas Aumentos de prolactina: uso muito limitado CPK, LDH, cortisol, leucocitose e outros - sem acurácia Confiabilidade no que o paciente conta - pedir para filmar é uma opção Eletroencefalograma (realizar precoce ajuda muito no diagnóstico) Aula Neurologia - Crises Epiléticas e Epilepsia Diagnósticos Principal diagnóstico diferencial é a SINCOPE: Em relação ao exame físico do paciente com suspeita de epilepsia, não há diferença na avaliação, porém podemos ter alguns achados específicos: Exames Laboratoriais - ajudam no diagnóstico - não fecham o diagnóstico Dificuldades no Diagnóstico: Síncope - não é do neurologista, é do cardiologista AIT - Ataque Isquêmico Transitório Distúrbios do Sono Crise não Epilética de Origem Psicogênica - CNEP Amnésia Global Transitória Ataque de Pânico Na síncope: Movimentos convulsivos (70-90%) Abertura Ocular (76%) Incontinência (40%) Quedas em hipotonia Modedura de língua é rara (4%) Confusão pós-ictal <30 segundos Na crise tônico clônica: Movimentos convulsivos (100%) Abertura Ocular (97%) Incontinência (23%) Quedas em rigidez Modedura de língua é rara (26%) Confusão pós-ictal > 2 minutos ANA RAQUEL DE PAULA RICARTEANA RAQUEL DE PAULA RICARTE Causas merabólicas: <24 horas AVC, TCE, Cirurgia, encefalopatia: <7 dias Hematoma subfdural Infecção ativa do SNC Tumor do SNC: crise sintomática progressiva Crise sintomátcia remota: > 7 dias Redução da ingestão por 7-48 horas CTCG Sintomas de abstinência: tremor, taquicardia e sudorese Diazepam e/ou fenobarbital Gravidez e puerpério Sintomas de pré eclampsia: hipertensão, proteinúria, edema; Cefaléia e alteraçoes visuais precedem a crise Crises focais com evolução para tônico-clônico bilateral; Sulfato de magnésio - droga de escolha. Aula Neurologia - Crises Epiléticas e Epilepsia A crise é provocada? Crise sintomática aguda: provocada por uma causa sistêmica/neurológica Cise não provocada Medicações, intoxicações por álcool e outras drogas (Provocada Aguda) Síndrome de abstinência alcoólica (Provocada Aguda) Eclampsia (Provocada Aguda) Crise Sintomática Aguda Crise não provocada Crise provocada Crise sintomática remota ANA RAQUEL DE PAULA RICARTEANA RAQUEL DE PAULA RICARTE 1 Crise - Todos Recorrência: Ausência de estudos sistemáticos para punção lombar na 1 crise. Considerar em: suspeita de infecção do SNC e hemorragia subaracnóideo Sem causa aparente Risco de recorrência Para ser considerada epilepsia, é necessária, ao menos, 2 crises epilépticas com intervalo maior que 24 horas entre elas. Um crise não provocada (ou reflexa) e chance de ocorrência de uma nova crise estimada em pelo menor 60% nos próximos 10 anos. Diagnóstico de uma síndrome epilética Aula Neurologia - Crises Epiléticas e Epilepsia Neuroimagem: TCE, Déficits neurológicos, rebaixamento de sensório persistente, sem imagem prévia. Eletroencefalograma Punção Lombar: Crises não provocadas: Define-se como crise epiléptica a ocorrência de manifestações clínicas decorrentes atividade da neuronal cerebral anormal excessiva ou síncrona, local ou generalizada. Epilepsia é um transtorno do encéfalo caracterizado por predisposição persistente de gerar crises epilépticas. ANA RAQUEL DE PAULA RICARTEANA RAQUEL DE PAULA RICARTE Crises Epiléticas Epilepsia Crise Epilética na Urgência 1º PASSO 2º PASSO Definir se é crise epilética. DD: síncope, CNEP AIT, AGT, ataque de pânico Definir se é crise provocada x não provocada Solicitar exames laboratoriais: íons, glicemia, HMG, função renal + exames direcionados Indivíduos que tiveram uma síndrome epilética idade-dependente, mas agora passaram da idade venerável; Indivíduos que permaneceram livres de crises por pelo menor 10 anos, sem medicações anticrise nos últimos 5 anos. Alteração de neuroimagem Alterações estruturais; Alterações eletroencefalográficas; Crises durante o sono; Aula Neurologia - Crises Epiléticas e Epilepsia Nunca falamos em curar para epilepsia - Epilepsia Resolvida. Maior risco de recorrência após a primeira crise. ANA RAQUEL DE PAULA RICARTEANA RAQUEL DE PAULA RICARTE Punção lombar: se suspeita de encefalite/meningite e hemorragia subaracnoide TCC: sempre na 1º crise Pacientes epiléticos: casos selecionados EEC: sempre na 1º crise não provocada (pode ser ambulatorial) 3º PASSO Preciso hidantoinizar? Crises recorrentes ou status Preciso iniciar MAC? Crise sintomática aguda/provocada: casos selecionados Crise não provocada: avaliar risco de recorrência (alterações em neuroimagem, EEG, crises durante o sono) 4º PASSO Pós-ictal prolongado, tratar ou investigar fator preciptante, status: INTERNAR Status, critéticos de instabilidade, até retorno ao estado basal: EMERGÊNCIA Paciente estável, sem recorrência de crises ou alterações neurológicoas após 6 horas: ALTA MOV + GC Lateralizar e segurar a cabeça (se paciente estiver em superfície rígida) Diazepam 10mg EV ou Midazolan 10mg IM, se crise n!ao cessar espontaneamente; Avaliar necessidade de dose de ataque de Fenitoína; Exame Clínico + Exames complementares. Informar fatores que podem diminuir o limiar convulsivo; Atividades de risco; Informações sobre direção de veículos categoria B apenas; Em uso de MAC: 1 ano sem crises, laudo médico e comprovação de adesão ao tratamento; Desmame de MAC: 2 anos sem crises, 6 meses após suspensão do medicamento, parecer médico; Informar sobre risco de rash e perguntar ativamente sobre efeitos adversos; Atestado médico: considerar atividades físicas. Aula Neurologia - Crises Epiléticas e Epilepsia Durante a crise: Orientações Gerais ANA RAQUEL DE PAULA RICARTEANA RAQUEL DE PAULA RICARTE
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