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CARDIOLOGIA Carolina Ferreira SOPROS SISTÓLICOS -São classificados em: *Sopro sistólico de ejeção *Sopro sistólico de regurgitação 1. SOPRO SISTÓLICO DE EJEÇÃO -São causados por estenose da valva aórtica ou pulmonar -Originam durante o período de ejeção ventricular -Começa alguns centésimos de segundo após a 1 ª bulha, intervalo que corresponde à fase de contração isovolumétrica -Ejeção lenta -Termina antes da 2º bulha 2. SOPRO SISTÓLICO DE REGURGITAÇÃO -É audível desde o início da sístole -Aparece c/ a 1 ª bulha, recobrindo-a e mascarando-a -Ocupa todo o período sistólico c/ intensidade + ou menos igual -Termina imediatamente antes da 2º bulha ou pode recobri-la -São causados pela regurgitação de sangue dos ventrículos p/ os átrios, quando há insuficiência mitral ou tricúspide ou de um ventrículo p/ o outro, quando existe uma comunicação entre eles SOPROS DIASTÓLICOS -Aparecem durante a diástole e, conforme o momento em que nela se situam, são classificados em: *Protodiastólicos *Mesodiastólicos *Telediastólicos *Pré-sistólicos -Ocorrem em 2 grupos de afecções: estenoses atrioventriculares (mitral e tricúspide) e insuficiência das valvas aórtica e pulmonar -São sopros de baixa frequência e tonalidade grave, o que lhes confere o caráter de "ruflar” designação muito usada para caracterizá-los ESTENOSE AÓRTICA -Consiste na redução do orifício da valva aórtica e em alterações da via de saída do ventrículo esquerdo -Causas: malformação congênita, moléstia reumática ou degeneração senil c/ deposição de cálcio -Características do sopro:Sopro sistólico de ejeção, rude e especialmente CARDIOLOGIA Carolina Ferreira alto. Este sopro pode ter um pico sistólico precoce c/ uma curta duração, um pico relativamente tardio c/ uma duração prolongada, ou todas as gradações entre essas situações. Quanto + tardio o pico do sopro, + grave é a obstrução - Localização: no foco aórtico c/ irradiação p/ cima, em direção à face lateral direita do pescoço -Irradiação: p/ os vasos do pescoço, pois o sangue que flui pela valva aórtica se dirige àquela direção, p/ o foco pulmonar e p/ clavícula e carótida quando o paciente está inclinado p/ frente - O sopro costuma ser chamado de granuloso -Pulso: pulso tardus e parvus (ascenção lenta e sustentada + amplitude fraca) e pulsos periférico e carotídeo de amplitude reduzida e ascensão lenta (pulsus tardus, mollus et parvus), ESTENOSE PULMONAR: - Ocorre devido as valvas semilunares serem malformadas, c/ aspecto em cúpula c/ um orifício central ou próximo ao centro o que impossibilita a abertura normal da valva -Causas: é de origem congênita estenose pulmonar valvar -Características do sopro: é um sopro sistólico de ejeção, crescendo- decrescendo e máximo na área pulmonar. O sopro começa após B1 e pode se estender até o componente pulmonar de B2 -Localização: na região paraesternal esquerda do 2º ou 4º espaço intercostal -Pulso: o pulso radial tem amplitude diminuída -Não irradia INSUFICIÊNCIA MITRAL: -Consiste no fechamento incompleto da valva mitral c/ refluxo de sangue p/ o átrio esquerdo durante a sístole ventricular -Causas: moléstia reumática, prolapso valvar mitral e infarto agudo do miocárdio -Características do sopro: sopro sistólico de regurgitação, é um o sopro holossistólico (pansistólico).Primeira bulha hipofonética e segunda bulha hiperfonética -Localização: no foco mitral -Irradiação: para a axila esquerda INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE -Decorre do incompleto fechamento da valva tricúspide c/ regurgitação de sangue p/ o átrio direito, durante a sístole ventricular -Causas: doença reumática, a endocardite infecciosa, a degeneração CARDIOLOGIA Carolina Ferreira mixomatosa e as doenças congênitas -Características do sopro: é um sopro sistólico de regurgitação, é um sopro holossistolico na forma + grave ,possui tonalidade alta, apresenta a 2º bulha hiperfonética e intensifica c/ a manobra de Rivero Carvalho -Localização: foco tricúspide -Pulso: pulsação em globo ocular ESTENOSE MITRAL -Consiste no estreitamento do orifício atrioventricular esquerdo devido a espessamento e fibrose das cúspides valvares c/ fusão das suas comissuras -Causas: é a moléstia reumática, síndrome carcinoide, artrite reumatoide e lúpus eritematoso -Características do sopro: é um sopro diastólico, é de baixa frequência que pode lembrar o bater de asas de um pássaro recebeu a denominação de ruflar, apresenta tonalidade grave, é um sopro c/ hiperfonese de B1 é intensificado c/ a Manobra deValsava -Irradiação: se propaga predominantemente p/ a axila porque o átrio esquerdo situa-se acima e atrás do ventrículo esquerdo ESTENOSE TRICUSPIDE -É o estreitamento do orifício tricúspide que obstrui o fluxo sanguíneo do AD p/ o VD -Causas: febre reumática, malformações congênitas, tumores metatásticos -Características do sopro: é um sopro diastólico que ocupa a parte média da diástole, são de baixa frequência e tonalidade grave,é frequentemente inaudível, mas pode produzir um estalido de abertura suave e sopro mesodiastólico em ruflar com acentuação pré-sistólica. O sopro fica mais intenso e duradouro c/ manobras que aumentam o retorno venoso (esforço, inspiração, elevação da perna e manobra de Mueller) e mais suave e breve c/ manobras que diminuem o retorno venoso (posição ortostática ou manobra de Valsalva) -Localização: foco tricuspide INSUFICIENCIA AORTICA -É a incapacidade de fechamento das sigmoides aórticas, tomando possível o refluxo de certa quantidade de sangue p/ o ventrículo esquerdo durante a diástole -Causas: moléstia reumática, lues, aterosclerose, endocardite infecciosa e doença primária das valvas semilunares CARDIOLOGIA Carolina Ferreira -Características do sopro: é um sopro diastólico, são sopros de baixa frequência e tonalidade grave - Localização: audível no foco aórtico ou foco aórtico acessório -Irradiação: p/ a ponta do coração -Pulso: possui o pulso radial amplo e célere, as pulsações visíveis das carótidas (dança arterial), a ocorrência de pulso digital e pulso capilar e as oscilações da cabeça acompanhando os batimentos cardíacos (sinal de Musset) e o pulso martelo d’agua INSUFICIÊNCIA PULMONAR -É a incompetência da valva pulmonar que provoca fluxo sanguíneo da artéria pulmonar para o ventrículo direito durante a diástole -Causas: hipertensão pulmonar -Características do sopro: é um sopro diastólico, são sopros de baixa frequência e tonalidade grave, é um sopro precoce em decrescendo que começa c/ B2 e termina antes de B1 e que se irradia para a extremidade esternal média direita (sopro de Graham Steell); ausculta-se melhor esse sopro na borda esternal superior esquerda c/ o diafragma do estetoscópio enquanto o paciente prende a respiração ao final da expiração e permanece sentado -Localização: foco pulmonar -Apresenta pouca irradiação CARDIOLOGIA Carolina Ferreira Fisiopatolog ia Localizaçã o Característic as Associação ESTENOSE AORTICA Redução do orifício da valva aórtica e em alterações da via de saída do VE Causas: malformação congênita, moléstia reumática ou degeneração senil c/ deposição de cálcio Melhor auscultado na borda esternal superior esquerda Sopro sistólico de ejeção, rude e especialmente alto. Irradia p/ o pescoço. Pulso tardus parvus Dispneia, angina e sincope ESTENOSE PULMONAR Ocorre devido as valvas semilunares serem malformadas, c/ aspecto em cúpula c/ um orifício central ou próximo ao centro o que impossibilita a abertura normal da valva Causas: congênita Melhor ausculta no foco tricúspide e pulmonar Sopro sistólico de ejeção, crescendo- decrescendo e máximo na área pulmonar. C/ desdobrament o de B2 , não irradia Angina, dispneia, sincope e proeminência da veia jugular INSUFICIÊNCI A MITRAL Consiste no fechamento incompleto da valva mitral c/ refluxo de sangue p/ o AE durante a sístole ventricular Causas: moléstia reumática, prolapso Melhor auscultada no ápice Sopro sistólico de regurgitação, é um o sopro holossistólico (pansistólico). B1 bulha hipofonética e B2 bulha hiperfonética. Presença de B3. Irradia p/ axila esquerda Edema pulmonar, arritmia, dispneia, fadiga, palpitações e ortopneia CARDIOLOGIA Carolina Ferreira valvar mitral e infarto agudo do miocárdio INSUFICIÊNCI A TRICUSPIDE Decorre do incompleto fechamento da valva tricúspide c/ regurgitação de sangue p/ o AD, durante a sístole ventricular Causas: doença reumática, a endocardite infecciosa, a degeneração mixomatosa e as doenças congênitas Audível na borda esternal esquerda Sopro sistólico de regurgitação, é um sopro holossistolico na forma + grave ,possui tonalidade alta, apresenta a 2º bulha hiperfonética e intensifica c/ a manobra de Rivero Carvalho Irradia p/ o pescoço Fadiga, pulsação no pescoço presente, dispneia ao esforço e pele fria ESTENOSE MITRAL Consiste no estreitamento do orifício atrioventricul ar esquerdo devido a espessament o e fibrose das cúspides valvares c/ fusão das suas comissuras Causas: é a moléstia reumática, síndrome carcinoide, artrite reumatoide e lúpus eritematoso Sopro diastólico, é de baixa frequência que pode lembrar o bater de asas de um pássaro, apresenta tonalidade grave, é um sopro c/ hiperfonese de B1 é intensificado c/ a Manobra de Valsava Ortopneia, dispneia aos esforços, fadiga, dispneia paroxística noturna, fibrilação, hepatomegali a, proeminência jugular ESTENOSE TRICUSPIDE É o estreitamento do orifício tricúspide que obstrui o Mais audível na borda esternal esquerda Sopro diastólico que ocupa a parte média da diástole, são Fadiga, pele fria, pulsação no pescoço presente e CARDIOLOGIA Carolina Ferreira fluxo sanguíneo do AD p/ o VDCausas: febre reumática, malformaçõe s congênitas, tumores metatásticos de baixa frequência e tonalidade grave. Irradia p/ o pescoço dispneia ao esforço INSUFICIÊNCI A AÓRTICA É a incapacidade de fechamento das sigmoides aórticas Causas: moléstia reumática, aterosclerose e endocardite infecciosa Melhor ausculta na borda esternal superior esquerda Sopro diastólico, são sopros de baixa frequência e tonalidade grave. Irradia p/ a ponta do coração Dispneia, fadiga edema, hipotensão, presença de pulso martelo d’água e frêmito INSUFICIÊNCI A PULMONAR É a incompetênci a da valva pulmonar que provoca fluxo sanguíneo da artéria pulmonar para o VD durante a diástole Causas: hipertensão pulmonar Melhor ausculta no quarto espaço intercostal esquerdo sopro diastólico, são sopros de baixa frequência e tonalidade grave, é um sopro precoce em decrescendo que começa c/ B2 e termina antes de B1 e que se irradia para a extremidade esternal média direita Dispneia, cianose, hipotensão pulmonar
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