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Atividade 1 - Inferência estatística Anhembi

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- -1
PERSPECTIVAS EM ESTATÍSTICA
UNIDADE 2 - O SISTEMA CONFE/CONRE E O 
REGISTRO PROFISSIONAL
Alexandra Waltrick Russi
- -2
Introdução
Caro estudante, você já ouviu algo parecido com a seguinte frase: “Estatística é a profissão do futuro”? Ao longo
dos anos, a área vem ganhando espaço e divulgação, em parte pelo desenvolvimento tecnológico crescente, que
proporciona aos profissionais que lidam com dados a possibilidade de fazer análises técnicas mais robustas e a
capacidade de trabalhar com gigantescas bases de dados, atualizadas praticamente a todo momento.
Você já deve ter passado por uma situação similar a essa: faz uma pesquisa na internet, sem se identificar, sobre
um produto que pretende comprar. Um tempo depois, recebe nas redes sociais uma propaganda de produto
similar ao que estava procurando. Neste momento, você pode pensar: que bruxaria é essa? Estou sendo vigiado?
E a resposta é sim, estamos todos sendo vigiados pelo “grande irmão”. Mas quem será o “bruxo” por detrás dessa
tecnologia?
Nesta unidade, trataremos da profissão estatística e sua regulação. Como é o trabalho desse profissional? Há
regulamentação de sua área de trabalho? Como ser um profissional regulamentado? Há órgãos que vistoriem os
trabalhos e registros desses profissionais?
Ao ser apresentado a essas questões e refletir sobre elas, você poderá compreender a complexidade envolvida
no desenvolvimento do trabalho do estatístico e as necessidades quanto ao seu registro profissional. Vamos
começar? Bons estudos!
2.1 Formação do profissional de Estatística
Devido à sua natureza de ciência baseada em evidências, a Estatística, em suas atividades, tem interagido com as
demais disciplinas como nenhuma outra (MEMÓRIA, 2004). Essa interação é verificável, por exemplo, na imensa
quantidade de publicações, pesquisas, cargos em empresas e cursos de diferentes níveis de instrução que
utilizam, compartilham e repassam os conhecimentos da Estatística. Além disso, Devore (2014) aponta ainda a
sua aplicabilidade em áreas como ecologia, marketing e saúde pública, além das engenharias. Doane e Seward
(2014) corroboram com os demais, citando que a linguagem da estatística é amplamente utilizada em ciências
naturais, ciências sociais, educação, saúde, engenharia e mesmo na área de humanas.
Para compreender as questões correlatas à formação do estatístico, é necessário entender, primeiro, de que
forma se dá a sua formação e qual é o perfil do profissional da área.
VOCÊ O CONHECE?
O professor José Maria Pompeu Memória teve grande vivência no mundo da Estatística, o que
lhe permitiu acumular vasto conhecimento na área, ser reconhecido pelo Conselho Federal de
Estatística e receber a Carteira Profissional de Estatístico, mesmo sendo engenheiro agrônomo
de formação. Para quem quer conhecer mais sobre a história da Estatística, a sua obra “Breve
história da Estatística”, publicada pelo Embrapa em 2004, é leitura essencial.
- -3
2.1.1 Onde se dá a formação profissional do estatístico
No Brasil, a ciência Estatística tem sua história associada ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
cujas raízes foram fincadas ainda durante o Império, sendo que, segundo Dantas (2002), o primeiro curso de
Inferência Estatística foi ministrado em 1947. Somente em 1953, duas escolas iniciaram o ensino da Estatística
no Brasil: a Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE), criada pelo IBGE, e a Escola de Estatística da Bahia,
fundada e mantida pela Fundação Visconde de Cairú. (SILVA, 1989; IBGE, 1987)
Nas décadas seguintes, dado o avanço da ciência e a pluralização da educação, vários cursos de Graduação em
Estatística foram criados em todo o país.
Atualmente, de acordo com o Conselho Federal de Estatística (CONFE), há em funcionamento 33 instituições de
ensino superior pelo país ofertando graduação na área.
Figura 1 - Encontram-se, por todo o Brasil, instituições que ofertam diferentes níveis de formação em Estatística.
Fonte: Elaborado pela autora, baseado em CONRE-3, 2019a.
Mas não há estatísticos apenas no mercado de trabalho. Cordani (2001) cita que, no mundo acadêmico atual,
praticamente todas as carreiras, independentemente da área a que pertençam, têm em seus currículos uma ou
mais cadeiras de Estatística com diferentes níveis de aprofundamento, de acordo com as necessidades de
utilização de cada profissão.
VOCÊ QUER LER?
“O andar do bêbado: como o acaso determina nossas vidas”, de Leonard Mlodinow, é exemplo
- -4
Há, inclusive, literaturas que abordam a Estatística em outras áreas específicas, com casos de aplicação da
Estatística, por exemplo, em várias das engenharias.
Essa situação denota que o pensamento estatístico é fundamental em quase todas as áreas do conhecimento.
Assim, fica bastante perceptível a importância de cursos específicos ou, pelo menos, da disciplina Estatística não
apenas no sistema universitário em geral, como também na sociedade.
O contato direto com a Estatística está cada vez mais presente: não é necessário avançar tanto no nível de
formação para perceber a importância do pensamento e conhecimento estatístico. Ainda no ensino básico, a
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), divulgada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), estabelece
que todas as escolas do país, sejam elas da rede pública ou da rede privada, devem capacitar seus estudantes em
conteúdos específicos de Probabilidade e Estatística até o 2º ano do Ensino Fundamental.
“O andar do bêbado: como o acaso determina nossas vidas”, de Leonard Mlodinow, é exemplo
de uma literatura bastante interessante e que foge um pouco dos livros tradicionais mais
técnicos de Estatística. Obra de divulgação de conceitos de Estatística e Probabilidade
aplicados a outras áreas do conhecimento, a obra, publicada pela Zahar em 2009, apresenta o
conteúdo histórico relacionado às pessoas responsáveis pelo desenvolvimento destes
conceitos.
CASO
Triola (2008) traz exemplos de situações recorrentes na rotina de profissionais de engenharia
nas quais a aplicabilidade da Estatística ocorre em diferentes níveis de aprofundamento. Um
deles é referente ao letramento estatístico e ao pensamento crítico acerca de centro e variação.
Tal exemplo indica que é de responsabilidade do engenheiro de controle de qualidade revisar
os procedimentos de reparo para que o desvio padrão dos tempos de reparo seja reduzido.
Além de apontar o fato, o autor questiona: isso implica que os reparos sejam feitos em menor
tempo? Por que sim? Ou por que não? Encontramos também um exemplo ligado à tensão para
um detector de fumaça. A medida de tensão da bateria no aparelho pode apresentar valores
entre um determinado intervalo, o que identifica a variável como de escala contínua. Com base
nessa classificação, um voltímetro pode ser utilizado para a sua mensuração. Em seu livro,
Triola (2008) aponta vários outros exemplos de diferentes áreas.
VOCÊ SABIA?
A primeira vez em que se tentou tirar conclusões a partir de números foi por volta do século
XVII, na Inglaterra, no que ficou conhecido como Aritmética Política e que, posteriormente,
evoluiu para a demografia. Um detalhe importante: a demografia começou a existir como
disciplina independente apenas no século XX, com o início oficial da Estatística moderna.
(MEMÓRIA, 2004)
- -5
Para a formação mais aprofundada, contudo, há uma série de requisitos que devem ser passados ao profissional
que exercerá a profissão de Estatística. Vejamos os que é imprescindível para os profissionais em formação.
2.1.2 Perfil da graduação em Estatística no Brasil
Como todo curso de graduação, o bacharelado em Estatística também tem sua resolução junto à Câmara de
Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE/CES). Conforme é apresentado em Brasil (2008), no
Art. 4, os cursos de graduação em Estatística devem promover sólida formação científica ao egresso, profissional
formado ao final do curso de graduação, com o desenvolvimento de capacidades para lidar com problemáticas
comuns à área, como coleta, organização e síntese de conjuntosde dados e ajuste de modelos; investigar e
implementar soluções para problemas novos; e interpretar criticamente novos conhecimentos, sempre
assumindo uma postura ética diante dos fatos apresentados.
Além disso, as instituições de ensino têm liberdade para definir o perfil dos egressos que queiram dar
continuidade a seus estudos e trabalhar como docentes e pesquisadores, sempre visando uma variedade de
ênfases possíveis. O documento destaca algumas delas, como: Bioestatística, Estatística Experimental, Qualidade
e Confiabilidade, Marketing, Estatística nas Ciências Sociais, Econometria, Ciências Atuariais, Estatística Espacial
e Estatística Ambiental.
Quanto à organização dos currículos, o art. 6 de Brasil (2008) estabelece a inclusão de um conjunto de
componentes curriculares e disciplinas que oferecem conhecimentos considerados fundamentais na formação
básica do Estatístico, ocupando pelo menos 50% da carga horária do curso. São elas: Estatística, Probabilidade,
Computação, Matemática e Estatística Ocupacional.
VOCÊ SABIA?
De acordo com o CNE/CES, as instituições de ensino superior que ofertam cursos de graduação
em Estatística devem denominar o curso desta forma e fornecer um único diploma ao
profissional formado com a nomeação de Estatístico, sem qualquer menção adicional. Assim,
as áreas de especialização às quais o profissional direcionou sua formação durante a
graduação ficam identificadas apenas no currículo ou em rede social ou profissional, bem
como os cursos de pós-graduação ou especializações que venha a fazer.
- -6
Figura 2 - Alguns conhecimentos são considerados fundamentais para a formação básica do estatístico.
Fonte: Elaborado pela autora, baseado em BRASIL, 2008.
A Matemática inclui Geometria Analítica e Álgebra Linear; a Computação, Informática Básica, domínio de uma
linguagem de programação, Pacotes Estatísticos e conhecimento de Sistemas de Banco de Dados; a Estatística,
Métodos Paramétricos e Não Paramétricos, Inferência, Modelos Lineares, Amostragem e Análise Multivariada; a
Estatística Computacional, métodos de simulação e geração de variáveis aleatórias; e a Probabilidade.
Além disso, os conhecimentos específicos devem ser planejados de modo a prover a ênfase pretendida no curso,
podendo seguir as seguintes referências apresentadas na Figura a seguir.
- -7
Figura 3 - Além dos conhecimentos fundamentais, sugere-se uma série de conhecimentos específicos para 
formação básica na profissão.
Fonte: Elaborado pela autora, baseado em BRASIL, 2008.
Vamos, agora, passar a limpo e detalhar os conhecimentos específicos sugeridos e as ênfases e os conteúdos que
cada um deles abarca. Clique nas abas.
• Continuidade de estudos na pós-graduação
Equações Diferenciais, Análise Matemática, Probabilidade Avançada, Tópicos Avançados de Inferência
Estatística, Modelos Lineares Generalizados, Inferência Bayesiana, Processos Estocásticos e Tópicos
Específicos em Análise Multivariada.
• Bioestatística e Estatística Médica
Bioestatística, Epidemiologia, Planejamento da Pesquisa Clínica, Análise de Dados Binários, Meta Análise,
Regressão Logística, Análise de Sobrevivência, Análise de Dados Longitudinais.
• Planejamento de Experimentos
Planejamento de Experimentos e Métodos Especiais de Amostragem, Modelos de Superfície de Resposta,
Análise de Dados Longitudinais, Tópicos Específicos em Análise Multivariada, bem como Modelos
Lineares Generalizados.
•
•
•
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• Controle de Processos Industriais
Controle Estatístico de Processos, Ferramentas de Gerenciamento da Qualidade, Confiabilidade de
Sistemas, Análise de Risco, Tópicos Específicos em Análise Multivariada, Tópicos de Gestão Empresarial.
• Análise de Mercados
Tópicos em Gestão Empresarial, Tópicos Específicos em Análise Multivariada, Análise de Dados
Categóricos, Modelos de Equações Estruturais, Escalas de Medida: Validade e Fidedignidade, Mineração
de Dados.
• Dados Sociais
Escalas de Medida, como Validade e Fidedignidade, Métodos de Pesquisa em Sociologia e Psicologia,
Demografia, Tópicos Específicos em Análise Multivariada, Análise de Dados Categóricos, Tópicos
Especiais de Amostragem, Modelos de Equações Estruturais.
• Econometria
Séries Temporais, Modelos de Previsão, Análise de Regressão Não-Linear, Modelos de Equações
Estruturais, Mineração de Dados.
• Ciências Atuariais
Probabilidade, Demografia, Análise de Risco, Tábuas de Vida, Análise de Sobrevivência, Tabelas de Vida.
• Estatística Espacial
Tópicos Específicos em Análise Multivariada, Análise de Imagens, Sensoriamento Remoto, Modelos de
Análise de Dados Espaço-Temporais, Geoestatística.
• Estatística Ambiental
Tópicos de Química, Ecologia, Tópicos Específicos em Análise Multivariada.
Você já pensou que a Estatística pode ser utilizada na solução de crimes? Veja a seguir.
Assim como há autonomia na escolha das ênfases pela instituição de ensino, a organização apresentada é apenas
um referencial. Conforme o inciso 3 de Brasil (2008), elas podem ser adotadas como sugerido, mas é possível
também criar outras ênfases ou ênfases mistas, especificando os respectivos componentes curriculares de cada
uma delas.
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•
VOCÊ QUER VER?
Pois , seriado de 2005, aborda a rotina do agente especial Dom Epper, do FBI, queNumb3rs
investiga casos complicados – com a colaboração de Charles, seu irmão matemático – por meio
de técnicas estatísticas e matemáticas. Uma passagem interessante se encontra no episódio 13
da 1ª temporada, no qual um experimento clássico de probabilidades é apresentado. Veja o
vídeo em:
< h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ?
>.v=7KCkg0a_yGc&list=PLoqChTGG_QhacC_9PzRq4gjgBLYMU0ePP&index=13&t=0s
https://www.youtube.com/watch?v=7KCkg0a_yGc&list=PLoqChTGG_QhacC_9PzRq4gjgBLYMU0ePP&index=13&t=0s
https://www.youtube.com/watch?v=7KCkg0a_yGc&list=PLoqChTGG_QhacC_9PzRq4gjgBLYMU0ePP&index=13&t=0s
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2.1.3 Perfil do profissional estatístico
A integralização dos cursos de graduação em Estatística, segundo o art. 5 de Brasil (2008), deve desenvolver,
pelo menos, a capacidade do futuro profissional para competências e habilidades como as elencadas a seguir.
Clique nos itens.
Cultura científica para discutir com propriedade o estudo ou problema a ser resolvido, visto que o trabalho do
estatístico, muitas vezes, depende da interação com outros profissionais e de, até mesmo, possuir habilidades
gerenciais.
Comunicação, expressão e trabalho em grupo, com equipes multidisciplinares.
Conhecimento de diferentes formas de planejamento para coleta, organização, manipulação e medição de
variáveis em dados.
Síntese e apresentação de informações das análises com recursos como índices, mapas e gráficos.
Técnicas para análise e modelagem estatística, bem como ser capaz de, a partir dos resultados, sugerir melhorias
de processos.
Já o Conselho Federal de Estatística aponta situações diversas em que o estatístico pode atuar. Observe o
desempenho de funções em algumas das engenharias na Figura.
Figura 4 - O estatístico pode colaborar de diversas formas nas engenharias.
Fonte: Elaborado pela autora, baseado em CONFE, 2019.
Além de todo o conhecimento teórico e prático necessário para que o estatístico possa exercer suas atividades,
seja em parceria com profissionais de outras áreas ou solo, é inerente ao profissional que compreenda e exerça
seu trabalho com ética e compromisso.
Acerca da ética, o CONFE (1976) estabelece, nos arts. 2 e 3, que é responsabilidade do estatístico zelar pela
“fama” de sua profissão, obedecendo aos preceitos morais e legais, sem que isso venha a ferir a sua dignidade
profissional. Ele deve sempre dar maior peso aos interesses dos clientes, dentro de toda a honestidade e respeito
à legislação vigente. O documento elenca ainda diversos deveres do profissional:
Cumprimento dos contratos de trabalho estabelecidos junto ao cliente, fornecendo orientações, de forma
comprovada e precisa, após meticuloso exame.
Sigilo quanto às informações a que tenha acesso por motivos profissionais.
Dar-se por impedido,informando aos seus superiores ou clientes o motivo, quando houver conflitos morais,
técnicos ou pessoais que desaconselhem seu envolvimento profissional, mas sempre agindo com cautela para
não haver prejuízos a interesses.
Combater o exercício ilegal da profissão, denunciando profissionais que ocupem cargos e funções exclusivos do
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Combater o exercício ilegal da profissão, denunciando profissionais que ocupem cargos e funções exclusivos do
estatístico sem a formação para tanto, bem como a expedição de títulos, diplomas, licenças, atestados de
idoneidade profissional e outros que, igualmente, não estão habilitados na forma da lei.
Manter a dignidade profissional e pessoal, mesmo na adversidade.
Além desses deveres como profissional, são pontuadas, ainda de acordo com CONFE (1976), duas questões
relevantes para a formação do profissional que, além do exercício da profissão, ocupa também, de alguma forma,
a posição de gestor em uma equipe de trabalho:
• trabalhar em coordenação com uma equipe multidisciplinar, primando por soluções de conjunto, 
quando o problema ou o serviço assim o exigirem;
• tratar com justiça, retidão e humanidade seus subordinados, considerando seu bem-estar e segurança 
pessoal, esforçando-se por lhes possibilitar a oportunidade de desenvolvimento e progresso profissional.
Um detalhe interessante, que corrobora os direitos e deveres citados, é o juramento feito pelo profissional ao
receber seu título e assumir o compromisso com a sua profissão: "Prometo, perante Deus e os homens, exercer
com probidade meus deveres profissionais, honrando o grau que me é conferido, de Bacharel em Ciências
Estatísticas, e condicionando o meu trabalho ao respeito pleno aos mais sadios preceitos da Moral e da Ciência".
(CONRE-3, 2019b)
Ainda observando a resolução 58 de CONFE (1976), observa-se, no art. 5, o dever do estatístico em indicar o
número do registro no CONRE e a respectiva região em quaisquer documentos ou informações que emitir em
razão de sua atividade profissional.
Vejamos, agora, os órgãos reguladores do profissional de Estatística e de todas as questões pertinentes ao
exercício da profissão.
2.2 Os órgãos regulamentadores do profissional que atua 
na Estatística
Como muitas profissões, a Estatística também tem órgãos reguladores que, além de monitorar as atividades
desenvolvidas pelos estatísticos legalmente habilitados, fiscalizam aquelas exercidas de forma ilegal por
profissionais sem habilitação. Entre eles, os Conselhos Regionais de Estatística (CONRE) atendem aos
profissionais de macrorregiões e são subordinados ao Conselho Federal de Estatística (CONFE).
2.2.1 Conselho Federal de Estatística
O Conselho Federal de Estatística (CONFE) é descrito como o órgão dirigente da autarquia responsável, perante
o Ministério do Trabalho e Previdência Social, pela formulação, direção, aplicação e controle da execução da lei,
do regulamento, das resoluções e dos demais atos relacionados às suas finalidades. São elas: orientar,
supervisionar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão no país, bem como contribuir para o
aprimoramento da área e funcionar como órgão consultivo do governo no exercício e nos interesses
profissionais. (CONFE, 1972).
Outra competência do CONFE é garantir que as disciplinas de Estatística, presentes nos currículos de cursos
dessa natureza em estabelecimentos oficiais e reconhecidos, seja executada por profissional regularmente
inscrito nos Conselhos Regional e Federal de Estatística.
2.2.2 Conselhos Regionais de Estatística
Os Conselhos Regionais de Estatística (CONRE) são órgãos subordinados ao Conselho Federal de Estatística
(CONFE), constituindo, em conjunto com este, uma autarquia em sua área de jurisdição, com autonomia técnica,
administrativa e financeira, sendo vinculado ao Ministério do Trabalho. São responsáveis, perante o CONFE, pela
aplicação e execução das leis e do regulamento acerca do exercício profissional do estatístico (CONFE, 1974).
•
•
- -11
aplicação e execução das leis e do regulamento acerca do exercício profissional do estatístico (CONFE, 1974).
Eles estão organizados e distribuídos em sete regiões.
Figura 5 - Os Conselhos Regionais estão espalhados pelo Brasil e divididos em sete regiões.
Fonte: Elaborado pela autora, 2019.
Algumas das atribuições dos CONREs, em suas áreas de atuação, são orientar, supervisionar e fiscalizar o
exercício da profissão de estatístico, contribuir para o aprimoramento da Estatística e ser órgão consultor das
atividades referentes ao exercício e dos interesses profissionais da categoria. Além disso, o CONFE tem um
regimento específico para as atribuições dos CONREs.
Como apresentado no art. 7 do CONFE (1974), são competências do CONRE, em cada jurisdição:
• receber e avaliar os documentos apresentados para obtenção do Registro Profissional, indeferir 
inscrição do estatístico se a documentação não satisfizer às exigências legais estabelecidas, ressalvado o 
recurso cabível, fiscalizar o exercício da profissão na respectiva Região, segundo as normas estabelecidas 
pelo CONFE;
• verificar o exato cumprimento das disposições do regulamento e dos atos emanados do CONFE;
• manter atualizado e organizado o cadastro profissional de estatísticos e publicar, periodicamente, a 
relação dos profissionais registrados no órgão;
• zelar pela observância do Código de Ética Profissional aprovado pelo CONFE, funcionando como 
Tribunal Regional de Ética Profissional, segundo as normas expedidas por aquele Conselho, além de 
impor as sanções previstas no regulamento, no Manual de Fiscalização e no Código de Ética Profissional;
• exercer os atos de jurisdição que lhe forem atribuídos, examinando e decidindo sobre reclamações 
escritas e petições acerca dos serviços de inscrição, das infrações do regulamento e penalidades impostas, 
cabendo de sua decisão recurso ao CONFE;
• arrecadar anuidades, taxas, multas e demais rendimentos, bem como promover a distribuição das cotas, 
na forma prevista no regulamento e nos atos emanados do CONFE.
•
•
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•
•
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Além disso, é proposto aos CONREs que colaborem com órgãos públicos, privados e entidades de classe no
encaminhamento e na solução dos problemas da Estatística e dos interesses da profissão.
2.3 Registro do profissional que atua na Estatística
A profissão de estatístico foi oficializada em 1965 e regulamentada em 1968. Para o exercício da profissão e o
recebimento da habilitação, o estatístico precisa requerer seu registro junto ao CONRE de sua região e pagar as
taxas e anuidades pertinentes à obtenção da Carteira de Identidade Profissional. Assim, segundo CONRE-3
(2019c), o registro profissional é o cadastramento definitivo dos brasileiros e estrangeiros possuidores de
diploma de conclusão de curso superior em Estatística ou curso técnico de nível médio.
Recém-formados têm direito ao registro provisório e gratuito, com validade de três meses a partir da data de sua
colação de grau. Após esse período, o formado deve solicitar o registro definitivo e recolher os valores
pertinentes a taxas e anuidades.
Alunos do Curso de Bacharelado em Estatística, a partir do 5º período, também podem ter o Registro, porém de
Técnico em Estatística. Sua validade é garantida mediante o pagamento da anuidade, sendo renovável enquanto
o estudante estiver matriculado no curso. Os técnicos estudantes de Bacharelado em Estatística deverão pedir o
registro definitivo após a formatura.
Ainda de acordo com CONRE-3 (2019c), fica estabelecido, também, que empresas que oferecem serviços
compreendidos no campo ou na atividade profissional da Estatística devem efetuar o Registro PJ Principal no
CONRE da jurisdição onde possuem sede e o Registro Secundário onde funcionam e/ou tem filiais/escritórios.
2.3.1 Registro para técnicos em Estatística
Segundo o CONRE-4 (2019), o Registro de Técnico é concedido aos formados em Estatística em cursos de nível
médio/técnico e aos estudantes do Bacharelado em Estatística que concluíram o 5º período. O registro é gratuitoe válido por um ano. O CONRE disponibiliza uma cédula de identidade plastificável no prazo máximo de 30 dias a
contar da entrega de todos os documentos.
2.3.2 Registro provisório para formandos (Primeiro Registro)
De acordo com as orientações dispostas no CONRE-3 (2019c), todos os estudantes do Bacharelado em Estatística
que estejam prestes a colar grau podem requerer o Primeiro Registro Provisório Gratuito para que o CONRE
possa entregá-lo no dia da sua colação de grau. Esse registro é válido por três meses, e o formando deverá
solicitar o seu registro definitivo no término da sua validade. O Registro Provisório é caracterizado por uma
cédula de identidade plastificável entregue no dia de colação de grau.
VAMOS PRATICAR?
É muito importante que todo profissional de Estatística esteja ciente de seus deveres e
direitos. Mas, além das questões que lhe competem, é igualmente crucial ter conhecimento
acerca das obrigações do órgão responsável pela representação, proteção e regulação do seu
trabalho. Com base nisso, pesquise as normativas e competências dos CONREs, sobretudo o de
sua região. Busque fazer um resumo dos principais pontos, para mantê-los sempre gravados.
- -13
2.3.3 Registro Principal ou Definitivo
Conforme o CONRE-3 (2019c), todo Bacharel em Estatística e que já possui o diploma deverá requerer o seu
Registro Principal ou Definitivo no CONRE da região em que pretende atuar. O registro é válido durante todo o
período em que as anuidades estejam sendo pagas e mantidas em dia. Caso o Bacharel em Estatística já tenha
colado grau, mas ainda não tenha recebido o diploma, deverá solicitar um Registro Provisório, cuja validade é a
mesma do Registro Definitivo. Possuidores de Registro Provisório deverão entregar ao seu CONRE uma cópia do
diploma assim que recebê-lo.
Caso o registro seja solicitado além da data prevista para a solicitação (90 dias da colação de grau), o profissional
pode ter de pagar multa pelo exercício da profissão ou o uso do diploma, em qualquer instância, sem estar
devidamente registrado.
2.3.4 Registro Secundário
Para aqueles profissionais que tem registro no CONRE de sua região de moradia ou atuação principal, mas que
atuam em outras regiões, cobertas por outros CONREs, há necessidade de solicitar um Registro Secundário. Para
a anuidade desta modalidade de registro, é cobrado 50% do valor da anuidade do Registro Principal.
2.3.5 Registro de Pessoa Jurídica – Empresas do Ramo Estatístico
Empresas que exploram atividades do ramo da Estatística devem ter Registro Principal válido no seu CONRE,
além de Registros Secundários nos demais CONREs onde também atuam, conforme o caso.
O ramo da Estatística compreende as seguintes atividades/serviços de Pessoa Jurídica:
• Análises estatísticas;
• Pareceres estatísticos;
• Pesquisas de mercado;
• Opinião e mídia;
• Planejamento amostral;
• Modelagem estatística;
• Bioestatística;
• Padronização estatística;
• Controle estatístico de produção e qualidade;
• Processos estocásticos;
• Testes estatísticos;
• Análise de séries temporais;
VAMOS PRATICAR?
Todo profissional de Estatística que exerce a profissão deve ser devidamente registrado.
Contudo, muitas instituições que requisitam profissionais com formação na área desconhecem
essa necessidade e, ocasionalmente, não dão a devida importância ao registro. O CONFE
disponibiliza em seu portal alguns esclarecimentos acerca do tema e dos benefícios em ter
estatísticos e empresas devidamente registrados, quando esta anuncia e exerce trabalhos de
Estatística. Ciente disso, faça uma pesquisa sobre a importância e as vantagens do registro
profissional, a fim de ter esse conhecimento bem compreendido.
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•
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• Testes estatísticos;
• Análise de séries temporais;
• Demografia;
• Cálculo de coeficientes estatísticos;
• Ajustamento de dados e censos;
• Levantamentos e trabalhos estatísticos de quaisquer ramos.
A empresa deve encaminhar o seu contrato social ao seu CONRE para que seja averbada, antes de registrá-lo em
cartório ou na Junta Comercial. Após receber o CNPJ, a empresa deve se registrar no CONRE para obter a
habilitação e poder atuar no ramo estatístico (Carta de Autorização). Se a empresa já estiver atuando no
mercado, deve ainda assim solicitar o registro no CONRE, mas estará sujeita à análise de histórico do contrato
social. Caso já tenha atuado no ramo da Estatística, estará sujeita ao pagamento de multa por registro fora do
prazo, assim como os profissionais no Registro Principal, e terá de arcar também com as taxas normais de
registro e anuidade do ano corrente.
O valor das taxas de registro e anuidades de Pessoa Jurídica variam de acordo com o Capital Social da empresa. É
importante frisar que, no caso de pesquisas eleitorais, o fato de a Instrução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
sobre atuação na área não exigir o número do registro de Pessoa Jurídica no CONRE não isenta a empresa de
possuir registro no CONRE. As leis que regulamentam a profissão de estatístico estão acima de uma instrução do
TSE.
Síntese
Concluímos os estudos sobre o sistema CONFE/CONRE e os tipos de registros profissionais na Estatística. Com o
aporte de conteúdo e referências ofertados nesta unidade, esperamos ter dado ciência de como é a formação do
profissional de Estatística, as questões que caracterizam o perfil do profissional, com seus deveres e a forma para
conduzir seu trabalho na legalidade. Além disso, conhecemos um pouco das autarquias que auxiliam e
monitoram os profissionais.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer o perfil de formação do Bacharel em Estatística;
• detalhar o escopo de conhecimentos que o Estatístico deve dominar;
• compreender o funcionamento, as atribuições e as responsabilidades das autarquias CONRE e CONFE;
• entender como os CONREs estão organizados;
• saber a forma de requerer a habilitação para o exercício da profissão e as suas diferentes modalidades.
Bibliografia
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TRIOLA, M. . 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.Introdução à Estatística
	Introdução
	2.1 Formação do profissional de Estatística
	2.1.1 Onde se dá a formação profissional do estatístico
	2.1.2 Perfil da graduação em Estatística no Brasil
	Continuidade de estudos na pós-graduação
	Bioestatística e Estatística Médica
	Planejamento de Experimentos
	Controle de Processos Industriais
	Análise de Mercados
	Dados Sociais
	Econometria
	Ciências Atuariais
	Estatística Espacial
	Estatística Ambiental
	2.1.3 Perfil do profissional estatístico
	2.2 Os órgãos regulamentadores do profissional que atua na Estatística
	2.2.1 Conselho Federal de Estatística
	2.2.2 Conselhos Regionais de Estatística
	2.3 Registro do profissional que atua na Estatística
	2.3.1 Registro para técnicos em Estatística
	2.3.2 Registro provisório para formandos (Primeiro Registro)
	2.3.3 Registro Principal ou Definitivo
	2.3.4 Registro Secundário
	2.3.5 Registro de Pessoa Jurídica – Empresas do Ramo Estatístico
	Síntese
	Bibliografia

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